30/10/2021

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Crítica do filme: 'Madres, Mães de Ninguém'


As verdades e as críticas sociais. Disponível no catálogo da Amazon Prime Video e dirigido pelo cineasta Ryan Zaragoza, Madres, Mães de Ninguém prepara o terreno para conclusões profundas ligadas a um passado de uma região no interior da Califórnia que de alguma forma convivem com uma maldição conhecida por todos os habitantes. O principal erro do projeto, não é necessariamente algo técnico, ou de roteiro, ou de direção, é de marketing! Vendido como um filme de terror caminha mesmo na trilha do terror psicológico deixando apenas portas abertas para alucinações, maldições, ou qualquer coisa parecida com isso. Poderia ser classificado como um suspense investigativo ou até mesmo um drama sobre relacionamentos.


Na trama, ambientada na década de 70, conhecemos o casal apaixonado Beto (Tenoch Huerta) e Diana (Ariana Guerra) que estão à espera de seu primeiro filho. Quando o primeiro consegue um emprego de gerente de uma fazenda no interior da Califórnia, ambos embarcam para o lugar e são recebidos por toda uma comunidade descendentes de países da língua espanhola. Não conseguindo se enturmar com as mulheres locais, talvez pela distância da língua nativa que Diana não domina, ela passa a conviver com algumas situações esquisitas que podem estar ligadas ao passado do lugar.


A personagem principal até é bem construída, o entorno dela é bem detalhado. Ainda nos primeiros arcos, o projeto procura situar o espectador sobre a questão dos imigrantes nos EUA na década de 70 e as dificuldades que ela enfrenta em não falar espanhol em uma comunidade de imigrantes que gostam de falar sua língua nativa. Nessa ótica há contornos sobre a solidão, ou pelo menos se sentir sozinho, as razões e emoções das incertezas de um novo lugar.


Há uma batalha no background sobre a fé contra o que é empírico, não é profundo mas é perceptível. O roteiro se aproveita dessa deixa para tentar criar um clima de tensão aliado a uma fotografia competente que busca por imagens e uma boa direção mostrar aquilo que objetiva ao espectador mesmo que em alguns momentos complica mais que explica. Tudo faz mais sentido quando entendemos sobre o que realmente de fato é sobre essa história.


Baseado em fatos reais e longe de ser um filme de terror, Madres, Mães de Ninguém pode agradar quem conseguir atualizar rapidamente suas expectativas quando for dar o play.



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'Pais' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme disponível na Apple Tv +: Pais.

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29/10/2021

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Crítica do filme: 'Escape Room 2: Tensão Máxima'


A união pode fazer a força. Charadas mirabolantes, quebra cabeças de tirar o fôlego, fugas espetaculares e faltando segundos para um desastre, mesmo repetindo basicamente tudo da fórmula passada, quando pensamos na ideia do roteiro, Escape Room 2 busca em resgates da origem do jogo algumas novas adições à trama onde novamente encontramos pessoas buscando a sobrevivência em Jogos Mortais. Dirigido por Adam Robitel (diretor também do primeiro filme), o longa-metragem teve curta passagem nos cinemas brasileiros após a reabertura das salas por conta da Covid.


Continuando de onde parou o primeiro filme, nesse segundo episódio da franquia acompanhamos novamente Ben (Logan Miller) e Zoey (Taylor Russell) que ao entrarem em um metrô se veem presos nele junto com outros pessoas que também já escaparam do jogo mortal que eles enfrentaram no primeiro filme. Assim, esse novo grupo de pessoas precisará de muita união para conseguirem sair vivos mais uma vez desse que parece ser um Torneio dos Campeões de jogos passados.


O roteiro é muito confuso em seu desfecho, até faz um certo sentido se nos esforçarmos na ótica dos novos personagens mas há muita inconclusão, talvez resolvida futuramente em próximas edições da franquia. Escape Room segue navegando na onda de Jogos Mortais e outros filmes, dessa vez buscando alguma originalidade em alguns porquês que ganham uma minutagem até certo ponto expressiva entre uma cena de tensão e outra. Um fato negativo são os efeitos, alguns forçados outros muito mal feitos. Para quem busca um entretenimento fácil, esse filme pode agradar.



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Crítica do filme: 'Duna'


O medo mata a mente. Muito antes de sermos surpreendidos por disputas entre casas que comandam reinos, no tremendo sucesso Game of Thrones, algo parecido já havia sido criado, só que bem longe do universo medieval e sim pelas galáxias. Duna é uma aclamada obra da literatura escrita por Frank Herbert, inclusive sendo considerada o livro de ficção científica mais vendido de todos os tempos. Ganhou uma adaptação na década de 80 pelas mãos do cineasta David Lynch, e, uma nova agora, bem recente, nesse ano de 2021, assinada pelo canadense Denis Villeneuve. Sobre essa última, em meio a toda a complicação que é explicar uma obra tão complexa, se perde nos primeiros arcos mas aos poucos vai ganhando o selo de épico não só pelas sequências eletrizantes de ação e aventura mas também pela excelente composição do drama, principalmente no recorte complicado nessa saga de mãe e filho.


Na trama, ao longo das quase três horas de duração dessa primeira parte (sim, terá uma segunda parte lançada futuramente) acompanhamos a saga da família Atreides composta pelo duque Leto Atreides (Oscar Isaac), sua esposa (ou melhor, concubina) Jessica (Rebecca Ferguson, em grande atuação) e o filho deles Paul (Timothée Chalamet). Importante mencionar que Jessica é uma Bene Gesserit, uma poderosa e antiga ordem formada apenas por mulheres. Os Atreides governam um planeta tranquilo, repleto de água e recursos minerais. Um dia, em meio a toda uma parte política que se estabelece nesses tempos quase pós Terra (ela existe mas a civilização foi para outros lugares), depois de um acordo com a organização que administra os blocos de planetas que a humanidade já consegue chegar, Leto assume a administração do perigoso planeta Arrakis (também conhecido como Duna). Assim a família e seus mais nobres guerreiros embarcam para lá e enfrentam traições e uma terrível batalha com a casa Harkonnen que quer destruí-los a qualquer custo. Os que sobrevivem à batalha, precisarão lutar pela sobrevivência em um ambiente hostil, cercado de perigos e areia por todos os lados mas que acaba se tornando uma poderosa jornada de auto descobrimento e distância do medo. Paralelo a isso, e ainda bem aos poucos Paul descobre que possui poderes (como manipular a mente, entre outros) e pode ser um falado Messias que chegaria, conhecido por toda a galáxia.


O arco introdutório já começa no início da jornada e conhecemos o protagonista, Paul. Mas essa questão de protagonismo é um mero detalhe pois praticamente todos os personagens possuem gigantesca influência sob os acontecimentos que se sucedem de maneira quase eletrizante. O roteiro assinado por Eric Roth, Jon Spaihts e o próprio Villeneuve foca já em um presente tentando mostrar os elementos de vida do momento e a situação da evolução humana que consegue naquele universo fazer viagens interplanetárias, não usa a inteligência artificial (há algumas questões não explicadas sobre isso mas parte da tecnologia foi banida do cotidiano). Os detalhes são importantes e mostrados na maior parte do tempo mas parecem migalhas pelo caminho, principalmente para quem não é próximo ou sabe alguma coisa sobre essa história, esse universo. O filme começa a se aproximar de todos quando vem à luz a ótica sobre os relacionamentos e os conflitos que os sucedem, seja entre as casas rivais seja nos caminhos cheios de obstáculos entre a família Atraides e todas as outras peças que se juntam nesse imenso tabuleiro. Paralelo a tudo tem as explicações complementares sobre as diferentes formas de viver pelos planetas.


Ora um filme de ação, ora um drama existencial, a melancolia não toma conta do que assistimos por mero detalhe por mais que faça parte da características, as razões e emoções dos que mais aparecem em cena. O elenco é fabuloso, Chalamet, Isaac, Josh Brolin, Stellan Skarsgård, Charlotte Rampling, Jason Momoa, Javier Bardem, Dave Bautista se doam bastante para a intensidade e força de seus personagens. Na parte dramática, cresce em cena a figura de Jessica com uma interpretação fabulosa da atriz Rebecca Ferguson. De longe a personagem mais intrigante dessa primeira parte (na segunda Paul devo ganhar o total protagonismo), vamos entendendo muito dos lapsos de poderes de Paul através de seu passado, seu conhecimento e seus conflitos.


Mesmo sendo dirigida e pensada em sua adaptação por uma das mentes mais brilhantes do cinema, Duna não é um filme fácil, uma história fácil. As explicações vem aos poucos. Em um mundo tão instantâneo como o de hoje pode gerar rasos julgamentos de alguns mas a certeza de que uma inspiradora jornada épica que nasce está presente, é só querer enxergar.

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #534 - Matheus Beltrão


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.


Nosso convidado de hoje é cinéfilo, de Belém (Pará). Matheus Beltrão tem 25 anos. Tem paixão pelo cinema desde criança, influenciado pela sua mãe e seus amigos que sempre o levavam ao cinema. Agora, aos 25 anos, formado em direito, segue sua paixão pelo cinema com sua página no Instagram e canal no youtube: Cine com Math, onde posta novidades e críticas sobre filmes e séries. No momento, fazendo curso de especialização pelo Itaú Cultural em Crítica de Cinema.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Salas de cinema UCI no shopping Bosque Grão Pará. A variedade de horários é maior, as salas são mais confortáveis, e existe uma maior oferta em filmes legendados, que são a minha preferência.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

O cinema sempre esteve presente na minha vida, desde muito criança, por influência de minha mãe e seus amigos. Acredito que o primeiro filme que realmente tenha causado algum impacto no cinema foi Shrek, que ainda é uma das minhas animações favoritas.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Eu não tenho um diretor favorito em específico, tenho vários. Mas creio que os que aparecem no topo da minha lista são Tarantino, Almodóvar e Cuarón. Meus filmes favoritos são Kill Bill, Volver e Gravidade, respectivamente.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Atualmente Bacurau, principalmente pelo nível de produção e pelas críticas sociais embutidas na história que foram feitas de formas magistrais, sem exageros, nos fazendo refletir.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

Um cinéfilo é aquela pessoa que tem verdadeira paixão pelo cinema, que assiste do blockbuster ao filme independente mais escondido na prateleira. É aquela pessoa que tem um conhecimento que vai além de saber o nome dos atores e diretores envolvidos. É alguém que busca estudar os vários níveis da cinematografia por pura diversão. Cinéfilo está sempre ligado nos festivais de cinema, nas premiações e analisa minuciosamente os filmes, não para mostrar conhecimento, mas por puro prazer. Cinéfilo é alguém cuja essência faz parte do cinema.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Acredito que não. Ou podem até entender, mas as salas de cinema visam o lucro, então filmes menos comerciais não são exibidos, ou têm uma limitação muito grande, de modo que pessoas que realmente gostam de filmes independentes - ou fora da curva - não são capazes de assisti-los.

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Acho que pode se tornar uma realidade, num futuro distante, mas talvez não. A experiência de assistir a um filme em uma sala de cinema é sempre diferente de assistir em casa. Para mim, as salas de cinema sempre terão prioridade.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Pig, um recente filme estrelado por Nicolas Cage. Me surpreendeu de forma muito positiva, além de contar com uma performance maravilhosa do ator que há muito não entregava um trabalho como esse.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

A vacina é essencial para a segurança de todos. Na minha cidade as salas reabriram antes da vacinação começar e, por experiência, digo que é o lugar mais seguro da cidade, sem grandes aglomerações, onde seguem de fato as regras de distanciamento, de modo que não vi muito problema na sua reabertura.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Creio que o cinema brasileiro precisa ousar mais na produção de seus filmes. A maioria se resume a comédias genéricas. Existem exceções que são belíssimas obras de arte como Bacurau, por exemplo. Central do Brasil, Aquarius. Todavia, são filmes que não tem tanto apelo do público que já se acostumou com produções banais e sem conteúdo. O cinema brasileiro tem potencial, mas não tem incentivo, tanto por parte do governo, como por parte da população.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Miguel Falabella. Acho o homem genial em seus textos, sejam os dramáticos ou os humorísticos.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Mágico.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Fui ao cinema uma vez, assistir Menina de Ouro - acompanhado pela minha mãe, por motivos de faixa etária - e tinha um morcego na sala de cinema que sobrevoou a cabeça do público o filme inteiro, foi engraçado, mas perturbador.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Posso ser crucificado, porém acho, no mínimo, cringe (e olha que não faço parte da geração Z kkkkk).

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Não é um requerimento, basta ter um amor pela arte, uma visão artística diferenciada e criatividade que o voo é alto! 

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

O Date Perfeito, disponível na Netflix. Filme realmente pavoroso.

 

17) Qual seu documentário preferido?

Professor Polvo, simplesmente sensacional do início ao fim.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão? 

Sim, algumas vezes. Creio que uma dessas vezes foi para Birdman, era uma sala de cinema pequena, com público bem reduzido e todos aplaudiram. 

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Adaptação, genial. Mas colocaria na lista também O Feitiço da Lua, a comédia romântica mais bem feita de todos os tempos.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

IMDB, tenho até o app no meu celular.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Atualmente assisto mais Amazon Prime Video e HBOMax, a qualidade das produções é superior. Netlflix, retorno vez ou outra quando surge algo que merece atenção.

 

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8 e 1/2 em 20 - Paulinho Sacramento - Episódio #34


Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30​ hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.

Nesse episódio, recebemos o cineasta Paulinho Sacramento. Não esqueçam de deixar um like nesse vídeo. :) Não esqueçam de se inscreverem nesse canal. :) Visitem também: Instagram: @guiadocinefilo Viva o cinema!


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28/10/2021

Crítica do filme: 'À Espreita do Mal'


Nada é o que parece ser. À primeira vista, À Espreita do Mal parece um filme de assombração como tantos outros que assistimos ano após ano mas uma rebobinada na não lineariedade do roteiro nos leva à outros pensares, outras perspectivas, sendo a grande sacada do filme. Dirigido pelo cineasta britânico Adam Randall (em seu primeiro longa-metragem como diretor), e com um ótimo roteiro assinado por Devon Graye, o filme, disponível na Netflix, é um grande achado em um ano com poucas boas opções de lançamentos.

Na trama, conhecemos o casal Jackie (Helen Hunt) e Greg (Jon Tenney). Há uma crise profunda no casamento entre essa médica e esse policial pois, no presente, ambos precisam enfrentar uma traição que ainda há muito desenrolar. O filho do casal inclusive está com um ódio mortal da mãe e acha que ela é a culpada por sua família estar em cacos. Certa noite, após dias escutando coisas e vivendo situações estranhas, eles percebem que não estão sozinhos em casa.


Fotografias sumidas, televisores que ligam sozinhos, ruídos misteriosos, vultos que circulam pela casa, colchões sendo puxados...o que você imagina que tá acontecendo? À Espreita do Mal busca nos detalhes chegar ao clímax da tensão que objetiva até mesmo pela ótica da amargura que é nítida em quase todos os personagens. O arco primário é um pouco corrido, muitas informações em pouco tempo, vamos digerindo aos poucos mas por conta de um detalhe escondida na história tudo de repente começa a fazer muito sentido deixando o espectador sem conseguir desgrudar da televisão para descobrir qual vai ser aquele desfecho.

 

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #533 - Marianne Mastrange


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

Nossa convidada de hoje é cinéfila, do Rio de Janeiro. Marianne Mastrange tem 27 anos. Estudante de marketing, administradora do site Hospício Nerd e da página AssistaNetflix, carioca, viciada em filmes e séries, tiete da Netflix e marvete.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Não possuo essa preferência de sala, óbvio que a experiência nas salas IMAX são incríveis em questão de experiência por conta da imagem, som e imersão, mas frequento qualquer uma que esteja passando o filme. Hahaha.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Agora você me pegou, queria MUITO lembrar o primeiro filme que assisti nos cinemas, mas não me recordo, porém, Midsommar foi um filme que me impactou nas salas de cinema. Então acho que conta, né? Hahaha.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Tim Burton - A Noiva Cadáver.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Tropa de Elite. Além de retratar a realidade escancarada do subúrbio, traz atuações monstruosas como a de Wagner Moura.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

Ser cinéfilo é ser completamente apaixonado por cinema e ter orgulho de cada pedacinho da sétima arte, independente se você assiste só filmes cults, ou filmes mais "pipocas". Ser cinéfilo é amar e valorizar o cinema de uma forma geral.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Não faço a mínima ideia.

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Eu espero e acredito que não, pois a experiência de assistir um filme em casa JAMAIS se compara com a de assistir nas telonas dos cinemas.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Bacurau.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Não.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Temos muitos filmes nacionais de qualidade altíssima, que, infelizmente, são pouco valorizados.

 

11) Diga ao artista brasileiro que você não perde um filme.

Wagner Moura.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Mil emoções em uma tela gigante.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

De outra pessoa não me recordo, porém, tenho uma minha. Fui levar minha mãe para assistir algum filme de comédia nacional e na hora de me sentar com a pipoca, simplesmente o assento levantou antes que eu sentasse e derrubou metade da minha pipoca. O mico, meu pai...

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Interpretações inesquecíveis.

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Não. Ele precisa entender as técnicas, mas um pouquinho de paixão ajuda bastante.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Nossa, tem muitos, mas atualmente foi Maligno.

 

17) Qual seu documentário preferido?

Filmes Que Marcaram Época. É uma série documental.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?

Já. Na maioria dos filmes da Marvel hahaha.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

O Senhor das Armas.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Omelete.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Netflix com toda certeza.

 

 

 

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8 e 1/2 em 20 - Ph Souza - Episódio #33


Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30​ hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual. Nesse episódio, recebemos o cineasta Ph Souza. Não esqueçam de deixar um like nesse vídeo. :) Não esqueçam de se inscreverem nesse canal. :) Visitem também: Instagram: @guiadocinefilo Viva o cinema!

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27/10/2021

'The Trip' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme disponível na Netflix: The Trip.

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'À Espreita do Mal' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme disponível na Netflix: À Espreita do Mal.

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8 e 1/2 em 20 - Johnny Soares - Episódio #31


Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30​ hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.

Nesse episódio, recebemos o publicitário e professor Johnny Soares. Não esqueçam de deixar um like nesse vídeo. :) Não esqueçam de se inscreverem nesse canal. :) Visitem também: Instagram: @guiadocinefilo Viva o cinema!
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'Maligno' - Análise Curta em Vídeo


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