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23/04/2015

Crítica do filme: 'Os Vingadores 2 – A Era de Ultron'

Diante de uma larga frente de batalha, procure o ponto mais fraco e, alí, ataque com a sua maior força. Parafraseando Sun Tzu, estrategista de guerra e grande filósofo chinês, começamos falando desse aguardado filme do universo Marvel que reúne mais uma vez um grande número de super-heróis famosos em batalhas e sequências grandiosas só que dessa vez com um toque considerável de maturidade e um retrato peculiar de cada um dos envolvidos nos intensos 142 minutos de projeção. Joss Whedon novamente comanda a festa e consegue a proeza de realizar um filme melhor que o primeiro.

Na trama, somos testemunhas do cotidiano batalhador da nossa querida turma de super-heróis que lutam a cada novo pôr do sol pela vida na terra. Certo dia, durante alguns testes com tecnologia ligada à teoria de inteligência artificial, Tony Stark e Cia acabam conhecendo um novo e terrível vilão chamado Ultron que possui entre seus aniquiláveis objetivos destruir os vingadores. Assim, tendo que ficarem mais unidos do que nunca, nossos heróis terão que enfrentar o maior desafio que já viveram até hoje e contarão com a ajuda de novos e poderosos amigos.

Um dos pontos mais interessantes a se analisar nesse novo filme dos Vingadores é o ponto equilibrado de maturidade que acompanhamos da equipe liderada pelo Capitão América. Cada um dos envolvidos expressa com mais clareza suas ideias e o porquê de cada um estar ali naquele grupo. Um dos mais destacados é Clint, o Gavião Arqueiro, interpretado pelo ótimo Jeremy Renner. Acompanhamos a vida pessoal do personagem e seu único objetivo que é voltar para sua família e viver com calma sua aposentadoria de super-herói, nada mais que um reflexo de partes de todos os personagens, principalmente quando chegamos ao desfecho da trama e vemos uma renovação na ‘equipe titular’ da turma.

Talvez um ponto negativo seja a falta de uma sequência emblemática de batalha que por acaso ou não aconteceu no outro filme. O foco principal do filme dirigido por Whedon são os personagens, as sequências de batalhas ficam em um segundo plano. Mesmo assim, todas as sequências são minuciosamente bem executadas e geram uma intensa satisfação aos fãs da história.


Os Vingadores 2 – A Era de Ultron, por mais que tenha uma classificação indicativa para acima dos 12 anos, é um filme para todas as idades. Vão haver filas e filas nos primeiros dias de exibições, será um sucesso de bilheteria (talvez até a maior do ano), será um sucesso com os cinéfilos, será um sucesso com todos que adoram se divertir comendo pipoca. É muito bom ver um blockbuster de qualidade que consegue reunir em uma sala de cinema gente de todas as idades. Não percam!
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16/10/2014

Crítica do filme: 'Festa no Céu'



A mística dos sonhos românticos, ano após ano, quando desenterrada, fazem toda a diferença. Produzida pelo craque do cinema Guilhermo Del Toro, a comédia romântica que utiliza técnicas de animação Festa no Céu é um filme que será taxado, facilmente, como fofo. Além dos simpáticos personagens, o roteiro consegue ser competente o suficiente para oferecer diversão e reflexão para todas as idades.

Esta ótima animação, bem romântica por sinal, traz de volta aos cinemas o polêmico universo das touradas. Assim conhecemos o Julio Iglesias das touradas, Manolo, um jovem confiante e corajoso que é apaixonado pela bela Maria. Manolo é íntegro em seu modo de pensar e sempre sofre bullying de todos por não querer machucar os tourinhos que desafia. Até que um dia, por força de uma aposta de duas figuras místicas, Manolo vai para o céu mas logo percebe que seu lugar é entre os vivos, por isso, embarca em uma divertida aventura de volta ao nosso mundo para, entre outras coisas, lutar por seu grande amor.

Com um enredo repleto de canções, Festa no Céu pode ser considerado um semi-musical animado. O protagonista, usa todo seu charme na música, ecoando a voz de romântico sempre acompanhado de seu inseparável banjo. A interpretação de uma adaptação da música Creep da banda Radiohead é maravilhosa! Sem dúvidas o número musical mais legal da fita!

O poder da música, a força do coração, a coragem para vencer os medos... esse belo projeto cheio de efeitos, personagens desenhados com traços diferenciáveis, explora muitos conceitos que vemos aos montes em nosso cotidiano. Além de tudo, consegue com maestria ser um filme para todas as idades. Não perca essa deliciosa viagem pela história da família Sanchez que, mal ou bem, pode parecer com a minha ou a sua.
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02/11/2012

Crítica do filme: 'Frankenweenie'


A ternura e o sombrio no Pet Cemitery

Na vida, tudo tem que ter um toque de amor, até na ciência. O novo trabalho do brilhante cineasta americano Tim Burton, “Frankenweenie” chegou nos cinemas brasileiros na última sexta (02). Cheio de personagens intrigantes e completamente fascinantes o filme consegue comover a todos, sem exceção. A atmosfera sombria não escapa, do início ao fim (marca registrada desse espetacular diretor), agregado a isso uma leveza e ternura são incorporados nos diálogos e expressões deixando o espectador completamente envolvido.

Na trama, conhecemos o jovem estudioso Victor Frankenstien, pequeno rapaz que possui poucos amigos e leva uma vida normal de classe média em uma cidade americana. Seu dia sempre fica mais feliz quando volta da escola e passa inúmeras horas brincando com seu cachorrinho Sparky. Seus pais sempre tentam incorporá-lo a outras atividades tentando levá-lo a ter mais amizades. Certo dia, em uma partida de baseball seu melhor amigo sofre um acidente fatal levando Victor a uma tristeza profunda. O jovem protagonista só consegue renovar sua alegria quando em uma aula de ciência consegue ter uma ideia brilhante para trazer de volta à vida seu melhor amigo.

Quando você perde alguém, esse não vai embora, fica guardado dentro do nosso coração. Victor tem uma amizade muito forte com seu cãozinho Sparky e a partir disso, mensagens lindas recheiam esse trabalho que por sua essência podemos dizer que é uma trama emocionante, gera risos e lágrimas constantes. Na profundidade dos personagens, em suas ações, percebemos os atos movidos por inteligência e criatividade. Acima de tudo, é uma fita com conteúdo oriundas do ótimo roteiro de John August.

O preto e branco cai como uma luva nessa brilhante animação. Algumas pessoas não curtem ver filmes projetados dessa maneira, uma verdadeira bobagem, pois o que importa é a qualidade da história e o quanto essa pode nos emocionar. Burton tem todos os méritos, consegue fazer um longa metragem para toda a família. No fundo é uma grande homenagem de Tim Burton a si mesmo. Ou alguém duvida que o famoso diretor não tem um pouquinho desse personagem? Vejam o filme e tirem suas conclusões.

Liguem os motores! Salvem seus corações! De coração elétrico ou não, veja  “Frankenweenie”!

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