Baseado em um jogo de
videogame homônimo lançado na década de 80, Rampage: Destruição
Total é aquele mais
emblemático tipo de filme hollywoodiano, onde se abusa dos clichês,
das cenas megagigantescas com efeitos de última geração, onde a
história se perde em meio a esse caos cinematográfico. O
cineasta canadense Brad Peyton, acostumado a dirigir The
Rock nos cinemas, foi também o diretor responsável Terremoto:
A Falha de San Andreas e Viagem 2: A Ilha Misteriosa, filmes
que falam sobre destruições em massa e onde o herói sempre
consegue seus dias de glória.
Na
trama, conhecemos o especialista em primatas Davis Okoye (Dwayne
Johnson, o The Rock), um
funcionário dedicado de um centro de controle de animais que possui
uma relação muito próxima dos animais dos quais é responsável,
principalmente de um gorila albino chamado George que sabe se
comunicar pela linguagem dos sinais. Certo dia, após um experimento
caótico no espaço deixar cair amostras na terra de uma substância
que muda o perfil de quem tem contato, George é afetado pela
substância o transformando em um animal descontrolado. Buscando uma
solução para o fato e tentando proteger a cidade onde mora da
destruição, Okoye e uma engenheira genética (Naomie
Harris) tentam encontrar um
antídoto para reverter essa situação.
Tiro,
porrada e bomba. É muito fácil definir Rampage:
Destruição Total. Deixando de
lado a essência do roteiro, a questão dos meios tecnológicos de
modificações genéticas dos animais e a visão das linhas de
comando sobre a questão, o projeto embarca em seu lado blockbuster
mais forte, gastando muito dinheiro nos efeitos de realidade
mentirosa. Tudo bem, isso também é cinema, que nunca vai deixar de
ser um grande entretenimento para todos que optarem por esse tipo de
experiência. A pena chega quando pensamos que poderia ser um filme
muito mais bem embasado, levantando questões éticas e outros
pontos.
Passando
correndo pelo circuito exibidor brasileiro, o longa serve apenas para
entrar na galeria de escolha dos próximos títulos da tela quente e
sessão da tarde. Nada a somar, mais do mesmo.