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10/10/2011

Gigantes de Aço - Cinema com Raphael Camacho

O filme tenta criar, num futuro próximo (mais precisamente 2020) a eminência da evolução dos games. Lá, o virtual e o real estão próximos e muitas modalidades serão substituídas pelas máquinas. No novo trabalho de Shawn Levi (que dirigiu Uma Noite no Museu 1 e 2), o movimento dos robôs é para elogios, faltando apenas caírem joysticks nas poltronas do cinema para cada um controlar um personagem.

A cena inicial é uma clássica referência às arenas e seus gladiadores da antiga Roma. Com poucos minutos, vemos como esse longa de Levi é muito superior à Transformers, inevitável analogia. Shawn Levi deveria ensinar ao Michael Bay como fazer um filme de robôs.

O roteiro explica vários fragmentos temporais e o passado da trama, já que a visão é uma data pra frente de nosso atual tempo, isso ajuda o espectador a se situar e entender melhor o que se acontece nas telonas. Porém, com 11 anos, é muito difícil uma pessoa saber tanto de eletricidade como o mais jovem dos personagens. Bastante exagero do roteirista.

Um fato curioso são as muitas referências ao Brasil. Com certeza, por conta da força que temos em “esportes de arenas” lotadas. A família Gracie é mencionada.

O pequeno Max Kenton, interpretado pelo jovem Dakoto Goyo, é muito parecido com outro personagem famoso do mundo do cinema, Anakin Skywalker. O astro mirim já havia participado de outras produções hollywoodianas como Thor e Defendor. O momento ‘Justin Bieber’ ou ‘Dança com os Robôs’ é desnecessária e apenas dá um tom diferente à narrativa.

Evangeline Lilly integra o elenco principal e tenta se encaixar no mundo do cinema. Às vezes fica bem, outras nem tanto. Atuação apenas regular.

Hugh Jackman tenta criar um personagem sem sentimentos que vai se abrindo aos poucos e acaba caindo nos famosos clichês dramáticos que estamos cansados de ver em filmes americanos.

Quando o cinéfilo interage com o filme nota semelhanças com produções como: O Homem Bicentenário e A.I. Inteligência Artificial.

A fita fala sobre a situação da Exposição da mídia e bate na tecla que o evento é um show antes de ser uma luta.

O “UFC Robótico” promete levar muita gente aos cinemas. Agora o texto acabou, vou lá jogar Wii!
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