Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30 hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.
Nesse episódio, recebemos o cineasta Ph Souza.
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Viva o cinema!
Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme disponível na Netflix: À Espreita do Mal.
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Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30 hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.
Nesse episódio, recebemos o publicitário e professor Johnny Soares.
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Viva o cinema!
Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme na Netflix: Meu irmão, Minha Irmã.
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As complicações de um relacionamento. E chega da Noruega um
dos filmes mais sangrentos e debochados disponíveis no universo dos streamings.
The Trip fala sobre os contornos da
inconsequência em um universo de um casal que já está de saco cheio um do outro
e resolvem definir essa situação em um fim de semana num chalé da família. Repleto
de momentos sangrentos e cenas fortes o longa-metragem dirigido pelo cineasta Tommy Wirkola é puro entretenimento
para Tarantino nenhum botar defeito! Protagonizado pelos ótimos Noomi Rapace e Aksel Hennie.
Na trama, conhecemos Lisa (Noomi Rapac) e Lars (Aksel
Hennie), um casal na faixa do 40 anos que está em gigantesca crise no
casamento deles. Ela uma atriz frustrada por nunca conseguir grandes papéis,
ele um cineasta que só consegue dirigir comerciais de televisão. Para tentar
resolver a situação, planejam um fim de semana em um lugar afastado do grande
centro onde várias situações surpreendentes colocam em cheque tudo que eles pensaram
um sobre o outro até ali. Repleto de surpresas, o projeto envolve cenas de ação
de tirar o fôlego e diálogos debochados por todo seu tempo. Grande roteiro!
Partindo do complicado cotidiano do relacionamento o filme
mostra os caminhos dos dois personagens em um roteiro não linear que nos
surpreende a todo instante com variáveis quase inacreditáveis que surgem em
vários dos inúmeros clímaxs que a fita possui. O deboche, que pode ser
entendido também como humor negro, está por todos os lados, nos diálogos
tragicômicos, nas situações beirando ao imaginativo. O elenco é ótimo e soma
bastante ao liquidificador de loucuras que os protagonistas passam, indo e
voltando com suas escolhas.
Há possibilidade de traçarmos paralelos sob a ótica do
casamento. Mesmo sendo extremo em seu discurso, quando trazemos para a
realidade com um pouco de bom senso chegamos a pontos reflexivos aos montes. The Trip está disponível na Netflix.
Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30 hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.
Nesse episódio, recebemos o crítico de cinema Wilker Medeiros.
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Viva o cinema!
As diversas formas de amar alguém. Diretamente da Itália
chegou à Netflix brasileira a
dramédia Meu Irmão, Minha Irmã,
escrito e dirigido pelo cineasta Roberto
Capucci que conta história de dois irmãos na casa dos 40 anos que se
reencontram após um enorme hiato provocado por situações mal explicadas que
envolvem o pai dos dois. O roteiro navega no campo das emoções para mostrar a
força que exista na relação entre dois irmãos que mesmo amarguradas pelo tempo
possuem muito em comum. Sem pretensões, nem lições, há uma busca pelo reflexo
existencial com a realidade.
Na trama, conhecemos os irmãos Tesla (Claudia Pandolfi) e Nick (Alessandro
Preziosi), dois filho de um famoso professor de astrofísica que não se veem
faz muitos anos e se reencontram de maneira nada amistosa no funeral do pai.
Para cumprirem as exigências de algumas cláusulas do testamento, precisam morar
juntos na casa que fora da família e assim ao longo do tempo precisam se
entender já que muitas coisas não sabem mais um do outro.
O filme se coloca como um raio-x de um relacionamento de
dores e incertezas que foi moldado ao longo do tempo tendo altos e baixos (como
qualquer relação entre irmãos né?!). O roteiro navega na previsibilidade para
mostrar a sua visão de algo mais próximo da realidade. Isso, de fato, deixa o
filme embaralhado nos clichês e encostando em outros filmes. Mas se formos
partir do princípio de que todo o filme sobre família acaba nos gerando pontos
de reflexão constantes, esse projeto italiano, dentro de seus dramas com os
coadjuvantes, se torna conclusivo no fechamento de seus arcos como se uma nova
jornada começasse a partir de seu desfecho (algo parecido que muitos seriados
adotam ao longo de suas incansáveis temporadas).
Depois de dirigir Aquaman
em 2018, o cineasta malaio James Wan
volta às suas origens mexendo com o suspense e o terror sempre com a
instauração de uma clima cheio de surpresas. Um dos mais competentes filmes de
terror lançados logo após as reaberturas dos cinemas, depois da pausa pela
COVID no mundo, Maligno possui um
engenhoso roteiro, repleto de referências, seja nos detalhes de um suspense na
linha do psicológico ou mesmo nas estradas que o filme caminha dos sustos e
descobertas alucinantes. Protagonizado pela atriz britânica Annabelle Wallis, o projeto deve
agradar aos amantes dos filmes que surpreendem e dão sustos!
Na trama, conhecemos Madison (Annabelle Wallis) uma mulher que vive em um relacionamento abusivo e
está grávida, após diversas tentativas frustradas em ser mãe. Certo dia, após
um trágico acontecimento vê sua vida virar de ponta a cabeça com uma série de
assassinatos violentos que acontecem que podem ou não estar ligados fortemente
ao seu passado conturbado. Assim, o filme navega na solução de um grande
mistério que envolve a polícia, a irmã da protagonista e um passado escondido.
Desde 2004, quando deixou pasmo milhares de cinéfilos com o
filme Jogos Mortais o cineasta James Wan vem provando porque ele é dos
grandes diretores do gênero de suspense/terror. Mesmo flertando com o universo
dos filmes de ação, dirigiu o já citado Aquaman,
um dos filmes a franquia Velozes e
Furiosos e até um episódio do seriado MacGyver,
os seus fãs não viam a hora dele voltar ao gênero que o consagradou!
É impressionante o impacto que um ótimo cineasta consegue em
um filme de suspense. Em Maligno, a
trama toda é construída através do que achamos estarmos entendendo dos personagens,
com as emoções jogadas na tela por meio de rodopios de câmeras, alcance de 360
graus, cores acinzentadas, uma composição artística sublime onde conseguimos alcançar
a profunda atmosfera desse clima de tensão onde as imagens provocam os efeitos
para seus impactos. Mas na verdade isso tudo é uma grande clima de ilusão do
ilusionista Wan. Em paralelo, as verdades vão sendo mostradas e quando acontece
a linha da interseção ficamos nas dúvidas dentro de um jogo de ping pong entre
a razão e a emoção. Ótimo filme disponível na Hbo Max!
Episódio #61 do meu programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.
Nesse episódio entrevisto o crítico de cinema Sérgio Alpendre
O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube.
Episódio #60 do meu programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.
Nesse episódio entrevisto a assessora de imprensa Flávia Arruda Miranda.
O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube.
Quando cansamos de sentir medo nossa existência faz mais
sentido. Exibido na Mostra de SP em 2021, o longa-metragem Búlgaro, Medo, (Strah, no original), explora a natureza humana e suas relações
girando em torno do tema sempre em pauta na Europa: a imigração. Escrito e
dirigido por Ivaylo Hristov, o
projeto expõe pontos de vistas, metendo o dedo na ferida sobre um assunto
diretamente ligado aos direitos humanos. Há também espaço para reflexões sobre
a solidão e um combate constante e intimista sobre o medo.
Na trama, conhecemos Svetla (Svetlana Yancheva), uma viúva de um pescador que morreu no mar que
vive sozinha durante muito tempo em uma cidade no interior da Bulgária. Passa
seus dias lutando contra uma solidão após ser mandada embora de seu emprego de
professora (já que o colégio fechou) e combatendo com muita coragem um machismo
vindo de todas as partes inclusive dos militares da polícia da fronteira. Tudo
muda em sua vida quando um imigrante africano chamado Bamba (Michael Flemming), que queria chegar na
Alemanha, aparece em seu caminho. Eles se comunicam sem muito se entenderem, em
dois idiomas, mas o que entendem, basta. Aos poucos ela vai descobrindo mais
sobre ele, um médico fugindo da guerra que teve a família perdida no conflito. Uma
relação e afeto e esperança nasce entre os dois e em paralelo acabam sofrendo a
rebeldia de seus vizinhos e conhecidos por Svetla deixar o imigrante ficar em
sua casa.
Recheado de críticas com uma profundidade expressiva, o
filme navega em partes nos conflitos que giram em torno do preconceito ao imigrante.
Seja por meio de uma enrolada prefeita, marionete de influentes da área, pelos vizinhos
sem a menor noção do que é humanidade, por uma força militar que parece viver
em um mundo paralelo e querendo o menos responsabilidade pelo certo possível ou
mesmo na crítica ao sensacionalismo televisivo da região.
Buscando expressar sentimentos e até mesmo emoções, o uso da
fotografia em meio a estética em preto e branco pulsa aos nossos olhos como se
conseguisse criar um clima de imersão a tudo aquilo que acompanhamos dentro das
conflituosas relação humanas do pré conceito e preconceito.
Há também uma parábola bastante profunda sobre a solidão
acoplada à uma crise existencial causada pela falta de perspectiva, isso fica
muito claro conforme vamos descobrindo mais da protagonista e seu desabrochar
para trilhar seu caminho longe do medo que de alguma forma sempre a acompanhou
e a distanciou de muitos momentos de felicidade.
Strah é um filme
que já circulou em alguns festivais na Europa e dificilmente chegará ao
circuito brasileiro de exibição, uma pena, merecia. Que bom que a Mostra de SP
colocou esse filme em seu catálogo, ótimo filme para refletirmos sobre várias
aspectos da natureza humana.