11/03/2012

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Top 5 – Melhores e Piores: Bruce Willis, da gagueira ao estrelato

Walter Bruce Willis, ou para nós cinéfilos somente os dois últimos nomes, nasceu na Alemanha, em 19 de março de 1955. Muitos estão surpresos com a nacionalidade dele, mas é isso mesmo, o famoso ator (que foi casado com Demi Moore) é alemão! O artista nasceu em Idar-Oberstein, na Alemanha Ocidental fruto do relacionamento de um soldado americano e uma jovem garçonete alemã. Com a dificuldade do pós-guerra, seu pai levou a família para os EUA, mais precisamente para Penns Grove, localizado no Estado de New Jersey.

Durante a infância Bruce Willis sempre foi muito elogiado na escola, sendo muito popular entre os colegas. Mas ele tinha um probleminha, era gago! Mesmo que isso fosse muito constrangedor, isso não o tornou menos querido entre os seus amigos. Uma vez, encenou a peça "Sonho de uma Noite de Verão", de Shakespeare, e assim que pisou no palco a sua gagueira foi embora! Assim, Willis começou a se apresentar no teatro e as suas atividades de ensino médio foram marcados por coisas como: o clube de teatro e presidente do conselho estudantil. No palco o jovem Bruce se encontrava e com isso foi perdendo a gagueira, entre uma peça e outra.

Na adolescência, mais ou menos com 17 anos, resolve tentar ganhar a vida indo para Nova York. Por lá teve muitos empregos, como: segurança de uma usina nuclear e investigador particular. Bruce juntava dinheiro e investia em cursos de teatro esperando a sua grande chegar. Em 1984, a trilha de sucesso estava começando a aparecer, Bruce Willis fez um teste para o seriado "A Gata e o Rato" e concorreu com 3.000 outros atores para a posição de protagonista, ao lado da atriz Cybill Shepherd. Com a chance agarradas nas mãos fez um temendo sucesso em cinco temporadas desse seriado. O seu passaporte para o mundo do cinema surgiu após uma pausa nas gravações desse seriado (a atriz Cybill Shepherd ficou grávida) quando surgiu o convite para ser John McClane, no sucesso mundial "Duro de Matar". Após o grande estouro nas bilheterias mundiais, Bruce Willis nunca mais abandonou a sétima arte. Mesclando bons e questionáveis trabalhos, voltou a mostrar toda sua habilidade cênica no suspense de M. Night Shyamalan, "O Sexto Sentido", uma das melhores atuações de sua carreira.  

Abaixo analisaremos os cinco melhores e os cinco piores trabalhos desse carismático ator de 56 anos, com muitos filmes no currículo. Serei muito breve nos comentários dos filmes – assim, o artigo não fica muito grande e ninguém usa a desculpa de que ficou com preguiça de ler (rs). Ainda assim, peço desculpas desde já.


Os 5 Melhores de Bruce Willis
Pulp Fiction - Duro de Matar - Os Doze Macacos - O Sexto Sentido - A História de Nós Dois



5+ “A História de Nós Dois” (The Story of Us, 1999) de Rob Reiner
Um filme muito emocionante que fala basicamente do conturbado cotidiano de dois corações que se amam muito, há muito tempo. Nesse longa, Bruce Willis conta com a parceria de Michelle Pfeiffer e juntos se completam em cena. A maior parte do público chega à lágrimas ao término dessa fita. Ótimo filme, ótima atuação.

4+ “Duro de Matar” (Die Hard, 1988) de John McTiernan
Quem seria Bruce Willis sem John McClane? A recíproca também é verdadeira. Bruce era a pessoa certa para dar vida a esse herói extremamente vulnerável e que tenta salvar a todos dos caras maus. John McClane já é uma lenda do cinema, bateu recordes de bilheterias mundo à fora e colocou o Bruce Willis no status de grande ator.

3+ “Os Doze Macacos” (Twelve Monkeys, 1995) de Terry Gilliam
Um filme genialmente dirigido pelo cracaço Terry Gilliam. Na história Bruce Willis vem do futuro, mais precisamente em 2035, para tentar mudar os fatos que ocorreram na década de 90: um vírus fatal foi liberado levando ao extermínio de grande parte da população mundial. Um filme muito bom com ótimas atuações de Bruce Willis, Brad Pitt, David Morse e Madeleine Stowe.

2+ “O Sexto Sentido” (The Sixth Sense, 1999) de M. Night Shyamalan
"Eu vejo gente morta"! Essa frase ficou marcada de vez na história do cinema. o Indiano M. Night Shyamalan dirige um longa surpreendente que prende a atenção ao espectador até o último minuto da história. Na trama, um psicólogo tem a missão de ajudar um menino que enxerga pessoas mortas. O final do filme fez tanto sucesso que na época houve uma grande campanha para que ninguém entregasse o final da fita e estragasse a surpresa alheia. Sensacional filme de suspense!

1+ “Pulp Fiction” - Tempo de Violência (Pulp Fiction, 1994) de Quentin Tarantino
Um dos melhores filmes de muitas listas mundo à fora, marcou de vez a chegada do genial Quentin Tarantino ao cinema. Ao lado de muitos astros de hollywood, Bruce willis, ajuda a contar essa história com diálogos maravilhosos que estão nas mentes dos cinéfilos até hoje.




Os 5 Piores de Bruce Willis

A Estranha Perfeita - Lágrimas do Sol - Provas e Trapaças - 16 Quadras - Duro de Matar 4.0


5- “A Estranha Perfeita” (Perfect Stranger 2007) de James Foley
Não era para tudo dar errado, mas acaba acontecendo. Com um roteiro muito complicado, os próprios personagens se perdem na loucura do mesmo, Bruce Willis tem uma de suas piores atuações nas telonas.

4- “Duro de Matar 4.0” (Live Free or Die Hard, 2007) de Len Wiseman
A saga "Duro de Matar" merecia bem mais. É o filme que os fãs da franquia menos gostam. É tanta mentira ao mesmo tempo que você já não sabe qual filme tá vendo. Você acaba o filme e deduz: John McClane virou James Bond!

3- “16 Quadras” (16 Blocks, 2006) de Richard Donner
Com um bigode muito esquisito, Bruce Willis dá vida ao Det. Jack Mosley nesse filme que era para ser simples e legal que acaba sendo chato e maçante. O diretor do super divertido "Máquina Mortífera" não consegue agradar nesse longa que fala sobre um detetive que precisa escoltar uma testemunha que irá depor contra policias corruptos.

2- “Lágrimas do Sol” (Tears of the Sun, 2003) de Antoine Fuqua
Nem a beleza da deusa Monica Bellucci consegue tirar o filme do fracasso. Com uma trama que fala sobre um grupo de soldados que precisam resgatar uma médica na Nigéria e acabam se metendo em muitos problemas, porque a médica não quer ir embora. É um "Resgate do Soldado Ryan" disfarçado e muito mal feito.

1- “Provas e Trapaças” (Assassination of a High School President, 2008) de Brett Simon
Esse longa foi totalmente feito para o público adolescente mas eu acho que os próprios adolescentes não curtem esse filme. O que tem de clichês nessa fita não é brincadeira. Você acaba o filme e se pergunta: como o Bruce Willis aceitou esse papel?


Menção Honrosa/Horrorosa: Sua participação no filme “O Chacal”, onde atua ao lado de Richard Gere e Sidney Poitier merece uma menção positiva nesse artigo. Um bom filme de ação com uma atuação bem interessante de Bruce Willis.

Atualmente Bruce Willis está voltado para o quinto filme da franquia “Duro de Matar”. Nessa nova história, o famoso personagem John McClane vai até a Rússia para tirar seu filho da prisão. A previsão de lançamento é no começo de 2013. 
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10/03/2012

Crítica do filme - 'Não Tenha Medo' / 'No Tengas Miedo' (2011)

Como se livrar dos traumas vividos no seu passado? A busca por essa resposta é exatamente a história de “Não Tenha Medo”, do diretor espanhol Montxo Armendáriz. O filme é muito puxado para o drama e deixa o público com o coração na mão com tantos problemas que vemos na vida da personagem principal. A atriz Michelle Jenner interpreta a protagonista, já na fase adulta, passando ao público toda a nebulosidade que está dentro daquela triste mulher.

O filme conta a saga de Silvia, começamos pelo passado da personagem, sua vida em casa com os pais, seu relacionamento com os amigos e seu difícil cotidiano preenchido com os abusos de seu pai. Quando chega na fase adulta, decide refazer sua história por completo e fugir da passividade que levava sua vida. Começa a enfrentar as pessoas que tiveram influência para uma vida tão conturbada e com isso busca a tão sonhada superação, em definitivo, dos abusos sexuais sofridos na infância pelo seu próprio pai.

O longa, que tem o roteiro assinado pelo próprio diretor, é um pouco complicado de se ver. É muito sofrimento em cena. Às vezes, parece que o filme não consegue encontrar o ritmo e os personagens ficam com pouca função em algumas sequências. Muita gente vai falar que a fita é chatinha ou não muito interessante, porém, se analisarmos pelo lado da construção dos personagens e o valor de cada um deles para a história, o espectador tem bons motivos para ver o filme até o fim.

As partes mais interessantes da história são os relacionamentos de Silvia com seu pai (interpretado por Lluís Homar, que vimos em “Abraços Partidos”), sua mãe e sua amiga Maite. Com o primeiro, traumas e mais traumas foram nascendo a cada abuso cometido pelo mesmo, para todos de fora Silvia tinha um grande pai, mas só ela conhece o verdadeiro monstro que vivia com ela em casa. Com a segunda, sua mãe, Silvia aos poucos começa a perceber que a passividade da figura materna de sua vida (em relação aos abusos sofridos) não ajudou em nada em sua formação. Com a terceira, era onde tinha um ponto de refúgio quando os problemas chegavam com muita força.

Para quem curte um drama daqueles bem intensos, vale à pena dar uma conferida nesse filme espanhol.
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09/03/2012

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Reese Witherspoon esbanja simpatia em coletiva de imprensa realizada nessa sexta-feira, na Zona Sul do Rio

Reese Witherspoon antes da coletiva (Crédito foto: Christiano Rubin)
Na manhã da sexta-feira (09), com mais um dia ensolarado na cidade maravilhosa, a atriz Reese Witherspoon concedeu entrevista coletiva de divulgação do filme “Guerra é Guerra!”, num luxuoso cinema da zona sul carioca. Dando um show de simpatia, a atriz mostrou-se bastante solícita e respondeu a todas as perguntas dos jornalistas. Em aproximadamente 40 minutos de coletiva, Reese teve tempo suficiente para contar como foi realizar seu último longa, em que atuou ao lado de dois galãs do cinema atual, não titubeou ao responder sobre as críticas negativas que o filme de McG tem recebido nos Estados Unidos, falou sobre o Rio de Janeiro e muito mais. Não perca, leiam!

Abaixo, o que de melhor rolou nesse bate-papo descontraído entre Reese Witherspoon e jornalistas:

 Como foi fazer aquelas cenas de ação com o Tom Hardy?
Foi bem legal, foi logo no primeiro dia de trabalho e eu tive que aprender a usar as armas e todo aquele equipamento. Eu nem conhecia o Tom e ele é um ator muito intenso, foi bem divertido vê-lo trabalhar, mas é engraçado, logo no primeiro dia, ter que ficar dando tiro na virilha dele.
 Como foi o trabalho nas filmagens, vocês criaram em cima do script ou vocês improvisaram muito? Como que funcionou?
Geralmente, nós sabemos a informação (o que tem que ser transmitido em cena), mas acabamos improvisando. Nós íamos criando as falas em algumas cenas, num processo bem divertido, conversas interessantes iam surgindo, uma coisa bem natural. Foi muito engraçado filmar com os rapazes, eles tinham muita criatividade ao criar as falas.

Como foi filmar aquela cena em que sua personagem está fazendo pipoca e sai dançando pela casa? Foi divertido para você?
Foi muito divertido. A gente chegou no trabalho naquele dia e o diretor falou que queria fazer uma coisa bem diferente com essa sequência, queria rodar tudo de uma vez só, os meninos entrando e se escondendo e eu pensei “a gente tem que fazer assim?”, mas foi tudo bem. A gente treinou um pouquinho (aproximadamente umas duas horas) e acabou sendo realmente muito divertido (ao final de 5 horas).
Reese Witherspoon no RJ (Crédito foto: Christiano Rubin)

Se você tivesse que escolher um deles, qual seria e por quê?
Eu não sei. É tão difícil, os dois são muito diferentes. Quando estávamos em cena, metade das mulheres gostam de Tom Hardy, e a outra metade de Chris Pine. O Tom é um cara todo tatuado, forte, durão mas ao mesmo tempo super sensível e o Chris é aquele alto, lindo, aquele homem que todas as mulheres amam, além de ser muito inteligente e esperto. Então…é uma questão de escolha pessoal quase né? Eu acho que em diferentes etapas da minha vida eu teria escolhido um ou outro.
 O que te faz escolher um filme? É o diretor, o elenco, o personagem… O que pesa na sua decisão?
Eu tinha acabado de concluir o filme “Água para Elefantes” quando eu recebi o roteiro desse filme. Eu achei que foi legal porque era um filme completamente diferente, tinha ali um toque de romance, mas seria uma boa oportunidade de misturar ação com comédia e, basicamente, eu gosto de escolher um trabalho que possa surpreender as pessoas, que não pareçam com o que eu já fiz antes.

Algum tipo de trabalho no cinema que gostaria de fazer que nunca fez?
Eu adoraria fazer um filme de terror. Inclusive, é o tipo de filme que eu mais gosto. É que eu ainda não encontrei um filme desse tipo que eu achasse legal para mim.

 O filme não foi tão bem recebido pela crítica nos EUA. Como você lida com isso? Você lê tudo que as pessoas escrevem sobre você e seus filmes?
Na verdade, a gente não faz o filme para os críticos. Eu cresci no coração dos EUA, a maior parte dos filmes que eu vi quando eu era criança, na verdade, não tinha uma crítica muito boa não, mas isso em nada diminuiu minha experiência de ver o filme. Eu acho que existe todo tipo de filme que você faz durante sua carreira, você pode fazer: um filme mais artístico, filmes que vão ganhar o Oscar, filmes que são mais normaizinhos, ou de comédia. É claro que nem todas as comédias que eu fiz tiveram críticas boas, mas ainda assim são engraçadas. Então não dou muito bola, eu não fico lendo as coisas que escrevem sobre o meu trabalho.
Reese Witherspoon na sala de coletiva (Crédito foto: Raphael Camacho)  

 Uma vez, Woody Allen disse que queria trabalhar com você, o que achou disso?  Você tem uma lista de diretores com os quais deseja trabalhar um dia?
Ah.. isso foi tão elogioso para mim. Ele já me disse algumas vezes que queria trabalhar comigo. Eu adoro ele, “Meia-Noite em Paris” é ótimo!  Sobre os diretores que gostaria de trabalhar, eu adoraria trabalhar comAlfonso CuarónDavid Fincher e também com alguns roteiristas como Steven Zaillian e John Logan.
Você tem a intenção de filmar alguma coisa no Brasil? Você já fez um roteiro para visitar durante sua passagem pela nossa cidade?
Eu só vim uma vez aqui no Brasil, para São Paulo. Foi muito divertido, eu dancei a noite toda, tomei caipirinha. Mas aqui no Rio de Janeiro estou me sentindo no paraíso. Tenho uma sensação de que eu pertenço a esse lugar, com sol e praia. Estou planejando minhas próximas férias por aqui. Eu adoraria fazer um filme aqui, seria ótimo! O Brasil é esse mercado que está bombando para filmes agora, o pessoal  lá de Hollywood está tomando decisões de cunho internacional mandando a gente para cá , isso é ótimo, e, tendo isso em mente, acho que os filmes cada vez mais vão se internacionalizar e, então, produtores de filmes vão ter que vir pra cá. Em relação ao o que eu gostaria de visitar, gostaria de dar uma volta, ver o Cristo, dar uma olhada na praia… Tem também o Pão de Açúcar, que eu adoraria conhecer, e também ver essas pessoas lindas e maravilhosas. As pessoas daqui são muito mais bonitas que em qualquer outro lugar.
 Você acha que as mulheres vão conseguir levar os namorados, com mais facilidade, para ir ver “Guerra é Guerra!” já que trata-se de um filme que mescla ação e romance? Em algum momento, as mulheres vão poder sair com dois caras sem serem criticadas pela sociedade?
Eu acho que realmente muito bom levar o namorado, tem ação, romance … é um filme para ir ver acompanhado. A gente discutiu se a personagem ia se sentir um conflito por estar saindo com dois caras ao mesmo tempo. Eu acho que hoje em dia as mulheres saem com vários homens, isso é meio que normal, só que o cinema chega um pouquinho atrasado para retratar o que está acontecendo no mundo. Hoje em dia, o modo de pensar é certamente diferente do que alguns anos atrás.
Como foi trabalhar com Robert Pattinson no filme “Água para Elefantes”?
Foi ótimo. Deus, ele é muito bonito! O que mais me surpreendeu nele foi como é dedicado  esforçado. Tira fotos com fãs, dá autográfos, consegue trabalhar todos os dias da semana e não reclama de nada. É uma pessoa muito humilde e muito grato por tudo o que tem. Foi uma ótima experiência trabalhar com ele, a gente se divertiu bastante.
Reese Witherspoon sendo fotografada antes de iniciar a coletiva com os jornalistas no RJ (Crédito foto: Christiano Rubin) 

O próximo trabalho da simpática loirinha deve ser o thriller “Devil’s Knot”, que será dirigido pelo cineasta egípcio Atom Egoyan. O ator inglês Colin Firth também está confirmado no elenco.
Por Raphael Camacho Rodrigo Torres

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08/03/2012

Crítica do filme - 'Guerra é Guerra'

O que importa mais: Uma amizade de anos ou um grande amor? Seguindo este dilema, o novo filme da atriz (vencedora do Oscar) Reese Witherspoon é uma surpresa positiva, mesmo sendo recheado de clichês, diverte e tem boas sacadas. E já dá para cravar: Muita gente vai gostar desse filme! Tinha tudo para dar errado mas no final das contas acaba dando muito certo.

Na trama, dois agentes da CIA (que adoram se meter em confusão) são parceiros inseparáveis e melhores amigos até que ficam interessados pela mesma mulher. Assim, começa um jogo de gato e rato para saber quem conquista o coração da atraente jovem, que acaba afetando a amizade entre eles. A comedora de sushi, Lauren (Witherspoon) é a interseção desse triângulo, que tem em uma ponta o malandro sedutor FDR (interpretado pelo Jovem Capitão Kirk, Chris Pine) e na outra o romântico e bonzinho Tuck (papel do ótimo ator Tom Hardy, do excepcional “Bronson”).

A característica da dupla masculina é muito bem definida. Um conhece Lauren por um site de namoro, o outro, quando está ‘à caça’ em uma vídeolocadora. O primeiro citado é mais caseiro, tranqüilo e que gosta de estar em um relacionamento. O segundo, é o conquistador, que não sabe o valor de um relacionamento e vê em Lauren a grande oportunidade de viver um grande amor. Ambos embarcam nessa aventura pelo coração da loirinha simpática e cada um reúne uma equipe de analistas da Cia para saber os pontos fracos do alvo, nesse momento diálogos hilários acontecem, tornando essa fita muito divertida.

A história é simples e nem um pouco original mas o elenco é harmônico e se entende muito bem em cena. O foco no triângulo amoroso é peça fundamental para o sucesso da fita, se o objetivo fosse fazer uma hora e meia de cenas de ação, certamente não iria agradar tanto como agradou. Falando dessas cenas (de ação), são muito bem trabalhadas e sempre ao som de uma música que interage com o que se passa na tela dando um ritmo eletrizante, méritos para o diretor McG (que dirigiu também "O Exterminador do Futuro - A Salvação"), que sem dúvidas, faz o seu melhor trabalho no mundo do cinema.

Quanto mais a situação desse triângulo fica louco, mais divertido fica para o público. Com quem que ela fica no final? Vá aos cinemas, a partir do dia 16 de março e descubra.
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07/03/2012

Crítica do filme - 'Enquanto Você Dorme'

Já trancou direito a porta da sua casa hoje? A nova fita espanhola “Enquanto Você Dorme” é um drama misturado com suspense que deixa o espectador completamente abismado com o que está vendo em cena. O roteiro assinado por Alberto Marini mostra o dia-a-dia de um condomínio sob os olhos do psicótico César, um porteiro que controla tudo e todos, que possui uma avassaladora obsessão por uma das moradoras, a bela Clara.  Esse Thriller, muito bem dirigido pelo catalão Jaume Balagueró (um dos diretores de “Rec”), é uma grata surpresa e por conta do desfecho em aberto pode muito bem ter uma continuação. Os cinéfilos adorariam.

Na história, acompanhamos o porteiro (César) de um edifício. A princípio tudo aparentemente normal, até que aos poucos vamos sendo introduzidos à mente desse curioso personagem. Completamente insano despeja infelicidade ao seu redor, pois isso, é um remédio para sua tristeza e solidão. Está à beira do suicídio em muitos momentos, principalmente quando se sente dominado pelos raciocínios negativos de sua mente com problemas. A nova obsessão de Carlos tem apenas um nome: Clara. Completamente sem juízo, toda madrugada, invade o apartamento dessa moradora, aplica um mecanismo de dormência e se deita junto dela. Conforme os dias da semana vão passando a obsessão só cresce.

O protagonista só consegue desabafar sobre suas idéias quando visita a mãe, na clínica onde a mesma está internada. Coitada da velhinha, escuta as mais pavorosas histórias da boca do filho e essa situação vira uma espécie de confessionário para o peculiar porteiro. Outro fator interessante e que é muito curioso no filme é a maneira como César fica dominado por uma jovem moradora do condomínio que faz chantagens absurdas com ele. Ela é a única que sabe onde ele dorme de madrugada.

O veterano ator espanhol Luis Tosar (do eletrizante “Cela 211”) dá vida ao protagonista. Extremamente complexo e muito bem executado em cena, César é um dos melhores papéis de Tosar no cinema. A atriz Marta Etura, que interpreta Clara, também está muito bem e passa todo o clima de tensão que vive sua sofrida personagem. Fato curioso: Luis Tosar e Marta Etura são namorados na vida real.

Um filme tenso, com pitadas de loucura, que possui ótimas interpretações e personagens bastante originais. Não deixem de conferir! Merece uma continuação! Hitchcock ficaria feliz se visse esse filme!
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06/03/2012

Crítica do filme - 'Aqui é o meu Lugar'

Todos nós precisamos encontrar um rumo para nossas vidas. Com esse pensamento, a nova ‘dramédia’ dirigida pelo cineasta italiano Paolo Sorrentino, “Aqui é o meu Lugar”, mostra a história de um ex-roqueiro interpretado brilhantemente pelo ator californiano Sean Penn rumo à descoberta de novas diretrizes para sua tediosa vida. A trilha muito agradável, assinada por David Byrne e Will Oldham, coloca o tempero certo para acompanharmos essa interessante trajetória.

Na trama assinada por Paolo Sorrentino e Umberto Contarello um deprimido ex-astro do rock, com uma vasta cabeleira preservada daqueles tempos, vai para os Estados Unidos em busca do carrasco de seu pai (com o qual não falava à 30 anos), um criminoso de guerra dos tempos do holocausto.
O personagem principal é um ex-roqueiro famoso que tem muitas peculiaridades, passando uma empatia fora do comum em cena. Conhecemos Cheyenne em seu casarão na Europa, onde mora com sua mulher Jane e vive uma vida pacata longe das badalações. Hoje em dia o ex-roqueiro vive uma vida limitada e monótona praticando esporte em uma piscina desativada ou indo ao shopping (sempre com sua mala de alça) conversar com uma vizinha, por quem tem um grande carinho. Começamos a entender melhor as aflições e conturbações que pairam naquela mente após Cheyenne saber do estado de saúde de seu pai. Nessa rota de fuga e liberdade, para achar um homem que fez mal ao seu velho, encontra a grande oportunidade que esperava há tempos: encontrar um novo sentido para sua vida.

Um fator muito interessante e que encaixa como uma luva na história é a excentricidade da esposa do roqueiro, Jane, interpretada pela ganhadora do Oscar Frances McDormand. Casada a mais de 30 anos com Cheyenne, a profissional do corpo de bombeiros tem cenas hilárias, às vezes praticando Tai Chi Chuan, outras vezes, praticando esporte com o marido.

O final da fita é bem emblemático e fecha bem todo o ciclo de descobertas que acompanhamos aos olhos do protagonista.

Curte filme Cult? Esse longa é uma grande pedida! Estréia no Brasil dia 04 de maio.
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05/03/2012

Crítica do filme - 'Jovens Adultos'

Até que ponto podemos nos prender a um passado que não existe mais? O novo filme de Jason Reitman (que vem emplacando um bom trabalho atrás do outro) fala sobre depressão, inveja e desejo pela felicidade alheia com uma carga dramática forte associada à uma protagonista bastante original muito bem interpretada pela ganhadora do Oscar, Charlize Theron. Mas não é só a deusa da África do Sul que convence no papel, os coadjuvantes estão ótimos e preenchem todas as deixas do ótimo roteiro. O competente Rolfe Kent assina a simpática trilha.

Na história, conhecemos Mavis Gary uma escritora de livros infantis (que não são creditados à mesma) que após receber um e-mail do ex-namorado resolve retornar para sua casa, em uma pequena cidade de Minnesota, com um simples objetivo: reacender um romance com seu ex-namorado, que agora está casado e tem uma filha recém-nascida. Nessa volta à sua cidade natal reencontra antigos conhecidos que agora apresentam um significado diferente para ela.

Com a televisão ligada e a casa totalmente desarrumada, logo no início da trama, sentimos um pouco do clima depressivo no ar. Mavis Gary é uma adulta com uma mente de criança, totalmente imatura. Seu primeiro objetivo de vida foi fugir do lugar de onde nasceu, casar e ser uma escritora de sucesso, na capital de sua cidade natal. No filme, pegamos apenas a conclusão desse objetivo que não foi alcançado por completo. O despertar para uma nova meta de vida vem com a chegada de um e-mail que cria uma fantasia louca de um amor do passado que não existe mais. O longa, a partir daí, vira uma série de constrangimentos para a personagem que encontra um refúgio no ombro amigo de Matt Freehauf (interpretado pelo excelente Patton Oswalt), um rapaz que sofrera demais na época de escola e que sempre desenvolveu um carinho especial por Mavis. O desfecho vem com algumas revelações que tentam justificar um pouco daquelas atitudes que vemos em cena, deixando parte do público com pena da protagonista.

Mavis Gary é uma personagem extremamente complexa que conta com uma atuação de gala da Srta. Theron (poderia ter sido indicada ao Oscar desse ano facilmente), impressionante como Charlize está cada vez mais parecida com a Michelle Pfeiffer.  A roteirista de “Juno” e do ótimo seriado “United States of Tara”, Diablo Cody, assina o excelente roteiro desse longa que promete fazer sucesso com o público cinéfilo.

Não deixe de conferir a rebeldia dessa personagem nas telonas. Dia 06 de abril nas salas de todo o Brasil.
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03/03/2012

Crítica do filme - 'Tiranossauro'

Com uma história intensa que fala sobre raiva e redenção de maneira muito comovente, o ator e agora diretor Paddy Considine (que assina a direção e o roteiro) faz a alegria dos cinéfilos com seu novo trabalho, “Tiranossauro”. O nome assusta um pouco, tem gente que acha até que o filme é de ficção científica, porém, qualquer suposição é apenas ilusão. O filme é recheado de pontos positivos e com duas atuações pra lá de convincentes.

Na trama, conhecemos Joseph um homem rodeado por desilusões e que está à beira da loucura dominado completamente pelo ódio que sente. Um certo dia, após beber todas em uma tarde, acaba indo parar na loja de Hannah, uma simpática vendedora que também possui seus problemas no cotidiano. Aos poucos, entre um drama e outro, vai surgindo entre eles uma amizade muito forte que acaba virando um conforto para essas duas almas perturbadas por fantasmas que os assombram à muito tempo.
Ao analisarmos os dois personagens percebemos dois lados em cada um deles.

Joseph, interpretado brilhantemente por Peter Mullan, é dominado por esse sentimento ruim que o vai corrompendo. Só não é mais grave a situação por conta de um amigo, um pequeno garotinho, o qual Joseph demonstra muito carinho sempre quando chega na rua de sua casa, que vive com a mãe e o padrasto cruel. Com a chegada da personagem Hannah na vida dele, o senhor de idade começa a perceber que sempre há tempo de recomeçar.

Olivia Colman (que está espetacular no papel) e sua Hannah contribuem e muito para à trama. Uma mulher que sofre com a violência escondida de seu marido perturbado também encontra um porto seguro ao lado de seu novo amigo. As variações nas atitudes da personagem mostram um quadro de puro sofrimento e perturbações iguais ou até superiores ao de Joseph.

O longa possui cenas fortes e marcantes provocadas pela fúria sem limite dos personagens principais. O desfecho caracteriza um novo caminho e a liberdade de alguns desses carmas passado, porém, toda ação tem suas consequências.

Bruto, intenso, brilhante!  Você não pode perder essa fita irlandesa que foi um dos filmes sensação do último festival do Rio de cinema.

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02/03/2012

Crítica do filme - 'A Vida dos Peixes'

É difícil pensar que um filme chileno, país de pouca expressão no mundo do cinema, possa mexer tanto com o espectador em menos de uma hora e meia de fita. Em “A Vida dos Peixes”, a simplicidade que sempre devemos levar em consideração em qualquer produção de orçamento baixo, é o pontapé inicial positivo desse trivial/genial longa. Pegaram poucos recursos (até mesmo locações, só tem uma) mas com muita mão-de-obra qualificada (sim, os atores) e colocaram no liquidificador, deu certo.

A trama, fala basicamente sobre um reencontro de dois eternos namorados, em uma festa rodeada de passado e indefinição sobre o futuro. O filme não toma tendências, o que é ótimo, os atores tem uma harmonia comparável, sem dúvidas, a Julie Delpy e Ethan Hawke (“Antes do Amanhecer”/”Antes do Pôr-do-Sol”) e ao casal de “Once” (aqueles que não sabemos os nomes dos personagens até hoje).
Matías Bize (que dirigiu o intenso “Na Cama”) é o comandante desse grande filme. O diretor enriquece a fita com detalhes e ótima movimentação da sua inteligente câmera. No elenco dois atores que se completam muito bem em cena: Santiago Cabrera e Blanca Lewin dão vida aos personagens que comovem o público com suas incertezas e desejos evidentes um pelo outro.

A trilha sonora é uma crítica à parte. Algo maravilhoso, preenche cada lacuna daquele especial momento na vida dos corações apaixonados. Créditos para Diego Fontecilla que assina essa obra de arte musical. Você sairá do cinema correndo para o computador mais próximo querendo acessar o famoso site de vídeos para ouvir novamente alguma das belas canções apresentadas nessa fita.

Extremamente recomendado! E você que não gosta de cinema sem ser o “americano”, larga esse preconceito bobo e vá ver filme latinos, sempre achamos bons trabalhos, está cada dia melhor!
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01/03/2012

Crítica do filme - 'W.E – O Romance do Século'

O Concerto desgovernado de Madonna

A cantora e atriz Madonna, ícone do pop mundial, volta às telonas de todo o mundo com o seu segundo trabalho como diretora, “W.E – O Romance do Século”. Apostando no rosto angelical e o talento da atriz australiana Abbie Cornish (do excelente “Candy”, filme que contracena com Heath Ledger), o filme faz alguns paralelos em conturbadas relações ao longo do tempo. O foco recai sobre dois ‘W’ e dois ‘E’ que possuem algumas características semelhantes. Pena que o roteiro confuso, a trilha desgovernada e a direção não muito competente, comprometem muito a história.

Na trama, somos apresentados ao relacionamento entre o Edward VIII (interpretado por James D'Arcy) e a americana casada Wallis Simpson (Andrea Riseborough) e como a parte feminina desse casal influenciou um romance de nossa época, entre uma mulher casada (Wally Winthrop, papel de Abbie Cornish) e um segurança russo (Oscar Isaac interpreta esse personagem) de uma galeria de artes prestigiada.

O filme apresenta um começo muito difícil para o público se conectar, é muita informação em vários períodos de tempo, poderia e deveria ser mais gradativa o desenrolar da trama. O longa começa a ficar mais simpático ao espectador quando começa a focar na relação entre o segurança e a esposa rejeitada, W.E nos tempos atuais.

O casal W.E dos tempos passados contribuem com muitas cenas semelhantes ao casal W.E dos nossos tempos para que ocorra o paralelismo necessário para lermos toda a história através dos olhos de Wally, só que isso ocorre de maneira muito desorganizada.

Wally Winthrop, a ‘W’ de nosso tempo, é onde o filme tenta se sustentar. Sonhadora e completamente fanática pela história de Wallis Simpson, Wally começa a reproduzir muito do que aconteceu com essa mulher. Dificuldade no relacionamento, uma certa depressão, um novo amor, vemos tudo isso em duas perspectivas. Aos poucos a loucura vai tomando conta da personagem principal, uma personificação interna acontece com direito a tapas na cara de fantasmas (endereçada à protagonista), compras de mais de 11 mil dólares em um leilão, com objetos de sua referência obsessiva, também deixam a certeza do fanatismo da personagem. O segurança russo fica viciado nessa bela mulher, tem algumas cenas desse personagem que parecem muito com aquelas de Sharon Stone e William Baldwin em “Invasão de Privacidade”, olhando a tentação via câmeras de segurança.
A trilha não dá um descanso nos primeiros minutos do filme, além de maçante (você se sente em um concerto todo desgovernado) acaba induzindo à um clímax que simplesmente ainda não está formado. Quem assina a trilha do longa é o polonês Abel Korzeniowski (que havia feito um ótimo trabalho no filme de Tom Ford, “Direito de Amar”).

Algumas cenas esquisitas marcam esse novo trabalho de Madonna. Durante a fita, temos um leilão mostrado, nunca vi tanta felicidade num evento desses, muito exagero nessa cena. Em outra, o par de Wallis pede para a mesma dançar: ela liga o som, faz pose de dançarina profissional e solta o corpo ao som de uma música agitada (juro que nessa hora pensei: Vão tocar “Like a Virgin”!)  

Após levantar esses aspectos, resumimos que Madonna acaba fazendo um trabalho irregular e com muita influência da trilha na história, aí perguntamos: Era para ser um filme ou um concerto?
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28/02/2012

Crítica do filme - 'Billi Pig'


Falando sobre fé mas com um roteiro muito confuso, atores carismáticos e personagens cômicos, reunidos no subúrbio do Rio de Janeiro, o diretor José Eduardo Belmonte (do excelente "Se Nada mais der Certo”) apresenta ao público seu novo trabalho, “Billi Pig”. O grande problema do longa é ser muito superficial, não avança nas brechas criadas em nenhum momento, deixando de ser interessante e virando uma confusão projetada na telona.

Uma loucura misturada com um sonho. Assim somos apresentados à trama, Marinalva (Grazi Massafera) tem um sonho de ser atriz e possui um simpático porquinho falante como fiel confidente, casada com Vanderlei (Selton Mello) que é dono de uma seguradora no subúrbio do Rio de Janeiro. Após saber de um acidente com a filha de um mafioso local, Vanderlei resolve pedir ajuda do Padre do bairro (Milton Gonçalves) para fazer o impossível: ressuscitar a acidentada.  

Os atores são carismáticos e tentam preencher seus personagens com muito improviso mesmo com os problemas no roteiro.

Selton Mello é Vanderlei, um homem sem energia, depressivo em alguns momentos. Pouco inspirado em satisfazer o mulherão que tem dentro de casa, romanticamente falando. Possui uma seguradora de fundo de quintal em Marechal Hermes (RJ). Personagem cômico esse de Selton, quando nervoso, pratica passos de Moonwalker a la Michael Jackson.

A cantora e atriz Preta Gil tem uma boa atuação e cumpre bem seu papel para com o filme, bastante natural. Milton Gonçalves tem grande destaque com o seu Padre Roberval, rouba a cena falando expressões em inglês, tira muitas risadas nessa hora. O personagem de Otavio Muller é onde a trama tenta se sustentar, porém, peca na tal da profundidade mencionada. Grazi Massafera é uma mulher com um carisma impressionante e se esforça para tentar dar sentido à sua personagem.

Ser superficial acopla muitas histórias deixando dificuldades de se conectar com o público. Onde o filme é mais profundo? Talvez, quando apresenta a relação conturbada dos protagonistas casados. Quando o jovem suíno começa a falar (Grazi dubla o porquinho) com a protagonista as confusões provocadas por essa estranha situação é o mais profundo que o roteiro consegue ir.

O filme tem alguns momentos inesperados, como: um número musical dentro de um boteco (o diretor é fã de filmes do gênero) e um grande pagode comandado por Arlindo Cruz, regado a muita feijoada. Um fato negativo a comentar: A trilha sonora não se encontra com o filme em momento nenhum!

Mesmo não agradando esse crítico que vos escreve, recomendo a você leitor que vá conferir essa produção nacional nas telonas. Nosso cinema está se arriscando mais, isso é sempre importante de mencionar, às vezes as idéias dão certo outras vezes. Dê uma chance a sua curiosidade e vá aos cinemas a partir do dia 02 de março conferir esse filme. Quem sabe você não gosta, né?
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