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As verdades em confronto com os segredos. Chegou em 2022 ao
streaming da Amazon Prime Video o intrigante projeto Outer Range. Misturando dramas familiares com um mistério digno dos
melhores projetos de ficção científica, ao longo dos oito episódios da primeira
temporada, somos guiados pela excelência do criador da série Brian Watkins, para um dos mais
impactantes seriados dos últimos anos. Tudo é intrigante por aqui. Há uma
análise profunda em relação ao caos emocional, quando personagens se veem sem
saída, levando-os à conflitos que vão desde suas crenças sobre a fé e a
religião, até mesmo o acesso de memórias terríveis de um passado, ou mesmo um
assassinato que acaba com o destino de muitos. Protagonizado por Josh Brolin, Imogen Poots e Lili Taylor. Todos excelentes.
Na trama, conhecemos o fazendeiro Royal Abbott (Josh Brolin), um homem introspectivo,
seco, de poucas palavras que vive com sua família: sua esposa Cecilia (Lili Taylor), seus dois filhos, Perry (Tom Pelphrey) e Rhett (Lewis Pullman), em uma casa no décimo
maior dos 50 estados dos EUA, e o menos populoso, Wyoming. Em paralelo a uma
luta por terras com uma família rival, os Tillerson, Royal encontra um imenso
buraco misterioso na região oeste de suas terras. Quando uma tragédia acontece,
oriunda de uma briga entre os filhos dessas duas famílias, a questão desse
buraco misterioso vai ganhando contornos cada vez mais misteriosos, que se
completam com a chegada de Autumn (Imogen
Poots).
Em Outer Range não
há tempo para definições simplistas quando pensamos sobre heróis e vilões, sua
narrativa alcança um campo de reflexão complexo explorando os caminhos da
terceira lei de Newton, a da ação e reação, onde paralelos de forças (entenda
aqui como personagens) parecem estar em mesma direção só que em sentidos
opostos. Os diálogos seguem na linha do incomodativo, alguns parecem não ter
fundamento dentro de um pequeno show de excentricidades mas é só começarmos a
fazer um paralelo com o contexto que logo tudo faz muito sentido.
Os coadjuvantes preenchem bem algumas lacunas com grandes
chances de serem melhor desenvolvidos nas próximas temporadas. E por falar nos
passos seguintes dessa história, um fato importante aqui é que mesmo algumas
respostas não chegando por completo nessa primeira parte, grandes questões são objetivamente
respondidas, como se parte do mistério começasse a ser explicado, o que também,
por outro lado, abre inúmeras portas para serem desenvolvidas no futuro.
Outer Range fascina
nos seus mistérios, choca nos seus poderosos dramas. Um seriado empolgante, que
luta pela originalidade de sua história a todo instante, em qualquer linha do tempo.
As escolhas que fazemos pelo caminho podem vir repletas de
inconsequências. Caminhando nos ofícios da profissão de jornalista mostrando o
conflito cultural entre um jovem norte-americano entusiasmado pelo que faz trabalhando
no principal jornal de um país completamente diferente do seu, Tokyo Vice chegou ao streaming da HBO Max de forma tímida, sem muito alarde,
e nos seus minuciosos oito episódios da primeira temporada (todos já disponíveis)
conquista de vez toda nossa atenção. É um episódio melhor que o outro. Há muitos
tipos de conflitos dentre fascinantes personagens que estão contidos nessa
ótima trama baseada em fatos reais.
Em Tokyo Vice,
acompanhamos Jake Adeltein (Ansel Elgort)
um jovem e recente ex-universitário vindo do Estado de Missouri que se muda
para o Japão e após uma seletiva super acirrada, consegue ser o primeiro jornalista
estrangeiro a trabalhar em um jornal japonês, isso na década de 90. Buscando se
ambientar ao novo país e a forma como eles trabalham jornalisticamente Jake e
sua curiosidade (que chama a atenção) acaba batendo de frente com a Yakuza, os conflitos
éticos dentro da força policial japonesa e acaba mantendo uma relação de
amizade com um incorruptível investigador Katagiri (Ken Watanabe). Paralelo a isso, a história de Samantha (Rachel Keller) e Sato (Shô Kasamatsu), a primeira uma
norte-americana que fugiu de sua família e tenta realizar seus sonhos de vida
em boates poderosas, já o segundo um integrante de um dos clãs da Yakuza que possui
muitos conflitos. A estrada de todos esses personagens, e outros, vão se cruzar
de alguma forma.
Um dos méritos desse intrigante seriado é conseguir
aproveitar muito bem todos seus personagens e respectivos conflitos. Todos são
interessantes para a trama. Mesmo as histórias em paralelo acabam de alguma
forma encontrando suas interseções e surpreendendo o público a cada novo
episódio. Até mesmo as escaramuças que aparecem, fruto, algumas dessas, de
contornos emocionais desequilibrados agidos no calor do momento tem algum
sentido para o desenrolar de todos os fatos apresentados no ao que parece
insolucionável mas mesmo assim interessante grande caso que contorna o background
da primeira temporada.
Aqui não há tempo para personagens fúteis ou narrativa
pleonástica. Há violência, há um profundo relato sobre as ações da Yakuza no seu
auge, nos anos 90, há o aperto na ferida quando pensamos nas ações éticas e
corruptivas da corporação policial (essa sempre na linha tênue entre as
soluções e os pedidos de criminosos perigosos). O conflito cultural que Jake se
encontra, na maneira de como ir atrás da notícia em um país repleto de ações no
seu submundo, é uma das partes mais legais de se acompanhar pois assim também
enxergamos todo o amadurecimento do personagem que chega no último episódio da
temporada com uma bagagem e uma desconstrução que são notórios. Se tem um
pecado, podemos dizer nas poucas aberturas dos conflitos familiares do
personagem principal, talvez algo a ter mais tempo de tela nas futuras temporadas.
Com uma narrativa que busca seu frescor na troca constante
da sua estrutura, mesclando seus conflitos, e muitas vezes a troca do
protagonista único para muitos protagonistas, Tokyo Vice se consolida como uma das melhores séries lançadas nesse
primeiro semestre de 2022. Que venham mais temporadas!
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Episódio #108 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.
Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista o crítico de cinema Sihan Felix.
O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube.
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A crise de um egocêntrico. Enfim, está chegando aos cinemas
de todo o mundo, um dos filmes mais curiosos de 2022, O Peso do Talento. O criativo longa-metragem, dirigido por Tom Gormican, explora os caminhos da
comédia debruçada em uma espécie de metalinguagem nos trazendo Nicolas Cage interpretando Nicolas Cage. Vamos acompanhando as
loucuras do processo criativo, as excentricidades, diálogos impagáveis do Cage
do presente com o Cage do passado, hilárias visões do mesmo sobre alguns de
seus memes famosos, e, nesse museu de memórias, o público se delicia com
referências à grandes clássicos da carreira do ator, como: A Outra Face, Despedida em las Vegas, A Rocha, Croods, O Capitão
Corelli, Mandy, O Guarda-Costas e a Primeira Dama, Con Air, entre outros. Nicolas
Cage nunca fez o público rir tanto numa cadeira de cinema.
Na trama, conhecemos o ator Nicolas Cage (Nicolas Cage) em fase conturbada na
carreira e cheio de conflitos com sua ex-esposa Olivia (Sharon Horgan), (uma maquiadora que conheceu no set de filmagens de
O Capitão Corelli), e sua filha já
adolescente. Sem conseguir um trabalho decente junto ao seu agente Fink (Neil Patrick Harris), acaba aceitando a
inusitada proposta de passar uns dias na casa de um fã milionário, Javi (Pedro Pascal). Assim, acaba se metendo
em uma enorme confusão quando uma investigação precisará da ajuda do
protagonista. Hilário do início ao fim, esse projeto é uma divertida aventura, cheia de caras e
bocas, de um personagem único do cinema.
Podemos enxergar esse filme como se fosse um eterno diálogo
entre o vencedor do Oscar por Despedida
em Las Vegas e seus ‘vários eus’, uma maneira criativa de passar por toda
sua carreira e analisar como ele pensava quando era mais jovem e como pensa na
fase atual da vida. Cage está de peito aberto para nos divertir durante os
quase 110 minutos de projeção. Os conflitos são constantes, vemos nos debates
com a psicóloga, a falta de tempo na dedicação à família, as frustrações de uma
carreira competitiva. Na parte aventureira da história mais risos com a ótima
participação de Pedro Pascal que
forma uma dupla dinâmica com Cage.
Mais de 40 anos de carreira e 100 trabalhos creditados no
universo do cinema. Nicolas Cageao longo do tempo soube como contar histórias
e até mesmo criar mitos. O Peso do
Talento, pode-se dizer que acaba traçando um certeiro paralelo com a
realidade de um artista que muitas vezes parece estar em decadência, em crise
contra si mesmo e suas escolhas profissionais mas que por ser brilhante também apresenta
atuações históricas. O gancho do roteiro de optar por navegar dentre as
excentricidades do seu protagonista para refletir sobre a vida acaba gerando
uma visão macro de uma carreira de altos e baixos de um dos mais carismáticos artistas
da história do cinema.
Episódio #107 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.
Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista o crítico de cinema Marco Fialho.
O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube.
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A força e determinação de uma mãe de muitos. Livremente
inspirado em fatos reais, Pureza mete
o dedo na ferida em um grave problema que acontece não só no Brasil mas em
vários lugares do mundo: o trabalho escravo. Em um país onde a palavra não vale
nada, onde há corrupção por todos os lados, o projeto traz à luz feridas em
aberto de uma sociedade que tem muitas dificuldades em buscar seus direitos
pela lei. Dirigido pelo cineasta Renato
Barbieri o filme teve exibição no Festival do RJ em 2019 e só agora em 2022
consegue chegar aos cinemas brasileiros.
Na trama, ambientada ainda na época do cruzeiro real,
conhecemos Pureza (Dira Paes) uma
mulher batalhadora que vive uma vida simples com seu filho Abel (Matheus Abreu). Quando esse último
resolve ganhar a vida em uma região distante de onde mora, sua mãe logo fica
sem saber notícias sobre ele. Assim, a protagonista, durante meses, resolve ir
atrás do paradeiro de seu único filho e acaba caminhando pelos caminhos do
absurdo político, do trabalho escravo, em lugares onde a lei não existe. Essa
mãe que iniciou uma busca por seu filho acabou sendo uma intensa força
propulsora para denúncias contra o trabalho escravo no Brasil.
A forte protagonista acaba sendo nossos olhos nesse filme
denúncia que além de escancarar os absurdos do trabalho escravo, fala do
sentimento de uma mãe e toda coragem de uma mulher batalhadora que aprendeu a
ler aos 40 anos. A forte relação, maternal, que Pureza cria com os
trabalhadores nas fazendas da região amazônica que esteve nos levam a refletir
sobre a tristeza e solidão de muitos que precisam sobreviver sem auxílios,
lidando com condições de trabalho precárias, sem carteira de trabalho e todos
os direitos que a lei determina.
O projeto, que teve um mês de gravações com muitas cenas
realizadas em Marabá (no Pará) é inspirado na história real de Pureza Lopes
Loyola, cuja luta deu origem à criação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel,
a primeira ação na História do Brasil destinada a combater o trabalho escravo
em todo o território nacional. Uma mulher guerreira com uma causa importante. Para
vocês terem ideia, em 2018, pode-se afirmar que cerca de 40 milhões de pessoas
foram submetidas a trabalhos escravo em todo o mundo.
A criatividade para entender os contextos de uma época que
não volta mais. Em Apollo 10 e meio:
Aventura na era Espacial, disponível na Netflix,o cineasta texano Richard
Linklater volta as suas origens para resgatar memórias dentro de uma fábula
impossível sobre a ajuda de um menino na ida do homem à lua. Em criativos 97
minutos de projeção assistimos, sempre com uma ótima dose de bom humor os
conflitos de toda uma geração repleta de acontecimentos ao seu redor que
definiriam lutas e reflexões durante muitos anos.
Na trama, ambientada no final da década de 60, conhecemos
Stan, um jovem que mora com sua grande família numa região de Houston, próximo
de onde são feitos os lançamentos dos foguetes da NASA. Certo dia, o jovem é
selecionado para uma missão secreta da NASA com objetivo de testar o módulo
lunar dias antes de Neil Armstrong e Cia irem dar um passeio na lua. Assim,
vamos conhecendo mais a visão desse jovem e todas as referências que o cercavam
naquele momento.
Na época de forte presença dos jovens nas casas de jogos, em
uma das primeiras regiões a terem telefones com botões, a visão fabulista de
uma mente criativa fica evidente por exemplo nas recriações das funções de seu
pai, um mero funcionário administrativo da NASA. Mais da parte familiar,
detalhes de suas relações, como os contrapontos de suas avós, uma era toda
alegre e adorava filmes, a cada seis meses o levava pra ver ANoviça
Rebelde. Já a outra era mais conservadora e com visão pessimista do
planeta, cheia de teorias da conspiração.
É interessante a visão de um adolescente sobre as questões
políticas, de amizade e familiares da época e mais voltado ao tema do filme, a
corrida espacial. A guerra do Vietnã, a guerra fria com a União Soviética, as indefinições
e polêmicas do que acontecia na grande bola azul flutuante do espaço. Tudo é
ponto reflexivo dessa aventura com técnicas de animação criada a partir de
algumas experiências da infância do diretor. O que impressiona são os detalhes,
um giro de 360 graus em seu cotidiano, onde enxergamos suas referências em
paralelo ao consumo da cultura pop mais divulgada do mundo.
Apollo 10 e meio:
Aventura na era Espacial é um filme para toda a família. Pode ser enxergada
como o modo de ver o mundo por um grande contador de história que nos faz um
recorte de uma época, onde a tecnologia era um dos principais motores de desenvolvimento
de uma economia.