22/01/2022

Análise em vídeo: ENCANTO | A ANIMAÇÃO VENCEDORA DO GLOBO DE OURO 2022


🔴 Juliana Camacho e Raphael Camacho 🍿

Dois irmãos que gostam de falar sobre séries, filmes e reality show! 🎬 E aí, querido cinéfilo, bora falar?! Siga o Guia nas outras redes sociais: ▪️ Instagram: @guiadocinefilo ▪️ Twitchtv: @oguiadocinefilo ▪️ Twitter: @guiadocinefilo Parcerias e contato: 📧 guiadocinefilo@gmail.com 🔴 Fique ligado! Vídeo de segunda a sexta às 18h. #disney #encanto #guiadocinefilo
Continue lendo... Análise em vídeo: ENCANTO | A ANIMAÇÃO VENCEDORA DO GLOBO DE OURO 2022

19/01/2022

Crítica do filme: 'Indecente'


Previsível...quase só isso. Chegou recentemente ao catálogo da Netflix o suspense Indecente, projeto que busca sua força em uma misteriosa e confusa investigação que envolve personagens superficiais dentro de seus já batidos estereótipos. Ao longo dos quase 100 minutos de projeção vamos acompanhando conflitos mal resolvidos, uma fria história de amor, uma janela para reflexão sobre alguns temas tabus na sociedade, um curioso ponto reflexivo sobre a personificação materna. O filme tem direção assinada pela cineasta Monika Mitchell e tem o roteiro baseado em Brazen Virtue da escritora norte-americana, com mais de 200 best-sellers românticos lançados, Nora Roberts.


Na trama, conhecemos Grace (Alyssa Milano) uma experiente e bem sucedida escritora de livros de assassinatos que após um telefona volta para a casa que fora de seus pais, onde vive sozinha sua irmã Kathlenn (Emilie Ullerup). Essa última passou por péssimos momentos após a separação do ex-marido e inclusive perdeu a guarda de seu único filho. Se reerguendo na vida, se formou e conseguiu o emprego de professora em uma colégio e complementava a renda fazendo shows sensuais em um site de conteúdo adulto. Quando Kathlenn acaba sendo brutalmente assassinada, Grace assume os rumos da investigação junto com a polícia e um provável novo amor, o detetive Ed (Sam Page).


A intuição da escritora é que domina as ações da polícia e os rumos da investigação. Forçado? Sim, em muitos momentos. A tentativa de criar uma forte protagonista ganha destaque a todo instante navegando sobre o maior tabu apresentado na trama e praticamente num jogo de adivinha bem óbvio. Muitas vezes ela sabe mais que todo o departamento da polícia.


O fato das apresentações sensuais via site como complemento de renda é algo a ser analisado. Nesse ponto há questões interessantes que geram debates, mesmo o roteiro passando superficialmente. A apresentação era algo secreto na vida de muitas pessoas que lucravam com isso e quem era o consumidor. Porém, em um dos cenários apresentados a família sabia da grana extra. O que podemos trazer como paralelo à realidade com o crescimento do universo da fantasia erótica ao mundo virtual e os tabus que precisam ser quebrados diariamente.   


A personificação da figura materna ganha contornos de reflexão quando chegamos à conclusão o que acaba fazendo muito sentido mesmo que a maneira para se chegar no arco final seja uma estrada rasa, com pouco brilho dos apagados personagens.


Continue lendo... Crítica do filme: 'Indecente'
,

Pausa para uma série: 'O Homem das Castanhas'


Quando as surpresas são bem guardadas. Disponível no catálogo da Netflix, o seriado dinamarquês O Homem das Castanhas, com bastante maestria, contorna a psique humana não importando a ótica que mais nos chama a atenção. Repleta de personagens ricos em conflitos, seja uma mãe policial com dificuldades de criar sua filha, um investigador que precisa lidar diariamente com os traumas do passado ou uma ministra que vê sua família desabar após um desaparecimento, cada ponta desse ótimo roteiro escrito pelo trio: Dorte Warnøe, Høgh David Sandreuter e Mikkel Serup, nos leva a um desfecho impactante.


Na trama, conhecemos a policial Naia (Danica Curcic), uma mulher que sofre por não ter tempo para cuidar de sua filha. Mãe solteira, ela tem como objetivo mudar de trabalho para assim conseguir mais tempo para sua família. Só que uma série de assassinatos cometidos pela mesma pessoa, um serial killer que deixa como rastro bonecos feitos de castanhas, começam a acontecer o que leva Naia a uma angustiante jornada rumo à verdade que envolve um caso antigo tendo uma ministra da Dinamarca, Rosa (Iben Dorner) no epicentro. Naia contará com a ajuda do angustiado investigador Mark (Mikkel Boe Følsgaard), um homem que perdeu anos atrás a esposa e a filha em um incêndio.


A narrativa tem a execução dos conflitos dos personagens como outro ponto alto, sem muito uso de pontos de interseções, desenrola suas histórias buscando um elo na dor, no luto. A protagonista, muito bem interpretada pela atriz sérvia Danica Curcic, são nossos olhos em muitos momentos, seja nos mistérios e descobertas da complicada investigação em que se encontra, seja no caótico momento familiar que vive sem conseguir se dedicar a educação da sua filha. Mark acaba sendo uma outra ponta repleta de conflitos, um homem seco, introspectivo que no início é quase maltratado por pessoas que nem conhecem tudo o que sofreu. Essa dupla embarca em uma jornada de intensas descobertas que encosta até mesmo no circo midiático e na alta cúpula do governo e seus clichês que envolvem manobras políticas entre outras questões.


Mas o grande mérito dessa produção é saber entregar na hora certa seus mistérios que são muito bem explicados, não restando dúvidas sobre ação/consequência. Do primeiro ao sexto episódio, que possuem cerca de uma hora de duração, sabemos que haverá alguma surpresa mas a maneira como se chega até a conclusão é brilhante e surpreendente. O Homem das Castanhas destrincha o embaralhado universo da psique aos nossos olhos sem que sua narrativa fique maçante, chata ou desinteressante. Uma das melhores séries da netflix.

Continue lendo... Pausa para uma série: 'O Homem das Castanhas'

Programa #76 Guia do Cinéfilo - Juliana Costa


Episódio #76 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.

Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista a pesquisadora e crítica de cinema Juliana Costa. O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube. #cinema​ #filmes​ #guiadocinefilo


Continue lendo... Programa #76 Guia do Cinéfilo - Juliana Costa

Programa #75 Guia do Cinéfilo - Gabriel Carneiro


Episódio #75 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.

Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista o pesquisador e crítico de cinema Gabriel Carneiro. O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube. #cinema​ #filmes​ #guiadocinefilo

Continue lendo... Programa #75 Guia do Cinéfilo - Gabriel Carneiro

Análise em vídeo: Tick, Tick... Boom! | Promessa do Oscar já está na Netflix!!


Dois irmãos que gostam de falar sobre séries, filmes e reality show!

🎬 E aí, querido cinéfilo, bora falar?! Siga o Guia nas outras redes sociais: ▪️ Instagram: @guiadocinefilo ▪️ Twitchtv: @oguiadocinefilo ▪️ Twitter: @guiadocinefilo Parcerias e contato: 📧 guiadocinefilo@gmail.com 🔴 Fique ligado! Vídeo de segunda a sexta às 18h.

Continue lendo... Análise em vídeo: Tick, Tick... Boom! | Promessa do Oscar já está na Netflix!!

17/01/2022

,

5 séries não badaladas da NETFLIX | Top 5 Guia do cinéfilo


🔴 Juliana Camacho e Raphael Camacho 🍿

Dois irmãos que gostam de falar sobre séries, filmes e reality show! 🎬 E aí, querido cinéfilo, bora falar?! Siga o Guia nas outras redes sociais: ▪️ Instagram: @guiadocinefilo ▪️ Twitchtv: @oguiadocinefilo ▪️ Twitter: @guiadocinefilo Parcerias e contato: 📧 guiadocinefilo@gmail.com 🔴 Fique ligado! Vídeo de segunda a sexta às 18h. #netflix #dicas #séries


Continue lendo... 5 séries não badaladas da NETFLIX | Top 5 Guia do cinéfilo
,

Pausa para uma série: 'Arquivo 81'


O tempo e o universo especulativo de outras dimensões. Chegou ao catálogo da Netflix um seriado repleto de misteriosos acontecimento que envolvem um homem com um forte trauma no passado, uma mulher que embarca em uma jornada de descobertas sobre sua mãe biológica, uma seita mega macabra e um choque entre dimensões. Não é difícil comparar Arquivo 81 com algumas badaladas séries que usam da criatividade temporal/universo, da própria Netflix, principalmente com Stranger Things. Mas já adianto que Arquivo 81 busca seu próprio brilho. Ao longo dos densos 8 episódios da primeira temporada vamos sendo surpreendidos a cada nova descoberta. A produção executiva da série é assinada por dois grandes nomes: Rebecca Sonnenshine (que assina The Boys) e James Wan (baita cineasta).

Na trama, acompanhamos o jovem e com poucos amigos Dan (Mamoudou Athie), um arquivista e especialista em resgate e manutenção de mídia antiga que um dia recebe um inusitado convite do empresário Virgil (Martin Donovan) para restaurar algumas fitas antigas. Para tal trabalho ele ganhará 100.000 dólares mas precisará trabalhar sozinho e em uma casa enorme situada em uma região deserta próxima à Nova Iorque. Quando ele aceita o trabalho não imaginava onde havia se metido e ele acaba embarcando em uma jornada surpreendente onde vai contar com a ajuda de Mark (Matt McGorry), seu melhor amigo. Paralelo a essa história, acompanhamos em outra linha temporal uma jovem chamada Melody (Dina Shihabi) que se muda para um misterioso prédio, a partir do recebimento de uma carta, para documentar sua busca pela mãe biológica que nunca conhecera. Esses dois mundos vão entrar em choque e acontecimentos sinistros se sucederão.


O enredo não é tão fácil assim de começar a se situar, os primeiros episódios são construídos numa linha detalhista que não engloba o todo e sim foca nos seus protagonistas, fato que pode ser entendido para deixar mais forte as reflexões na hora dos conflitos dos mesmos. A questão é que isso provoca uma lentidão na narrativa, que não é problema se você conseguir embarcar nos inteligentes detalhes que são deixados a cada episódio. Os personagens são ótimos, nos colocam em um clima de tensão constante sem perder o mistério que cada um deles provoca com as teorias que vamos criando a partir de tudo que recebemos de informação.


Nos roteiros que envolvem teorias imaginativas para o campo da ficção científica existem alguns caminhos que um produto audiovisual pode tomar, sobre alguns deles: ser confuso de propósito pois isso preenche melhor a busca pelos mistérios ou buscar as explicações logo de começo aos conflitos pois isso não afasta o espectador em arcos mais longe da superficialidade. Em Arquivo 81 acontece um pouco dessas duas situações o que provoca um equilíbrio na dose certa que não deixa de criar o entretenimento para todos os públicos.


Continue lendo... Pausa para uma série: 'Arquivo 81'

15/01/2022

5 séries não muito badaladas da GLOBOPLAY | Top 5 Guia do cinéfilo

 


🔴 Juliana Camacho e Raphael Camacho 🍿

Dois irmãos que gostam de falar sobre séries, filmes e reality show! 🎬 E aí, querido cinéfilo, bora falar?! Siga o Guia nas outras redes sociais: ▪️ Instagram: @guiadocinefilo ▪️ Twitchtv: @oguiadocinefilo ▪️ Twitter: @guiadocinefilo Parcerias e contato: 📧 guiadocinefilo@gmail.com 🔴 Fique ligado! Vídeo de segunda a sexta às 18h. #globoplay #dicas #seriados
Continue lendo... 5 séries não muito badaladas da GLOBOPLAY | Top 5 Guia do cinéfilo

14/01/2022

Crítica do filme: 'Benedetta'


O choque para falar sobre a fé. Indicado à Palma de Ouro em Cannes 2021, o novo trabalho do veterano cineasta holandês Paul Verhoeven, que volta as telas do cinema após um hiato de cinco anos, é um filme que pode chocar alguns. Debate a fé em paralelos às incertezas por meio de uma intrigante personagem feminina. O projeto é baseado no livro Immodest Acts: The Life of a Lesbian Nun in Renaissance Italy, de Judith C. Brown. No papel da protagonista, a atriz belga Virginie Efira.


Na trama, conhecemos parte da trajetória da irmã Benedetta (Virginie Efira), uma jovem que desde criança foi levada para o convento por seus pais e assim servindo a cristo desde esse momento. Ela cresce e seus conflitos com sua forte necessidade da fé viram algo intenso, o que causa choques com a líder das freiras, Felicita (Charlotte Rampling). Certo dia, chega ao convento outra jovem, Bartolomea (Daphne Patakia) por quem Benedetta acaba se envolvendo profundamente.


O desejo, o prazer, o entendimento do próprio pensar, do próprio corpo, do dom, tudo uma ilusão ou um milagre não compreendido? Os caminhos para a fé são debatidos aqui com o abstrato, citações sobre a necessidade do sofrimento, o constante medo, o milagre, as visões, as punições, esses e outros elementos vão moldando as linhas conflituosas do roteiro assinado por Verhoeven e David Birke.  O choque chega pelas imagens, no epicentro da paixão e a descoberta do prazer, que dentro de um pensamento conservador da época (e de parte do mundo de hoje) acaba sendo a ponte óbvia para os conflitos que se sucedem.


Há tempo para uma cutucada na ganância sobre a fé, sobre as inúmeras figuras dúbias e suas hipócritas ação e reações dentro dos conflituosos (e interpretativos) entendimentos sobre a fé. As imposições das regras da igreja católica estão envoltas em tudo que se sucede nessa profunda trama, baseada em fatos reais, ambientada na Itália, no final do século XVII.



Continue lendo... Crítica do filme: 'Benedetta'
,

Crítica do filme: 'Pânico 4'


Um novo fôlego para uma franquia de sucesso. Na quarta dobradinha entre Wes Craven e Kevin Williamson, a expectativa era alta no ano de 2011 para saber como a dupla conseguiria buscar novas formas de contar situações e conflitos dentro de uma estrutura de narrativa já conhecida. Mais sangrento que os outros filmes, Pânico 4, disponível na Amazon Prime Video, entre outras ótimas questões, usa uma espécie de atualização de vilão que usa a ghostface, esse que agora também entra em paralelo com as atualização da própria indústria cinematográfica e os novos usos da tecnologia. Os diálogos ainda são as chaves do sucesso dessa franquia de estrondoso sucesso em todo o mundo.

Na trama, voltamos à woodsboro, onde os acontecimentos da franquia nasceram. Lá, agora encontramos uma Sidney (Neve Campbell) fazendo carreira na literatura, que colocou em palavras toda sua história de sobrevivência ao longo de todos esses anos. Ela logo reencontra o agora casal oficializado Dewey (David Arquette) e Gale (Courteney Cox) e os três precisarão enfrentar um novo assassino que aparece para infernizar toda a cidade.


O roteiro é mais bem estruturado do que nos filmes 2 e 3. Consegue um ritmo interessante sem perder as características da franquia, entre os pontos principais, as enormes referências a outros filmes de terror. Cenas que relembram outros filmes acabam virando um paralelo logo identificado pelos fãs da saga criada por Kevin Williamson. O filme tem espaço para os dilemas da relação entre Dewey e Gale que não anda nada bem, parece que caiu na mesmice do cotidiano. A chegada dos eventos trágicos de alguma forma reacende esse casal que se conheceu no perigo. É muito produtivo quando há um desenvolvimento de personagens tão emblemáticos para a trama. Já Sidney continua sendo um enorme perigo para toda sua família e os que ficam perto dela, a personagem símbolo mais uma vez usa e abusa de seus truques atrapalhados para sobreviver a mais uma caótica perseguição.


Pânico 4 se mostra um ótimo filme para os fãs e tem a coragem de buscar atualizações e melhorias dentro de sua narrativa sem perder as características, essências, que transformaram essa saga em uma das mais conhecidas da história do cinema.


Continue lendo... Crítica do filme: 'Pânico 4'
,

Pausa para uma série: 'Mayor of Kingstown'


A crueldade de uma realidade. Chegou sem muito oba oba no catálogo da Paramunt Plus no final de 2021 um seriado eletrizante, sangrento, que mostra a saga de uma família que possui um peculiar negócio que envolve o universo violento do mundo carcerário. Criado pela dupla Hugh Dillon e Taylor Sheridan, Mayor of Kingstown segue as dores, escolhas de pessoas sem muitas pretensões no quesito felicidade e que vivem de acordos para aumentar o máximo que podem seu tempo de sobrevivência vivendo a realidade cruel que bate à porta diariamente. Ao longo dos 10 impactantes episódios vamos vendo algumas reviravoltas (um plot twist quente já no primeiro episódio) e como as soluções para algumas situações podem levar os protagonistas a profundos abalos emocionais. Um dos grandes papéis da carreira do quase já veterano Jeremy Renner.


Na trama, conhecemos os irmãos McLusky, Mike (Jeremy Renner) e Mitch (Kyle Chandler), que levantaram um negócio na cidade de Kingstown que envolve serem intermediários em acordos envolvendo criminosos barra pesada, policiais, carcereiros. Isso obviamente os coloca em situações complicadas e violentas, se expondo ao tempo todo. A mãe deles, a professora Miriam (Dianne Wiest) nunca foi a favor do que os filhos fazem principalmente quando eles usam como apoio em suas negociações o outro irmão deles, o policial Kyle (Taylor Handley). Assim, em meio ao tiroteio de informações que chegam, Mike toma à frente das ações que terão consequências para ele e a todos que o cerca.


É muito difícil navegar na construção da análise quando há um meteórico spoiler (que obviamente eu não quero escrever aqui pra vocês), um fato que acontece no primeiro episódio e que muda radicalmente o que tínhamos construído ao longo dos excelentes minutos do abre alas dessa impecável produção. O roteiro busca nos ricos detalhes mostrar os abalos emocionais, as escolhas, os conflitos de integrantes de uma família que navegam em uma linha tênue entre o legal e o ilegal para defender os seus interesses e o de todos aqueles que os procuram. Cheios de contatos por toda a cidade, o clã McLusky possui muitas diferenças de personalidades entre seus integrantes. Mike é uma pólvora intensa que resolve as questões que precisa na violência, quase sempre. Esse personagem é intrigante, sonha em ser um chef de cozinha e se mudar daquela cidade, daquele mundo, percebe-se que tem um bom coração mas inconsequente por si só acaba colocando fogo em negociações seja contra quem for. Um impressionante trabalho de Jeremy Renner, grande destaque dessa produção.


Metendo o dedo na ferida em ações e reações que envolvem todo o jogo de favores entre a lei e a criminalidade, em uma cidade que às vezes parece sem lei (qualquer paralelo com a realidade não é mera coincidência), Mayor of Kingstown é um recorte muitas vezes incivil, cruel, duro de pessoas em eternos conflitos. Que venha a segunda temporada!

Continue lendo... Pausa para uma série: 'Mayor of Kingstown'

Análise em Vídeo: Cruel Summer | Tudo sobre a surpreendente série da Amazon Prime Video


🔴 Juliana Camacho e Raphael Camacho 🍿

Dois irmãos que gostam de falar sobre séries e filmes. 🎬 E aí, querido cinéfilo, bora falar?! Siga o Guia nas outras redes sociais: ▪️ Instagram: @guiadocinefilo ▪️ Twitchtv: @oguiadocinefilo ▪️ Twitter: @guiadocinefilo Parcerias e contato: 📧 guiadocinefilo@gmail.com 🔴 Fique ligado! Vídeo de segunda a sexta às 18h.


Continue lendo... Análise em Vídeo: Cruel Summer | Tudo sobre a surpreendente série da Amazon Prime Video

13/01/2022

Crítica do filme: 'Pânico 3'


A multiplicação de uma história marcante. Chegando aos anos 2000 com muita história ainda para contar e adotando aquela fórmula que já conhecemos dos outros dois filmes, com um início alucinante e muita tensão, Pânico 3 busca sua força nas referências, na memória dos outros filmes, trazendo um roteiro repleto de clichês selecionados e diálogos que divertem em alguns momentos e causam clima de mistério em outros. Dirigido novamente por Wes Craven e dessa vez com roteiro Ehren Kruger, o projeto conta com a participação de mais rostos novos como: Patrick Dempsey e Parker Posey. A trilha sonora desse filme é assinada pelo craque Marco Beltrami.


Na trama, após uma tragédia envolvendo um dos rostos conhecidos de outros filmes da franquia, vemos a produção de Stab 3 (longa-metragem baseado nos fatos trágicos acontecidos no primeiro Pânico) e o retorno de mais um assassino que usa a Ghostface e que volta a aterrorizar os personagens. Sidney (Neve Campbell) está com nova identidade, vivendo isolada em uma área distante dos grandes centros, trabalhando home office. Mas ela precisará reaparecer para tentar buscar as respostas desse nova quebra-cabeça juntamente com Dewey (David Arquette) e Gail (Courteney Cox).


A fórmula começa a ficar batida: Pânico 3 é a causa e a consequência de como espremer o suco até o final. Os paralelos e diálogos curiosos sobre a cinema e os filmes continuam, até mesmo a análise não objetiva da metalinguagem está de volta aqui mas o roteiro perde força, talvez por não ser tão criativo como em outros filmes da famosa franquia. Deixa um rastro de mais do mesmo em muitos momentos. Buscando surpreender em seu arco final, trazendo teorias e beirando ao absurdo, o projeto que arrecadou quase 170 milhões de dólares em bilheteria ao redor do planeta não deixa de ser um despretencioso filme para os fãs.  

 

 

Continue lendo... Crítica do filme: 'Pânico 3'

Crítica do filme: 'Pânico 2'


As repetições que dão certas em apenas alguns momentos. Buscando um novo capítulo na saga iniciada em 1996, a dupla Wes Craven (na direção) e Kevin Williamson (roteiro) voltam às telonas alguns poucos anos depois em Pânico 2. Querendo desenvolver ainda mais a franquia, após o enorme sucesso do primeiro filme, agora recheado de nomes conhecidos como: Heather Graham, Omar Epps, Jada Pinkett Smith, Liev Schreiber, Sarah Michelle Gellar, Joshua Jackson, Jerry O'Connell, o projeto caminha pela mesma estrada mas vai perdendo um pouco do fôlego (que também podemos chamar de surpresa) da primeira parte.


Na trama, após os acontecimentos do primeiro filme, dois anos se passam, Sidney (Neve Campbell) agora virou universitária e estuda teatro em uma faculdade norte-americana. Gael (Courteney Cox) virou escritora e seu livro mais recente é baseado nos fatos que ocorreram em Woodsboro, inclusive virou filme. A questão é que alguém está buscando repetir os rastros de terror e sangue com a famosa Ghostface fazendo com que Sidney e os sobreviventes da matança de anos atrás se reúnam novamente.


Hello, Sidney! O roteiro, ainda feito na era do VHS, novamente brinca com a indústria cinematográfica. As discussões sobre se as continuações são melhores que o original chegam de maneira afiada, de Alien a Exterminador do Futuro argumentos são levantados. Com mais personagens que aparecem, o leque de suspeitos só aumenta a expectativa. As linhas afiadas de Williamson encostam na metalinguagem para explorar a questão do herói, do protagonista, dos elementos para se ter êxito em um produto ficcional. Há brechas para a despretensão conhecida do uso dos clichês, climas de tensão mas também de arcos compridos que pecam em congruências. A questão da fama, ambição, ainda sobrevivem através de Gale e também de Cotton Weary, esse último que acaba tendo importante participação.


Ao longo de duas horas, uma minutagem um pouco acima de Pânico (1), vamos revendo os personagens sobreviventes, seus novos conflitos, arrependimentos, novas amizades e principalmente a força motriz que é a busca pelo verdadeiro vilão.


Continue lendo... Crítica do filme: 'Pânico 2'