A palavra “Transeunte” é diferente e confesso que adoro vê-la intitulando um filme. Fato que me lembrara do meu amigo e cinéfilo, Guilherme Huyer que, via facebook, manifestou vontade de assistir a esta produção devido ao gosto pelo vocábulo em questão.
O primeiro longa de Eryk Rocha mostra um olhar da sociedade pela ótica do aposentado interpretado por Fernando Bezerra, que começa a enxergar coisas anteriormente invisíveis para ele. Com a câmera bem próxima ao personagem, desde um jogo do time de futebol com a maior torcida do Brasil até uma briga de casal por conta de problemas com a sogra, praticamente entramos na história, uma sensação que nos domina desde o primeiro minuto de filme. Algumas vezes o personagem lança um olhar penetrante em direção à câmera. O longa conta com uma excelente fotografia e o fato de ter sido feito todo em Preto e Branco dá uma estética interessante de captações das imagens.
Curiosidades:
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O personagem principal assiste ao jogo de futebol com a TV ligada (no mudo) e o radinho ao pé do ouvido – prática com a qual diversas pessoas irão se identificar!
O personagem principal assiste ao jogo de futebol com a TV ligada (no mudo) e o radinho ao pé do ouvido – prática com a qual diversas pessoas irão se identificar!
· A banda Calypso toca ao fundo em uma cena... Se não gosta, abstraia: é mais rápido do que tirar sangue.
A galera que curte os Blockbusters pode sentir algum desinteresse. Para esses: dêem uma chance ao nosso cinema e ao presente filme, que nos envolve com a trama guiada por esse brasileiro.