23/01/2018

Crítica do filme: 'Jogos Mortais: Jigsaw'

Aproveitando anos de sucesso de público (apesar que nos últimos filmes já caíram bem a audiência), voltou aos cinemas faz pouco tempo mais um vértice da história do assassino Jigsaw. Jogos Mortais: Jigsaw é muito mais do mesmo, onde se perde o carisma da trama. Antes criativa e repleta de suspense, agora parece que o roteiro ligou o status da preguiça entregando ao espectador uma trama cheia de reviravoltas sem coerência e transformando os poucos mais de 90 minutos em algo bastante sonolento.

Orçado em cerca de 10 milhões de dólares e já arrecadando, só na janela cinema, cerca de 100 milhões de dólares pelo mundo, Jogos Mortais: Jigsaw mostra mais uma tentativa de alguém em recriar o universo sangrento do assassino Jigsaw, reunindo pessoas em jogos mortais lutando pela sobrevivência ao limite mais extremo possível. Os personagens dessa vez são: um detetive cheio de problemas em sua ficha, um médico e sua assistente que estudam os corpos das vítimas e um policial, ex-militar, que busca as verdades pois como em todo filme da franquia, alguém está mentindo.

Provocando uma expectativa até certo ponto grande, o novo filme da franquia apresenta uma história ‘rivotrialna’, onde não prende a atenção em nenhum momento. É como se uma franquia de fast food não respeitasse as receitas de sucesso da matriz e quisesse ter criatividade suficiente em criar seus próprios produtos. Tudo é muito incoerente na trama, além dos personagens para lá de nada carismáticos.


Para quem curte filmes de terror, obviamente existem outros bons filmes. Um novo filme foi feito exatamente para se lucrar em cima de histórias passadas, pois ao longo dos anos essa franquia mostrou-se ser extremamente rentável e mesmo com filmes de médio orçamento. Tem que se pensar sempre em algo mais além de dinheiro, nossos olhos pagam por qualidade.