O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.
Nosso entrevistado de hoje é cinéfilo de Passo Fundo (Rio
Grande do Sul). Pedro Colnaghi tem
18 anos, é videomaker e apaixonado por cinema desde os seus 3 anos. Seu maior
sonho é ser um diretor reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho.
1) Na sua cidade,
qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da
escolha.
Na minha cidade a única sala de cinema disponível é da rede Arcoplex, por esse motivo não tenho
muita escolha.
2) Qual o primeiro
filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.
Acredito que Indiana
Jones. Quando meu pai me levou pela 1a vez numa locadora para escolher um
filme, bati o olho naquele cara aventureiro com chapéu engraçado e levei pra
casa assistir, a partir daquele momento vi que o cinema era muito mais do que
eu podia imaginar.
3) Qual seu diretor
favorito e seu filme favorito dele?
Meu diretor favorito é, logicamente, Quentin Tarantino, sendo Bastardos
Inglórios meu filme favorito.
4) Qual seu filme
nacional favorito e porquê?
Cidade de Deus.
Acredito que a forma como esse filme revolucionou o cinema nacional diz muito o
porque da minha escolha. Muito além do que se diz respeito à técnica aplicada
no filme, o contexto social em que ele se encontra causa um grande impacto em
qualquer um que assista.
5) O que é ser
cinéfilo para você?
Ser cinéfilo nada mais é do que amar o cinema.
6) Você acredita que
a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas
que entendem de cinema?
Na maioria das vezes não. A lógica é muito mais lucrativa do
que artística na maioria dos cinemas do país.
7) Algum dia as salas
de cinema vão acabar?
Não acabar, mas diminuir. Isso faz parte de um processo
tecnológico onde os streamings tomaram conta, tanto pela sua acessibilidade
quanto pelo fator custo-benefício. Mas, nada disso tira o prazer de frequentar
salas de cinema, apesar de enxutas futuramente, elas se tornarão um evento à
parte no cotidiano das pessoas.
8) Indique um filme
que você acha que muitos não viram mas é ótimo.
Drive (2011).
9) Você acha que as
salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?
No momento não. Os streamings dão conta do recado por hora.
10) Como você enxerga
a qualidade do cinema brasileiro atualmente?
Insuficiente.
11) Diga o artista
brasileiro que você não perde um filme.
Rodrigo Santoro.
12) Defina cinema com
uma frase:
Amor.
13) Conte uma
história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:
Não presenciei muitas histórias inusitadas no cinema, mas
lembro do dia que fui ao cinema assistir Avengers
Endgame com minha turma de aula e, logo após a morte do Tony Stark me vi
desabando no choro. Todos riram de mim no outro dia em sala de aula hahaha.
14) Defina 'Cinderela
Baiana' em poucas palavras...
Nunca tive a oportunidade de ver Cinderela Baiana.
15) Muitos diretores
de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta
precisa ser cinéfilo?
Acredito que ser cinéfilo ajuda no processo, e os torna
muito melhores do que aqueles que apenas fazem filmes sem se envolver
profundamente com o cinema.
16) Qual o pior filme
que você viu na vida?
Velocipastor.
Algo transcendetal de tão ruim.
17) Qual seu
documentário preferido?
Lixo Extraordinário.
18) Você já bateu
palmas para um filme ao final de uma sessão?
Sem dúvidas. Joker
foi o mais recente.
19) Qual o melhor
filme com Nicolas Cage que você viu?
Con-Air.
20) Qual site de
cinema você mais lê pela internet?
Atualmente no "Cropada".