O egocentrismo, a causa, os absurdos em um mundo em constante mudanças, formas de pensar e muita luta. Escrito e dirigido por Aaron Sorkin, Os 7 de Chicago é um filme feito para quem conheceu o epicentro da trama, as linhas do confuso roteiro gera dúvidas no espectador a todo instante principalmente pelo primeiro arco bastante confuso. Mas o elenco é fantástico e faz a diferença, muitas vezes segura as pontas do roteiro bem complicado escrito por Sorkin. Sacha Baron Cohen merece concorrer a prêmios por esse papel, baita atuação.
The Trial of the
Chicago 7, no original, conta a história de alguns líderes de movimentos sociais
dos Estados Unidos que são acusados pelo governo dos Estados Unidos por conta
de um grave conflito relacionado à Guerra do Vietnam que resultou em uma
batalha sangrenta entre a polícia e os manifestantes. Assim, com a ajuda do
advogado William Kunstler (Mark Rylance),
o grupo precisará enfrentar um longo julgamento em busca da absolvição total.
A excentricidade para mostrar a luta pelos direitos de
mudança. É muito complicado para um filme retratar por completo uma história
real de grandes proporções como essa de Os
7 de Chicago. Há muitas maneiras de tentar visualizar tudo, a porta aberta
por Sorkin foi tentar criar um grande espetáculo cinematográfico, onde o drama
e as pitadas cômicas se misturam de maneira confusa mas que pela força do
elenco e o grande carisma visto tentam explicar todo o contexto envolta desse
conturbado julgamento que atraiu a atenção de todos na época mas é um assunto
ainda bem desconhecido de quem não vive em solo norte-americano. Talvez, para
tentar entender por completo e quem sabe até compreender melhor as entrelinhas
do que Sorkin quis mostrar, boas leituras sobre o tema deverão ser complementares.