Reunindo algumas crianças e a velha história da babá que se mete em muitas confusões quando está tomando conta dos pequenos, o diretor americano David Gordon Green (o mesmo que assinou a direção de “Segurando as Pontas”) apresenta seu novo trabalho “O Babá(ca)”. Com alguns personagens irritantes e que tiram poucas risadas do espectador, o longa se torna uma grande decepção aos olhos dos amantes da sétima arte.
Na tentativa de comédia, um estudante universitário (que está suspenso) é indicado por sua mãe para ser babá de três crianças numa noite. Ele só não contava estar totalmente despreparado para a noite maluca que vinha pela frente ao lado desses três jovens com personalidades completamente diferentes.
Para uma história batida dessas, a única solução é tentar ser criativo e tentar ao máximo driblar todos os futuros clichês que obviamente irão existir. Os roteiristas Brian Gatewood e Alessandro Tanaka não se preocuparam com isso e só acentuaram a quantidade de clichês possíveis por sequência. Daqui a alguns anos estará naqueles programas, na hora do chá, que conhecemos muito bem. É muita bobagem em pouco tempo o que influencia na qualidade do trabalho, com toda a certeza.
Impressionante como o nível de atuação de alguns artistas caíram drasticamente nesse filme, potenciais enormes sendo gastos num longa muito ruim. Jonah Hill decepciona após concorrer ao Oscar de melhor ator coadjuvante (merecidamente, diga-se de passagem) pelo filme “Moneyball”, totalmente sem graça com piadas que não dão certo tem uma atuação lamentável. Sam Rockwell e seu personagem Karl, excêntricos por si só, esquecem o roteiro e improvisam muito, deixando as sequências em que aparecem completamente loucas e sem rumo.
Ainda bem que tem menos de 85 minutos de fita. E outra coisa...isso é nome para se dar pra filme? Com licença!