23/06/2021

O que achei do filme: 'Em um Bairro de Nova York'


Nesse vídeo, Raphael Camacho expressa sua opinião sobre o filme 'Em um Bairro de Nova York'.

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #452 - Naiara Rocha


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nossa entrevistada de hoje é cinéfila, de Cidade Ocidental (Goiás). Naiara Rocha tem 24 anos. É publicitária, designer gráfico, editora de vídeos e áudio e técnica de Produção de Áudio e Vídeo pelo Instituto Federal de Brasília, Campus Recantos das Emas. É cofundadora e diretora de comunicação do Coletivo de Cinema e Cineclubismo Cine Quebrada (Cidade Ocidental/GO, 2020), atuando na democratização e exibição de filmes brasileiros independentes nas periferias do entorno do Distrito Federal e em outras regiões. Pesquisa a história do Quilombo Mesquita como material de estudo para produção do curta metragem “Mesquita”. Participou dos projetos de cineclubes “Cine Quarentena” (IFB, 2020) e “Cine Quebrada” (Coletivo Cine Quebrada, 2020). Participou da primeira edição do “Festival Recanto do Cinema – Audiovisual da Periferia” (IFB, 2019) na equipe de comunicação e em sua segunda edição (IFB, 2020) como curadora e programadora da Mostra de Curtas-Metragens Brasileiros e também na Prática Profissionais – IFB (2020) no Rastro – Festival de Cinema Documentário. Participou da Exposição Magia Negra – Núcleo de Estudos Afro brasileiro e Indígena (NEABI/IFB, 2019) com o seu ensaio Fotográfico “Liberte-se Afro”, trabalho que também apresentou na Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça do IFB (SERNEGRA, 2019). Formada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Euro-Americano (2018), trabalha também com publicidade, designer gráfico, direção de produção, assistente de direção de arte, roteiro e edição de vídeo e áudio. Foi coordenadora de comunicação do Coletivo de Mulheres de Cidade Ocidental (2019), fez direção de produção dos curtas-metragens “Mercado Sul Vive” (Dir. Lenilson Costa e Larissa Campos, 2019) e “Quimera” (Dir. Letícia Rocha e Gabriel Camargo, 2020).

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Na minha cidade não tem salas de cinema, ainda, mas eu junto com outros colegas do cinema idealizamos o cineclube Cine Quebrada que antes da pandemia era realizado no Espaço Sociocultural Nós por Nós, do coletivo de mesmo nome. Antes da pandemia realizamos sessões com programações especiais e debates sobre os filmes e o tema que o filme trazia em cena. Era maravilhoso, pois era o momento em que a juventude de Cidade Ocidental apaixonada por cinema e audiovisual se encontrava e trocava ideias. Hoje, o cineclube não acontece presencialmente por questões de segurança, mas atualmente o coletivo de cinema Cine Quebrada, o mesmo que participo, está em busca de alternativas para voltar com a programação, mas de forma virtual.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Cuscuz Peitinho Diretores: Julio Castro, Rodrigo Sena.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

É muito difícil para mim escolher um favorito, e olha que não sou libriana, mas eu curto muito as produções da Yasmin Thayná e o meu favorito é Kbela.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Eu curto muito o universo de Inferninho de Guto Parente, Pedro Diógenes. É um filme que marcou muito na minha vida, a história da Deusimar me atravessou mesmo eu sendo uma mulher cis. A fotografia do filme é linda e eu me apaixonei pela direção de arte que ficou impecável. O filme é uma mistura de teatro com fantasia e aborda questões de gênero.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

Pra mim é complicado responder o que é ser. Eu só sei que eu sou por causa do Instituto Federal de Brasília, o campus Recanto das Emas que me banhou com o melhor e puro suco do cinema brasileiro independente. Pela Marcela Borela e Juliane Peixoto que me mostraram como o cinema e os filmes curam e fecham feridas mas que também abrem aquelas que estão se cicatrizando. Em como o filme A Parteira, de Catarina Doolan me mostraram o quanto parir é algo lindo e profundo mas que nós mulheres temos muitas subjetividades para além da maternidade. Acredito que ser cinéfilo é isso, assistir filmes observando o que as histórias vão construir em mim como pessoa política e humana. Muitas vezes ser cinéfilo não é entender sobre toda a construção de uma produção, mas sentir o que aquela produção quer dizer e ser atravessado.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Acredito que as salas de cinemas comerciais não. Mas as programações de Festivais de Cinema como Festival Moã, Festival de Taguatinga e Festival Recanto do Cinema sim, tem conhecimento de cinema, e de um cinema sensível e não hegemônico. 

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Segundo, as pesquisas de streaming estão com risco, né?!  Mas acredito que não acaba não. Eu acredito que vai ter mais salas de cinemas como cineclubes onde a programação é cuidadosamente pensada para debater diversos assuntos, existe um levante jovem de cineastas, nas periferias, nas favelas, nas cidades pequenas. O eixo SP-RJ não é mais o único que está fazendo cinema e distribuindo cinema.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Perifericu das Diretoras: Rosa Caldeira, Nay Mendl, Stheffany Fernanda, Vita Pereira. É um curta maravilhoso que conta a história de garotas periféricas que estão em busca dos seus sonhos e existindo em meio à violência a seus corpos pretos.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Com certeza não! Antes de tudo precisamos pensar na saúde coletiva. E a internet está aí para democratizar o acesso a filmes e construções de narrativas para além do que vemos nas salas de cinema comerciais.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Acho que você já percebeu que eu sou da bandeira do cinema brasileiro rs. Eu amo o cinema brasileiro, mas quando falo isso não quero dizer Globo Filmes. Falo dos filmes independentes, falo do cinema de Marcela Borela, de Guto Parentes, de Thayna Yasmin e entre outros cineastas brasileiros. Estamos construindo narrativas e essa construção traz à cena histórias não hegemônicas, cis e branca. Existe um cuidado por trás disso tudo, um cuidado em como falar de assuntos delicados para alguns e espinhosos para outros.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Bruno Victor, ele fez Afronte que é um filme que me atravessou por inteira, eu mulher negra e bissexual que sabe como é está em corpo preto que muitas vezes não é escutado e muito violentado. Estou ansiosa para a sua nova produção, Pirenopolynda, foi rodado agora em Pirenópolis.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Político.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Não foi inusitado mas quando fui com a minha prima mais nova assistir O Bom Dinossauro uma animação da Disney; é uma história bem fofa e emocionante, mas eu não esperava que a minha prima choraria no final quando o Arlo volta para casa. Eu achei aquilo uma coisa tão genuína e amorosa.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

cringe...

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

 

Não acho, acredito que dirigir um filme está para além disso.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Os Salafrários. Não é o pior, mas eu não conseguir fechar 30 minutos de filme.

 

17) Qual seu documentário preferido?

Eu tenho tantos preferidos, que é até difícil escolher rs. Taego Ãwa é um dos que gosto bastante, dos irmãos Marcela Borela e Henrique Borela.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?  

Sim, demais! Quando eu assisti Visionários da Quebrada da Ana Carolina Martins. Acho que não foi só eu que levantei para bater palmas, toda a sala.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Puts... eu falaria nenhum (desculpa fãs de Nicolas Cage), mas eu curti a animação que ele dublou. The Croods.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Verberenas!

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Quando quero assistir nacionais ou outros independentes assistindo no MUBI e quando eu quero vê algum besteirol americano e me alienar é a Netflix.

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O que achei do filme: 'Acqua Movie'

Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa objetivamente o filme 'Acqua Movia'.

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Memórias do Nosso Joia - Rodrigo Fonseca


Começamos mais um pequeno projeto mas feito com muito carinho:

'MEMÓRIAS DO NOSSO JOIA'. Vários frequentadores do Cine Joia Copacabana enviarão depoimentos por vídeo ou texto que serão postados nas minhas redes sociais e no meu blog ao longo de semanas. Essa foi uma forma que encontrei de relembrar histórias e homenagear esse cinema tão lindo que não existe mais. Nesse depoimento, o amigo, escritor, cinéfilo, crítico de cinema, Rodrigo Fonseca. Viva o Joia! Viva o Cinema! #memoriasdonossojoia #cinejoia #cinejoiacopacabana #cinema



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Memórias do Nosso Joia - Hsu Chien


Começamos mais um pequeno projeto mas feito com muito carinho:

'MEMÓRIAS DO NOSSO JOIA'. Vários frequentadores do Cine Joia Copacabana enviarão depoimentos por vídeo ou texto que serão postados nas minhas redes sociais e no meu blog ao longo de semanas. Essa foi uma forma que encontrei de relembrar histórias e homenagear esse cinema tão lindo que não existe mais. Nesse depoimento, o meu amigo, cineasta, cinéfilo, Hsu Chien. Viva o Joia! Viva o Cinema! #memoriasdonossojoia #cinejoia #cinejoiacopacabana #cinema
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Programa #31 Guia do Cinéfilo - Marco Dutra

Episódio #31 do meu programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.


Nesse episódio entrevisto o cinéfilo e cineasta Marco Dutra.
O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube (https://www.youtube.com/channel/UC8bE...​).



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8 e 1/2 em 20 - Alê Shcolnik - Episódio #14


Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30​ hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.

Nesse episódio, recebemos a jornalista e crítica de cinema Alê Shcolnik.
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22/06/2021

O que achei do filme: 'Shiva Baby'


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa objetivamente o filme 'Shiva Baby'.

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #451 - Tatynne Lauria


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nossa entrevistada de hoje é cinéfila, do Rio de Janeiro. Tatynne Lauria tem 42 anos. Formada em Jornalismo, desenvolve projetos autorais de fotografia há dez anos. Atuou seis anos na produção e gestão do Espaço Cultural Sérgio Porto e atua há onze anos como produtora executiva de televisão.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Estação NET Gávea. Porque gosto da seleção do grupo Estação de cinema.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Uma cilada para Roger Rabitt no drive in da Lagoa.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

My blueberry nights (Won Kar-way), Tudo sobre minha mãe (Almodovar), Central do Brasil (Walter Salles), Ensaio sobre a cegueira (Fernando Meireles), La Dolce Vita e Noites de Cabíria (Frederico Fellini) e Persona (Ingman Bergman).

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Central do Brasil, nunca vou superar! Aquela indicação ao Oscar por um filme tão poético me marcou muito.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É buscar o cinema e sua linguagem independente do tempo. É frequentar a Cavídeo e saber que a vida cinematográfica está lá..... É comprar o bilhete de cinema mesmo sozinha, comprar pipoca e ficar ali na sala escura horas embarcando naquela viagem.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Não. Possuem uma programação comercial porque em tempos de streaming precisam sobreviver. Não acho errado. Acho que quem tem um gosto especifico busca locais específicos. Seria um sonho menos farmácias e mais salas de cinema na cidade. Seria uma utopia continuar velhinha comprando meu bilhete e entrando em uma sala escura.

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Talvez. Existe uma nova geração que não conhece a apreciação de uma boa história com tempo. É tudo imediato, rápido, raso.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Algum filme argentino com Darín, todos são incríveis.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Não.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

A qualidade do cinema brasileiro é excelente, porém estamos vivendo um governo que está acabando com a cultura no Brasil, cortando todo tipo de incentivo e tratando artistas como sujeitos a margem. Tempos sombrios.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Fernanda Montenegro.

 

12) Defina cinema com uma frase:

A possibilidade de sonhar acordada!

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Eu estava trabalhando no Festival do Rio há anos atrás e um diretor muito famoso de cinema internacional estava na sala para exibição do seu filme. Tiveram um problema com a pessoa que faria a tradução simultânea e eu me ofereci para ajudar. Ele não estava tão de bom humor e falava tão rápido várias frases longas por segundo...imagina como foi a tradução que eu fiz! Tentei o meu melhor rsrsrs.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Vixé mainha!

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Não, mas acho difícil alguém que não viva cinema com a alma ser diretor de cinema.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Algunssss.

 

17) Qual seu documentário preferido?

Janela da Alma e Edifício Master.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?

Muitas vezes graças a Deus!!!!! 

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Face/off e City of Angels.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Não leio muito.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Netflix, Globoplay.

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21/06/2021

E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #450 - Francynne Monteiro


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nossa entrevistada de hoje é cinéfila, de Valinhos (São Paulo). Francynne Monteiro tem 25 anos. Formada em Relações Internacionais (Unip - Campinas). Cinéfila, leitora assídua, seu gênero preferido é Suspense/Terror.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Grupo Cine - Shopping Valinhos, por ser mais perto de casa. Mas dependendo do filme uma Tela IMax no shopping Dom Pedro em Campinas- SP vale a pena.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Annabelle - 2014. Quando me mudei pra Valinhos, foi o primeiro filme de terror que vi, após minha mudança pra cidade. Eu vim de uma cidade de Mato Grosso do Sul e lá o cinema foi fechado faz muitos anos.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Francis Ford Coppola - O Poderoso Chefão.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

O Auto da Compadecida - Eu amo esse filme pelos elementos culturais nordestinos. A simplicidade do lugar e dos personagens.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

Ser cinéfilo pra mim, é entrar em um mundo fantástico. É apreciar a arte, aprender coisas novas, é maravilhoso pra mim. É parte da minha vida.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Acredito que não. O cinema é uma questão de dinheiro para as empresas responsáveis. Acredito que eles escolham os filmes apostando no sucesso da sua bilheteria.

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Eu espero que não. Mas acredito que existe um perigo real disso acontecer. Ainda mais depois da pandemia.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

O Poderoso Chefão - 123, acredito ser q melhor obra cinematográfica existente!

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Sim. Mas com todo o cuidado, distanciamento social, máscaras e álcool em gel.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

O cinema brasileiro possui filmes de alta qualidade, mas infelizmente não há incentivo da parte do governo. Infelizmente a sétima arte não é visada e pra muitos é inacessível! Preços abusivos, tem pessoas que não tem condição.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Paulo Gustavo.

 

12) Defina cinema com uma frase:

"O cinema é um modo divino de contar a vida" Federico Fellini.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Quando assisti Hereditário do Ari Aster (2018) as pessoas estavam rindo e não levando a sério, mas quando acontece a morte da Charlie, o cinema ficou em silêncio absoluto! Ninguém esperava aquilo! Até hoje me sinto mal com aquela cena.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

O melhor do Brasil, é o brasileiro!

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Precisa! Com certeza faz toda a diferença! Martin Scorsese, Tarantino, Bong Joon- Ho são exemplos!

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Inferno - Ron Howard (filme inspirado no livro de Dan Brown).

 

17) Qual seu documentário preferido?

Documentários da History, sobre mistérios do Vaticano.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?  

Sim , em Coringa, atuação maravilhosa de Joaquin Phoenix.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Caça às Bruxas! Nicolas Cage como cavaleiro templário!

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Eu leio muito o Omelete.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Netflix.

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Crítica do filme: 'Em um Bairro de Nova York'


A força de um roteiro que não empolga na telona. Baseado em um dos grandes sucessos da Broadway, Em um Bairro de Nova York nos apresenta a história de luta e busca por sonhos de personagens, em sua maioria imigrantes latinos, que moram em bairro de Nova York, mais precisamente numa esquina do norte de Manhattan. Buscando fixar uma mensagem atemporal, em tempos difíceis, o mundo lutando, nos faz refletir sobre um dos grandes pilares de energia para todos que trabalham por dias melhores: O que significa um sonho para você? Criado pelo gênio dos musicais Lin-Manuel Miranda (que inclusive interpreta um personagem no filme) e baseado no livro da autora Quiara Alegría Hudes, In the Heights, no original, empolga pouco na telona muito por conta da falta de profundidade no drama de seus personagens não tão bem desenvolvidos em quase duas horas e meia de projeção.


Na trama, conhecemos Usnavi (Anthony Ramos), imigrante da República Dominicana, perto dos seus 30 anos que possui um pequeno mercadinho em Washington Heights, bairro de Nova York (um bairro que na visão dos seus moradores, estava desaparecendo em Nova York). Nesse mesmo bairro moram vários imigrantes latinos e personagens que acompanhamos mais de perto, como Vanessa (Melissa Barrera), uma jovem que busca o sonho de ser estilista mas trabalha para pagar as contas em um salão de cabelereiro; Nina (Leslie Grace) a jovem que é o orgulho do bairro pois conseguiu entrar na prestigiada faculdade de Stanford mas ela volta para passar as férias no lugar onde nasceu com segredos sobre sua jornada; Benny (Corey Hawkins) um jovem que trabalha numa empresa de táxi do pai de Nina e sonha em assumir o negócio quando o chefe se aposentar. Esses e outros personagens passarão dias intensos quando um apagão acontece, alguém do bairro ganha 96.000 dólares na loteria, uma querida personagem parte e sonhos precisarão ser reconquistados.


Para quem curte os famosos musicais da Broadway com certeza já ouviu falar de In the Heights, um dos grandes sucessos de público da história da avenida cravada no coração da Times Square e do seu mais aclamado autor contemporâneo Lin-Manuel Miranda, criador do também maravilhoso Hamilton (Disponível na Disney+). Daí para virar filme foi um pulo (assim como acontecerá com o também esperado Dear Evan Hansen). Mas aqui estamos para falar sobre essa obra como cinema. O roteiro consegue transmitir suas mensagens, suas críticas sociais, o desenvolvimento superficial dos personagens já nos dá uma boa ideia da realidade, se tornando atemporal: Se a gente assistir esse filme daqui a alguns anos vamos ver semelhanças. Mas a profundidade dos personagens, até mesmo o carisma fica em segundo plano. Com ótimas histórias para se desenvolver, talvez por conta do formato cinema (não podendo criar um filme de quatro horas), a narrativa se apoia apenas sobre ótimas sequências de músicas coreografada (a essência do gênero musical) mas que não empolga.

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O que achei do filme: 'Juventude'


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa objetivamente o filme 'Juventude'.

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20/06/2021

Memórias do Nosso Joia - #1 - Raphael Aguinaga


Hoje começa mais um pequeno projeto mas feito com muito carinho:


'MEMÓRIAS DO NOSSO JOIA'. 



Vários frequentadores do Cine Joia Copacabana enviarão depoimentos por vídeo ou texto que serão postados nas minhas redes sociais e no meu blog ao longo de semanas.


Essa foi uma forma que encontrei de relembrar histórias e homenagear esse cinema tão lindo que não existe mais.


Nesse primeiro depoimento, o meu amigo, ex-chefe, cinéfilo, poeta, empreendedor Raphael Aguinaga, o homem que criou um modelo de exibição fantástico e deu nova vida ao lendário Joia. 


Viva o Joia! Viva o Cinema!


#memoriasdonossojoia





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O que achei do filme: 'Veneza'


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa objetivamente o filme 'Veneza'.

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