06/11/2021

'Hypnotic' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Hypnotic (2021).

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05/11/2021

Crítica do filme: 'Vingança & Castigo'


O sentido prejudicial do atos de vingança. Chegou na Netflix essa semana o faroeste explosivo Vingança & Castigo, dirigido pelo cineasta Jeymes Samuel (em seu primeiro longa-metragem) o projeto nos leva a uma grande homenagem aos filmes de faroeste (gênero cada vez mais esquecido ano após ano) com cenas de tirar o fôlego, ótimos personagens, um roteiro competente que navega nos sentimentos de ambição e vingança para falar sobre a vida com muitas referências à Tarantino. No elenco tem nomes como: Jonathan Majors, LaKeith Stanfield, Regina King, Edi Gathegi, RJ Cyler, Delroy Lindo, Idris Elba entre outros.


Na trama, conhecemos Nat Love (Jonathan Majors) um jovem pistoleiro, procurado pela lei, que tem apenas um objetivo no seu momento de vida: eliminar o fora da lei Rufus (Idris Elba) e seu bando, já que o líder dos vilões acabara de ser solto de maneira curiosa fugindo de um trem. Aos poucos vamos entendendo as motivações de Nat, Rufus assassinou a sangue frio seu pai e sua mãe quando ele ainda era criança e ainda ficou com uma marca de cruz na testa. Contando com a ajuda de seu grande amor Mary (Zazie Beetz), o delegado Bass (Delroy Lindo), o jovem atirador Jim (RJ Cyler) e o experiente Bill (Edi Gathegi) ele parte em uma jornada mortal ao ponto de encontro em uma cidade dominada por Rufus e seu bando.


O filme é muito dinâmico mesmo tendo partes do roteiro nos primeiros arcos bem confusos. Partimos das reflexões sobre a vingança e as várias óticas que acompanham a história a partir de um mesmo objetivo, aquela velha frase: ‘inimigo do meu inimigo é meu amigo’ acaba fazendo muito sentido e quando isso se estabelece temos o tabuleiro formado mesmo sem muita distinção se existe heróis. É ação pra todo o lado, sangrento em muitos momentos inclusive. Falando nisso, impossível não pensar em Tarantino nos diálogos sarcásticos e as cenas de violência que se sucedem, é a pura inconsequência embutida no cinema, a gente ri mas fica pasmo em frações de segundos.


Há tempo para falar sobre o preconceito contra os negros em uma época de grande intolerância, principalmente na cena do roubo à banco em uma cidade totalmente branca e todos os fortes diálogos que acontecem nessa parte. A ambição caminha a passos largos pois sempre foi o foco do mais impiedoso dos personagens Rufus (Idris Elba). O confronto entre ele e o protagonista, Nat love (Jonathan Majors) é o ar pulsante da história mas as subtramas são muito profundas o que nos fazem refletir bastante com todas as informações que surgem ao longo das mais de duas horas de filme.

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Critica do filme: 'O 'W' da Questão'


Quando a curiosidade nos leva à aberta de portas da nossa própria vida. Diretamente da Polônia, a comédia/suspense/drama O 'W' da Questão navega na linha pastelão para contar uma série de misteriosos atos surpreendentes de pessoas que moram no mesmo lugar faz anos. Baseado na obra W jak morderstwo de Katarzyna Gacek e dirigido pelo cineasta Piotr Mularuk, o longa-metragem, disponível na Netflix vale como uma homenagem aos fãs de Agatha Christie já que sua protagonista parece um pot-pourri de seus personagens sempre a caça das verdades sobre mistérios.


Na trama, conhecemos a curiosa dona de casa Magda (Anna Smolowik), uma mulher que vive um casamento muito infeliz com o sem noção Tomasz (Przemyslaw Stippa). Certo dia, após ir passear com seu cachorro de noite e ser surpreendida com um corpo de uma jovem no meio de um parque na cidade onde mora, acaba envolvida e focada para buscar as respostas do crime e descobrir todas as verdades por trás daquele ato. Assim, conta com a ajuda do inspetor Jacek (Pawel Domagala) e ambos embarcam em uma jornada de descoberta de segredos de muitos dos habitantes da região.


O roteiro busca a comédia a todo instante, o que desencadeia uma série de diálogos toscos não aproveitando por completo o potencial do principal alicerce: o suspense. Caminha próximo no ritmo de Entre Facas e Segredos mas sem o brilho em cena desse. A protagonista é detalhada além da superfície, ainda mais seu passado, que de alguma forma acaba gerando nela mudanças a partir dos seus atos inconsequentes e constante ao longo do caminho que enfrenta. Se formos buscar qualidades sob a ótica da protagonista o pode se torna mais interessante pois gera reflexões bem próximas da realidade do lado de cá da telona. Há um grande potencial desperdiçado, a pretensão de fazer rir acaba sendo sua contra força.

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'Madres, Mães de Ninguém' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Madres, Mães de Ninguém (2021).

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04/11/2021

'Cry Macho' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme 'Pode Guardar um Segredo?'

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03/11/2021

'Pode Guardar um Segredo?' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme 'Pode Guardar um Segredo?'

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02/11/2021

'Espíritos Obscuros' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme Espíritos Obscuros.

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #536 - Marcus Garcia


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso convidado de hoje é cinéfilo, do Rio de Janeiro. Marcus Garcia tem 28 anos, é estudante de produção audiovisual e apaixonado por cinema. Sempre gostou de escrever e seu foco é trabalhar com roteiro e direção. Já foi dj e produtor de eventos no Rio de Janeiro durante 10 anos mas hoje se dedica completamente a sua paixão pelo audiovisual.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Cinema Imperator, no Méier. Tem uma ótima programação e é próximo da minha casa.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Dinossauros (2000). Eu tinha 6 anos e foi uma experiência incrível poder assistir aquela arte em uma tela tão grande.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Christopher Nolan - A Origem.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Não queria ser clichê, mas hoje o Minha Mãe é Uma Peça 1 se tornou favorito de tanto que assisti e por trazer bastante semelhança com a minha vida familiar. Mas eu tinha muito apego a filmes mais antigos, como O Menino Maluquinho, Xuxa Requebra e Cidade de Deus.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

Admirar e entender cada tipo de arte cinematográfica, mesmo que não seja a sua favorita. É entender ou pelo menos tentar entender o que ela quer passar, a mensagem e técnica utilizadas.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Não. A maioria dos cinemas que conheço só passam filmes bem comerciais. Mas acredito que isso seja um efeito da falta de investimento em cultura no nosso país.

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Acredito que não, mas com certeza serão bem diferentes. Nada dura tanto tempo com o mesmo formato.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Cabras da Peste. Um filme nacional e atual, disponível na Netflix.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Negativo. Ainda fico meio receoso mesmo após as vacinas.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Em uma crescente, cada vez se tornando maior. Se houvesse mais investimento, o cinema brasileiro já seria muito maior. Temos potencial!

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Tento acompanhar tudo do Selton Mello. Sou grande fã.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Cinema é a possibilidade de transmitir uma ideia que se passa em nossas cabeças.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Na pré estreia de Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2, vi a sala toda de cinema (inclusive eu) chorando muito. Foi uma noite bem difícil pois era literalmente o fim de uma era. Crescemos com essa história, a vida de muitos foi moldada a partir dali, aprendi e vivi muitas coisas graças a Harry Potter e toda experiência que a saga me proporcionou, meu relacionamento e amigos surgiram através dali. Foi bem emocionante.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Pioneira dos memes no cinema nacional.

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Acredito que não. Mas obviamente o mínimo de conhecimento, principalmente relacionado a temática dos trabalhos que ele for dirigir para que tenha referências. Penso que no cinema referência é tudo.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

A Morte do Demônio. Não recomendo.

 

17) Qual seu documentário preferido?

Edifício Master.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?  

Quando a emoção era grande, já bati palmas algumas vezes. Para Harry Potter inclusive.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Kick Ass.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Leio mais pelas redes sociais. Não tem um site específico.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Netflix.

 

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'O Voo do Dragão' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme O Voo do Dragão.

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01/11/2021

Crítica do filme: 'Hypnotic'


Os nós na cabeça por conta de sugestões. Falando sobre o enigmático campo da hipnose, o longa-metragem dirigido pela dupla Matt Angel e Suzanne Coote é um suspense que caminha na obviedade para mostrar o mal uso da técnica, que deve o seu nome ao médico e pesquisador britânico James Braid, por um terapeuta repleto de camadas complicadas no campo emocional que recria ilusões afim de seus objetivos ligados ao seu passado. Disponível na Netflix, o filme pode agradar aos amantes do suspense mesmo que o clima de tensão seja bem raso.

Na trama, acompanhamos Jenn (Kate Siegel), uma mulher em busca de reconhecimento profissional que acaba de terminar um relacionamento após ambos não conseguirem superar a perda de uma gestação já no sexto mês de gravidez. Depois de encontrar uma grande amiga, conhece Colin (Jason O'Mara) um médico terapeuta que utiliza a hipnose como forma de ajudar seus pacientes. Pelo menos é isso que ele fala. Jenn acaba se envolvendo no universo complicado da hipnose e passa a perceber que Colin tem outros motivos para aplicá-la a técnica.


O roteiro tenta ser bastante didático quanto ao que sugerem ser o composto de começo, meio e fim da aplicação da Hipnose. Mesmo tendo uma grande dose de licença poética alia-se à trama misteriosa que mesmo sendo óbvia desde o início gera reflexões sobre a mente humana, no caso, não só do médico e suas erupções emocionais distantes de compreensão mas também as entrelaçadas e confusas escolhas da protagonista. Falando na protagonista, é nela que o foco todo está deixando pouco margem para o crescimento dos coadjuvantes, até mesmo explicações mais profundas do grande vilão do filme. Kate Siegel se esforça ao máximo para dar emoção à sua personagem principalmente nas cenas mais tensas, que chamam bastante a atenção.


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'Medo (Strah)' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme que esteve presente na seleção da Mostra de SP 2021: Medo

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31/10/2021

Crítica do filme: 'O Jovem Caçador de Baleias'


A realidade de alguns, longe de muitos. Exibido na Mostra de SP 2021, a Co-produção Rússia, Polônia, Bélgica, O Jovem Caçador de Baleias (Kitoboy) busca seus objetivos na sensibilidade dos porquês, nas inconsequências, que podem ser interpretadas como ato de coragem por alguns. As relações de um vilarejo no estreito de Bering (que liga os oceanos Pacífico e Ártico, entre a Rússia e os Estados Unidos.) com a tão sonhada vida na América é marcada aqui pelo conflito emocional de uma paixão imaginária. Dirigido pelo cineasta russo Philipp Yuryev, O Jovem Caçador de Baleias é uma saga reflexiva sobre o universo globalizado.


Na trama, conhecemos o jovem Leshka (Vladimir Onokhov) que vive seus dias pacatos em um vilarejo bem distante dos badalados grandes centros do mundo, no estreito de Bering. Como a maioria dos jovens locais, vive de caçar baleias. Quando a internet enfim chega ao local se diverte com amigos e conhecidos vendo shows de garotas pela grande rede (camgirls). O protagonista acaba se apaixonando por uma delas e resolve embarcar em uma jornada para tentar conhecê-la e declarar todo seu amor.


Com sua população predominantemente masculina, os desejos de alguns de chegar até a América e os conflitos disso como forma de crítica social acabam tomando conta das ações do personagem. Nos primeiros arcos mostra o ambiente como é, o cotidiano do vilarejo isolado que recebeu internet faz pouco tempo e onde a eletricidade é controlada (em certa hora do dia, simplesmente não tem luz e onde podemos ver velas por toda as casas). Há tempo para mostrar o ritual de despedida, forte e presente na cultura local mesmo que o foco seja o conflito emocional de Leshka.


O protagonista intriga. Aprende inglês com livros bem didáticos para enfim concretizar em sua cabeça, traça planos mirabolantes em busca de seus objetivos, custe o que custar. Somos testemunhas desse recorte, do despertar do jovem entrando na era da internet, da globalização, do acesso instantâneo a vários universos, onde se conectam pessoas de todo o mundo em pouco cliques. O descontrole emocional torna-se aparente, evidente, aliado `uma falta de maturidade constante como se o mundo em que vive nunca tivesse dado a ele uma chance de pensar sobre a vida e o futuro. É difícil mostrar os conflituosos sentimentos que se sucedem por imagens e ações em um recorte de vida tão distante ao nosso pensar, méritos de Yuryev e cia que realizam um bom filme para refletir.



 

 

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Crítica do filme: 'Espíritos Obscuros'


Caminhando pelos trajetos sempre imaginativo das lendas e histórias de antepassados, Espíritos Obscuros, que estreou nesse mês de outubro de 2021 nos cinemas brasileiros, busca entreter o espectador com alguns sustos, uma história muito mal contada que não consegue ultrapassar o superficial dependendo das atuações para ter algum brilho. Dirigido por Scott Cooper (Coração Louco), o projeto naufraga nas águas sonolentas dos clichês sem alcançar nenhum brilho de curiosidade. É protagonizado por Keri Russell e Jesse Plemons.


Na trama, conhecemos Julia (Keri Russell), uma mulher com traumas em seu passado que volta depois de muitos anos para a cidade onde foi criada e vai morar com seu irmão, o xerife Paul (Jesse Plemons). Ela consegue um trabalho como professora e tenta se readaptar à nova vida. Um dia começa a perceber algo de errado com um de seus alunos e aos poucos começa a tentar encontrar soluções para ajudá-lo mas conforme vai descobrindo o que acontece com ele mais perto do perigo ela fica.


Por incrível que pareça, mesmo dando um sono danado, o filme tem dois caminhos que você pode percorrer e até se divertir com os sustos. Tem o foco principal com a protagonista que parece estar bem perdida na vida: percebe-se que é uma ex-alcoolica e isso fora provocada por conta de abusos que sofreu, parece que ela usa toda a situação que se estabele para poder ajudar alguém porque no caso dela nunca foi ajudada. Tem o foco no aluno que passa por uma situação insustentável que envolve o pai e o irmão as nessa ótica há estranhezas como a falta de observação lógica de toda a comunidade de que algo obviamente estava errado com ele. As linhas intercessoras é que deixam a desejar, a acoplagem da história do Monstro mitológico (algo que contorna também alguma lenda indígena), suas razões e porquês não convencem, sendo praticamente jogados no arco narrativo.


Espíritos Obscuros poderia ser um filme bem mais convincente e bem mais assustador, pois quando encontramos as pistas do porquês nossa curiosidade se conecta com o que estamos vendo na tela, situação que não acontece nessa produção.



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'Mais que Amigos: Vizinhos' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme disponível na Netflix: Mais que Amigos: Vizinhos

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30/10/2021

E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #535 - Flávia Fanti


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.


Nossa convidada de hoje é cinéfila, de São Paulo. Flavia Fanti tem 36 anos. Casada com o Rafael, há 12 anos. Mãe do Edu de 9 e do bebê canino Rabito. Publicitária e marketeira não mais praticante. Procurando a felicidade profissional no seu hobbie favorito: Cinema e entretenimento, ah também é uma amante do mundo nerd em várias vertentes; dos games aos heróis. Cataloga e pontua os filmes que assiste há quase 10 anos. Uma cinéfila preconceito zero. Produção boa pode ser de qualquer gênero ou país. No entanto é extremamente seletiva, acompanha o Imdb e só assiste filmes acima de 6,0, pois o tempo é precioso! Tem tdha e leve dislexia, então prefere filmes dublados, além disso, valoriza muitos os dubladores brasileiros que são incríveis! Super fã de áudios livros e podcasts. Odeia silêncio, está sempre com a TV ou Som ligados em todos os momentos.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Eu ia mais no shopping Jardim sul, SP. Por achar o público um pouco mais adulto. Pois odeio turminha “causando no cinema”. Adoro ir no cinema bem cedo nos horários mais vazios.... Filme mais cult prefiro realmente ver em casa.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Assistir “X-Men 3: O Confronto Final” foi a 1ª vez que vi cenas pós créditos e ver a galera aplaudir a hipótese do professor Xavier estar vivo e povo aplaudir. Nossa foi Massa!

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Difícil. Se disser Spielberg não consigo escolher um filme, pois são todos... Então vou de Danny Boyle. “Quem quer ser um milionário”.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

“Que Horas Ela Volta?” Realidade nua e crua. Uma realidade que não é somente brasileira é uma realidade universal!

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É ter um olhar diferenciado e não se impressionar com qualquer blockbuster. É assistir qualquer gênero e de qualquer país do mundo, sem ter julgamentos.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Tirando algumas salas específicas, tipo o existindo Cine Belas artes, na Bela vista (eu acho)... A programação de cinema é feita para espectadores esporádicos. Feita para obter receita, cinemas de shopping são mais um ponto de encontro do que qualquer outra coisa.

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Creio que não, complemento da resposta anterior, cinema gera muita receita, dizem até que se ganham mais com lucro da pipoca do que com o ingresso.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Educação de 2009. Drama/Romance. https://m.imdb.com/title/tt1174732/

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Não....

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Mediano. Tirando uma surpresa aqui outra, outra acolá. Vejo muita política e pouca arte. Muita comédia barata pra pouco filme autoral.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Difícil... Rodrigo Santoro, tem que incentivar quem é grande lá fora. Pois aqui dentro eu não apoio comédias fanfarronas, mais do mesmo.

 

12) Defina cinema com uma frase:

O cinema aproxima do sonho da vida real. Nos acompanha, nos ensina. É um amigo que nunca te julga!

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Um doente em cama de hospital, no oxigênio e com monitores cardíacos na estreia do último Star Wars. Foi emocionante, o cinema todo aplaudiu.

 

14) Defina ‘Cinderela Baiana’ em poucas palavras...

 Isso é coisa da Bahia. Sem julgamentos!

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Depende. Você precisa de repertório é você pode adquirir em outras fontes, como na leitura por exemplo. Mas quanto cinema você assiste, mais você sabe sobre ele!?

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet. Ou qualquer outro filme (exceto Edward mãos de tesoura) Na qual tenham pintado de branco a cara do Johnny Deep.

 

17) Qual seu documentário preferido?

Senna.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?

Sim várias vezes. O último Star wars com a Carry Fischer.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Só pra constar eu gosto dele... As vezes até os atores de Hollywood fazem filmes para pagar as contas. O melhor filme : “O Senhor das armas”.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Adoro cinema, antes omelete. E acompanho o PH Santos.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Ainda o Netflix...

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