09/02/2012

Crítica do filme - 'A Mulher de Preto'

Uma paisagem sombria é o grande palco do novo trabalho de Daniel Radcliffe, ‘A Mulher de Preto’.  Nesse filme de suspense dirigido por James Watkins (que assinou a direção do filme ‘Eden Lake’ que tem o bom ator Michael Fassbender no elenco) toca no assunto espiritismo de maneira bem ampla mostrando personagens que acreditam e um em específico descrente de todas essas hipóteses. Entre uma névoa e outra fica evidente uma coisa: A mansão mal assombrada pelo espírito de uma mulher que se veste de preto lembra muito outro filme do gênero, ‘Rose Red’.

Na trama, um jovem advogado chamado Arthur Kipps, após o ultimato da firma onde trabalha, parte em busca de uma vila para tratar dos assuntos jurídicos de um falecido dono de uma mansão. Assim, é forçado a deixar o filho pequeno na responsabilidade de uma babá na cidade onde mora. Chegando nessa vila, logo percebe que todos os moradores parecem assustados com a presença dele e o quadro só piora quando o Sr. Kipps começa a ver uma mulher vestida de preto ao redor da mansão.

Arthur Kipps é um personagem bastante interessante. Fica visivelmente abalado emocionalmente, após o falecimento da mulher (no parto de seu filho), percebemos isso quando sentimos um conflito interno do personagem em acreditar ou não na ‘Mulher de Preto’.  O ex-bruxinho Harry Potter, Daniel Radcliffe, tem uma atuação ‘razoável para boa’ e tenta fugir ao máximo de qualquer trejeito que o faça lembrar daquele pequeno pupilo de Albus Dumbledore. Isso às vezes pode ser uma tarefa bem difícil, irá depender muito do público e como vão aceitar os novos papéis do ator inglês de 22 anos.

O grande destaque do filme vai para uma dupla de coadjuvantes, em admiráveis atuações .

Janet Mcteer (que ofuscou Glenn Close em ‘Albert Nobbs’) está excelente no papel de Mrs. Daily, uma mulher perturbada pelo espírito do filho que falecera anos atrás. A cena intensa dessa personagem na mesa de jantar gera alguns sustos. O sazonado ator irlandês Ciarán Hinds é o Sr. Daily, um homem que não acredita no espiritismo que ronda a vizinhança onde mora. É o principal amigo do personagem de Radcliffe, virando uma espécie de Watson.

O diretor, com sua frenética câmera, tenta aproximar os detalhes a todo instante. O público interage muito com a fita (se assustando principalmente) tentando encontrar nesses detalhes alguma parte importante do quebra-cabeça. O roteiro é assinado por Jane Goldman (uma das roteiristas do elogiado ‘X-Men: Primeira Classe’) adaptado do livro de Susan Hill. A boa trilha de Marco Beltrami também é digna de elogios.

Gosta de levar sustos no cinema? Confira ‘A Mulher de Preto’, estréia dia 24 de fevereiro em muitas salas de todo o Brasil.
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08/02/2012

Crítica do filme - 'Star Wars – A Ameaça Fantasma 3D (2012)'

Sabe aquela camisa velha do Star Wars jogada no canto do seu armário? Pode passar o ferro nela! A saga mais famosa da história da sétima arte está de volta às telonas. Escrito e dirigido por George Lucas, ‘Star Wars – A Ameaça Fantasma’ agora é em 3D. Será que isso é uma coisa boa, ruim ou tanto faz?

13 anos se passaram desde o primeiro encontro dos fanáticos fãs da franquia com seus queridos protagonistas desse episódio que é o primeiro (mas não foi filmado, nem exibido primeiro, como sabem) de uma série de seis filmes. No caso deste voltamos a conferir: naves super poderosas, criaturas esquisitas, maravilhosas cenas subaquáticas além do maravilhoso som do sabres de luz nos duelos.

Muito bom rever personagens que marcaram a vida de muitos cinéfilos mundo à fora.

O grande Mestre Jedi Qui-Gon Jinn, interpretado com muita serenidade pelo Liam Neeson e seu sabre de Luz verde. Obi-Wan Kenobi, que tem papel importante nos outros filmes, e seu sotaque inglês característico do ator escocês Ewan McGregor. A sempre bela Natalie Portman com apenas 18 anos na pele da Rainha Amidala. O trapalhão Jar Jar Binks, R2-D2 e o ciborgue de relações humanas C3-PO, também reaparecem para delírio dos Nerds de plantão. O maior destaque vai para o futuro Darth Vader, Anakin Skywalker, interpretado pelo ator Jake Lloyd.

Na trama, uma guerra nas estrelas está para ser declarada e dois nobres Mestres Jedi precisam proteger a Rainha Amidala das garras dos inimigos. Acabam chegando em Tatooine (um lugar onde a república não chegou) onde conhecem o personagem mais importantes para a continuação da saga, Anakin Skywalker. Todos esses personagens juntos começam assim uma grande batalha entre os lados da força.

Falando rapidamente da nova resolução, o 3D não fez efeito.  Fica evidente na tela, fora os créditos iniciais (que ficaram legais na resolução nova), que o longa não foi planejado para ser exibido dessa maneira.

A partir do dia 10 de fevereiro, essa aventura, adorada pelos amantes da sétima arte volta às salas de exibição. Que a força esteja no 3D, ou melhor, que a força esteja com você!

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07/02/2012

Os 5 Melhores e os 5 Piores filmes de Nicholas Kim Coppola vulgo Nicolas Cage

Como muitos sabem Nicolas Cage não é o artista preferido de quem vos escreve. Sim, eu pego no pé dele. Não é por ódio, é por tristeza mesmo. Nicholas Kim Coppola era um dos meus atores preferidos. Me lembro de vê-lo atuar brilhantemente em um dos meus filmes favoritos, ‘Despedida em Las Vegas’ou até mesmo no longa que passa toda hora nas Telas Quentes da vida, ‘A Rocha‘. Porém, a partir de um certo período, já com a fama eminente, o sobrinho de Copolla emplacou uma série de filmes horríveis e atuações medíocres que nem de longe lembram aquele ator de ‘Adaptação’ e ‘A Outra Face’. A partir de algumas ideias de posts, veio uma luz na mente desse devoto cinéfilo listar os cinco melhores trabalhos de Cage e óbvio, os cinco piores também. Serei muito breve nos comentários dos filmes, por isso já peço desculpas, senão o artigo fica muito grande e a galera fica com preguiça de ler.

Então, vamos as listas? Por favor, comentem! Quero muito ler a opinião de vocês! :)

Os 5 Melhores de Cage
Fiz uma Adaptação da minha Despedida em Las Vegas virei O Senhor das Armas com minha Outra Face me tornando um Homem de Familia.

Despedida em Las Vegas (Mike Figgis)
O melhor do Sr. Cage. Na pele do alcoolátra irrecuperável __ Nicolas conseguiu chegar ao topo da montanha de suas interpretações e mrecidamente venceu o Oscar por esse papel. Na trama, seu personagem vai se distanciando de todas as pessoas ao seu redor e decide ir até Las Vegas para beber até morrer, lá acaba conhecendo uma mulher e aos poucos uma conexão vai se estabelencedo. Será que deu certo esse amor? Veja o filme!

Adaptação (Spike Jonze)
Filme de 2002 que tem na direção o ótimo Spike Jonze. Com um roteiro sensacional feito por Charlie Kaufman e Donald Kaufman (os personagens de Cage), Nicolas nem tem a melhor atuação mas mostra presença no papel de dois personagens. Chris Cooper é quem domina a telona quando em cena.

O Senhor das Armas (Andrew Niccol)
Numa história com muita política e obviamente uma crítica social, Nicolas Cage interpreta Yuri Orlov, um negociante de armas que é bem sucedido na função escolhida. Começa a se questionar um pouco quando o agente da interpol (interpretado pelo Ethan Hawke) começa a pegar no seu pé. É uma das melhores interpetações da carreira de Cage, sem duvidas. O filme é dirigido pelo Andrew Niccol, simplesmente o roteirista do aclamado ‘o Show de Truman’

A Outra Face (John Woo)
Com direção do mestre dos filmes de ação (John Woo) Nicolas Cage e John Travolta, por incrível que pareça se completam (muito bem) nesse troca-troca ‘A Outra Face’. No longa, uma caçada é posta em ação após uma cirurgia facial entre um cruel assassino e um agente do FBI. Com os papéis invertidos a adrenalina come solta! Castor Troy é um dos personagens mais eletrizantes e competentes de Cage, não tenham dúvidas!

Um Homem de Família (Brett Ratner)
Em uma produção bem diferente dos filmes acima, o clássico da ‘Sessão da Tarde’, ‘
Um Homem de Família ‘. Nesse filme vemos o personagem de Cage, Jack Campbell, viver apenas para seu trabalho, enretanto, alguns acontecimentos fazem com que
ele volte no tempo e tente reencontrar a verdadeira razão de viver. Nicolas conquistou muitos fãs por esse filme que é muito conhecido no Brasil. O longa é
emocionante, vale a pena sempre rever!

Os 5 piores de Cage
O Motoqueiro Fantasma tem Olhos de Serpentes e vira Vidente tornado-se Refém para ver O Sacrifício


Reféns (Joel Schumacher)
O que falar de mais uma produção contestada do ex-grande ator Nicolas Cage? Mais um filme para ser esquecido. Depois dizem que eu implico com ele… Você vai lembrar de ‘O Quarto do Pânico’ logo nas primeiras cenas, a dinâmica é bastante parecida. O que se diferencia é que Kyle Miller (personagem do vencedor do Oscar por ‘Despedida em Las Vegas’) vira um personagem enigmático em cena. Sem sabermos o que realmente é verdade, os diálogos vão acontecendo e não conseguimos prever o que ocorrerá após os mesmos. Tinha tudo para ser um ótimo personagem senão fosse o final pífio que arranjaram ao peculiar Kyle!

Motoqueiro Fantasma (Mark Steven Johnson)
Nicolas Cage na pele de um super-herói? Sim, pessoal isso ocorreu (e voltará a acontecer ja que o segundo filme dessa saga tem dia marcado para estrear no Brasil). Na pele de Johnny Blaze, Cage, mostra uma imaturidade cênica impressionante, nem parece o grande ator de outrora. O diretor americano Mark Steven Johnson ajuda e muito para o filme ir ladeira abaixo.

Olhos de Serpente (Brian De Palma)
Tinha tudo para dar certo. Um diretor de renome, um ator coadjuvante muito competente e Cage estrelando esse filme, que fala sobre um policial corrupto tentando virar herói após uma trama bem embolada, em que se mete. Confesso que a decepção fica estampada na cara do espectador após conferir esse filme que tenta ser uma espécie de thriller e acaba sendo mais um fracasso de atuação do Nicolas Cage. E o Gary Sinise? Que atuação horrível. Grande ator mas esteve muito mal nesse longa.

O Vidente (Lee Tamahori)
Com uma trama muito esquisita (queria ver o que David Coperfield acha desse roteiro) que mostra o protagonista (Cage) com uma habilidade de prever alguns minutos do futuro, o diretor Lee Tamahori dirige terrivelmente esse longa que é considerado por muitos um dos piores filmes da Julianne Moore. Nada encaixa nesse filme, o roteiro é extremamente forçado e as atuações são dignas de framboesa de ouro, nem Julianne Moore (excelente atriz que adoramos) consegue
salvar essa produção.

O Sacrifício (Neil LaBute)
O pior filme de Cage. Esse longa amigos e amigas o sobrinho de Copolla consegue se superar (para pior). O filme dirigido por Neil LaBute é uma refilmagem do cult inglês “O Homem Espantalho” e gastou milhões e milhões de doláres que não serviram para melhorar nem um minutinho desse longa estrelado por Cage. Na trama, um policial (ele mesmo) presencia um acidente e isso mexe com sua vida. Após esse incidente, recebe uma carta de uma ex-noiva pedindo para encontrar
sua filha que desapareceu em uma ilha. Lá meus amigos, acontecem coisas muito esquisitas que deixam o cinéfilo enfurecido por tamanha confusão em cena. É um sacrifício ir até o fim desse filme.


E aí, o que acharam? Será que os próximos filmes do Nicolas Cage serão bons? Comentem! :)





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Porque o ex-cantor de casamentos Ryan Gosling não foi indicado ao Oscar?

O canadense Ryan Gosling é um dos grandes nomes do cinema atualmente. Filho de um caixeiro-viajante e de uma secretária, o talentoso artista abandonou a escola aos 17 anos para se concentrar em sua carreira de ator, antes, se apresentava em casamentos com sua irmã, cantando. Hoje, sucesso de critica e público, o artista de 31 anos (nascido na cidade de Ontário) coleciona ótimos filmes no currículo.

Não é de hoje que esse jovem ator vem surpreendendo a todos, com personagens complexos e filmes que vão de Blockbuster à independentes; Gosling chamou a atenção do público em 2004, com uma atuação convincente no romântico longa 'Diários de uma Paixão'. Mas a melhor atuação da carreira veio como um professor viciado em drogas, no comovente 'Half Nelson' (no ano de 2006), por esse trabalho foi indicado ao Oscar. No ano seguinte, fez muitos cinéfilos chorarem como o carismático Lars Lindstrom, que se relacionava comoventemente com uma boneca inflável, um trabalho maravilhoso desse futuro grande astro no filme ‘ A Garota Ideal’. Podia passar horas aqui comentando ‘Blue Valentine’ e ‘All Good Things’, mas quero chegar logo no assunto que me fez parar para escrever.

A surpresa para o mundo cinéfilo aconteceu no dia do anúncio dos indicados ao Oscar 2012, após a leitura do último nome para concorrer o prêmio de Melhor Ator e o nome de Gosling não estava na lista.  Porque será que isso aconteceu?

A teoria que compartilho com vocês é oriunda do raciocínio de um jornalista amigo meu (não sei se posso comentar o nome dele e nem da editoria dele) que foi feito logo após os anúncios dos indicados ao Oscar desse ano: O Sr. Gosling não foi indicado ao maior prêmio do cinema mundial por ter feito três trabalhos muito bons! Isso o prejudicou, pois, os votantes da academia dividiram seus votos nesses três filmes. Os longas em questão são ‘Amor à toda Prova’, ‘Tudo pelo Poder’ e ‘Drive’. Sinceramente ele merecia mesmo o prêmio por esse último filme, no qual, foi brilhantemente dirigido pelo sensacional diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn.

Após a tristeza da não indicação, começou a circular pela internet uma foto de Gosling e alguns dizeres engraçados, provavelmente, feito por um fã do artista.

Bem, teorias à parte, os indicados ao Oscar desse ano fizeram (todos os cinco) bons trabalhos, merecendo estarem concorrendo ao famoso prêmio. Assim, fica apenas um desabafo de quem é fã e insiste que Ryan Gosling é um genial ator e merece sempre ser lembrado até quando não é indicado!
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06/02/2012

Palpites Oscar 2012 – Quem vencerá?

Com o dia 26 de fevereiro chegando, as apostas pelos favoritos ao prêmio máximo do cinema começam a ficar à flor da pele. Como nunca deixamos de fazer, seguem abaixo os palpites para os vencedores das principais categorias do socar 2012!



Melhor Filme

*Cavalo de Guerra *O Artista *Moneyball – O Homem Que Mudou o Jogo *Os Descendentes *A Árvore da Vida *Meia-Noite em Paris *Histórias Cruzadas *A Invenção de Hugo Cabret *Tão Forte e Tão Perto

É uma disputa em aberto. ‘O Artista’ vem ganhando muitos prêmios em outras premiações importantes e desponta como favorito ao maior prêmio do ano. Por fora, correm o filme de Alexander Payne (‘Os Descendentes’), o queridinho americano ‘Histórias Cruzadas’ e o maravilhoso filme de Martin Scorsese (‘A Invenção de Hugo Cabret’). O melhor do ano, não vencerá mas em nossos corações sabemos que ‘A Árvore da Vida’ não tem concorrentes.

Quem vencerá: O Artista
Quem deveria vencer: A Árvore da Vida


Melhor Direção

Michel Hazanavicius *Alexander Payne *Martin Scorsese *Woody Allen *Terrence Malick

Categoria que deve ser vencida por Michel Hazanavicius, pelo seu ótimo trabalho em ‘O Artista’.  Martin Scorsese também vem forte após vencer o Globo de Ouro, corre por fora. Malick fez um trabalho fenomenal em ‘A Árvore da Vida’ mas dificilmente subirá ao palco para receber o prêmio.

Quem vencerá: Michel Hazanavicius
Quem deveria vencer: Terrence Malick


Melhor Ator

Demián Bichir (‘A Better Life’)
George Clooney (‘Os Descendentes’)
Jean Dujardin em (‘O Artista’)
Gary Oldman em (‘O Espião Que Sabia Demais’)
Brad Pitt em (‘Moneyball – O Homem Que Mudou o Jogo’)

Categoria que mostra cinco ótimos trabalhos, uma surpresa e quase uma certeza de vitória. Com o SAG ganho nas últimas semanas, Jean Dujardin dificilmente perderá o Oscar de Melhor ator esse ano. George Clooney parece ser o único a ter alguma condição de tirar o prêmio das mãos do francês. A indicação de Demián Bichir foi uma grata surpresa, porém, Leonardo DiCaprio, Michael Fassbender ou Ryan Gosling deveriam ficar com essa vaga. Esse último não figurou entre os cinco indicados pelo fato de ter feito duas ótimas atuações (nos filmes ‘ Amor a Toda Prova’, ‘Tudo pelo Poder’ e ‘Drive’) isso, com certeza, dividiu seus votos e assim prejudicou sua eminente indicação.

Quem vencerá: Jean Dujardin

Quem deveria vencer: Ryan Gosling (isso mesmo, mesmo sem ser indicado, a atuação dele em ‘Tudo pelo Poder’ ou ‘Drive’ são dignas do prêmio)


Melhor Atriz

Glenn Close (‘Albert Nobbs’)
Viola Davis (‘Histórias Cruzadas’)
Rooney Mara (‘Millenium – Os Homens Que Não Amavam As Mulheres’)
Meryl Streep (‘A Dama de Ferro’)
Michelle Williams (‘My Week With Marilyn’)

A categoria mais disputada nesse ano. 5 ótimos trabalhos. A veterana Glenn Close tem uma boa participação em Albert Nobbs, mas perde muita força por ter sido, muitas vezes, ofuscada pela excelente atuação de Janet Mcteer.  Viola Davis é uma das favorita, um papel muito intenso e muito bem executado pela maravilhosa atriz. Rooney Mara está fabulosa na pele de Lisbeth Salander, ‘Millenium já é um dos melhores filmes do ano, viva Fincher! Michelle Williams, confesso que ainda não vi o filme, mas dizem estar muito bem como Marilyn Monroe . Mas, sem dúvidas, a favorita dos cinéfilos é Meryl Streep. Sua atuação como Margaret Thatcher é excepcional.

Quem vencerá: Meryl Streep

Quem deveria vencer: Meryl Streep


Melhor Ator Coadjuvante

Kenneth Branagh (‘My Week With Marilyn’)
Jonah Hill em (‘Moneyball – O Homem que Mudou o Jogo’)
Nick Nolte (‘Warrior’)
Christopher Plummer (‘Beginners’)
Max Von Sydow (‘Tão Forte e Tão Perto’)

Acho que é unânime: ‘Christopher Plummer’ vencerá com sobras. Um trabalho maravilhoso desse talentoso artista. Jonah Hill mereceu a indicação, está muito bem em ‘Moneyball’. Sempre bom comentar quando a Academia acerta em uma indicação que ninguém esperava, Nick Nolte mereceu essa indicação pelo ótimo trabalho em ‘Warrior’.

Quem vencerá: Christopher Plummer

Quem deveria vencer: Christopher Plummer


Melhor Atriz Coadjuvante

Bérénice Bejo (‘O Artista’)
Jessica Chastain (‘Histórias Cruzadas’)
Melissa Mccarthy (‘Missão Madrinha de Casamento’)
Janet McTeer (‘Albert Nobbs’)
Octavia Spencer (‘Histórias Cruzadas’)

Começo falando da atriz que mais evoluiu nos últimos anos, Jessica Chastain, teve pelo menos três trabalhos que poderiam ser premiados com uma indicação. Bérénice Bejo vem na onda de entusiasmo de ‘O Artista’, não levará o prêmio, a indicação já foi um belo presente. Melissa Mccarthy tem momentos engraçados em ‘Missão Madrinha de Casamento’ mas não entendi o porquê dessa indicação ao Oscar. Janet McTeer e Octavia Spencer para mim foram as melhores nessa categoria. A primeira ofusca Glenn Close em quase todas as cenas de ‘Albert Nobbs’ e a segunda tem um ótimo trabalho em ‘Histórias Cruzadas’.

Quem vencerá: Octavia Spencer

Quem deveria vencer: Janet McTeer



Melhor Roteiro Original

*O Artista *Missão Madrinha de Casamento *Margin Call  *Meia Noite em Paris  *A Separação

Acredito que Woody Allen levará esse prêmio, merece! ‘A Separação’ tem um ótimo roteiro também e pode ser decretado vencedor também. ‘Missão Madrinha de Casamento’ estar entre os indicados dessa categoria é muito esquisito.

Quem vencerá: Meia Noite em Paris 

Quem deveria vencer: Meia Noite em Paris 


Melhor Roteiro Adaptado

Os Descendentes *A Invenção de Hugo Cabret *Tudo Pelo Poder *Moneyball – O Homem que Mudou o Jogo *O Espião Que Sabia Demais

Categoria equilibrada. Ótimos trabalhos. Steven Zaillian e Aaron Sorkin fizeram um excelente trabalho com o ‘Moneyball’, porém, quem deve levar é  Alexander Payne, Nat Faxon, Jim Rash por ‘Os Descendentes’.

Quem vencerá: Os Descendentes

Quem deveria vencer: Moneyball


Melhor Animação

A Cat In Paris *Chico & Rita *Kung Fu Panda 2 *Gato de Botas *Rango

Acho que é unânime: ‘Rango’ vencerá com sobras.

Quem vencerá: Rango

Quem deveria vencer: Rango


Melhor Filme Estrangeiro

*Bullhead *Footnote *In Darkness *Monsieur Lazhar *A Separação

Acho que é unânime: ‘A Separação’ vencerá com sobras.

Quem vencerá: A Separação

Quem deveria vencer: A Separação


Melhor Trilha Sonora

*As Aventuras de Tintin *O Artista *A Invenção de Hugo Cabret *O Espião Que Sabia Demais *Cavalo de Guerra

Categoria bem equilibrada. Acredito que ‘O Artista’ é o favorito por conta do sucesso de crítica lá fora. Não descarto também a vitória de John Williams com ‘Cavalo de Guerra’.

Quem vencerá: O Artista

Quem deveria vencer: O Artista

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05/02/2012

Crítica do filme - 'Segredos do Coração' (Itália, 2005)

Quem disse que na Itália só tem pizza boa? O trabalho da diretora Cristina Comencini, que foi indicado ao Oscar (na categoria Melhor Filme Estrangeiro), é um drama comovente que narra a saga de uma mulher atrás de respostas para uma pergunta indigesta. ‘Segredos do Coração’ toca em assuntos bem polêmicos e expõem uma família aos seus mais escondidos segredos. O público interage através dos olhos da protagonista que tenta a todo custo (emocionalmente falando) saber a resposta para uma pergunta que está escondida dentro dela.

Na trama, Sabina, uma atriz que virou dubladora vive uma vida normal com seu namorado até que em uma noite, um pesadelo horrível com familiares próximos, muda a rotina dessa bela jovem. Preocupada com esses pensamentos horríveis vai atrás do irmão (que mora nos Estados Unidos) atrás de alguma informação que comprove ou não aquelas imagens. Toda a busca da personagem gera desgastes com a família e os amigos.

Personagens que cercam a protagonista (alguns bem peculiares) brilham e compõem bem à trama como um todo.

Emilia tem uma relação com Sabina de amor camuflado de gratidão. Deficiente visual, vive em uma casa antiga, possui poucos amigos e um cachorro que a ajuda no dia-a-dia.  Paula sempre a visita, confortando, ajudando-a e desabafando seus problemas com o namorado.

Maria é uma outra amiga da protagonista que tem destaque na trama. Solitária e remoída por conta da traição do ex-marido (por uma mulher mais jovem) acaba encontrando abrigo nos braços de Marisa. Assim, um triângulo amoroso esquisito é definido.

Franco (interpretado por Alessio Boni) é o namorado de Sabina. Ator de teatro, tem sua grande chance, de gerar alguma renda, através da oportunidade para fazer um personagem em uma série médica de televisão. É o que mais sofre as conseqüências depois que os sonhos ruins começam a fazer parte da vida de sua namorada.

A personagem principal é muito bem interpretada pela atriz italiana Giovanna Mezzogiorno. Muitas fraquezas são expostas em tela, fazendo desse trabalho uma tarefa árdua para qualquer artista. Assuntos delicados, traição, amizade, a mudança de atitude é constante. Quando o irmão começa a aparecer em tela percebemos que ela não é a única afetada por pensamentos estranhos. No diálogo dos dois é que descobrimos, enfim, a verdade.

Com um roteiro assinado por Giulia Calenda, Francesca Marciano, Cristina Comencini, baseado no livro dessa última (diretora do longa), ‘Segredos do Coração’ é um filme que precisa estar na sua coleção.

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01/02/2012

Crítica do filme: 'O Despertar'

Com uma história atraente, uma personagem portentosa e boas atuações, o suspense O Despertar, promete causar muitos sustos nos cinemas a partir do dia 17 de fevereiro. Pena que o desfecho é o ponto negativo do filme que tem o roteiro assinado por Stephen Volk e Nick Murphy.

A bela atriz Rebecca Hall conquista o espectador com sua personagem (Florence Cathcart) logo nos primeiros minutos, a trama é muito envolvente em seu início (não deixa o público desgrudar os olhos da telona) mostrando os dramas e as convicções de uma caçadora de fantasmas no início do século XX. A discípula de Padre Quevedo, acredita apenas na evidência tendo uma bolsa cheia de instrumentos para comprovar não a existência de fantasmas mas algum truque, feito por pessoas comuns de carne e osso.

Na história, muito bem dirigida pelo estreante em longa-metragem Nick Murphy, uma investigadora de assuntos paranormais e escritora de livros sobre o assunto, é envolvida em um caso misterioso sobre o falecimento de uma criança em um colégio de meninos. O que ela não sabia é que o assunto em questão a fará desacreditar em crenças e mudará para sempre sua vida.

Ao longo dos acontecimentos, Florence Cathcart começa a repensar sua maneira de ver a vida. É um momento delicado do filme e conta muitos pontos positivos para a intérprete da protagonista que passa para o público todo o sofrimento, medo e tensão daquele instante. Com a ajuda do Sr. Mallory (Dominic West), gago funcionário da escola onde ocorre a tragédia, e de Maud Hill (funcionária experiente do estabelecimento, interpretada pela sempre ótima Imelda Staunton), coloca em prática todo um plano para desvendar o mistério sem saber que ela tinha a chave para abrir aquela caixa de pandora.

O filme é montado de maneira que abre um leque de possibilidades para seu desfecho, deixando público ligado em cada informação que aparece, para mais tarde juntar o quebra-cabeça misterioso. Mas é nessa armadilha que o filme peca. Não consegue ter um final satisfatório, na verdade, conseguiram pegar um dos piores finais possíveis para dar fim à trama. Tudo caminhava muito bem (atores ótimos em cena, boa direção) até o encerramento da fita!

Deixa um gostinho de decepção, tinha muito potencial. Era para ser o primeiro grande filme de suspense do ano. Quase acontece.
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Crítica do filme - 'Late Bloomers - O Amor Não Tem Fim'

A diretora Julie Gravas volta ao mundo cinematográfico após seu último (e maravilhoso) trabalho em ‘A Culpa é do Fidel’. Dessa vez a filha do famoso diretor grego Costa-Gavras embarca em uma história deliciosa narrada por dois grandes atores do cinema mundial, William Hurt e Isabella Rossellini.

Na história, que tem um roteiro adaptado assinado por Olivier Dazat e Julie Gavras , um casal bastante maduro entra em uma crise que parece não ter fim. Após discutir por uma bobagem em relação a um telefone novo, resolvem se separar. A personagem, Mary (Rossellini), toma coragem e começa a viver melhor sua vida e preenche seu tempo com muitos afazeres, já o par masculino (Hurt) desse casal resolve desenvolver, com estagiários, um projeto corajoso e muito desafiador. Como há muito tempo não se relacionam com terceiros, entram em novos e breves relacionamentos inusitados cada um à sua maneira. Quando os três filhos, das duas partes mencionadas entram na história, confusões, reviravoltas e descobertas são vistas até o desfecho dessa história.

O foco principal é o eterno romance que há entre essas duas almas que vivem um momento delicado de suas vidas, cada um com sua particularidade, mesmo vivendo sobre o mesmo teto. Alguns sentidos da vida trocam de importância, levando os dois a um caos em suas emoções e automaticamente interferindo consideravelmente no relacionamento que mantém há muitos anos.

É um filme em que vemos o talento continuar percorrendo à trilha do sucesso no mundo mágico da sétima arte. Isabella Rossellini é filha da atriz Ingrid Bergman (‘Casablaca’) e do cineasta Roberto Rossellini, e como já mencionado a diretora é filha de Costa-Gavras. A reunião de um elenco que esbanja competência é a chave principal do sucesso de público e crítica que o filme teve no mundo todo.

Com uma ótima história e atuações maravilhosas percebemos que se depender desse longa, nosso amor pelo cinema não tem fim!
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31/01/2012

Crítica do filme - 'Viagem 2 – A Ilha Misteriosa'

Com muitas cenas de ação, clichês, endeusamento de jovem atriz, abelhas voadoras, aranhas gigantes, pequenos elefantes e outros, chega aos cinemas no dia 03 de fevereiro o novo trabalho do canadense Brad Peyton, “Viagem 2 – A Ilha Misteriosa”. O filme é feito para o público infantil/adolescente e conta com a ilustre presença do vencedor do Oscar, Michael Caine, com um figurino ao melhor estilo “Indiana Jones”, interpreta Alexander Anderson, avô do jovem aventureiro e personagem principal da trama.

Na história (que começa com o ótimo som de Green Day), somos apresentados ao adolescente rebelde Sean Anderson que vai em busca de informações sobre um certo sinal, que chega até ele para ser decifrado. Com a ajuda de seu padrasto Hank, que tenta uma aproximação para ser o pai que ele não tem, descobre que esse sinal é o de uma ilha misteriosa onde tesouros, aranhas gigantes e pequenos elefantes existem. Para conseguir chegar até lá, Sean e Hank contam com a ajuda de um piloto de helicóptero e sua linda filha.

O protagonista, vivido por Josh Hutcherson, parece um Wikipédia ambulante”, sabe todas as informações sobre tudo de esquisito que aparece em cena e vai guiando o espectador para dentro daquele novo universo. O grande trabalho de Hutcherson que os cinéfilos querem ver esse ano é o longa “Jogos Vorazes”, onde dará vida ao importante personagem Peeta Mellark.

Dwayne Johnson, ou como preferir, ‘The Rock’, e seu ‘punho demolidor’ é Hank. Tem uma cena bizarra onde mexe os músculos e joga uma espécie de ping-pong com o peito. Totalmente desnecessário. Mas não é só isso. Com a teoria de que música é um analgésico natural, The Rock, pega um pequeno instrumento (que nas mãos dele quase some) e emenda uma melodia ao som de What Wonderful World... o quê Louis Armstrong estaria pensando se visse uma cena dessas?

Luiz Gusmán dá um show na pele de Gabato. Seu personagem consegue boas cenas, com frases hilárias, e acaba se tornando um dos pontos positivos da fita.  A filha de Gabato, Kailani, é interpretada por Vanessa Hudgens que é bastante endeusada durante todo o longa.

Percorrendo a história baseada na aventura escrita por Julio Verne, viajamos em fatos, figuras e menções a alguns clássicos da literatura. É um filme que tenta ser dinâmico na onda do 3D mas esbarra em pequenos exageros, não duvide se daqui a alguns anos esse filme for figurinha carimbada na sessão da tarde. 
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Crítica do filme - 'Livre para Voar'

A fita inglesa ‘Livre para Voar’ é um drama que mostra um peculiar relacionamento de amizade entre duas almas em fúria, por circunstâncias da vida. O filme conta com a ótima direção de Paul Greengrass (‘O Ultimato Bourne’) e tem no elenco dois grandes artistas que juntos em cena elevam a qualidade do longa. Uma grata surpresa direto da terra da Rainha.

O longa, que foi lançado em janeiro de 1999 nos EUA, conta a história de Richard um sonhador que é fascinado por aviação. Um certo dia, decide tentar voar (com uma bugiganga inventada por ele) no prédio onde trabalha sua namorada; o desfecho é de um total fiasco. Após o ocorrido, perde a namorada e começa a ter uma crise emocional muito forte e decide se mudar de Londres (cidade onde residia). Em um novo lugar, cheio de montanhas, dedica-se à algumas horas de serviços comunitários (para compensar o incidente do Vôo). Assim, entra em sua vida Jane Hatchard, uma jovem de apenas 25 anos que possui uma doença degenerativa. A função de Richard agora é cuidar dessa jovem e aos poucos uma grande amizade vai sendo criada mesmo após um pedido peculiar da corajosa jovem.

As atuações do elenco preenchem cada lacuna de seus personagens amargurados.

Kenneth Branagh interpreta o protagonista Richard. Exalando competência e carisma, transforma seu personagem num alegre sonhador e possui ótimos diálogos com Jane Hatchard. Essa última é interpretada pela talentosa (e às vezes esquisita) Helena Bonham Carter, nesse filme prova mais uma vez que é uma das grandes atrizes inglesas de sua geração. Um papel extremamente difícil que aos poucos vai comovendo o espectador. Os dois juntos, tem cenas maravilhosas em diálogos cômicos e às vezes com uma carga emocional pesada. Vale lembrar também das ótimas coadjuvantes: Gemma Jones e Holly Aird, que fazem um belíssimo trabalho com suas personagens.

Você vai rir, se emocionar e alugar com certeza esse maravilhoso trabalho que tem o roteiro assinado por Richard Hawkins.   
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30/01/2012

Crítica do filme - 'Boy Wonder'

No primeiro trabalho do diretor Michael Morrissey no mundo do cinema, ‘Boy Wonder’, relata o estrago que um trauma no passado pode fazer na mente de uma pessoa. O filme, que fala sobre a busca de vingança e atos heróicos, lembra em alguns aspectos ‘Defensor’ e ‘Kick-Ass’, só que não tem um pingo de comédia, é bem puxado para o lado do drama e do caos psicológico de seu protagonista.

O papel principal foi dado ao ator Caleb Steinmeyer, que entre os poucos trabalhos que fez, interpretou John Locke (aos 16 anos) no seriado ‘Lost’, em um dos mais famosos episódios da série, ‘Cabin Fever’. Sua atuação é muito segura e consegue passar a atmosfera perturbadora que o adolescente aflora, principalmente no desfecho da trama. É o primeiro trabalho de Steinmeyer nos cinemas, começou com o pé direito.

Na trama, acompanhamos a trajetória de vida de Sean Donavan. À primeira vista, um menino muito bom, que é um aluno exemplar e querido por todos. Porém, por trás desse ‘modelo de adolescente’ existe um ser humano amargurado e obcecado por vingança. Quando era pequeno, viu sua mãe ser brutalmente assassinada dentro de um carro e essa imagem nunca sairia de sua cabeça. Consegue a amizade de um policial, que foi o encarregado das investigações sobre o ocorrido com sua mãe, e passa a frequentar a delegacia atrás de pistas sobre o assassino dela. À noite, quando todos dormem, ele faz justiça com as próprias mãos utilizando apenas um casaco com capuz e algumas noções de artes marciais. Com a desconfiança de uma nova policial, transferida de outro distrito, o plano de Sean fica prestes a ser descoberto.

A relação com seu pai é conturbada, há uma desconfiança evidente em suas ações, mesmo com as inúmeras tentativas de aproximação do pai. Aos poucos vamos descobrindo que por conta de problemas no passado (principalmente com a mãe Sean) o relacionamento entre os dois chegou a esse ponto. O desfecho chega a surpreender e vemos toda uma descarga emocional ser despejada de maneira fria e calculista pelo personagem principal. A obsessão pela vingança é o principal sentimento que nutre na mente do protagonista.

O longa, que tem o roteiro assinado pelo próprio diretor, peca na composição dos personagens. Tinha tudo para ser um filme no estilo ‘Thriller Psicológico’ mas acaba caindo nos clichês, principalmente pela falta carisma e função em muitas peças do elenco, principalmente na policial Teresa Ames, interpretada pela colombiana Zulay Henao.

É um filme que possui uma trama pouco envolvente e com alguns personagens que pouco somam à história, porém, retrata muito bem o lado psicológico e as conseqüências avassaladoras na vida de uma mente perturbada. Recomendo!
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