16/09/2012

Crítica do filme: 'O que esperar quando você está esperando?'


O que esperar de um filme ruim quando você está esperando um filme horrível? 

Com o intuito de divertir a plateia mundo à fora “O que esperar quando você está esperando?” poderia ser um bom filme, poderia. É uma fita chata (não há outra palavra).Muitas histórias sem graça, personagens apáticos, exagerados, estereotipados, etc. A falta de diálogos mais profundos é um dos graves problemas encontrados nessa fita dirigida pelo cineasta inglês Kirk Jones.

Na trama, conhecemos cinco casais que estão prestes a entrar na galeria de pais do ano. Cada casal reage de uma maneira diferente à expectativa da primeira gravidez e algumas vezes vemos essas histórias serem interligadas. Tem o casal jovem que inesperadamente recebe a notícia da gravidez, um casal de famosos que buscam a melhor maneira de se entender quando o assunto é gravidez, uma mulher que se dedica a ensinar mamães mas na verdade reage bem escandalosamente à gravidez, entre outras histórias.

O filme, às vezes, tenta fugir da eventual mesmice do gênero mas chega na metade da fita meio que cansado desse objetivo, liberando os mais famosos clichês do cinema americano. Talvez a microtrama mais interessante seja a do jovem casal, que fica bastante unido e focados na gravidez não planejada, enfrentando uma grande barra quando perdem a criança. Infelizmente é muito pouco para uma fita podia contribuir muito mais para o divertimento do espectador.

A única coisa constante na fita é o desfile de astros que não deixam de aparecer um segundo sequer. Cameron Diaz, Jennifer Lopez, Elizabeth Banks, Anna Kendrick, Dennis Quaid, Matthew Morrison, Chris Rock e o brasileiro Rodrigo Santoro são alguns dos nomes famosos que aparecem no longa. O que adianta ter gente famosa se não tem história?

O longa, baseado no bestseller da escritora Heidi Murkoff, passa muito longe de ser um filme interessante sobre o tema maternidade. Na dúvida? Escolha o livro, deve ser melhor que o filme. Hollywood precisa parar de tentar empurrar tramas cafonas aos cinéfilos de plantão.