22/11/2021

Crítica do filme: 'Tick, Tick... Boom!'


As infinidades da metalinguagem em uma homenagem ao teatro musical. Muita gente nunca ouviu falar de Jonathan Larson (mas isso está para mudar!), um prodígio da cena musical dos teatros norte-americanos que faleceu no dia da estreia de sua obra-prima e que ficou 12 anos em cartaz na Broadway, Rent. Como forma de homenagem a essa figura que atualizou os padrões de fazer musicais no principal cenário do mundo para tal, Lin-Manuel Miranda nos apresenta Tick, Tick... Boom! um drama biográfico musical empolgante. Não desgrudamos os olhos do início ao fim. Um dos grandes lançamentos dos últimos anos no universo dos streaming. No papel principal, um inspirado Andrew Garfield domina completamente o complexo personagem, um baita trabalho.

Na trama, conhecemos Jonathan Larson (Andrew Garfield) um jovem que beirando ao seu aniversário de 30 anos e trabalhando em uma lanchonete em Nova Iorque busca conseguir sucesso com o que ama. Ele está juntando as peças finais de um musical de sua criação para uma apresentação que pode mudar sua vida mas para isso acaba se distanciando do melhor amigo e complicando completamente sua relação com a namorada Susan (Alexandra Shipp). Assim, vamos caminhando por meio das emoções, conflitos, medos desse artista que marcou seu nome no cenário teatral norte-americano e que faleceu muito cedo, aos 35 anos.

Cenas musicadas de um romance moderno. Contextualizando um cenário mega complicado de incertezas no início da década de 90 nos Estados Unidos, colocamos nossa ótica total sobre o protagonista e suas emoções. Observador, não deixa de tentar colocar no seu pensar o mundo que enxerga: os amigos que perdera por conta de uma doença que aterrorizou o mundo (a AIDS), a liberdade sexual, as aflições por conta das pressões da vida ligadas à trabalho, o caótico mundo da intensidade criativa que acaba afastando mais do que unindo em muitos casos. Provando dessa criatividade impressionante, o protagonista navega nas suas linhas intensas e quase angustiantes como se oportunidade que chega do nada virasse a última chance dele viver do que ama.


Assim como Larson e reconhecido por sua habilidade artística e seus pensares criativos, o genial Lin-Manuel Miranda (criador dos espetaculares musicais In the Heights e Hamilton) usa de sua criatividade afiada para contar uma história de um musical dentro de um musical. O uso dessa objetiva metalinguagem poderia deixar as coisas complicadas quando pensamos em compreensão de uma história simples mas tudo se transforma em grande poesia filmada, com aflições que se tornam canções, sentimentos que se tornam mensagens certeiras no nosso refletir. Um trabalho primoroso de direção e elenco, há uma entrega linda e sentida por todos nós. Como todo encerramento de uma peça teatral, ou um filme que faz emocionar e refletir, merece aplausos, lindo trabalho!


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21/11/2021

'Quanto Vale?' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Quanto Vale?, da Netflix. Não esqueçam de se inscreveram no nosso canal. Não esqueçam de dar aquele like bacana para nos ajudar! :) Mais conteúdos também no nosso canal no Instagram: @guiadocinefilo Até o próximo vídeo!  

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'Querido Evan Hansen' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Querido Evan Hansen.

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20/11/2021

'Ilha de Segredos' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Ilha dos Segredos, disponível na #netflix

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'O Guia da Família Perfeita' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme O Guia da Família Perfeita, da Netflix.

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8 e 1/2 em 20 - Diego Alexandre - Episódio #37


Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30​ hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.

Nesse episódio, recebemos o cineasta Diego Alexandre. Não esqueçam de deixar um like nesse vídeo. :) Não esqueçam de se inscreverem nesse canal. :) Visitem também: Instagram: @guiadocinefilo Viva o cinema!
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19/11/2021

Crítica do filme: 'White Boy Rick'


As consequências dos seus atos. Em White Boy Rick voltamos aos anos 80 na cidade de Detroit para acompanhar uma história, baseada em fatos reais, repleta de violência, inconsequência, questões familiares e ações duvidosas da polícia norte-americana. Com um roteiro profundo que gira em torno de um arquétipo familiar disfuncional, vamos acompanhando como um jovem ainda adolescente se tornou informante do FBI e depois fora condenado à prisão perpétua. White Boy Rick prende a atenção do início ao fim.


Na trama, conhecemos o jovem Richard Wershe Jr. (Richie Merritt), ou Rick, que mora com o pai, o negociante de armas Richard (Matthew McConaughey) e sua irmã Dawn (Bel Powley). A família é longe de ser unida, os fracassos constantes do pai e o abandono da mãe tornaram cada integrante da família um ponto solta dentro de qualquer normalidade. Após Rick conhecer uma gangue barra pesada que controla negócios ilegais na região é monitorado pelo FBI, mais precisamente na figura da Agente Snyder (Jennifer Jason Leigh) que o faz ser informante para eles.


Há muitos pontos para análise e obviamente o espectador pode se prender em algum desses. Tem a parte da estrutura familiar que vive Rick, um rapaz sem muitas referências que vê no pai um aliado em alguns momentos mas descontrolado em tantos outros. A relação com a irmã é complexa por conta das brigas constante dela com o pai. Busca suas referências na criminalidade, no dinheiro fácil, na ostentação de uma vida com prazo de validade. As escolhas pelas quais passa, muitas dessas não tendo muitas opções, é muito mal orientado virando praticamente um fantoche nas mãos de uma polícia inconsequente em busca de seus objetivos, custe o que custar. Mesmo já sabendo que o final não é nada feliz, a construção que o filme navega é suficiente para tirarmos muitas conclusões sobre essa história baseada em fatos reais.

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Crítica do filme: 'Yara'


Um mar de fatos até a verdade. Dirigido por Marco Tullio Giordana, o longa-metragem italiano Yara mostra os bastidores das investigações de um caso de assassinato que chocou a Itália anos atrás. Focando na busca incansável de uma investigadora sobre as verdades dos fatos, o projeto coloca uma enorme lupa sobre os métodos investigativos, alguma falta de preparo para determinadas situações e os conflitos entre os poderes legislativo e judiciários sempre ligados de alguma forma a uma política controladora. Interessante filme disponível na Netflix.


Na trama, conhecemos a experiente investigadora Letizia (Isabella Ragonese), uma mãe solteira que é designada para investigar o sumiço de uma jovem de 13 anos chamada Yara. Ao longo do tempo, que percorreu anos, sempre atrás de pistas toda a problemática e dificuldades do trajeto acabam de alguma forma influenciando também a vida de Letizia que mesmo com desconfiança do alto comando italiano não desiste de encontrar as verdades sobre esse caso.


O roteiro, assinado pela dupla Graziano Diana e Giacomo Martelli foca nas linhas investigativas de maneira profunda deixando margem para críticas sobre métodos de análise de resultados, questões sobre banco de dados de fichados e a enorme burocracia de uma região engessada por nunca ter visto um caso como esse. O papel da imprensa, aí de maneira mais superficial, acaba tendo um peso importante nas escolhas e esclarecimentos, as vezes mesmo sem atualizações, que pressionam as autoridades policiais por respostas para a sociedade que afita enxerga basicamente um crime sem solução e com o provável assassino à solta. O foco na protagonista mostra tudo o que se transforma sua vida pela pressão de todos ao seu redor. O projeto é um trabalho muito interessante que prende a atenção.

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'Alerta Vermelho' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Alerta Vermelho, disponível na #netflix

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8 e 1/2 em 20 - Marcio Paradise - Episódio #36


Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30​ hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.

Nesse episódio, recebemos o cinéfilo Marcio Paradise. Não esqueçam de deixar um like nesse vídeo. :) Não esqueçam de se inscreverem nesse canal. :) Visitem também: Blog do Guia do Cinéfilo: http://guiadocinefilo.blogspot.com/​ Instagram: @guiadocinefilo Viva o cinema!
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18/11/2021

E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #542 - Leonardo Moreira


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso convidado de hoje é cinéfilo, de Nova Odessa (São Paulo). Leonardo Moreira tem 32 anos.  É apaixonado por cultura pop, cinema e mídia física desde sempre.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Em Nova Odessa não tem cinema, sempre que vou são nas cidades vizinhas, e a que mais frequento é na cidade de Sumaré. Lá sempre tem a maioria dos filmes que são lançados e sempre tem a opção de legendado.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

O Rei Leão, não tem como não gostar e não se emocionar com esse filme.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Quentin Tarantino, Django Livre, UM FILMAÇO.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Sou muito fã dos dois filmes do Tropa de Elite, creio que foi um marco para o cinema nacional.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

A partir do momento que cinema se torna uma paixão e não apenas entretenimento, e você entende que tudo aquilo é uma arte, acho que você já pode se sentir um pouco cinéfilo.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Não.

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Acabar, acho que não, mas acredito que vai ser cada vez menor o número de salas.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Upgrade, um ótimo filme de ficção científica.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Nada que não seja essencial deveria.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

No geral muito fraco, poucos cinemas oferecem o melhor em qualidade de som e imagem, e também deixam muito a desejar na programação

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Não tenho nenhum favorito, mas vi muita coisa boa do Rodrigo Santoro.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Paixão.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Nunca presenciei nada de anormal no cinema.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Um clássico nacional com toda certeza.

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Acredito que não, mas também acredito que pode ser um diferencial

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

The Rocky Horror Picture Show (1975)

 

17) Qual seu documentário preferido?

Cinemagia.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?

Pré estreia de The Dark Knight Rises, o cinema todo foi abaixo às 4h da manhã.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Con Air.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Não costumo ler nenhum.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

HBO Max.

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Crítica do filme: 'Alerta Vermelho'


Um dos títulos mais certeiros de produções badaladas dos últimos anos. Chegou na Netflix o aguardado longa-metragem que traz como protagonistas três nomes bastante conhecidos do cenário hollywoodiano contemporâneo, The Rock (Dwayne Johnson), Ryan Reynolds e Gal Gadot. Com grande divulgação, até com exibição de duas semanas em algumas selecionadas salas de cinema nas principais capitais brasileiras, esse longa-metragem é um filme de consumo rápido, fácil e instantaneamente esquecível assim que os créditos sobem. O roteiro tem muitos problemas, buscando suas ações dentro dos conflitos os personagens ficam perdidos em diálogos rasos, trajetória batida e jogados em uma piscina enorme de clichês. Pode divertir alguns mas reflexões são algo distante de filme pipoca feito para badalar o mais famoso dos streamings.

Na trama, conhecemos um dos maiores ladrões de arte do mundo, Nolan Booth (Ryan Reynolds), um homem solitário que teve muitos problemas com o pai no passado. Durante a tentativa de um roubo em um museu altamente protegido, acaba batendo de frente com o agente do FBI John Hartley (Dwayne Johnson) que está na função de proteger e descobrir os mistérios sobre três ovos históricos dos tempos de Cleópatra. Nolan e John são envolvidos em uma investigação e precisarão unir forças para saírem de uma enrascada que envolve uma fuga mirabolante e um outro ladrão que está atrás dos ovos mencionados, o Bispo (Gal Gadot).


Caro, previsível e sem pontos de reflexões. As partes dramáticas inclusive são tão rasas que poderiam facilmente não estarem nas linhas do roteiro. O fator de interseção, a questão entre pais e filhos que é colocado como chave entre Nolan e John acaba se misturando com situações puxada para uma comédia sem graça deixando como pano de fundo cenas de ação muito bem feitas mas que já sabemos os resultados antes mesmo de seus desenrolares. Alerta Vermelho é um filme esquecível que caminha na linha das receitas de bolos sonolentas de muitos blockbusters lançados anualmente nos cinemas ou agora nas plataformas de streaming.


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'Jogo Perigoso' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Jogo Perigoso, disponível na #amazonprimevideo

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17/11/2021

'Duas Vezes Você' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Duas Vezes Você, disponível na #netflix

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Até o próximo vídeo!

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