11/08/2011

Super 8 - Cinema com @vassilizai

Um dos filmes mais esperados do ano estréia nessa sexta-feira, dia 12 de agosto, nas nossas salas de cinema: Super 8, com direção de um dos criadores do seriado Lost, J.J. Abrams.

O longa, que tem produção de Steven Spielberg, conta a história de um grupo de garotos de uma cidadezinha que está gravando um filme quando ocorre um acidente espetacular, o qual que acaba sendo captado pela câmera esquecida por eles. Quando voltam para recuperar a mesma, percebem que alguma coisa está errada, ao mesmo tempo a cidade em que vivem entra em colapso, com direito a exército pelas ruas.

A expectativa era grande para esse novo projeto do famoso diretor. Pena que, em tela, o filme não conseguiu atingir o ápice em momento algum, frustrando um pouco maior parte do público. Isso não quer dizer que seja ruim, mas apenas frustrante, visto que era cotado como o possível melhor filme do ano.

O longa tem pontos altos nas atuações. Kyle Chandler é o melhor do elenco, mostrando seu lado firme e rígido que estamos acostumados a ver na ótima série em que o mesmo participou - Friday Night Lights. Poucos interpretariam o delegado da cidadezinha tão bem. Elle Fanning  está excelente no papel da menina do grupo. Muito bom assistir a jovem e promissora atriz com interpretações de tirar o chapéu. O restante do elenco também faz um bom trabalho, dando grande suporte ao filme. Acredito que a direção competente de J.J. Abrams contribuiu muito para isso.

Não é o melhor filme do ano, mas vale à pena conferir.



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10/08/2011

Dylan Dog e as Criaturas da Noite


Um filme de monstros, de roteiro bem fraco e com um protagonista sem carisma algum. Assim começo falando sobre essa esperada adaptação dos quadrinhos de Tiziano Sclavi.

Na trama, o detetive Dylan Dog (perito em casos sobrenaturais) investiga o assassinato do pai de uma jovem moça e, ao lado do seu companheiro de aventuras - talvez a melhor coisa no filme -, irão combater dezenas de criaturas, com: lobisomens, vampiros e zumbis.

Brandon Routh é um péssimo protagonista, não envolve o público e deixa a desejar. Muito difícil entender o porquê dessa escolha pela produção do longa. A probabilidade de dar certo era ínfima. O resultado foi um filme que ficou descaracterizado, tendo bons momentos apenas quando o companheiro de aventuras de Dylan aparece transformado em Zumbi - algumas cenas parecem aquelas provas de comida do programa de televisão Hipertensão.

As maquiagens das “criaturas da noite” são bizarras, não gostei nenhum um pouco. Algumas são bastante estranhas. Me lembraram muito dos vampiros de Angel e Buffy.

Com certeza, um dos piores filmes do ano!

Na dúvida, fique com o quadrinho.
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09/08/2011

Árvore da Vida - Cinema com @vassilizai


Me diz porque o céu é azul? Me explica a grande fúria do mundo. Essa passagem clássica do grande sucesso do nosso rock se encaixa como uma luva nesse novo filme do brilhante Terrence Malick.

O filme conta a história de uma família, com seus princípios(muitos deles adotados pelo pai), onde todos tem que superar uma perda bastante sentida. É um longa que fala muito sobre a relação Pai x Filho. A data de lançamento aqui no Brasil veio para o dia certo (Fim de semana do dia dos Pais).

Desde a primeira cena, o semblante dos personagens transpõe à tela. A platéia fica imóvel durante boa parte do filme, e sem o menor esforço se conecta com esse drama fantástico.

Brad Pitt, Sean Penn e Jessica Chastain estão muito bem, principalmente o primeiro que desde o sensacional Clube da Luta ta merecendo a estatueta mais cobiçada do mundo do cinema.

Muitas cenas são metafóricas, o que é bastante bonito de se ver, integrando o conceito do longa. Os paralelos feitos com muitas outras formas de vida, a forma inovadora que muitas vezes os atores são deixados em segundo plano e a tristeza(a maneira como é traduzida) gerada pela quebra da lei natural da vida(o pai morrer primeiro que seu filho) faz dessa produção ÚNICA.

A trilha sonora, assinada pelo sempre competente Alexandre Desplat, acopla-se de maneira correta a cada uma das passagens do filme. Sendo um dos pontos altos da trama como um todo.

A minha expectativa era muito alta para esse longa. O mesmo, conseguiu superá-la. Palmas, de pé, ao grande diretor e roteirista desse filme.

O “ato final” (últimos 15 minutos de filme) é uma das coisas mais lindas que já vi no mundo do cinema.

Recomendo muito e digo: é o melhor filme do ano até agora.

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08/08/2011

Small Town Murder Songs - Cinema com @vassilizai

Intenso, com uma ótima fotografia e uma interpretação de destaque do conhecido ator sueco Peter Stormare, Small Town Murder Songs é uma fita curta, de aproximadamente 80 minutos, onde o espectador é envolvido em deduções principalmente sobre a verdadeira personalidade do personagem principal da trama.


Numa pacata cidadezinha, típica de interior americano, um assassinato brutal aflora diversas facetas de um homem, que luta contra si mesmo. Essa sinopse criará em você cinéfilo uma certa expectativa, porém, calma! É um filme um pouco difícil de acompanhar por ter uma narrativa demasiadamente lenta. Alguns não gostarão desse detalhe.


O longa em si é guiado por uma série de passagens religiosas, onde tentam mostrar alguns caminhos, muitos deles voltados à redenção,fato que nos leva a crer que aquelas passagens não só falam das situações vistas como também do personagem do ator sueco comentado.


O ponto alto do filme, e comentado na breve introdução desse texto, é a atuação do ex-intérprete do emblemático personagem do seriado Prison Break, John Abruzzi. Sua interpretação acompanha a história e desenvolve uma certa curiosidade sobre o que esse esconde.


Muito bom assistir um ator visto como um eterno coadjuvante, atuando como ninguém num papel principal.


Vejam o filme e reparem no Stormare. Grande atuação!

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07/08/2011

Confiar ("Trust") - Cinema com @vassilizai

Um filme educativo. Que deveria ser passado em muitas escolas e em reunião com pais e professores. Assim vejo esse novo longa que conta no elenco ótimos atores como: Clive Owen, Catherine Keener e a ótima atriz mirim Liana Liberato. O diretor do filme é a grata surpresa David Schwimmer, ex-integrante do elenco principal do seriado de sucesso mundial Friends.

“Trust” é uma película que aborda um tema muito difícil e que gera indignação, a pedofilia. Esse problema é trazido ao novo século e o cenário é a internet(onde esse tipo de ameaça é ainda muito grande mundo a fora). 

Na história, uma garota de 14 anos começa a se comunicar com uma pessoa denominada Charlie via dispositivos móveis(laptop,celular...). Ele, a princípio diz ter a mesma idade dela, fato que não é verdade e vamos descobrindo isso ao longo da fita. Ao marcar um encontro, a jovem protagonista, terá que viver com as conseqüências desse para sempre, fato que também, afetará e muito sua família, principalmente seu pai.

No começo do longa (e em parte dele) o fato de mensagens de texto aparecerem nos cantos da tela, me incomodaram um pouquinho mas depois entendi que era um recurso que a produção do filme quis adotar que ao término do filme achei bastante válido.

Gostei da troca de protagonistas durante a trama, no começo é a menina, depois vira o pai dela. Esse fato nos leva a ver mais elementos e novas visões do que foi aquele encontro fatídico. Percebi também uma espécie de depressão pós-trauma, fato que leva a público a se comover com as cenas ainda mais.

É um filme para se ver e se policiar em relação ao nosso uso, e a da nossa família, em relação à internet.

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04/08/2011

Deixe Ela Entrar - 2008 - (Versão Original Sueca) - Dica de cinema do @vassilizai

Muito frio, muito sangue. Uma história envolvente que fala sobre humanos, crianças e algumas surpresas. Esses, são alguns dos elementos desse longa do diretor Tomas Alfredson.

A princípio, o propósito do filme se baseia no fato do protagonista, interpretado por Kåre Hedebrant, viver diariamente com a ameaça do bullying dentro de sua escola. Sem amigos ou uma pessoa a quem confiar, numa noite conhece uma menina de sua idade(aparentemente) e assim começa-se uma amizade que vai gerar consequências inimagináveis para qualquer espectador.

A analogia que faço é a do bolo entrando para cozimento no fogão. Quando se coloca o bolo ele está normal e bem pequeno. Assim que, após alguns minutos de fogo, o bolo começa a crescer e ficar dourado e pronto: temos um grande bolo(no caso um grande filme).

Um certo mistério é colocado dentro da trama e se torna a grande sacada do filme, tornando-se uma fita, do gênero, totalmente surpreendente e com uma abordagem nua e crua.

Para o papel da menina, amiga do protagonista, o produção do filme deve ter procurado bastante, pois a personagem é extremamente complexa, do outro mundo. Creio, que acharam a pessoa certa! A jovem atriz Lina Leandersson tem uma atuação digna de Oscar.

Muita gente vai se perguntar: esse filme não não teve uma versão americana recentemente lançada? O jovem cinéfilo aqui responde: Teve! Mas nada supera ao original!

Recomendo com louvor!  

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03/08/2011

Transeunte - Crítica de Cinema com @vassilizai

Nos coletivos da vida, um transeunte observa tudo ao seu redor, geralmente munido de seu radinho de pilha, daqueles bem antigos (às vezes com update de um headphone). Mas para onde ele vai? O que ele procura? O que o guia, certamente, é o que vê durante as longas passeadas pela cidade onde mora.

A palavra “Transeunte” é diferente e confesso que adoro vê-la intitulando um filme. Fato que me lembrara do meu amigo e cinéfilo, Guilherme Huyer que, via facebook, manifestou vontade de assistir a esta produção devido ao gosto pelo vocábulo em questão.

O primeiro longa de Eryk Rocha mostra um olhar da sociedade pela ótica do aposentado interpretado por Fernando Bezerra, que começa a enxergar coisas anteriormente invisíveis para ele. Com a câmera bem próxima ao personagem, desde um jogo do time de futebol com a maior torcida do Brasil até uma briga de casal por conta de problemas com a sogra, praticamente entramos na história, uma sensação que nos domina desde o primeiro minuto de filme. Algumas vezes o personagem lança um olhar penetrante em direção à câmera. O longa conta com uma excelente fotografia e o fato de ter sido feito todo em Preto e Branco dá uma estética interessante de captações das imagens.

Curiosidades:
·        
      O personagem principal assiste ao jogo de futebol com a TV ligada (no mudo) e o radinho ao pé do ouvido – prática com a qual diversas pessoas irão se identificar!

·         A banda Calypso toca ao fundo em uma cena... Se não gosta, abstraia: é mais rápido do que tirar sangue.


A galera que curte os Blockbusters pode sentir algum desinteresse. Para esses: dêem uma chance ao nosso cinema e ao presente filme, que nos envolve com a trama guiada por esse brasileiro.



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02/08/2011

Quero Matar meu Chefe - Crítica de cinema com @vassilizai

Quem já não teve(ou tem) um superior no trabalho que é um grande mala sem alça? Os chefes geralmente não agradam ninguém, pensando nisso os roteiristas Michael Markowitz, John Francis Daley e Jonathan M. Goldstein fizeram o roteiro desse filme que tem um elenco bastante interessante e que deve levar muita gente aos cinemas a partir do dia 05 de agosto.

Na trama, três amigos (Jason Bateman, Charlie Day(ótima performace), Jason Sudeikis), não agüentando mais seus respectivos chefes (Kevin Spacey, Jennifer Aniston, Colin Farrell) decidem procurar ajuda para se desfazerem desses, encontram um homem em um bar que tenta ajudá-los no objetivo.

O longa tem algumas piadas engraçadas, outros nem tanto, segue a linha do sucesso “Se Beber, não Case” (pode se dizer que há muitos paralelos entre essas duas produções). Qual a melhor?  Sinceramente não sei. Porém ambos arrancam do espectador muitas risadas, isso eu posso garantir.

Entre os coadjuvantes, muitos nomes interessantes. 

Jennifer Aniston faz um papel bem diferente do que estamos acostumados a vê-la fazendo nas telonas. O papel dela parece muito(e não é exagero) com a personagem de Demi Moore em Assédio Sexual. Será que ela usou esse filme como laboratório?

Colin Farrell está um pouco forçado, porém, bem engraçado em algumas cenas (adorei o cenário da casa de seu personagem ao estilo “Bruce Lee”).

Mas quem rouba a cena, é ele sempre, o vencedor de dois Oscars, Mr. Kevin Spacey. É muito bom ator, faz todo tipo de papel. Fica até chato ser redundante. Faz o espectador odiar seu personagem desde a primeira cena e acaba roubando a cena nos takes que aparece. Não é, nem de longe uma de suas melhores atuações. Mas ele prova que sabe fazer comédias (de todos os tipos).

Donald Sutherland tem uma micro participação e não consegue mostrar seu verdadeiro valor. Queria muito tê-lo visto como um dos chefes odiados pelos protagonistas da trama. Jamie Foxx aparece pouco também e tem cenas cômicas ao lado dos três funcionários insatisfeitos com seus chefes.

Sem dúvidas, Kevin Spacey é o chefe mais engraçado e o Charlie Day é o funcionário mais engraçado. Porque não colocar um sendo o chefe do outro? Porque talvez não desse certo. Pensei assim depois de ver o filme e pensar sobre isso.

Um detalhe que percebi ao longo da sessão, muitas referências a filmes bem legais, como: “Pacto Sinistro” do Hitchcock e Diários de uma Paixão(com direito a participação de 3 segundos de Ryan Gosling).

Vá ao cinema e se divirta! Muitos risos são garantidos, pode apostar! J
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