16/02/2014

Crítica do filme: 'Oldboy - Dias de Vingança'



Quando se encontra a liberdade, o resto é silêncio. Com a difícil missão de criar um remake de um dos filmes orientais mais aclamados por crítica e público em toda a história do cinema, o diretor norte-americano Spike Lee tenta mas não consegue muito êxito na sua versão de Oldboy. Com a mesma chuva, o mesmo porre e uma introdução mais comprida e detalhada o filme até que começa muito bem só que acaba caindo na armadilha de tentar ser melhor que o original, e aí caros amigos, vai tudo por água abaixo. Um rápido exemplo: a aguardada cena do martelinho contra milhões frustra os cinéfilos. Do modo norte-americano de reproduzir tal sequência, vira uma espécie de jogo Arcade: Cadilac Dinossauro ou Street of Rage para citar dois apenas. Somente Tarantino saberia igualar ou melhorar tal cena, histórica para o cinema.

Na trama, conhecemos o alcoólatra e cafajeste Joe Doucett (Josh Brolin). Um homem odiado por muitos que após uma reunião imperfeita em um chique restaurante, resolve afogar sua mágoas e beber além da conta, acabando acordando em um misterioso quarto de hotel. Aos poucos, Joe vai descobrindo que está sendo na verdade mantido como refém e isso continua por intermináveis 20 anos. Até que um dia, após uma tentativa frustrada de fuga, é largado dentro de uma mala no meio de um vasto campo verde e assim inicia sua busca pela filha abandonada e por vingança.

A virada do século, o escândalo de Clinton, o atentado as Torres Gêmeas e outras tragédias norte-americanos são vistas sob a mesma ótica pelo seqüestrado. Se Tom Hanks tinha Wilson, Josh Brolin ganha um amigo hamster para dividir um pouco da dor de seu sofrido personagem. Esse momento, o dos 20 anos em cárcere privado, é mal explorado e acaba ficando muito corrido o que provoca uma falsa empatia do público com o protagonista da história. Assistindo Xena, Telequete e algumas outras bobagens na Tv, o personagem vê sua barba crescer, malha todo dia e incrivelmente não envelhece.

O Oh Dae-su norte-americano ganha um Iphone e utiliza o Google para buscar os possíveis responsáveis pelo seu seqüestro. Esse uso da tecnologia, na verdade uma nova ferramenta de ambientação da história, até certo ponto descaracteriza um pouco a trama original. Não adianta colocar caixinhas de comida chinesas, guarda costas orientais que isso nem um pouco transfere toda aquela atmosfera conseguida por Chan-wook Park e Cia no filme sul-coreano. E pra piorar, as refeições do sequestrado tornam-se oportunidades para diversas marcas de comida famosas terem na vitrine da telona o seu produto escancarado. Nem ao menos delicado foi feito isso, lamentável.

Josh Brolin se esforça e tanta dar sua cara ao protagonista deste remake. Gritando muito, com cara de carrancudo em todas as sequências as vezes parece não dominar seu personagem por completo. Já, a mais competente artista da família Olsen, Elisabeth, consegue suavizar a sua personagem-chave adicionando muito à trama. A atriz de 24 anos tem uma cena com Brolin bem caliente, o que deve elevar mais ainda a faixa etária do filme. Mas o destaque mesmo nas atuações vai para o sul-africano Sharlto Copley (Distrito 9 / Elysium) que interpreta com eficácia o grande vilão da história.

Resumindo, o que todo cinéfilo temia acontece, mais um remake que não dá certo. Salvo Fincher e seu Millenium primoroso, recentemente falando, é muito difícil reproduzir um clássico do cinema, em outros moldes, em outros tempos, com outra leitura da mesma história. E não adianta vir com o papo de que cada filme é único e que não deve-se  comparação. No caso de Oldboy – Dias de Vingança (que subtítulo mais horroroso), por tentar ser um filme para americano ver, acaba perdendo toda a essência de uma incrível aventura em busca de vingança.  
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Crítica do filme: 'Philomena'



O maior sentido para entendermos uma dor, acontece quando ficam embaçadas as janelas da nossa alma. Baseado em fatos reais, o drama investigativo Philomena é uma incrível e comovente história que nas mãos do ótimo cineasta Stephen Frears (que dirigiu o excelente A Rainha) se torna leve, divertido e com diálogos maravilhosos, essa última parte fruto do entrosamento afiado entre os atores Steve Coogan e a vovó mais fofa do cinema, Sra. Judi Dench. Irá lotar, merecidamente, todas as salas dos cinemas aqui no Brasil.

Na trama, seguimos os passos da simpática enfermeira Philomena Lee (Judi Dench), uma senhora de idade avançada que por 50 anos escondeu de todos ao seu redor que tinha sido separada de seu filho na época que estava sob responsabilidade de rígidas irmãs e um convento. Quando sua vida esbarra na de Martin Sixsmith (Steve Coogan), um jornalista deprimido e desempregado, surge finalmente a chance de encontrar seu filho.

Nesse trabalho, que possui uma impactante atuação de Dench, um dos pontos que mais chamam a atenção é o conflito entre a fé, a razão e a religião que geram instantaneamente debates/embates e diálogos repletos de argumentações pertinentes, até certo ponto extremistas, fazendo os personagens se desenvolverem naturalmente tendo a plateia como testemunha. Nas apresentações dos personagens, o filme que concorre ao Oscar em algumas categorias, ganha o público para si que só deixa de estar conectado com a história quando os créditos finais aparecem e lá conhecemos a verdadeira Philomena Lee, na vida real.

As polêmicas contidas no filme são passadas ao público de maneira leve, séria e divertida. Ocorre uma inversão interessante nesse processo. Mais ou menos como aconteceu em Intocáveis, quando ao lermos a sinopse pensávamos que íamos chorar o filme todo e ao longo da história nos deliciamos com a alegria contida naquela busca de cura para a dor. O caminho feito por Philomena é exatamente o mesmo.

Philomena é um drama recheado de carisma. É o tipo de filme que você torce para não acabar. E, por mais que a história lembre tantas outras já vistas no mundo do cinema (isso realmente é um fato a ser lembrado), a maneira inteligente como é apresentada ao público dá personalidade própria e única ao longa-metragem. O trabalho de direção executado por Frears é primoroso, cada detalhe ganha um valor diferente para cada sequência. Por esses motivos e todos os outros que encontrar, você não pode deixar de conferir essa história. Inspira, mexe com nosso coração.
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Crítica do filme: 'Caçadores de Obras-Primas'



Será que existe algum dilema entre a vida humana e uma obra de arte? O novo trabalho do polivalente George Clooney fala sobre o universo peculiar de Rembrandt, Picasso e Renoir, com um adicional cenário do conflito mundial que mais matou gente neste planeta. Caçadores de Obras-Primas é uma espécie de Onze homens e um Segredo misturado com qualquer filminho chatinho desses que fazem sátiras da Segunda grande guerra. Muito pouco para convencer o público que ficará incomodado com personagens engessados e uma trama sem ritmo nenhum.

Nesse blockbuster, acompanhamos um grupo de especialistas em obras de arte que são recrutados como soldados, já no final da segunda guerra mundial, para salvar peças de arte históricas que estavam sob o domínio dos nazistas. Percorrendo a Europa de cabo a rabo, enfrentam difíceis obstáculos com um certo, e esquisito, bom humor, sempre liderados pelo sargento Frank Stokes (George Clooney).

O filme aborda a questão central que é a de se arriscar em meio a um conflito extremamente perigoso para salvar um objeto. Pena que o roteiro não se aprofunda nisso, nem vemos qualquer emoção ou carisma nos personagens, deixando essa discussão sem fundamento. Só resta a nós meros mortais escutarmos mais de cinco vezes a mesma pergunta: “Uma vida vale mais que uma obra de arte?”. Uma chatice que só assistindo para sentir. A vontade que temos é perguntar: “Quanto vale o ingresso desse filme mesmo?”.

Personagens travados são vistos o tempo todo. Fala de desenvolvimento cênico torna qualquer diálogo, qualquer sequência uma experiência superficial. John Goodman, o grande Bill Murray, o apagado Matt Damon, a linda Blanchett e o diretor/ator George Clooney, e os demais, sem exceção, são intérpretes de personagens sem um pingo de emoção. Esse fato é o mais alarmante dessa produção que tinha grande potencial caso houvesse algum tipo de entrosamento entre os papéis em cena. 

Caçadores de Obras-Primas marca a pior direção da carreira vitoriosa do ex- E.R George Clooney. O roteiro assinado pelo diretor e por Grant Heslov (Tudo pelo Poder), baseado na obra homônima de Robert M. Edsel  e Bret Witter, é sonolento, tornando o filme uma ótima opção para quem sofre de insônia. Com tantas estrelas de Hollywood competentes reunidas era obrigatório o filme ter no mínimo bons momentos mas a constelação insiste em ficar apagada durante intermináveis 118 minutos de projeção.
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14/02/2014

Crítica do filme: "Robocop" (2014)


O que é mais importante do que a segurança do povo? Resgatando com grande genialidade um super-herói esquecido de todos nós cinéfilos, o diretor brasileiro José Padilha surpreende o mundo do cinema no seu novo trabalho Robocop. Criando um remake infinitamente superior ao original do cineasta holandês Paul Verhoeven, Padilha utilizou os U$$ 130 milhoes que teve de orçamento de maneira inteligente focando nos fervorosos embates políticos sobre máquinas como forma de segurança mas sem esquecer as espetaculares cenas de acao que sao necessárias nesse tipo de filme. Utilizando toda sua experiência no cinema e utilizando recursos tecnológicos avançados transformam Robocop, sem dúvidas, em um trabalho de primeira linha desse nosso grande diretor.

Na trama,  ambientada em 2028 na cidade de Detroit, conhecemos o incorruptível detetive Alex Murphy (Joel Kinnaman)  que diariamente luta contra os criminosos da cidade, além de colegas de corporação extremamente corruptos. Certo dia, após chegar em casa depois de mais um dia cansativo, sofre um atentado na porta de casa ficando em estado grave, à beira da morte.  Sua sorte é que a equipe do Dr. Dennett Norton (Gary Oldman) estava procurando exatamente um ex-policial que sofrera algum tipo de acidente para criar um robô de combate ao crime, financiado pelo bilionário Raymond Sellars (Michael Keaton). Alex então vira Robocop, um super policial, sem se esquecer de sua mulher e seu filho. Assim, luta contra o crime e busca sua verdadeira personalidade em meio ao caos político que se instaura em sua cidade.

Uma importante contextualização no início do filme é uma das grandes sacadas do roteiro para que o público se sinta muito próximo das ações dos personagens. As vezes tratado como fantoche pelo magnata que o constrói, Alex Murphy / RoboCop é muito mais do que uma maquina contra o crime. A sensibilidade, a alma, o coração de Alex é muito bem conduzida pelas lentes certeiras de padilha. Sentimos e entendemos as reações do personagem como se ele fosse um velho conhecido nosso.  A questão da família também se torna importante, fazendo com que o personagem se descontrua e se construa com brilhantismo.

Um dos motivos que faz esse remake superar o original homônimo é o fato de que sabe como explorar a relação pessoal do ex-detetive de maneira nua e crua, além de dar grande destaque  a mídia exibicionista, comandada pelo inspirado Samuel L. Jackson que dá um show sempre que aparece em cena na pele de Pat Novak,  sem esquecer em nenhum momento que trata-se de um filme de acao e por isso muitos tiros e cenas espetaculares recheiam inúmeras sequencias.

Um debate interessante sobre a ilusão do livre arbítrio em que o personagem título é exposto vai gerar opnioes diversas entre o público, o que claramente era uma das intenções do filme, jogar o público para dentro dos debates que ocorrem na trama. Com direito a dedilhadas robóticas no violão, a participação especial de Frank Sinatra cantando “Fly me to the Moon”  para o restabelecimento de boas memórias e um Samuel L. Jackson inspirado, Robocop crava de vez o nome de Jose Padilha como um dos grandes diretores de filmes de acao do momento atual do cinema mundial. Orgulho tupiniquim na terra do Tio Sam. Bravo!



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02/02/2014

Especial | 10 Melhores Filmes de Philip Seymour Hoffman



Eram 17:15 da tarde deste domingo (02.02), acabara de acordar de um cochilo quando descobri que esse ator tão querido por todos nós tinha falecido. Ainda desolado e muito triste lembrei que tinha feita um especial no ano passado sobre os melhores filmes dele. Imediatamente vim aqui para o computador, dei uma ajeitada no texto e com o desejo de que nunca esquecemos os filmes maravilhosos de Seymour Hoffman, segue abaixo os 10 grandes filmes da carreira desse monstro na arte de atuar. Vá em paz querido amigo e obrigado por tudo o que você fez pelo cinema! 


Philip Seymour Hoffman nasceu em Nova York, no dia 23 de julho de 1967. Filho de uma juíza e de um executivo da Xerox, o futuro astro de Hollywood, desde os tempos de colégio, sabia o que faria para se sustentar. Após terminar o ensino médio, frequentou o programa de Verão do Teatro Square e, posteriormente, conseguiu se graduar em Artes Dramáticas.

O ator chamou atenção dos produtores longo início da carreira com participações em filme, como Perfume de Mulher (1992), Boogie Nights – Prazer Sem Limites (1997) e Felicidade (1998). Seu reconhecimento, no entanto, ocorreu em 2005, ao interpretar o jornalista Truman Capote, dirigido por Bennett Miller, no longa Capote, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Ator.

Hoje, aos 45 anos, Hoffman coleciona prêmios no cinemas e no teatro. Ele ganhou dois Tony, o Oscar da Broadway, de Melhor Ator pela montagem True West (2000) e de Melhor Ator Coadjuvante por Long Day’s Journey into Night (2003). Vejam os melhores filmes de Seymour Hoffman e nunca esqueçam deste grande ator!



Perfume de Mulher (Martin Brest, 1992)

Neste elogiado trabalho, Hoffman começou a aparecer para a indústria cinematográfica. Já Al Pacino ganhou muitos prêmios pelo o protagonista Frank Slade, que parece ter sido escrito exclusivamente para o ator. A saga do tenente coronel deve estar em sua prateleira de DVDs. A obra emociona e é sempre lembrada pela espetacular cena da dança de tango.



Boogie Nights – Prazer Sem Limites (Paul Thomas Anderson, 1997)

Este é um dos filmes mais famosos e polêmicos de Paul Thomas Anderson, amigo de longa data de Hoffman. A obra é sobre a indústria do cinema pornô em 1970. Na trama,  um jovem sem objetivo na vida se torna, de repente, astro do segmento. Conflitos, vícios e ganância leva-o à ruína existencial. O elenco é composto por Mark Wahlberg (Ted), Julianne Moore (Amor a Toda Prova), Burt Reynolds (Dois Vendedores Numa Fria), Don Cheadle (Homem de Ferro 3), William H. Macy (As Sessões) e Heather Graham (Se Beber, Não Case! Parte III). Hoffman faz uma pequena participação.




Felicidade (Todd Solondz, 1998)

Em um filme extremamente polêmico, o diretor Todd Solondz (A Vida Durante a Guerra) explora as fragilidades de diversas famílias culminando em um retrato nu e cru sobre a classe média norte-americana. Hoffman é a grande estrela do elenco. Os personagens causam todo tipo de reação do público e ajudam a contar essa forte história sem deixar nenhum tipo de argumento de lado. É o clássico filme chamado de cult.



Com Amor, Liza (Todd Louiso, 2002)

Em um dos seus papéis mais difíceis no cinema, Philip Seymour Hoffman interpreta Wilson Joel, um homem que tem sua vida completamente alterada após o inexplicável suicídio de sua mulher. O hiper dramático Com Amor, Liza conta também com Kathy Bates (Louca Obsessão). O personagem de Hoffman se desenvolve de maneira poderosa, o ator nova-iorquino pinta e borda nesta produção pouco conhecida entre o público. Vale a pena conferir!



Capote (Bennett Miller, 2005)

A grande interpretação da carreira de Hoffman sem dúvidas é no filme Capote. O ator dá vida ao famoso e polêmico protagonista, extremamente peculiar no seu modo de falar e agir. Na trama, dirigida, o protagonista investiga o assassinato de alguns moradores de uma pequena cidade do Kansas, que serve de trama para o romance-reportagem A Sangue Frio (1966). Hoffman ganhou seu primeiro e único Oscar por este filme.



Antes Que o Diabo Saiba Que Você Está Morto (Sidney Lumet, 2007)

Na trama, ambientada em Nova York, dois irmãos em grande dificuldade financeira resolvem executar um louco plano: assaltar a loja da família para pagar suas dívidas. Obviamente o projeto não dá certo e a tensão familiar só cresce. Hoffman compartilha as sequências mais interessantes deste suspense com o ator Ethan Hawke ( Antes da Meia Noite) intérprete do seu irmão.



A Família Savage (Tamara Jenkins, 2007)
Impressiona o entrosamento entre Laura Linney (O Enviado) e Philip Seymour Hoffman neste ótimo longa. O humor sarcástico toma conta dos excelentes diálogos e transformam a história dramática de dois irmãos, que precisam cuidar de seu afastado pai, em uma ótima dica para se divertir. A versatilidade de Hoffman é uma das grandes qualidades do artista.


Dúvida (John Patrick Shanley, 2008)

Ao abordar a igreja e alguns temas polêmicos, John Patrick Stanley envolveu Meryl Streep, ao lado de Philip Seymour Hoffman, numa trama de suspense e mistério. Uma freira suspeita (Streep) do relacionamento do padre (Hoffman) com um dos alunos da escola e arma um modo de tirar o sacerdote da instituição. Hoffman brinca com o público, expõe seu personagem ao limite e mesmo assim muita gente ainda tem dúvidas sobre o polêmico desfecho da narrativa. Confira e tire suas próprias conclusões. O ator foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por este trabalho.


Os Piratas do Rock (Richard Curtis, 2009)

A comédia reúne um elenco de grandes astros do cinema para contar nas telonas como foi a revolução das rádios piratas britânicas na década de 1960. No filme, conhecemos um grupo de amigos que monta uma emissora e cria uma programação de rock 24 horas por dia. É o tipo de filme que você chora e ri. O ator Hoffman aparece pouco e, mesmo assim, diverte o público! Imperdível!



O Mestre (Paul Thomas Anderson, 2012)

Quando Philip Seymour Hoffman aceitou o convite para interpretar Lancaster Dodd sabia que era a sua chance de conquistar o seu segundo Oscar, não levou, mas chegou perto. Com foco nos conflitos emocionais de um veterano da marinha, Paul Thomas Anderson brinda os espectadores com um drama complexo e verdadeiro. O Mestre criou polêmica antes do lançamento por falar da cientologia, conjunto de crenças e práticas criadas por L. Ron Hubbard, que sugere que os seres são imortais. O destaque do filme são as atuações impecáveis de Hoffman e Joaquin Phoenix.

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