24/10/2011

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Beautiful Boy - Cinema com Raphael Camacho

Uma visão de certos fatos, pouco vista na sétima arte. O Sofrimento duplo de pais de um jovem em conflito, que entra em confronto com a razão, deixando lares devastados. No novo longa, do estreante na direção Shawn Ku, a dor e a emoção tomam conta do ambiente, com uma história já vista em outros filmes mas com um direcionamento (para mostrar a trama) bastante original. A produção acaba entrando na mesma ótica do tão comentado longa “We Need to Talk About Kevin”, porém, tem uma narrativa dos fatos um pouco diferentes. Ambos os filmes tem ótimas atuações de todo o elenco o que ajuda muito na interação com o espectador.

Na trama, uma família de classe média americana é devastada com a notícia da morte do filho em um atentado numa universidade. Para piorar a situação, são avisados de que seu próprio filho fizera tal ato, provocando um sofrimento de tamanho incalculável.

Para a missão de levar emoção ao público, foram chamados uma dupla muito competente de atores. Michael Sheen e Maria Bello. O primeiro tenta ser o porto seguro, o mais forte da dupla, tentando restabelecer uma certa rotina após os fatos que abalaram sua família. Mas aos poucos o personagem vai se perdendo em seus próprios pensamentos e a raiva da ação do familiar, vira culpa por não ter impedido a tragédia.  Já a segunda, demora a entender a situação. Redatora, é uma mãe muito controladora, que sempre impôs uma certa disciplina ao seu único filho. É devastada com a notícia no começo, aos poucos acaba virando o grande ponto forte da relação do casal e nela é que eles buscam a saída desse terror que estão vivendo.

Com um ótimo elenco, ‘Beautiful Boy’, é super recomendado aos amantes da sétima arte.
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21/10/2011

Inquietos - Cinema com Raphael Camacho


Poucos diretores conseguem tratar de um assunto tão dramático e difícil com tamanha maestria. Gus Van Santé um desses. Em seu novo trabalho, ‘Inquietos’, não deixa o público tirar os olhos uma vez se quer da frente da telona. Valeu a pena conferir no último dia de sessão, praticamente encerrando a minha participação no Festival do Rio desse ano. O filme tinha que ser emblemático,Van Sant não deixou por menos. O sorriso da platéia após a sessão só comprovava a sensação que tive quando os créditos finais começaram a subir.

Henry Hopper dá vida à Enoch Brae, um rapaz com um passado muito triste que frequenta velórios, compensando sua não ida ao enterro dos pais (fato que sabemos no decorrer da trama). Isso vira uma espécie de “ritual” em sua vida. Tudo muda quando entra na história a bela Annabel Cotton (interpretada pela carismática atriz polonesaMia Wasikowska). Eles se conhecem em uma das idas de Enoch à uma dessas cerimônia e de lá nasce uma amizade, que vai virando amor, a cada take seguinte. Após saber que uma das partes dessa paixão está com câncer terminal, resolvem aproveitar cada segundo de suas vidas sendo provocativos com as idéias e o mundo, inquietos.

Henry e Mia tem uma harmonia impressionante em cena. Fruto dá ótima condução, já mencionada, do famoso diretor da produção.

Antes do longa começar, você pensa que a interação será feita por uma dupla. Porém, logo no início da 
trama, vemos que um terceiro elemento tem bastante importância na história. No caso, um personagem fruto da imaginação do jovem protagonista, um ex-militar japonês, interpretado com bastante firmeza pelo ator Ryo Kase.Hiroshi Takahashi é como se fosse um inconsciente de Enoch. Os dois mantém ótimos diálogos durante o filme.

Danny Elfman faz uma trilha fabulosa que compõe perfeitamente cada segundo do que vemos em cena. Mais um trabalho excepcional desse genial artista.

A carga emocional vai aumentando, fazendo o coração saltar até a boca. Muitos espectadores, principalmente, quando o longa ruma para seu desfecho, começam a ficar com os olhos repletos de lágrimas. Resumindo: a emoção toma conta da sala do cinema!

Curta cada segundo de sua vida, seja inquieto!

Recomendado!

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20/10/2011

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Jo de Jonathan - Cinema com Raphael Camacho

A fita canadense é uma espécie de cinema para instituições ou feito mesmo para campanhas de direção perigosa. O garoto, personagem principal, faz de tudo para ferrar com sua vida: dirige sem habilitação, pratica muitos assaltos relâmpagos tudo isso somado à muitas abdominais (cenas que volta e meia aparecem nas sequências). Aos poucos, vamos vendo a decadência da juventude através das conseqüências dos atos impulsivos do protagonista.

O jovem que dá nome à produção vive basicamente à sombra do irmão. Um apaixonado por carros, não consegue tirar a licença para dirigir legalmente e volta e meia entra em pegas pela cidade onde mora. Quando entra em dívida por conta de uma aposta não paga, se une ao seu irmão para um racha que pode quitar essa situação. Mais os acontecimentos dessa corrida não saem conforme o planejado.

A câmera estacionada em alguns momentos da trama faz o imaginário cinéfilo trabalhar na eminência das conseqüências das ações. Modo muito interessante usado pelo diretor  Maxime Giroux (que também assina o roteiro ao lado de Alexandre Laferrière). O recurso é uma maneira de fazer o espectador refletir.

Uma “auto-punição” aflora em Jonathan, interpretado pelo meu xará Raphaël Lacaille. Levando a história para um mar de estranhas cenas dramáticas.

O longa lembra um pouco o filme ‘Paranoid Park’, do genial Gus Van Sant. Esses personagens que estão em ebulição em seus conflitos internos é o paralelo dessas produções.

Por conta da conscientização, mesmo tendo que ter um pouco da paciência de Jó, recomendo!
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19/10/2011

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Terri - Cinema com Raphael Camacho


Os diálogos que eram para ser interessantes se tornam bastante vagos ao longo da trama e passam em direções distintas a da história, descaracterizando o foco à produção. A Câmera muito preguiçosa do diretor Azazel Jacobs, não consegue dar ritmo às cenas, o que atrapalha na interação com o público.

Terri Thompson cuida do seu tio (seu único parente), que tem mal de Alzheimer, e sempre usa pijamas (Imaginem o que Glória Kalil pensaria disso...). Sua única diversão é, solitariamente, colocar armadilhas para apanhar camundongos e jogá-los na floresta para digestão de outras espécies. Encontra nas conversas com o assistente social (uma espécie de conselheiro), da instituição onde estuda, um amigo e passa a encarar uma realidade diferente.

John C. Reilly faz o papel do conselheiro que se identifica (ou tenta passar essa impressão) com a história de Terri. Esse bom ator de inúmeros filmes marcantes tem altos e baixos nessa produção. Decepciona um pouco. A mente cinéfila sente falta de um doutor/psicólogo mais carismático. Alguém como Paul Weston, por exemplo (menção ao personagem principal do seriado ‘In Treatment’).

Atos impulsivos de Terri com sua amiga Heather parecem fazer mais sentido do que todas as conversas com o profissional da escola. Chad, o amigo sem cabelo, fica encarregado de encher com humor a trama. O trio novato parece muito maduro interpretando personagens com suas particularidades, em cenas difíceis.

Muitos filmes esse ano tratam dessa ‘problemática bullyingana’. O melhor deles, ‘That's What I Am’, estrelado pelo ótimo Ed Harris, é o melhor desses.

Resumindo, uma analogia à notas escolares: O filme passaria raspando na média final.
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17/10/2011

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A Casa dos Sonhos - Cinema com Raphael Camacho


O esperado novo longa de Jim Sheridan tenta surpreender com a dinâmica de outro filme famoso (cujo nome é melhor não revelarmos para não estragarmos algumas surpresas dessa fita), mas não conta com uma trama sólida e nem personagens que envolvem o público, se tornando uma grande decepção.

É um filme muito difícil de comentar sobre, sem acabar revelando algum spoiler, porém não se preocupem, quem vos escreve evitará esse tipo de “estraga-surpresa”.

Daniel Craig dá vida a um profissional de sucesso que largou um grande emprego para viver junto de sua família em uma cidade no interior. Sua mulher (interpretada por Rachel Weisz) e suas filhas ficam muito contentes com essa notícia e tudo caminha para uma felicidade sem igual. Porém, a nova casa foi o cenário de um crime no qual uma mãe e suas filhas foram assassinadas. Todos na cidade desconfiam que o criminoso ainda está livre e pronto para matar de novo. Aos poucos a tensão vai tomando conta da telona, levando o personagem principal a uma busca desesperada pelo passado de sua “nova casa”.

Um fato ao decorrer da trama muda o foco do filme, transformando completamente a história. A partir dessa nova ótica, o longa se torna uma busca pela verdadeira história que move, agora, o enredo.

Estranho ver Daniel Craig rindo nos filmes, já que geralmente encarna o estilo “Bronco Bad Boy”, como quando interpreta James Bond e outros personagens. Naomi Watts faz o papel da enigmática Ann, vizinha do novo casal. A famosa atriz está irreconhecível e faz um dos piores longas de sua carreira.

É um suspense cheio de reviravoltas que confundem muito o espectador. As atuações são fracas e não condizem com os nomes em questão. A soma de tudo isso é uma saldo bastante decepcionante. Resumindo, a Casa dos Sonhos acaba se revelando um pesadelo da sétima arte.
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16/10/2011

O Palhaço - Cinema com Raphael Camacho

No novo longa de Selton Melo, 'O Palhaço', o artista do título ganha uma grande importância, sendo visto de uma maneira diferente, em uma crise sobre o que faz da vida, seus sonhos, sua família, seus amores...


Na trama, um grupo de artistas circenses se apresenta de cidade em cidade alegrando a todos por onde passam. Ao decorrer da história, seu mais famoso representante, o palhaço Pangaré (Benjamin) entra em uma crise existencial e corre em busca de encontrar a esperança em algum lugar, sem saber que ela estava mais perto do que ele imagina. O Circo esperança é o nome do lugar onde o grupo de artistas talentosos ganham o pão de cada dia.

O filme tem muito bons diálogos, que ultrapassam à margem do simples e tornam-se originais, cada um deles. Selton, dirige e atua com bastante regularidade e consegue dar a sua marca à produção.

Muito cuidado com o cenário, notando-se grande estudo da produção para a concepção de todas as informações que ajudam o espectador a se envolver melhor com a fita. A caracterização dos artistas também faz parte desse envolvimento.

O delegado Justo, interpretado de maneira sensacional por Moacyr Franco, é um dos grandes coadjuvantes do longa. Sua breve aparição é de aplausos e risos imediatos.

Muito bom ver o nosso cinema agradando cada dia mais os amantes da sétima arte. Ria, se emocione e vá aos cinemas ver O Palhaço!
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14/10/2011

O Abrigo - Cinema com Raphael Camacho

Uma das grandes surpresas do Festival de Cannes nesse ano, Take Shelter, é intrigante e deixa o espectador comprometido com os acontecimentos. Não sabemos se o que se sucede com o protagonista são fatos relevantes ou não, deixando sempre uma dúvida em torno das questões. Cada linha do roteiro, feito por Jeff Nichols (que também dirige o longa), é brilhantemente trabalhada e a execução é muito bem feita pelo elenco.

Na trama, um homem trabalhador vive com sua mulher e sua filhinha(que é surda) num pacata cidade americana. Em um certo momento passa a ser guiado por alucinações e fica a mercê da eminência de uma grande tempestade, gerando sérias conseqüências para ele e sua própria família.

Entre pesadelos e pensamentos assustadores a figura do pai, interpretado pelo ótimo Michael Shannon, consegue deixar o clima de suspense no ar. A busca de Curtis, seu personagem, para saber o que realmente está acontecendo com ele é o que, de fato, consegue atrair a atenção do público. Há uma certa negação por parte do mesmo em relação aos seus atos e a construção do abrigo, fora os atos inconseqüentes, vão levando-o para um limite físico e mental. O desespero e vontade de falar tudo que estava sentindo, fica claro, na cena do jantar na comunidade, que é a melhor cena do filme com uma baita atuação de Shannon.

Jessica Chastain (que vimos recentemente em ‘A Árvore da Vida’ como a mãe do Sean Pen)n, constrói Sam, sua personagem, de forma muito competente. As estranhas atitudes de seu marido na trama vão transformando sua personagem.

Aos poucos vamos nos perguntando: O que estamos vendo é um breve distúrbio psicótico? O que acontece com aquele bom homem pai de família?

O desfecho é emblemático e transforma essa fita numa das melhores produções do ano! Não deixem de conferir!
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13/10/2011

Entrevista com Fabricio Santiago, ator do filme Vamos Fazer um Brinde


O jovem Fabricio Santiago tem 23 anos é ator, diretor, roteirista e também foi integrante do grupo Nós do Morro, desde o ano de 1998 até junho de 2010, onde cursou as disciplinas que integra a grade curricular de formação artística do grupo. Na televisão já participou do elenco de Malhação, Tv Globinho, Sitio do Pica Pau Amarelo entre outros. Atualmente, fez parte da produção Vamos Fazer um Brinde, que foi um dos filmes nacionais selecionados para o Festival do Rio de Cinema desse ano. Para falar um pouco da sua carreira no cinema e seus futuros projetos, fomos conversar com o artista carioca.  




1)      Como surgiu o convite para fazer o longa Vamos Fazer Um Brinde, selecionado para mostra Novos Rumos do festival do RJ desse ano?
     
Eu fui convidado pela própria diretora e roteirista do longa, Sabrina Rosa, ela já me conhece à mais de 10 anos, inclusive foi a minha primeira professora de teatro (junto com outro professor) e já atuamos no teatro também, então ela conhece o meu trabalho não é de hoje.




2)      Como reagiu a produção e o elenco do filme ao saber da seleção de Vamos Fazer Um Brinde para o tão aguardado Festival do RJ de Cinema 2011?
     
Nossa! Ficamos muito felizes, particularmente eu não esperava, por esses festivais serem tão concorridos. Participamos também do CINE-PE, o Festival de Pernambuco e a emoção foi a mesma.




3)      O que é cinema para você?


     Cinema é emoção, vibração, energia... Uma fonte onde eu posso explorar a minha arte da maior maneira possível, aquela tela imensa, invadindo o telespectador, fazendo com que ele sinta toda emoção (seja ela positiva ou não) e verdade que eu passo fazendo o que eu amo.




4)      Ainda é muito difícil conseguir dinheiro (incentivo/patrocínio) para rodar um projeto de cinema no Brasil? Por quê?


    Muito, aqui no nosso país não existe investimento voltado à cultura, o que é muito triste, pois assim como o esporte, cultura é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade.




5)      Já está com futuros projetos? Tem como adiantar alguma coisa para os nossos leitores? Será que vem um outro longa-metragem por aí?


Sim, inclusive nós vivemos de futuros projetos, alguns dão certos, outros...
(Risos) Será??? Será???  Tem sim, eu acabei de filmar o Longa "Totalmente Inocentes", está fresquinho, é uma paródia dos filmes favela movie, que deve estrear no meio do ano que vem (2012).




6)      Mande uma mensagem aos cinéfilos leitores desse site e ao pessoal que quer seguir a carreira artística.


Foi um prazer essa entrevista, é sempre bom falar de cinema e eu desejo boa sorte, galera, pois vocês vão precisar, porque não é fácil esse nosso ofício. (risos). E digo também para fazerem igual aos meus amigos diretores: Cavi Borges e Sabrina Rosa. Que se auto-produziram e está dando super certo! Não fiquem esperando o trabalho bater em sua porta, façam vocês mesmo.


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A Doação - Cinema com Raphael Camacho

O quase abandono de profissão de um experiente médico faz com que uma talentosa doutora Jeanne Dion (interpretada pela atriz Elise Guilbault) assuma seus deveres para com a pacata cidade de Nometal. A amizade com um padeiro da região faz com que a mesma analise melhor sobre o seu futuro após certos acontecimentos.

A relação da doutora com seus novos pacientes é muito próxima. Percebe-se muito o envolvimento da graduada para com os enfermos. A trama passa toda em volta da personagem principal. Fato que deixa o espectador poucas vezes confuso, porém, sem muita margem para surpresas ou espera de acontecimentos.

A produção tem o formato de seriado americano que tem médicos e seus dramas com aqueles que necessitam de ajuda. O monólogo/sermão do padre na missa de uma das personagens do longa, é muito bonita, uma das melhores cenas da produção canadense.

Cochilo e olhadas para o relógio são constantes nas poltronas do cinema. O espectador luta para se comunicar com a história.

Bocejos são ouvidos já ao final da sessão.

Dica: não leia a sinopse. Entrega muito do filme.

Não recomendo, dormir em sua cama é melhor!
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12/10/2011

Rock Brasília - Cinema com Raphael Camacho

O novo trabalho de Vladimir Carvalho começa contando a chegada das famílias da turma do rock, contorna as influências da época e há relatos gravados sobre todo o movimento. O mundo jovem da época é retratado com conversas francas sobre a ideologia da época e o uso de drogas.

Renato Russo é um grande pilar nessa fita. Muito bom rever o grande gênio do cenário rock da história da música brasileira. O Badernaço, que  foi uma espécie de momento ruim da Legião Urbana é mostrado no filme com imagens capturadas no dia do ocorrido. A Formação do Aborto Elétrico com Fê Lemos, Flavio Lemos e Renato Russo e os problemas na trajetória marcante desse grupo é relatada por todos os seus integrantes.

A necessidade dos envolvidos em se comunicar daquela forma musical é um dos grandes motivos para análise ao longa da cronologia. O papel da imprensa, é visto, através da figura de Hermano Vianna, irmão do Herbert Vianna. Esse último aparece rapidamente, mas volta e meia é comentado.  Foi de grande ajuda para aquelas bandas da época.

O documentário relata alguns problemas pessoais enfrentados pelos músicos, como o corte dos pulsos do líder da Legião Urbana. Fala também sobre o acontecimento de 68, a invasão da UNB e a pressão da família sobre a profissão toma conta quase que no desfecho do documentário. A relação dos mesmos com a industria fonográfica é mostrada por depoimentos de pessoas ligados à gravadoras e os próprios músicos.

Questionamentos sobre a carreira e o Showbizz fecham praticamente o documentário e aos poucos vamos tendo idéia do que caminho cada banda tomou.

Algumas frases fortes e emocionadas, como a Dinho Ouro Preto, explicando a volta da banda Capital Inicial, após um recesso e sua importância para a continuação daquele movimento que eles começaram lá atrás: - ‘ A morte do Renato(Russo), ressuscitou o Capital(Inicial)’.

Roqueiro ou não, vale a pena conferir!
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