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Episódio #117 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.
Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista o professor de cinema Philippe Leão.
O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda semana, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube.
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Quando a sobrevivência vira um auto análise dos próximos passos
na vida. Contornando os dramas de uma jovem, no ápice de sua rebeldia, que teve
sua vida completamente modificada chegamos em um suspense que consegue manter o
clima de tensão durante toda a projeção. Dirigido pelo cineasta canadense Randall Okita, em seu primeiro
longa-metragem de ficção, Veja por Mim
tem o mérito de traçar paralelos entre as situações que acontecem e a inconsequência.
Na trama, conhecemos a ex-esquiadora de relevante sucesso
Sophie (Skyler Davenport), uma jovem
que após algumas conquistas na carreira promissora acabou ficando cega. Essa
nova condição a levou a uma certa rebeldia que faz com que seu relacionamento
com a mãe fica amargurado e chegando ao ponto de inconsequentes roubos em
trabalhos que arruma cuidado de lares de pessoas que viajam. Um dia, após
aceitar mais um trabalho desse tipo, acaba ficando refém de uma situação
inusitada quando ladrões invadem a casa em que ela está para arrombar um cofre.
Sem saber direito o que está acontecendo, ela consegue fazer uma chamada de um
aplicativo que ajuda pessoas cegas, conhecendo assim Kelly (Jessica Parker Kennedy), uma veterana
do exército, que a ajuda a encontrar soluções para que a noite não termine em
uma grande tragédia.
O roteiro bem construído nos leva logo de início aos
reflexos da personalidade da protagonista que parece viver em uma melancolia
agressiva por não conseguir aceitar sua nova condição. Com isso estabelecido
para o público, o longa-metragem avança ao seu clímax onde as reflexões que
fazemos viram complementos para entendermos as escolhas que ela faz quando precisa
tomar decisões. Essa questão do trauma é muito bem elaborada, nos guiando até
os outros personagens por onde entendemos as mudanças que esse fatídico dia fará
na vida dela. Precisando de Kelly, a protagonista encontra nela um paralelo de
ideias e atitudes para analisar, agir dentro da situação que fica refém. Longe
de ser uma heróina, a protagonista se desconstrói ao longo dos intensos 92
minutos de projeção.
Veja por Mim e
sua narrativa que apura os detalhes de personalidade, consegue encontrar uma
ótima fórmula para prender a atenção do público.
A fuga da mesmice. Escrito e dirigido pelo cineasta espanhol
Cesc Gay (do excelente Truman), a comédia espanhola Sentimental nos coloca em encontro a um
casal que durante uma noite de vinhos e sarcasmos redescobre alguns novos
sentidos para saírem da monotonia. Com diálogos fervorosos que misturam o constrangimento
com uma visão simplista sobre a vida, vamos nos divertindo ao longo dos 82
minutos de projeção. O elenco é ótimo, com nomes como: Belen Cuesta e Javier Cámara.
Na trama, conhecemos o casal Ana (Griselda Siciliani) e Julio (Javier
Cámara) que moram faz anos no mesmo apartamento. A primeira é uma mulher
cheia de desilusões no casamento que vive em uma rotina maçante sem grandes
prazeres. O segundo é um introspectivo professor de música, frustrado por não
conseguir seguir na carreira de músico. Certo dia, Ana resolve chamar os novos
vizinhos para uma noite de confraternização, mesmo sabendo que Julio não queria
vê-los muito por conta de problemas em outras noites onde os novos vizinhos
faziam muitos barulhos. Assim, chega ao apartamento a psicóloga Laura (Belén Cuesta) e o bombeiro Salva (Alberto San Juan), e nessa reunião
muitas coisas serão ditas e refletidas.
O foco aqui é a desconstrução dos personagens, o conflito
que nos guia para as mudanças. Isso é muito bem feito pelo roteiro assinado
pelo próprio diretor. Por meio de ótimos diálogos vamos entendendo o tamanho do
abismo de um relacionamento que esfriou ao longo do tempo, onde as conversas já
não traziam soluções, talvez até mesmo um caminho sem volta rumo ao divórcio. O
choque com o sexo, pelo menos na imaginação a partir da ativa vida dos novos
vizinho acaba sendo o ponto de interseção para desabafos e a opção de novas
escolhas para reativar um casamento adormecido que caiu na rotina da monotonia.
Em poucos minutos de projeção, (parece até que estamos em
uma teatro onde ótimos artistas estão na nossa frente, em um cenário) o
espectador é magnetizado por essa profunda história que de maneira leve e
irreverente nos leva a pensar sobre um recorte da vida à dois.
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#cinema#dicasdefilme#glorytothequeen
Quando a peculiaridade nos prende. Ganhador de prêmios no Festival
de Cannes em 2021, chega ao circuito brasileiro de exibição um dos
longas-metragens mais peculiares que vão desembarcar por aqui nesse ano. Em O Truque da Galinha, dirigido pelo
cineasta de 34 anos Omar El Zohairy,
em seu primeiro longa-metragem como diretor, há um exercício bastante curioso
em busca da originalidade. Colocando contrapontos inteligentes sobre o instinto
de sobrevivência, por meio de uma espécie de faz de conta, o protagonismo de
uma família árabe acaba se invertendo o que nos aproxima de uma realidade
chocante que, por conta de leis discriminatórias, assédio e outras questões, o
Egito, um território extremamente conservador e machista, é um dos piores
lugares do mundo para as mulheres.
Na curiosa trama, acompanhamos uma família de origem humilde
que está prestes a comemorar mais um aniversário de um dos seus membros.
Acontece que durante a festividade, que acontece dentro da própria casa deles,
um mágico vai se apresentar e acaba transformando o patriarca da família em uma
galinha. A partir desse inesperado acontecimento, a mãe, que sempre se dedicou
ao marido, ao lar e a criação das crianças, precisará tomar decisões
importantes sem esquecer de pelo menos tentar encontrar soluções para ter seu
marido de volta.
Há uma parábola sobre a fuga da realidade por meio do que é
exibido no único meio de comunicação da casa. Os sonhos logo nos são
apresentados por meio de uma televisão antiga onde o fascinante universo dos
comerciais e programas de televisão vendem uma realidade muito distância a
dessa família. O espectador se mantém com os olhos atentos em boa parte dessa
peculiar história. Indo em busca de uma maneira de sustentar sua família, já
que seus filhos agora dependem somente dela, a mãe vai atrás de um emprego.
Lutando de todas as formas para sobreviver em meio ao caos que virou sua
rotina, surpresas que acontecem pelo caminho nos mostram uma série de decisões
que de todas as formas nos levam à transformação impactante da verdadeira
protagonista dessa história.
Pensando na obra cinematográfica em si, essa produção nos
mostra a importância que possui a arte quando essa nos traz um olhar para
reflexão, mesmo que cheio de tristeza, da realidade de muitos em um país que
cisma em se manter no conservadorismo e pouco valoriza suas mulheres.
Exibido no Festival
In-Edit Brasil, dedicado ao documentário musical, Me Chama que eu vou busca em longos bate-papos, entrevistas de
décadas passadas, apresentar algumas etapas da trajetória de um artista único
no cenário da música popular brasileira, Sidney
Magal. Um símbolo sexual? Amante latino? Há uma questão existencial
interessante que esse documentário apresenta. Os dois lados do Sidney, o com a
família e o que sobe no palco. Um ídolo popular. O narcisismo quase
característico aqui é apenas um detalhe, um ingrediente para tentarmos ao longo
de menos de 80 minutos traçar reflexões sobre esse influente ídolo popular. O
projeto, dirigido pela cineasta Joana
Mariani, não atinge além da superfície, do indecifrável, nos mostra um
artista aos olhos do próprio.
Ele nunca quis ser o Sydney Magalhães conhecido por uma meia
dúzia de pessoas e sim um grande artista conhecido por todos. Incentivado pelas
mulheres de sua família, foi começar na carreira se apresentando em bares,
chegando a programas populares da época. Um tour pela Europa, foi onde nasceu o
Magal a partir de uma ideia de um dono de boate. Repleto de sucessos ao longo
da vitoriosa carreira, como: Meu Sangue
Ferve por Você, Tenho, Sandra Rosa Madalena e a música que dá título a esse
projeto, o documentário também bate na tecla do lado familiar, as escolhas que
tomou em conjunto com seus entes mais queridos por conta das loucuras da fama
ganham emocionados momentos. Buscando a simplicidade, quase quatro décadas
casado com Magali, mãe de seus filhos, conhecemos o Magal pai, marido, um
apaixonado por sua família.
Um artista completo. Filmes, novelas, musicais. Magal é um fenômeno
até hoje, um homem que não deixou um segundo de se arriscar profissionalmente,
até mesmo quando fora taxado de brega transformou isso em público, em sucessos.
Trechinhos de músicas são ouvidas pelo Magal da atualidade, acompanhado de um
piano a belíssima canção Onde Anda Você,
de Toquinho e Vinicius de Moraes. Em outros momentos, passagens de algumas de
suas inúmeras entrevistas para nomes como Leda
Nagle e Marília Gabriela, são
exibidos com pequenos recortes de suas longas histórias que de alguma forma
contornaram a trajetória da música popular brasileira.
A boa sorte acontece do mesmo jeito que a má sorte. Inspirado
em uma história real e disponível com exclusividade no catálogo da Paramount+, Jerry & Marge Go Large nos leva de
maneira bem leve da matemática ao amor pelas linhas bem conhecidas dos
conflitos existenciais, aqui exemplificado por um recém aposentado que de
maneira quase inusitada encontra um novo sentido em sua vida. Dirigido pelo
cineasta nova iorquino David Frankel
(de sucessos como Marley & Eu),
o longa-metragem de pouco menos de 100 minutos de projeção é estrelado pelos ótimos
Bryan Cranston e Annette Bening.
Na trama, conhecemos Marge (Annette Bening) e Jerry (Bryan
Cranston) um casal que está juntos faz anos e morando sempre no mesmo lugar
na cidadezinha de Evart, no interior de Michigan. O segundo está a mais de
quatro décadas acordando cedo, as vezes antes do sol nascer, trabalhando em uma
fábrica de sucrilhos, um emprego que começou ainda quando estava no Ensino
Médio. Quando chega a aposentadoria, após a linha de produção que gerenciava sair de linha, Jerry, buscando algum novo sentido para sua vida, acaba descobrindo
uma brecha em apostas de bilhetes de loteria. Fato que mudará sua rotina, de
sua família e de seus amigos.
Quando ninguém sabe o quanto que podemos. O filme nos leva
para a reflexão da melhor idade, no pós aposentadoria quando precisamos de
alguma forma preencher lacunas que antes eram cheias de compromissos profissionais.
Encontrar um sentido para o viver é o caminho que muitos podem trilhar. Jerry é
essa alma cheia de sonhos guardados no seu coração e na sua impressionante
memória. Os conflitos matemáticos na verdade nunca foram seus verdadeiros
conflitos, eram apenas diversão e empolgação para alguém que ama o universo dos
cálculos e muitas vezes virava alguém incompreensivo. A questão aqui em foco
acaba sendo o lado dos relacionamentos, o lado do conhecer as pessoas. Sempre
foi sobre se conectar com as pessoas por meio de uma espécie de dom.
Ser a pessoa mais esperta da sala importa quando vivemos e
pensamos na sociedade ao nosso redor? De maneira bem simples e colocando em
evidência o fazer o bem e dando um tapa no egoísmo Jerry & Marge Go Large nos leva a uma viagem sobre os porquês
da existência. Afinal, quando arriscamos, pode dar certo.
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Episódio #116 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.
Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista o cineasta e crítico de cinema Pedro Tavares.
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Um dos sequestros mais absurdos e com desenrolares
inacreditáveis da história da Europa. Gravações feitas no mês de agosto do ano de
1988 se transformaram em um documentário que nos impacta do início ao fim. Os Reféns de Gladbeck, lançado recentemente
na Netflix tem a proposta de
apresentar os fatos de um sequestro onde, por mais de 50 horas, sem
interrupção, telespectadores da Alemanha Ocidental acompanharam os desenrolares
da ação criminosa que virou um grande circo midiático. Totalmente feito com
gravações originais, mostrados em ordem cronológica, vamos acompanhando uma
série de absurdos que se sucedem, desde um passivo comando das forças policiais
até a interferência massiva de jornalistas ao longo de todos os fatos.
O drama dos primeiros reféns começou logo pela manhã, perto
das 8 horas quando dois criminosos conhecidos da polícia, muito por já terem
longa ficha criminal, invadiram um banco na cidade de Gladbeck e fizeram um
gerente e uma funcionária de reféns. Negociando com a polícia para em
troca soltarem os dois inocentes dessa história, conseguem um carro e dinheiro,
assim rumam para o norte do país, mais precisamente a cidade que se formou às
margens do rio Weser, Bremen, onde uma série de bizarras situações acontecem. A
polícia parecia estar bastante perdida, sem saber lidar com a situação. Os
horrores da situação em si eram camufladas por ações absurdamente amistosas de
dezenas de jornalistas que cobriam os desenrolares desses dias caóticos com uma
proximidade aos fatos e aos criminosos poucas vezes vista.
Talvez o maior ponto de reflexão de tudo que assistimos ao
longo das pouco mais de uma hora e meia de projeção seja o papel da imprensa,
esse colocado em reflexão a todo instante. Inusitadas situações acontecem
enquanto pessoas eram feitas de reféns, como por exemplo um dos sequestradores,
totalmente sem medo, começa a dar entrevistas para os jornalistas em clima
amistoso, uma situação absurda que, no mínimo, afronta ostensivamente as
convenções e conveniências morais e sociais quando pensamos em tudo que estava acontecendo
naquele momento ali. E os absurdos não param por aí, há inclusive tentativas independentes
de mediação por partes de alguns jornalistas, o maior exemplo disso é um editor-chefe
de um jornal de Colônia que entrou no carro dos bandidos buscando soluções para
a situação (ou apenas mais material para seu jornal) quando não era esse seu
papel.
Muitas mudanças em relação a cobertura jornalística (conduta
da mídia) na Alemanha foram determinadas após tudo que acontece nessa história.
Em uma delas, o Conselho de Imprensa Alemão, após o ocorrido, proibiu qualquer
entrevista com sequestradores durante situações com reféns. Até hoje os acontecimentos
de agosto de 1988 são lembrados e intensos debates são travados não só em
relação ao papel da imprensa mas também sobre os erros e os desencontros das forças
policiais e também em relação à justiça e a sentenças dadas aos envolvidos.
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