Quando o mundo que não existe vira um faz de conta mais interessante
que a realidade. Extremamente prejudicado pelo caos nos cinemas oriundo da
pandemia que vive o mundo, Artemis Fowl
- O Mundo Secreto, orçado em cerca de 250 milhões de dólares, e baseado na
obra do escritor irlandês Eoin Colfer,
é uma aventura onde reúne elementos mágicos, anões, fadas e utensílios
secretos. O roteiro é um pouco atrapalhado, as cenas de ação deixam muito a
desejar mas como é provavelmente o primeiro de alguns filmes (como foram os
livros) ainda dá tempo de nos próximos tornarem a história mais interessante aos
olhos de toda a família.
Na trama, conhecemos o genial menino prodígio Artemis (Ferdia Shaw), um recluso estrategista
que vive isolado em uma linda casa na Irlanda. Quando seu pai, o negociante e
colecionador de artes Artemis Fowl Sr. (Colin
Farrell) é dado como desaparecido, o jovem protagonista é levado, a partir
de suas pesquisas, a conhecer mais de perto um mundo mágico de lendas, fadas e
anões. Assim, buscando o paradeiro do pai, ele contará com a ajuda de uma das
líderes das fadas, Holly Short (Lara
McDonnell) além do anão cavador de túneis Mulch Diggums (Josh Gad), do fiel segurança da família
Fowl Domovoi (Nonso Anozie).
Com Judi Dench e Colin Farrell sendo os grandes nomes do
projeto, Artemis Fowl - O Mundo Secreto,
que tem Robert de Niro assinando a produção, busca sua essência na simplicidade dos arcos e na força do faz de
conta mesmo que o roteiro não consegue criar uma ponte criativa entre o
metafórico universo das fadas e a nossa realidade. Sucesso nos livros, Artemis
Fowl é uma espécie de mini Indiana Jones com pitadas Tolkianas. Talvez se fosse
mais rico em detalhes, o filme ganhava mais interesse de toda a família, não
somente do público da criançada.