Dirigido pelo cineasta espanhol J.A. Bayona (dos excelentes Sete
Minutos Depois da Meia-Noite e O
Orfanato), voltou às telonas de todo o mundo, semanas atrás, o mais novo
capítulo da saga criada por Michael
Crichton no início da década de 90. Focando na ganância dos humanos e toda
uma problemática para se definir o destino dos ex-extintos animais, o projeto é
guiado pela trilha sonora sempre impecável além de cenas de ação muito bem
produzidas. Só que, dessa vez, o filme não se torna tão empolgante quanto
outros filmes da saga.
Em Jurassic World:
Reino Ameaçado , que se passa cerca de quatro anos após o colapso no novo
parque criado em Jurassic World – O Mundo
dos Dinossauros (filme que arrecadou mais de um bilhão e meio em bilheteria
pelo planeta), o mundo se envolve uma grande polêmica para saber se os
dinossauros devem ser extintos novamente ou se merecem estar libertos em um
lugar isolado e assim dar novo início ao ciclo de reprodução das espécies
geneticamente criadas. Os personagens Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce
Dallas Howard) voltam para ajudar os incríveis animais.
Muito bem produzido, como sempre na excelência dessa saga, o
filme nos leva a mais uma aventura cheia de sustos, cenas engraçadas e
personagens que clamam por carisma. O roteiro navega pelas águas complicadas do
veredito de sim ou não pela extinção, tentando apresentar argumentos para ambos
os lados. Nesse aspecto o filme não consegue o ritmo necessário, sendo bastante
superficial nesses argumentos e deixando o público tirar suas próprias
conclusões através das ações dos animais e dos humanos ao longo dos não tão
empolgantes 228 minutos de projeção.
Mas como todo grande franquia de sucesso, Jurassic World: Reino Ameaçado gera o
interesse por conta de todo o passado, com o primeiro filme sendo lançado em
1993 e passando de geração em geração adiante. Vale pela diversão e porque não
dizer pelas boas memórias dos filmes anteriores.