16/03/2012

Saiba tudo sobre a coletiva de "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros" em L.A

Na tarde dessa quinta-feira (15), aconteceu uma coletiva muito animada (via streaming para jornalistas estrangeiros), do novo filme "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros". Estavam presentes os atores Benjamin Walker, Rufus Sewell, Timur Bekmambetov (o diretor do longa) e o produtor executivo e escritor Seth Grahame-Smith.




O papo foi muito interessante e os presentes responderam a muitas perguntas feitas pelos jornalistas. Os atores falaram um pouco dos seus personagens e sobre
como será a dinâmica dos mesmos na trama, comentaram do livro em que o longa se baseia e sobre o universo dos vampiros. Já o diretor Timur Bekmambetov (que já dirigiu alguns filmes, entre eles "O Procurado") falou sobre a participação de Tim Burton na produção do filme e como foi a ótima experiência de fazer um filme em 3D, além de responder qual foi a cena mais difícil/trabalhosa de fazer - a resposta foi a cena em que Lincoln mata seu inimigo.




O filme "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros" mostra a vida secreta de um dos maiores presidentes dos Estados Unidos, imaginando Lincoln como o maior caçador da história dos mortos-vivos.
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15/03/2012

Crítica do filme - 'Projeto X'

Quem nunca sonhou em dar uma grande festa e chamar todos os conhecidos da escola/faculdade e por essa ser lembrado por onde passa?  No filme que estréia em nossos cinemas no dia 16 de março, “Projeto X”, três amigos exageram na dose e realizam uma grande comemoração recheada de confusões. Com direito a pula-pulas, bebidas, cachorros voadores, um gnomo mal educado, peitos despidos na piscina e muita azaração, o longa do diretor Nima Nourizadeh promete levar mentes curiosas aos cinemas.

Nessa noite freneticamente doida, regada a muito líquido alcoólico, tem momentos muito engraçados e outros nem tanto, comum nos filmes do gênero. A inabilidade/imaturidade juvenil é mostrada do começo ao fim. A câmera incomoda um pouco mas nada que prejudique a diversão do espectador, em pouco mais de uma hora e vinte de fita.

O caos é instaurado. É tanta loucura, explosão e lança-chamas que nos sentimos em um dos filmes do Michael Bay. Na trama, um grupo de amigos (não muito populares) resolvem dar uma festa de arromba, pensando que não apareceriam muitas pessoas, e documentar tudo através da câmera de Dax (um personagem que mal aparece na história, por estar filmando o que ocorria). Quando param para perceber, ao lado de quase 2.000 pessoas, a badalação toma proporções desesperantes, descontroladas e porque não dizer muito cômicas.  

Muitos, após conferirem esse, farão analogias com “American Pie” e “Se Beber, não Case”, porém, se analisarmos o quesito conseqüência, perceberemos que essa fita, que conta com o roteiro de Michael Bacall e Matt Drake, pelos menos apresenta uma tríade da realidade: planejamento, ação e conseqüência.
Não deixem de conferir esse filme! Diversão na telona!
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14/03/2012

Elenco de 'Heleno' em coletiva no RJ

Na tarde da última segunda-feira, 11 de março, aconteceu no Rio de Janeiro a coletiva de imprensa do filme “Heleno”, novo trabalho de José Henrique Fonseca, que tem no elenco Rodrigo Santoro, Alinne Morais e a atriz colombiana Angie Cepeda.  Ao longo de aproximadamente 50 minutos, conhecemos um pouco desse novo projeto do nosso cinema e entendemos melhor como foi feita a composição dos personagens, a pesquisa para o filme, o uso do Preto e Branco entre outros tópicos respondidos com muita simpatia pelos entrevistados.

Rodrigo Santoro, o protagonista da trama (André Romano / Infoco News)


Abaixo o que de melhor aconteceu nessa conversa com os jornalistas.


- Porque fazer um filme sobre Heleno de Freitas?

José Henrique Fonseca: Porque é um personagem excelente, carismático uma vida cheia de drama. Já escutava falar dele quando eu era pequeno, era um ícone aqui de Copacabana. Uma vida cheia de intensidade, daria e deu um filme muito bom.


-Como foi a preparação para viver o protagonista?

Rodrigo Santoro: A preparação foi um processo longo, começou desde o primeiro dia quando começamos a falar sobre o personagem. O protagonista da trama é um mito. Conhecemos o Heleno através de biografias, histórias e aos poucos fomos tentando entender como era o homem por trás dos problemas e das histórias. Praticamente o que eu fiz foi trabalhar com o Sergio Penna, preparador do nosso elenco, fiz aulas de fundamentos do futebol com o Claudio Adão durante mais ou menos dois meses, praia e campo, mesmo não se tratando de um filme de futebol mas é a história de vida de um jogador de futebol, assim eu achei importante entender o processo de treinamento profissional e depois disso muita pesquisa, conversamos muito.


- Você conhecia a história de Heleno de Freitas?

Rodrigo Santoro: O nome só. Eu não tinha certeza que ele era um jogador do botafogo, eu não sabia . Umas das coisas que eu achei interessante em fazer o filme, vem do fato, que a minha geração não conhece o Heleno, um personagem extremamente importante, patrimônio do futebol brasileiro que foi esquecido lá nos anos 40. É uma grande história, também uma grande razão para fazer esse filme era contar essa história para minha geração, para os mais novos, para os que nunca ouviram falar. É uma história muito interessante.



- Quem é o Heleno para você? (Pergunta feita para Rodrigo Santoro)

Rodrigo Santoro: Nossa...seu eu soubesse?! Eu prefiro não definir, acho difícil definir as pessoas, acho que nós não somos uma equação, não dá pra dizer: ‘o heleno é assim...’  Ele tinha muitos adjetivos, era um cara complexo, eu sempre tive essa dificuldade de definir o Heleno. Eu nunca busquei defini-lo, eu sempre procurei encontrar a humanidade dele, quem foi na sua essência. Ele era um grande jogador de futebol, um homem movido pela paixão e sua grande paixão na vida era o futebol, ele abdicou de uma vida de luxo, a família era muito rica, ele era advogado formado e abdicou de tudo para viver da sua paixão, o futebol. Acho que ele foi esse homem que buscou seu melhor sempre e acabou tendo um final trágico.


- Como surgiu o projeto do filme?

José Henrique Fonseca:  O produtor Rodrigo Teixeira que me apresentou o projeto, li um pouco o livro do Marcos, já conhecia o Heleno porque eu sempre fui fissurado em futebol e nas historias dele. Assim que eu li, eu liguei pro Rodrigo (Santoro), não só porque ele é um excelente ator, um dos melhores atores do Brasil, mas porque ele caia perfeitamente no papel ele é muito parecido com o Heleno, aí eu disse: “Só faço o filme se você fizer”. Aí a gente marcou uma reunião e o filme saiu daí. Não tem um outro jogador de futebol no Brasil que tenha uma história tão interessante, nem o Garrincha, que também teve uma história trágica como o Heleno, mas o Heleno é mais complexo.


- Porque o filme é em Preto e Branco?

José Henrique Fonseca: Eu vou começar por um sonho meu de cineasta, eu sonho em fazer cinema desde os 12 anos de idade, e a minha formação são os filmes preto e branco, seja do Bergman, ou europeus, ou americanos, acho que isso é um fetiche de qualquer cineasta: fazer um filme P&B! Mas isso não tem nada haver com esse longa, essa história específica foi baseada nos anos 40, trazer o preto e branco é a fantasia. A cor é a realidade, uma coisa real e o preto e branco a fantasia. Então é isso, um jeito de trazer essa fantasia/história que a gente criou, o melhor veículo para isso é o preto e branco. 


- Como foi o processo de criação da personagem? (Pergunta feita para Alinne Morais)

Alinne Morais: Bom, a gente trabalhou com o Sergio Penna. Como o Zé (diretor) e o Rodrigo já estavam a muitos anos no processo do trabalho eu ouvi muito ambos. Eu me entreguei, tava ali disposta a tudo e até mesmo as coisas que acontecessem na hora, as surpresas e tudo mais, estava todo mundo 100%. Tivemos 2 meses de preparação e pesquisas, foi tempo suficiente para entrar nesse universo. Eu acho que a Silvia (sua personagem na trama) se apaixona num primeiro momento pelo Heleno e admira muito, acredita muito nos dois. É uma grande mulher, forte, bonita de se ver.


- O diretor fala sobre a personagem estrangeira da trama, Diamantina interpretado pela atriz colombiana Angie Cepeda.

José Henrique Fonseca : Na verdade era um personagem ficcional. No Copacabana Palace tinha umas temporadas em que vinham cantoras nacionais e às vezes de fora se apresentar, o Heleno namorou várias divas de rádios mas não namorou aquela específica, Diamantina.


- Foi fácil fazer o filme?

José Henrique Fonseca : Foi difícil, um filme caro, um filme preto e branco. Foi difícil pra caramba, assim, especificamente entre nós aqui: o Rodrigo, o produtor, foi um investimento pessoal mesmo que a gente fez para o filme acontecer. Não é aparentemente um longa fácil para mercado, quer dizer, vai ser esse, a gente espera, a gente acredita.  Nós acreditamos que o cinema tem que ser plural, não adianta ter só comédia ou filme de ação, uma cinematografia para ser completa precisa de filmes como “Heleno”, a gente investiu e acreditou nisso. Fizemos um filme com uma qualidade incrível com uma equipe de ponta do mercado nacional, compra de músicas que vai de Billy Holiday até outros grandes nomes.  
Rodrigo Santoro: E com a ajuda fundamental de Eike Batista, acho importante dizer isso.


- Na cena do armário, que cai em cima do personagem de Santoro, como foi filmado? Foi planejado o armário cair?

 Rodrigo Santoro: Foi um armário que a gente trouxe de Massachusetts (risos). Eu gosto de checar todo o cenário antes, eu vi tudo que era possível aonde eu poderia ir, o que eu poderia usar e eu não imaginava, nem planejava, que o armário ia cair. Não foi planejado, o armário não sabia o que ia acontecer (risos). Eu também tomei um susto quando o armário caiu, mas a gente está no calor da cena.


Elenco e diretor na coletiva dessa segunda-feira (12)

Gols, cinturinhas e cadillacs. Você não pode perder essa história do homem que raramente tirava o cigarro da boca (geralmente cigarros duplos) que, mesmo assim, encontrava fôlego e levava multidões aos estádios. Dia 30 de março em muitas salas de cinema por todo o Brasil. Vamos prestigiar nosso cinema que está a cada dia mais interessante! 
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13/03/2012

Crítica do filme - 'Heleno'

'Heleno' (Créditos: Daniel Behr - Divulgação)

O novo trabalho do diretor José Henrique Fonseca conta a trajetória (para muitos desconhecida) de um polêmico jogador de futebol do passado, um craque que marcou uma época, do tempo em que boleiros usavam grandes cordões de ouro por baixo dos mantos sagrados que vestiam, assim surgira Heleno. Com um roteiro um pouco confuso mas com uma ótima atuação de Rodrigo Santoro, que dá vida ao polêmico esportista, “Heleno” já pode ser considerado um dos melhores filmes nacionais do ano.

O longa mostra um pouco da história do craque do Botafogo, Heleno de Freitas. Um esportista mulherengo e metido que vivia intensamente dentro e fora dos gramados. Viveu um triângulo amoroso com duas belas jovens e, de tão intenso as duas relações, não conseguimos definir quem ele mais amava: ele mesmo ou as mulheres de sua vida. Dinheiro, brigas, mulheres, glamour e uma personalidade muito forte compuseram a fórmula explosiva que o levou a um desfecho infeliz.
Fica muito bonito na tela o Rio de Janeiro em Preto e Branco, sim o filme é todo em P & B! A decisão corajosa do diretor não poderia ter sido mais certeira. As idas e vindas ao passado e presente do jogador ajudam a contar essa história, porém, em algumas partes confundem um pouco o espectador, mas não é algo tão maçante e pode ser facilmente superado pelo olhar atento cinéfilo.  

É um dos melhores trabalhos de Rodrigo Santoro no cinema. Domina o excêntrico personagem do início ao fim da trama. Por trás dos óculos escuros (acessório muito utilizado pelo protagonista) vemos o grande trabalho corporal que o experiente ator brasileiro teve. Comove o público, já na parte de decadência de seu personagem, mostrando o final de vida triste daquele homem que um dia foi considerado um dos melhores jogadores de futebol do Brasil.

Alinne Morais com sua voz marcante faz Silvia uma das grandes paixões da vida de Heleno. Uma interpretação muito interessante da bela atriz, merece elogios. A sensual atriz colombiana Angie Cepeda interpreta uma cantora que acaba sendo uma das partes do conturbado triângulo amoroso que mostra a trama. Tem cenas picantes, muito bem filmadas, com o personagem de Santoro, que foi um dos primeiros jogadores a dar uma entrevista na rádio.

Gols, cinturinhas e cadillacs. Você não pode perder essa história do homem que raramente tirava o cigarro da boca (geralmente cigarros duplos) que, mesmo assim, encontrava fôlego e levava multidões aos estádios. Dia 30 de março em muitas salas de cinema por todo o Brasil.
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12/03/2012

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Top 5 – Melhores e Piores: Keanu Reeves, o libanês 'escolhido' que já brigou com produtores por conta de uma peruca

Keanu Charles Reeves nasceu em Beirute, no Líbano, filho de uma futura figurinista (na época em que conheceu o pai de Keanu ela era dançarina) e um geólogo. A mãe de Reeves estava trabalhando em Beirute, quando ela conheceu o pai, que abandonou a esposa e a família, quando Reeves tinha três anos e atualmente não tem qualquer relação com ele. Quando criança o futuro astro do cinema foi diagnosticado com dislexia. Reeves se mudou para muitos lugares e morou com vários padrastos. Certa vez, a mãe de Keanu, levou a família para a Austrália e depois para Nova York, lá sua mãe casou novamente e a família foi morar em Toronto.

Durante o Ensino médio ele fora um goleiro de Hockey muito promissor, em uma de suas escolas de ensino médio que frequentou. Keanu Reeves sonhava em se tornar um jogador de hóquei e disputar as olimpíadas pela seleção do Canadá mas uma lesão acabou com suas esperanças de uma carreira no esporte. Logo após, freqüentou a Escola de Artes de Toronto mas foi expulso antes de terminar o curso.

Chegou em Hollywood em meados da década de 80, com muito pouco dinheiro no bolso, para tentar a vida como ator. Nesse mesmo ano, conseguiu o papel de um jovem em um filme de médio porte e algum tempo depois, surgiu uma grande oportunidade em um filme que estaria entre seus maiores sucessos "Bill e Ted" (que deve ter novo filme muito em breve). A partir desse sucesso relâmpago nunca mais fugiu de produções voltadas à cinema, assim, teve chances de trabalhar com ótimos diretores, como: Bernardo Bertolucci, Francis Ford Coppola, Gus Van Sant e Kenneth Branagh.

Keanu Reeves, que teve a  carreira marcada pela trilogia "Matrix", tem muitas histórias peculiares. Entre elas uma dos bastidores do filme "Velocidade Máxima". A produção do longa em questão, o queriam com o mesmo cabelo que ele tava no filme "Caçadores de Emoção", mas no início das filmagens apareceu com a cabeça quase rapada. A alegação de Keanu é que não haviam policiais da SWAT com cabelos compridos. A produção então, tentando consertar o impasse, pediu para ele colocar uma peruca, acessórios que ele não colocou de jeito nenhum. Outra história, é a de que Keanu abriu mão de parte do seu salário no filme "Virando o Jogo" para que Gene Hackman pudesse fazer parte do elenco. Santa generosidade!

Abaixo analisaremos os cinco melhores e os cinco piores trabalhos desse peculiar ator de 47 anos, extremamente reservado e que em nada se parece com um astro de cinema. Serei muito breve nos comentários dos filmes – assim, o artigo não fica muito grande e ninguém usa a desculpa de que ficou com preguiça de ler (rs). Ainda assim, peço desculpas desde já.



Os 5 Melhores de Keanu Reeves
Velocidade Máxima - Garotos de Programa - Caçadores de Emoção - O Advogado do Diabo - Matrix


5+ “Velocidade Máxima” (Speed, 1994) de Jan de Bont
Um dos filmes mais conhecidos do público brasileiro, protagonizado pelo Keanu Reeves. Nessa trama de ação muito bem dirigida por Jan de Bont, Reeves assume o papel de um agente da polícia que precisa deter um perigoso terrorista, interpretado pelo ótimo Dennis Hooper. 

4+ “O Advogado do Diabo” (The Devil's Advocate, 1997) de Taylor Hackford
Nesse longa, com um elenco muito interessante ao seu lado (Al Pacino, Charlize Theron, Connie Nielsen...), Reeves interpreta um advogado vitorioso que ao se mudar para Nova York começa a ser perturbado por aparições inesperadas. Um filme que muita gente ama, ou odeia.

3+ “Matrix” (Matrix, 1999) de Andy Wachowski, Larry Wachowski
Um dos maiores sucesso do 'cinema nerd', dirigido por Andy Wachowski e Larry Wachowski, "Matrix" é um grande marco na história do cinema e automaticamente da carreira de Keanu Reeves, que faz o protagonista Neo. Um longa que, quando é compreendido é a amado pelo espectador. Uma experiência bastante interessante que ficou muito legal visto nas telonas.

2+ “Caçadores de Emoção” (Point Break, 1991) de Kathryn Bigelow
Um daqueles filme spara ficar marcado na memória dos cinéfilos com cenas muito interessante e com um desfecho espetacular. Na trama, Keanu Reeves faz um novato agente da polícia que trabalha em uma operação, disfarçado, para tentar prender perigosos assaltantes mascarados de bancos. O trio: Bigelow, Swayze e Reeves mandam muito bem.

 1+ “Garotos de Programa” (My Own Private Idaho, 1991) de Gus Van Sant
Talvez o melhor filme da carreira de Reeves, onde trabalhou ao lado do amigo River Phoenix . Nessa produção ele teve a chance de trabalhar com um dos mais conhecidos diretores de todos os tempos, Gus Van Sant. Na trama vemos dois jovens garotos de programa que ganham a vida nas ruas.


Os 5 Piores de Keanu Reeves
A Casa do Lago - O Dia em Que a Terra Parou - A Ocasião Faz o Ladrão - O Observador - Reação em Cadeia
5- “Reação em Cadeia” (Chain Reaction, 1996) de Andrew Davis
Deveria se chamar "Reação nas cadeiras". Impressionante como esse filme consegue ser chato e maçante ao mesmo tempo.

4- “O Observador” (The Watcher, 2000) de Joe Charbanic
Reza à lenda que Keanu Reeves nem ia fazer esse filme e que por uma situação peculiar (uma troca de assinaturas) acabou entrando na produção. Realmente ele não tava com a mínima vontade de realizar esse projeto sonolento.

3- “A Ocasião Faz o Ladrão” (Henry's Crime, 2010) de Malcolm Venville
Um dos últimos filmes que quem vos escreve viu de Reeves. Filme com grande potencial mas que se perde na não expressão do personagem de Keanu. Talvez o pior filme da carreira da excelente Vera Farmiga.

2- “A Casa do Lago” (The Lake House, 2006) de Alejandro Agresti
Sandra Bullock e Keanu Reeves já tinham feito um trabalho interessante em "Velocidade Máxima" mas infelizmente não conseguem desempenhar nada daquela harmonia nesse filme pra lá de brega. O longa dirigido por Alejandro Agresti é um remake muito mal feito de um filme oriental muito bom.

1- “O Dia em Que a Terra Parou” (The Day the Earth Stood Still, 2008) de Scott Derrickson
Você acaba a sessão desse longa dizendo: Porque esse filme demorou tanto? Tudo é muito esquisito na fita. Atuações, direção, roteiro pra lá de capenga...Realmente, após esse filme, estamos mais próximos do fim do mundo.


Menção Honrosa/Horrorosa: Keanu Reeves participou do interessante filme de Mike Mills, “Impulsividade” e do excelente “A Vida Íntima de Pipa Lee”, de Rebecca Miller.


Atualmente Keanu Reeves está atuando e dirigindo(sua primeira experiência como diretor) o filme "Man of Tai Chi" que deve ser lançado mundialmente em 2013.

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11/03/2012

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Top 5 – Melhores e Piores: Bruce Willis, da gagueira ao estrelato

Walter Bruce Willis, ou para nós cinéfilos somente os dois últimos nomes, nasceu na Alemanha, em 19 de março de 1955. Muitos estão surpresos com a nacionalidade dele, mas é isso mesmo, o famoso ator (que foi casado com Demi Moore) é alemão! O artista nasceu em Idar-Oberstein, na Alemanha Ocidental fruto do relacionamento de um soldado americano e uma jovem garçonete alemã. Com a dificuldade do pós-guerra, seu pai levou a família para os EUA, mais precisamente para Penns Grove, localizado no Estado de New Jersey.

Durante a infância Bruce Willis sempre foi muito elogiado na escola, sendo muito popular entre os colegas. Mas ele tinha um probleminha, era gago! Mesmo que isso fosse muito constrangedor, isso não o tornou menos querido entre os seus amigos. Uma vez, encenou a peça "Sonho de uma Noite de Verão", de Shakespeare, e assim que pisou no palco a sua gagueira foi embora! Assim, Willis começou a se apresentar no teatro e as suas atividades de ensino médio foram marcados por coisas como: o clube de teatro e presidente do conselho estudantil. No palco o jovem Bruce se encontrava e com isso foi perdendo a gagueira, entre uma peça e outra.

Na adolescência, mais ou menos com 17 anos, resolve tentar ganhar a vida indo para Nova York. Por lá teve muitos empregos, como: segurança de uma usina nuclear e investigador particular. Bruce juntava dinheiro e investia em cursos de teatro esperando a sua grande chegar. Em 1984, a trilha de sucesso estava começando a aparecer, Bruce Willis fez um teste para o seriado "A Gata e o Rato" e concorreu com 3.000 outros atores para a posição de protagonista, ao lado da atriz Cybill Shepherd. Com a chance agarradas nas mãos fez um temendo sucesso em cinco temporadas desse seriado. O seu passaporte para o mundo do cinema surgiu após uma pausa nas gravações desse seriado (a atriz Cybill Shepherd ficou grávida) quando surgiu o convite para ser John McClane, no sucesso mundial "Duro de Matar". Após o grande estouro nas bilheterias mundiais, Bruce Willis nunca mais abandonou a sétima arte. Mesclando bons e questionáveis trabalhos, voltou a mostrar toda sua habilidade cênica no suspense de M. Night Shyamalan, "O Sexto Sentido", uma das melhores atuações de sua carreira.  

Abaixo analisaremos os cinco melhores e os cinco piores trabalhos desse carismático ator de 56 anos, com muitos filmes no currículo. Serei muito breve nos comentários dos filmes – assim, o artigo não fica muito grande e ninguém usa a desculpa de que ficou com preguiça de ler (rs). Ainda assim, peço desculpas desde já.


Os 5 Melhores de Bruce Willis
Pulp Fiction - Duro de Matar - Os Doze Macacos - O Sexto Sentido - A História de Nós Dois



5+ “A História de Nós Dois” (The Story of Us, 1999) de Rob Reiner
Um filme muito emocionante que fala basicamente do conturbado cotidiano de dois corações que se amam muito, há muito tempo. Nesse longa, Bruce Willis conta com a parceria de Michelle Pfeiffer e juntos se completam em cena. A maior parte do público chega à lágrimas ao término dessa fita. Ótimo filme, ótima atuação.

4+ “Duro de Matar” (Die Hard, 1988) de John McTiernan
Quem seria Bruce Willis sem John McClane? A recíproca também é verdadeira. Bruce era a pessoa certa para dar vida a esse herói extremamente vulnerável e que tenta salvar a todos dos caras maus. John McClane já é uma lenda do cinema, bateu recordes de bilheterias mundo à fora e colocou o Bruce Willis no status de grande ator.

3+ “Os Doze Macacos” (Twelve Monkeys, 1995) de Terry Gilliam
Um filme genialmente dirigido pelo cracaço Terry Gilliam. Na história Bruce Willis vem do futuro, mais precisamente em 2035, para tentar mudar os fatos que ocorreram na década de 90: um vírus fatal foi liberado levando ao extermínio de grande parte da população mundial. Um filme muito bom com ótimas atuações de Bruce Willis, Brad Pitt, David Morse e Madeleine Stowe.

2+ “O Sexto Sentido” (The Sixth Sense, 1999) de M. Night Shyamalan
"Eu vejo gente morta"! Essa frase ficou marcada de vez na história do cinema. o Indiano M. Night Shyamalan dirige um longa surpreendente que prende a atenção ao espectador até o último minuto da história. Na trama, um psicólogo tem a missão de ajudar um menino que enxerga pessoas mortas. O final do filme fez tanto sucesso que na época houve uma grande campanha para que ninguém entregasse o final da fita e estragasse a surpresa alheia. Sensacional filme de suspense!

1+ “Pulp Fiction” - Tempo de Violência (Pulp Fiction, 1994) de Quentin Tarantino
Um dos melhores filmes de muitas listas mundo à fora, marcou de vez a chegada do genial Quentin Tarantino ao cinema. Ao lado de muitos astros de hollywood, Bruce willis, ajuda a contar essa história com diálogos maravilhosos que estão nas mentes dos cinéfilos até hoje.




Os 5 Piores de Bruce Willis

A Estranha Perfeita - Lágrimas do Sol - Provas e Trapaças - 16 Quadras - Duro de Matar 4.0


5- “A Estranha Perfeita” (Perfect Stranger 2007) de James Foley
Não era para tudo dar errado, mas acaba acontecendo. Com um roteiro muito complicado, os próprios personagens se perdem na loucura do mesmo, Bruce Willis tem uma de suas piores atuações nas telonas.

4- “Duro de Matar 4.0” (Live Free or Die Hard, 2007) de Len Wiseman
A saga "Duro de Matar" merecia bem mais. É o filme que os fãs da franquia menos gostam. É tanta mentira ao mesmo tempo que você já não sabe qual filme tá vendo. Você acaba o filme e deduz: John McClane virou James Bond!

3- “16 Quadras” (16 Blocks, 2006) de Richard Donner
Com um bigode muito esquisito, Bruce Willis dá vida ao Det. Jack Mosley nesse filme que era para ser simples e legal que acaba sendo chato e maçante. O diretor do super divertido "Máquina Mortífera" não consegue agradar nesse longa que fala sobre um detetive que precisa escoltar uma testemunha que irá depor contra policias corruptos.

2- “Lágrimas do Sol” (Tears of the Sun, 2003) de Antoine Fuqua
Nem a beleza da deusa Monica Bellucci consegue tirar o filme do fracasso. Com uma trama que fala sobre um grupo de soldados que precisam resgatar uma médica na Nigéria e acabam se metendo em muitos problemas, porque a médica não quer ir embora. É um "Resgate do Soldado Ryan" disfarçado e muito mal feito.

1- “Provas e Trapaças” (Assassination of a High School President, 2008) de Brett Simon
Esse longa foi totalmente feito para o público adolescente mas eu acho que os próprios adolescentes não curtem esse filme. O que tem de clichês nessa fita não é brincadeira. Você acaba o filme e se pergunta: como o Bruce Willis aceitou esse papel?


Menção Honrosa/Horrorosa: Sua participação no filme “O Chacal”, onde atua ao lado de Richard Gere e Sidney Poitier merece uma menção positiva nesse artigo. Um bom filme de ação com uma atuação bem interessante de Bruce Willis.

Atualmente Bruce Willis está voltado para o quinto filme da franquia “Duro de Matar”. Nessa nova história, o famoso personagem John McClane vai até a Rússia para tirar seu filho da prisão. A previsão de lançamento é no começo de 2013. 
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10/03/2012

Crítica do filme - 'Não Tenha Medo' / 'No Tengas Miedo' (2011)

Como se livrar dos traumas vividos no seu passado? A busca por essa resposta é exatamente a história de “Não Tenha Medo”, do diretor espanhol Montxo Armendáriz. O filme é muito puxado para o drama e deixa o público com o coração na mão com tantos problemas que vemos na vida da personagem principal. A atriz Michelle Jenner interpreta a protagonista, já na fase adulta, passando ao público toda a nebulosidade que está dentro daquela triste mulher.

O filme conta a saga de Silvia, começamos pelo passado da personagem, sua vida em casa com os pais, seu relacionamento com os amigos e seu difícil cotidiano preenchido com os abusos de seu pai. Quando chega na fase adulta, decide refazer sua história por completo e fugir da passividade que levava sua vida. Começa a enfrentar as pessoas que tiveram influência para uma vida tão conturbada e com isso busca a tão sonhada superação, em definitivo, dos abusos sexuais sofridos na infância pelo seu próprio pai.

O longa, que tem o roteiro assinado pelo próprio diretor, é um pouco complicado de se ver. É muito sofrimento em cena. Às vezes, parece que o filme não consegue encontrar o ritmo e os personagens ficam com pouca função em algumas sequências. Muita gente vai falar que a fita é chatinha ou não muito interessante, porém, se analisarmos pelo lado da construção dos personagens e o valor de cada um deles para a história, o espectador tem bons motivos para ver o filme até o fim.

As partes mais interessantes da história são os relacionamentos de Silvia com seu pai (interpretado por Lluís Homar, que vimos em “Abraços Partidos”), sua mãe e sua amiga Maite. Com o primeiro, traumas e mais traumas foram nascendo a cada abuso cometido pelo mesmo, para todos de fora Silvia tinha um grande pai, mas só ela conhece o verdadeiro monstro que vivia com ela em casa. Com a segunda, sua mãe, Silvia aos poucos começa a perceber que a passividade da figura materna de sua vida (em relação aos abusos sofridos) não ajudou em nada em sua formação. Com a terceira, era onde tinha um ponto de refúgio quando os problemas chegavam com muita força.

Para quem curte um drama daqueles bem intensos, vale à pena dar uma conferida nesse filme espanhol.
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09/03/2012

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Reese Witherspoon esbanja simpatia em coletiva de imprensa realizada nessa sexta-feira, na Zona Sul do Rio

Reese Witherspoon antes da coletiva (Crédito foto: Christiano Rubin)
Na manhã da sexta-feira (09), com mais um dia ensolarado na cidade maravilhosa, a atriz Reese Witherspoon concedeu entrevista coletiva de divulgação do filme “Guerra é Guerra!”, num luxuoso cinema da zona sul carioca. Dando um show de simpatia, a atriz mostrou-se bastante solícita e respondeu a todas as perguntas dos jornalistas. Em aproximadamente 40 minutos de coletiva, Reese teve tempo suficiente para contar como foi realizar seu último longa, em que atuou ao lado de dois galãs do cinema atual, não titubeou ao responder sobre as críticas negativas que o filme de McG tem recebido nos Estados Unidos, falou sobre o Rio de Janeiro e muito mais. Não perca, leiam!

Abaixo, o que de melhor rolou nesse bate-papo descontraído entre Reese Witherspoon e jornalistas:

 Como foi fazer aquelas cenas de ação com o Tom Hardy?
Foi bem legal, foi logo no primeiro dia de trabalho e eu tive que aprender a usar as armas e todo aquele equipamento. Eu nem conhecia o Tom e ele é um ator muito intenso, foi bem divertido vê-lo trabalhar, mas é engraçado, logo no primeiro dia, ter que ficar dando tiro na virilha dele.
 Como foi o trabalho nas filmagens, vocês criaram em cima do script ou vocês improvisaram muito? Como que funcionou?
Geralmente, nós sabemos a informação (o que tem que ser transmitido em cena), mas acabamos improvisando. Nós íamos criando as falas em algumas cenas, num processo bem divertido, conversas interessantes iam surgindo, uma coisa bem natural. Foi muito engraçado filmar com os rapazes, eles tinham muita criatividade ao criar as falas.

Como foi filmar aquela cena em que sua personagem está fazendo pipoca e sai dançando pela casa? Foi divertido para você?
Foi muito divertido. A gente chegou no trabalho naquele dia e o diretor falou que queria fazer uma coisa bem diferente com essa sequência, queria rodar tudo de uma vez só, os meninos entrando e se escondendo e eu pensei “a gente tem que fazer assim?”, mas foi tudo bem. A gente treinou um pouquinho (aproximadamente umas duas horas) e acabou sendo realmente muito divertido (ao final de 5 horas).
Reese Witherspoon no RJ (Crédito foto: Christiano Rubin)

Se você tivesse que escolher um deles, qual seria e por quê?
Eu não sei. É tão difícil, os dois são muito diferentes. Quando estávamos em cena, metade das mulheres gostam de Tom Hardy, e a outra metade de Chris Pine. O Tom é um cara todo tatuado, forte, durão mas ao mesmo tempo super sensível e o Chris é aquele alto, lindo, aquele homem que todas as mulheres amam, além de ser muito inteligente e esperto. Então…é uma questão de escolha pessoal quase né? Eu acho que em diferentes etapas da minha vida eu teria escolhido um ou outro.
 O que te faz escolher um filme? É o diretor, o elenco, o personagem… O que pesa na sua decisão?
Eu tinha acabado de concluir o filme “Água para Elefantes” quando eu recebi o roteiro desse filme. Eu achei que foi legal porque era um filme completamente diferente, tinha ali um toque de romance, mas seria uma boa oportunidade de misturar ação com comédia e, basicamente, eu gosto de escolher um trabalho que possa surpreender as pessoas, que não pareçam com o que eu já fiz antes.

Algum tipo de trabalho no cinema que gostaria de fazer que nunca fez?
Eu adoraria fazer um filme de terror. Inclusive, é o tipo de filme que eu mais gosto. É que eu ainda não encontrei um filme desse tipo que eu achasse legal para mim.

 O filme não foi tão bem recebido pela crítica nos EUA. Como você lida com isso? Você lê tudo que as pessoas escrevem sobre você e seus filmes?
Na verdade, a gente não faz o filme para os críticos. Eu cresci no coração dos EUA, a maior parte dos filmes que eu vi quando eu era criança, na verdade, não tinha uma crítica muito boa não, mas isso em nada diminuiu minha experiência de ver o filme. Eu acho que existe todo tipo de filme que você faz durante sua carreira, você pode fazer: um filme mais artístico, filmes que vão ganhar o Oscar, filmes que são mais normaizinhos, ou de comédia. É claro que nem todas as comédias que eu fiz tiveram críticas boas, mas ainda assim são engraçadas. Então não dou muito bola, eu não fico lendo as coisas que escrevem sobre o meu trabalho.
Reese Witherspoon na sala de coletiva (Crédito foto: Raphael Camacho)  

 Uma vez, Woody Allen disse que queria trabalhar com você, o que achou disso?  Você tem uma lista de diretores com os quais deseja trabalhar um dia?
Ah.. isso foi tão elogioso para mim. Ele já me disse algumas vezes que queria trabalhar comigo. Eu adoro ele, “Meia-Noite em Paris” é ótimo!  Sobre os diretores que gostaria de trabalhar, eu adoraria trabalhar comAlfonso CuarónDavid Fincher e também com alguns roteiristas como Steven Zaillian e John Logan.
Você tem a intenção de filmar alguma coisa no Brasil? Você já fez um roteiro para visitar durante sua passagem pela nossa cidade?
Eu só vim uma vez aqui no Brasil, para São Paulo. Foi muito divertido, eu dancei a noite toda, tomei caipirinha. Mas aqui no Rio de Janeiro estou me sentindo no paraíso. Tenho uma sensação de que eu pertenço a esse lugar, com sol e praia. Estou planejando minhas próximas férias por aqui. Eu adoraria fazer um filme aqui, seria ótimo! O Brasil é esse mercado que está bombando para filmes agora, o pessoal  lá de Hollywood está tomando decisões de cunho internacional mandando a gente para cá , isso é ótimo, e, tendo isso em mente, acho que os filmes cada vez mais vão se internacionalizar e, então, produtores de filmes vão ter que vir pra cá. Em relação ao o que eu gostaria de visitar, gostaria de dar uma volta, ver o Cristo, dar uma olhada na praia… Tem também o Pão de Açúcar, que eu adoraria conhecer, e também ver essas pessoas lindas e maravilhosas. As pessoas daqui são muito mais bonitas que em qualquer outro lugar.
 Você acha que as mulheres vão conseguir levar os namorados, com mais facilidade, para ir ver “Guerra é Guerra!” já que trata-se de um filme que mescla ação e romance? Em algum momento, as mulheres vão poder sair com dois caras sem serem criticadas pela sociedade?
Eu acho que realmente muito bom levar o namorado, tem ação, romance … é um filme para ir ver acompanhado. A gente discutiu se a personagem ia se sentir um conflito por estar saindo com dois caras ao mesmo tempo. Eu acho que hoje em dia as mulheres saem com vários homens, isso é meio que normal, só que o cinema chega um pouquinho atrasado para retratar o que está acontecendo no mundo. Hoje em dia, o modo de pensar é certamente diferente do que alguns anos atrás.
Como foi trabalhar com Robert Pattinson no filme “Água para Elefantes”?
Foi ótimo. Deus, ele é muito bonito! O que mais me surpreendeu nele foi como é dedicado  esforçado. Tira fotos com fãs, dá autográfos, consegue trabalhar todos os dias da semana e não reclama de nada. É uma pessoa muito humilde e muito grato por tudo o que tem. Foi uma ótima experiência trabalhar com ele, a gente se divertiu bastante.
Reese Witherspoon sendo fotografada antes de iniciar a coletiva com os jornalistas no RJ (Crédito foto: Christiano Rubin) 

O próximo trabalho da simpática loirinha deve ser o thriller “Devil’s Knot”, que será dirigido pelo cineasta egípcio Atom Egoyan. O ator inglês Colin Firth também está confirmado no elenco.
Por Raphael Camacho Rodrigo Torres

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08/03/2012

Crítica do filme - 'Guerra é Guerra'

O que importa mais: Uma amizade de anos ou um grande amor? Seguindo este dilema, o novo filme da atriz (vencedora do Oscar) Reese Witherspoon é uma surpresa positiva, mesmo sendo recheado de clichês, diverte e tem boas sacadas. E já dá para cravar: Muita gente vai gostar desse filme! Tinha tudo para dar errado mas no final das contas acaba dando muito certo.

Na trama, dois agentes da CIA (que adoram se meter em confusão) são parceiros inseparáveis e melhores amigos até que ficam interessados pela mesma mulher. Assim, começa um jogo de gato e rato para saber quem conquista o coração da atraente jovem, que acaba afetando a amizade entre eles. A comedora de sushi, Lauren (Witherspoon) é a interseção desse triângulo, que tem em uma ponta o malandro sedutor FDR (interpretado pelo Jovem Capitão Kirk, Chris Pine) e na outra o romântico e bonzinho Tuck (papel do ótimo ator Tom Hardy, do excepcional “Bronson”).

A característica da dupla masculina é muito bem definida. Um conhece Lauren por um site de namoro, o outro, quando está ‘à caça’ em uma vídeolocadora. O primeiro citado é mais caseiro, tranqüilo e que gosta de estar em um relacionamento. O segundo, é o conquistador, que não sabe o valor de um relacionamento e vê em Lauren a grande oportunidade de viver um grande amor. Ambos embarcam nessa aventura pelo coração da loirinha simpática e cada um reúne uma equipe de analistas da Cia para saber os pontos fracos do alvo, nesse momento diálogos hilários acontecem, tornando essa fita muito divertida.

A história é simples e nem um pouco original mas o elenco é harmônico e se entende muito bem em cena. O foco no triângulo amoroso é peça fundamental para o sucesso da fita, se o objetivo fosse fazer uma hora e meia de cenas de ação, certamente não iria agradar tanto como agradou. Falando dessas cenas (de ação), são muito bem trabalhadas e sempre ao som de uma música que interage com o que se passa na tela dando um ritmo eletrizante, méritos para o diretor McG (que dirigiu também "O Exterminador do Futuro - A Salvação"), que sem dúvidas, faz o seu melhor trabalho no mundo do cinema.

Quanto mais a situação desse triângulo fica louco, mais divertido fica para o público. Com quem que ela fica no final? Vá aos cinemas, a partir do dia 16 de março e descubra.
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07/03/2012

Crítica do filme - 'Enquanto Você Dorme'

Já trancou direito a porta da sua casa hoje? A nova fita espanhola “Enquanto Você Dorme” é um drama misturado com suspense que deixa o espectador completamente abismado com o que está vendo em cena. O roteiro assinado por Alberto Marini mostra o dia-a-dia de um condomínio sob os olhos do psicótico César, um porteiro que controla tudo e todos, que possui uma avassaladora obsessão por uma das moradoras, a bela Clara.  Esse Thriller, muito bem dirigido pelo catalão Jaume Balagueró (um dos diretores de “Rec”), é uma grata surpresa e por conta do desfecho em aberto pode muito bem ter uma continuação. Os cinéfilos adorariam.

Na história, acompanhamos o porteiro (César) de um edifício. A princípio tudo aparentemente normal, até que aos poucos vamos sendo introduzidos à mente desse curioso personagem. Completamente insano despeja infelicidade ao seu redor, pois isso, é um remédio para sua tristeza e solidão. Está à beira do suicídio em muitos momentos, principalmente quando se sente dominado pelos raciocínios negativos de sua mente com problemas. A nova obsessão de Carlos tem apenas um nome: Clara. Completamente sem juízo, toda madrugada, invade o apartamento dessa moradora, aplica um mecanismo de dormência e se deita junto dela. Conforme os dias da semana vão passando a obsessão só cresce.

O protagonista só consegue desabafar sobre suas idéias quando visita a mãe, na clínica onde a mesma está internada. Coitada da velhinha, escuta as mais pavorosas histórias da boca do filho e essa situação vira uma espécie de confessionário para o peculiar porteiro. Outro fator interessante e que é muito curioso no filme é a maneira como César fica dominado por uma jovem moradora do condomínio que faz chantagens absurdas com ele. Ela é a única que sabe onde ele dorme de madrugada.

O veterano ator espanhol Luis Tosar (do eletrizante “Cela 211”) dá vida ao protagonista. Extremamente complexo e muito bem executado em cena, César é um dos melhores papéis de Tosar no cinema. A atriz Marta Etura, que interpreta Clara, também está muito bem e passa todo o clima de tensão que vive sua sofrida personagem. Fato curioso: Luis Tosar e Marta Etura são namorados na vida real.

Um filme tenso, com pitadas de loucura, que possui ótimas interpretações e personagens bastante originais. Não deixem de conferir! Merece uma continuação! Hitchcock ficaria feliz se visse esse filme!
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