Com a tentativa de agradar aos cinéfilos, com um tema
recorrente em Hollywood, "The Babymakers”
apresenta como protagonistas dois atores que simplesmente não se encontram
em cena. Com personagens longe de terem algum carisma e um entrosamento que não
existe, levam todos nós a crer que estão em filmes diferentes. Falta muito
sintonia à dupla Paul Schneider e Olivia Munn. Tudo parece robótico.
Personagens sem alma, emoção, humor. Atiram para todos os lados e não acertam
em alvo nenhum. Logo digo é o clássico filme chato. Entediantes 10 minutos iniciais
já indicam a qualidade do longa de Jay
Chandrasekhar (diretor também do horroroso "Os Gatões - Uma Nova Balada").
Na trama , conhecemos um casal que sofre muito
(principalmente o homem) por não conseguir obter a gravidez tão esperada. Após
muito escutar as fofocas nocivas alheias e meio já de saco cheio de ser dado
como o grande responsável de não conseguirem engravidar o rapaz (que comprou o
anel de noivado com dinheiro de masturbações) recebe uma grande ajuda de seus
amigos com o único objetivo de ir até um depósito e roubar o esperma que ele
deixou em um banco de esperma alguns anos no passado.
A premissa tinha
potencial: ‘vida de casal é afetada por não conseguirem ter filhos’. A abordagem
precisava ter um tempero original, coisa que não ocorre. Uma ou outra piada tem
certa competência mas no geral os diálogos pecam muito caindo sempre nas
armadilhas dos clichês que parecem ser procurados frequentemente pela câmera do
diretor.
Não consegue agradar nem o mais otimista cinéfilo. Procure
algum outro filme para ver, com tanto filme bom sendo lançado mundo à fora é
quase um pecado perder seu tempo dormindo durante essa fita.