01/10/2021

30/09/2021

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Crítica do filme: 'Nós Passarinhos'


Será que a felicidade se ganha com dinheiro? Já guardei centavos debaixo do travesseiro. Os tempos de pandemia ganham contornos cirúrgicos nesse pequeno grande filme que faz parte do ótimo catálogo de seleção do CineBH 2021. Nós Passarinhos, longa-metragem dirigido por Antonio Fargoni, na linha entre a ficção e uma experiência de documentário nos apresenta de maneira simples e objetiva um retrato intimista, delicado, sobre a vida de algumas pessoas no interior e na Grande São Paulo e as dores e as angústias por conta da crise que caiu no planeta, modificando modos de pensar, de trabalhar, até mesmo de agir de milhões pelo mundo à fora.


Acompanhamos a saga de algumas pessoas e suas interações, muito ligadas na emoção, sobre os novos tempos em dias de Covid-19 em circulação. Há um exemplo de muitos nos personagens. Há a reflexão sobre a solidão, aquele aniversário que precisa ser comemorado à distância, o trabalho artesanal como força de arrecadação de algum dinheiro, o batalhador que precisa do dinheiro e se expõe em tempos de pandemia com seu uber tendo poucos passageiros, muitos são os exemplos que poderíamos encontrar em muitas casas por aí.


Os personagens, seja por meio da solidão, seja por meio de interação com outros que nem vemos os rostos refletem sobre a vida e quase como um contexto permanente sobre os dias pandêmicos e o que muitos estão pensando e agindo durante esse período. Através de amigos, familiares via ligação no celular em vídeo ou chamadas tradicionais, ou mesmo pelo televisor ligado quase sem interação trazendo as últimas notícias sobre como anda o mundo nesses tempos. As dores da saudade em um dos momentos mais inesperados que o mundo que conhece passa chega forte na emoção. No carro do motorista curta-metragista, entram pessoas de todos os modos de pensar. Passa em frente ao maravilhoso CineSesc na Rua Augusta. Na cinemateca brasileira, ouvimos o relato de um funcionário e sabemos mais claramente sobre a situação do maior acervo da américa Latina. Em outro momento, o motorista se nega a levar um homem que queria entrar em seu veículo sem a máscara, entre outros olhares que acompanhamos.


Nós Passarinhos sem pretensão nenhuma acaba ganhando espaço em nossas reflexões sobre esse tempo que todos nós vivemos.

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #526 - Paulo Fernando Mello


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso entrevistado de hoje é cinéfilo, de Duque de Caxias (Rio de Janeiro). Paulo Fernando Mello tem 57 anos. Dramaturgo, roteirista, ator e Professor de Língua Portuguesa, e com uma 2ª Licenciatura em Artes cênicas em curso, Paulo Fernando Mello tem várias premiações em festivais de esquetes, obtendo no ano de 2017 o PRÊMIO SATED/RJ BAIXADA de melhor texto inédito. É redator humorístico com passagens pelas seguintes emissoras: TV BANDEIRANTES E REDE RECORD, respectivamente escrevendo para os programas UMA ESCOLINHA MUITO LOUCA E ESCOLINHA DO GUGU. Fez STAND-UP COMEDY ao lado de grandes nomes desse gênero de comédia. Como autor e ator de comédias tem mais de 15 espetáculos no currículo. Como autor destacam-se os espetáculos ME PEGA LADRÃO com Roberto Frota e Nina de Pádua e QUEM É QUEM, encenada por Viviane Araújo e Eri Johnson, com direção do próprio Eri Johnson. Escreveu para o Teatro Institucional (Teatro Empresa) temas para SIPATS de grandes empresas como PETROBRAS, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, CASA DA MOEDA, MARINHA DO BRASIL, ELETRONUCLEAR, entre outras. Uma de suas comédias, TRAGO A PESSOA AMADA EM 3 DIAS, foi encenada em Luanda capital de Angola pelo grupo Xabadá-Uíza Teatro Del- cazenga.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Salas de cinema do Shopping, as melhores porque só têm elas, rsrsrsrs. Só passam filmes de grande apelo popular, quando estrangeiros só passam dublados.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

No cinema na esquina da minha casa, em Éden, São João de Meriti, Estado do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense, década de 70, sempre passava 2 filmes, um pornô outro de Kung-Fu. Mas fiquei encantado mesmo ao ver o filme Batman, aquele da década de 60, do Adam West, colorido ali numa telona. Nossa, pra mim, criança do subúrbio, pobre, televisão preto e branco, aquilo foi incrível, e nunca mais sonhei em preto e branco.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Gosto de tantos, mas me vem à cabeça, assim de imediato, Stephen King, O ILUMINADO.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

O TAPETE VERMELHO, elenco, leveza, emoção, simplesmente gosto muito. Poderia citar tantos outros, gosto do cinema nacional, mas vem esse de primeira. Se eu parar pra pensar muito no meu favorito só vai me deixar confuso.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

Mas a ver com paixão do que pela quantidade de filmes que se vê, embora uma coisa puxe a outra.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Não. Pensam no lucro financeiro.

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Estamos perto disso.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Assisti há pouco o filme ENCAIXE PERFEITO, é indonésio, disponível na NETFLIX. História romântica "clichezaça", mas com uma fotografia lindíssima, bem desenvolvida, a cultura local dá todo charme, elenco lindinho, muito fofo. Vale a pena conferir.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Ainda não. Tá complicada a coisa.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Sou suspeito. Amo cinema Nacional, e pode incluir aqui as Pornochanchadas, Mazzaropi, Os Trapalhões. E, notoriamente, deu um salto pra melhor, consideravelmente.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

No momento, Selton Mello. Não faz coisa ruim.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Paixão. Porque só a realidade não basta.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Ah, quando o Homem de Ferro morreu em VINGADORES ULTIMATO. A galera vaiou, xingou, muitos jovens chorando. Foi interessante aquele momento.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Rsrsrsrsrsr... Bem, polemizando, 1, 2, 3, já! Cult. Tem o Lázaro Ramos em início de carreira.

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Claro que não. O principal é que saiba contar histórias. Já dizia Glauber Rocha, "Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça".

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Ihhhh, são tantos. Me vem à cabeça um pornô com uma determinada "celebridade", ela não estava nada à vontade naquelas cenas de sexo, deixava a gente constrangido também, mas, registro aqui O FILHO DO MÁSKARA.

 

17) Qual seu documentário preferido?

Gosto muito dos documentários do Cláudio Manoel, ex Casseta e Planeta. Destaque para Simonal e Chacrinha.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?

Acho que já, tipo aqueles que a "cavalaria chega no final" pra salvar a mocinha, a cidade, o mundo, essas coisas...rsrsrs 

 

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

No momento, não consigo pensar em outro que não seja A OUTRA FACE.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Omelete e Adoro Cinema.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

NETFLIX e HBOMAX.

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Crítica do filme: 'Bonequinha de Luxo'


Considerado um dos clássicos do cinema, Bonequinha de Luxo é um filme que fala sobre sonhos, as maneiras como podemos enfrentar problemas do passado, as desilusões de uma vida rica em alguns sentidos e pobres em outros. Protagonizado pela atriz belga Audrey Hepburn (a primeira escolha era Marilyn Monroe) o projeto lançado em 1961, baseado na obra homônima de Truman Capote teve um orçamento de 2,5 milhões de dólares e arrecadou mais de dez vezes esse valor somente em bilheteria pelo mundo.


Na trama, conhecemos Holly Golightly (Audrey Hepburn) uma jovem que se muda para Nova Iorque depois de uma vida difícil no interior do país. Mora com seu gato em Nova Iorque, em um apartamento agitado mas quase sem nada na geladeira e onde a bagunça reina. Caça milionários que aparecem nos lugares que frequenta para tentar se casar e enfim completar o sonho de ser milionária, talvez a fim de esquecer seu passado na pobreza. Um dia, o escritor Paul Varjak (George Peppard), bancado pela amante, chega no prédio aonde ela mora para ser seu vizinho. Uma amizade quase instantânea nasce logo no primeiro encontro os levando rumo a uma história de amor inesquecível.


O longa-metragem que ganhou dois Oscars, melhor trilha sonora e melhor canção original, conta uma história sobre um amor inusitado o que nos leva ao encontro das teses que existem pelo universo de que o amor pode estar em qualquer esquina. A relação de amizade logo vai se tornando algo mais profundo, mais forte levando os dois para a complicada questão da escolha. Iludida pelo glamour da cidade mais famosa do mundo passa seus dias na inconsequência de sonhos distantes o que a faz ficar distante, todos os primeiros arcos nos mostram como a protagonista pensa e reage quando fica em confronto aos seus objetivos.  É uma maravilhosa atuação de Hepburn, enche a tela com um carisma que conquista gerações e gerações de cinéfilos e cinéfilas de todos os lugares.

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8 e 1/2 em 20 - Breno Guimarães - Episódio #28


Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30​ hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.

Nesse episódio, recebemos o ator e cineasta Breno Guimarães.
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29/09/2021

28/09/2021

Crítica do filme: 'Pais'

Disponível no catálogo da Apple Tv +, o documentário Pais é uma jornada curta mas bastante objetiva ao redor de alguns dos principais momentos na vida de um pai em diversos lugares do mundo. Desde a aceitação até o dolorosos momentos, somos jogados ao universos de alguns pais e entendendo um pouco do cotidiano e suas dinâmicas em busca de uma boa educação e formação de seus filhos. No filme vemos depoimentos de pessoas não conhecida e algumas bem famosas, como Will Smith, Judd Apatow e Jimmy Fallon. O projeto é dirigido pela atriz e diretora Bryce Dallas Howard que inclusive conta com o depoimento de seu pai, o cineasta Ron Howard.


O filme aborda em boa parte uma nova geração de pais que por diversas circunstâncias acabam sendo ‘Dona de casa’, enquanto a esposa vai ao trabalho todo dia eles ficam cuidando dos filhos em casa. Ainda existe um tabu em muitos lugares ao redor do mundo sobre essa questão, esses pais mostram como conseguem lidar de maneira fabulosa com a situação. Também se aborda no filme a questão da licença paternidade, mais especificamente no Brasil, e os somente 5 dias de licença que o profissional tem.


Dos Estados Unidos ao Japão, até o Rio de Janeiro, somos testemunhas de diversas histórias que quase sempre chegam carregadas de emoção. Assim, vemos por meio de depoimentos ou vídeos documentados os sentimentos em momentos chaves na vida de um pai: o nascimento, os primeiros dias sendo pai, a questão profissional ao redor disso, os ensinamentos, os obstáculos que enfrentam pelo caminho. É um filme para você assistir com seu pai, as reflexões são diversas.



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8 e 1/2 em 20 - Rodrigo Fonseca - Episódio #27


Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às 19:30​ hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.

Nesse episódio, recebemos o crítico de cinema Rodrigo Fonseca.
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Viva o cinema!


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27/09/2021

8 e 1/2 em 20 - Elie Cheniaux - Episódio #25


Esse é o '8 e 1/2 em 20', programa de entrevistas feitas por lives no Instagram do @guiadocinefilo, toda 4a, às
19:30​ hrs, com cinéfilos e profissionais que de alguma forma contribuem para o audiovisual.

Nesse episódio, recebemos o psiquiatra, escritor e cinéfilo Elie Cheniaux. Não esqueçam de deixar um like nesse vídeo. :) Não esqueçam de se inscreverem nesse canal. :)
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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #525 - Luiz Francisco Haiml


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso entrevistado de hoje é cinéfilo, de Taquara (Rio Grande do Sul). Luiz Francisco Haiml tem 56 anos. Natural de Porto Alegre (RS), mas seus 56 anos são vividos todos em Taquara (RS). Foi colunista, comentarista de filmes, em vários sites e jornais da região do Paranhana, e fora. Atualmente tem coluna apenas no Jornal Panorama On-line (Haiml & etc) na qual escreve sobre assuntos diversos há mais de vinte anos. Professor, metido a videomaker (youtube- LFHAIML), realizador do primeiro curta – metragem taquarense, Ereshkigal, se esforça para escrever ficção, e poesia – gêneros nos quais já obteve resultados positivos em vários concursos e antologias.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Já tivemos, aqui na minha cidade, Taquara, RS, uma das melhores salas de cinema do nosso Estado, tinha inclusive sistema Cinemascope, usado em filmes tipo Os Dez Mandamentos e o Ben-Hur, ambos estrelados por Charlton Heston. Tive a chance de ver tais filmes em tal sistema. Hoje, mesmo vendo-os em tv de muitas polegadas, jamais será a mesma coisa.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Gente, eu nasci dentro do cinema. A magia foi desde sempre, desde a primeira vez que entrei num espaço desses, criança pequena ainda, até hoje. A magia toda do ritual continua.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Já passei dessa fase, mas gosto de diretores que escrevem e dirigem suas próprias histórias: Lynch, Allen, ... Mas de outros, digamos, não perco filme de Spielberg, por pior que seja o filme. Não gostei de Caveira de Cristal, Jogador Número 1, Tintin. Quero ver agora o que ele vai inventar com a refilmagem de um dos meus clássicos musicais preferidos; Amor, Sublime Amor. Tenho medo.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Nossa tem vários. Mas se é para dizer um, O Auto da Compadecida, de Guel Arraes, rica adaptação do texto original. Já vi várias vezes e em todas dei muitas risadas.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É ter um hobby fantástico, curtir e divulgar uma forma de arte maravilhosa, que registra e revela coisas que nem imaginávamos poder serem registradas e reveladas.

 

6)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Espero que não.

 

7) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

A Queda da Casa de Usher, versão de Jean Epstein.

 

8) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Ir abrindo aos poucos, com restrições, cobrança de carteira de vacinação (com foto), cadeiras separadas, assim como estão fazendo. Ajudaria mais se não houvesse tanta ignorância e muitos levassem a sério a vacinação.

 

9) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Ótima.

 

10) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Olho pelo temas, não pelos artistas. Mas se é para citar então gosto muito dos trabalhos da Marjorie Estiano e do Irandhir Santos.

 

11) Defina cinema com uma frase:

É uma segunda religião.

 

12) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Os primeiros efeitos de som surround eram enormes caixas de som dentro do cinema, e algo que fazia as cadeiras tremer. Vi Terremoto e Midway (primeira versão – e ambos com C. Heston, kkk ) com tal sistema.

 

13) Defina ‘Cinderela Baiana’ em poucas palavras...

Não vi, e tão cedo não pretendo ver.

 

14) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo? 

Acho difícil um cara que dirige não gostar de filmes. Tem diretores que não assistem seus filmes depois na tela. Mas não significa que não assistam séries e filmes por fora.

 

15) Qual seu documentário preferido? 

Não tenho paciência para documentários. Mas acho fascinante que várias séries–doc. sobre óvnis e casas assombradas nada mostrem, de verdade, e mesmo assim encantem os incautos.

 

16) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?   

Sim, no íntimo.

 

17) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu? 

Não tenho mais acompanhado o cara, mas inegável dizer que é talentoso e já fez grandes clássicos e cults: Coração Selvagem, Asas da Liberdade, Arizona Nunca Mais, Adaptação, A Outra Face, entre outros.

 

18) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Nenhum. Lia, e colecionava, revistas, mas acabaram.

 

19) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

O meu baixaflix. Não curto, são todos muito chatos na hora de se cadastrar, na forma de pagar, e de baixar programa tal e tal, às vezes, para funcionarem. Um saco.

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Crítica do filme: 'Hala'


O quanto raízes conservadoras podem modificar os sonhos em um mundo tão globalizado? Tradições, segredos, família. Um dos primeiros filmes lançados na plataforma da Apple TV+ , Hala, escrito e dirigido pela cineasta Minhal Bing, mostra o drama de uma jovem de origem paquistanesa que mora nos Estados Unidos quando próximo de sua formatura alguns acontecimentos aparecem em sua frente transformando pensamentos sólidos em revisões sobre o que enxergava que eram os limites de sua liberdade. Interessantíssimo filme exibido no Festival de Sundance em 2019.


Na trama, conhecemos Hala (Geraldine Viswanathan), uma jovem que está terminando o ensino médio norte-americano. Aluna exemplar, adoradora do Skate, é descendente de paquistaneses, da cidade mais populosa desse país Karachi, mas hoje mora nos Estados Unidos com a rígida mãe Eram (Purbi Joshi) e o pai, o advogado Zahid (Azad Khan). Ela está em uma fase de enfrentar um conflito iminente sobre deixar de lá certas rigidez de sua religião, um desses subtópicos chega quando percebe estar apaixonada por um colega de classe Jesse (Jack Kilmer). Mas o que ela não esperava é que seu pai guardava um segredo e isso a fará repensar ou até mesmo ter coragem de buscar a liberdade que sempre quis.


Filha exemplar, estudiosa, com um futuro muito saudável no campo profissional (em qualquer direção que almejar). Hala cresceu sempre sendo a grande luz da família. Mesmo dentro de rígidas regras sempre teve o entendimento melhor de seu pai do que sua mãe. As situações de qualquer jovem aparecem em sua frente: o primeiro amor, a primeira vez, escolhas que nem sempre vão agradar a todos, tudo isso gera uma série de problemas para a protagonista que precisará enfrentar a tudo isso com a ajuda de amigos, professores e de quem menos esperava.


As subtramas, altos pontos reflexivos, chegam pelas questões dos conflitos. Há um conflito interno por conta do amor que tem por um colega de classe. Sem saber direito o que pode acontecer nessa história, Hala vive seus dias buscando argumentos para justificar. Madura, se impõe como uma forte mulher. Há também um conflito entre gerações, talvez o principal embate entre mãe e filha, uma relação amistosa mas cheia de debates e discussões sobre as questões conservadoras da tradição muçulmana e os novos tempos em que vive a protagonista. A relação com o pai é ótima, ele a apoia em quase tudo que se diz pronta pra descobrir, tem o momento deles fazendo palavras cruzadas e debates sobre livros clássicos e alguns dos ensinamentos dessas obras. As mudanças de perspectivas dentro de alguns desses conflitos é que são a chave do sucesso desse belo roteiro.

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Crítica do filme: '11 de Setembro: No Gabinete de Crise do Presidente'


As tensões de um dos mais impactantes momentos de tristeza da história mundial. O mundo nunca vai esquecer o acontecimento no dia 11 de setembro de 2001. Em 2021, a tragédia faz 20 anos e um série de reportagens e produções audiovisuais ganharam destaque em muitos lugares no infinito da internet e televisões mundo à fora. Um desses que mais chamaram a atenção foi o projeto 11 de Setembro: No Gabinete de Crise do Presidente, dirigido pelo cineasta Adam Wishart que mostra tudo que ocorrera pela ótica do presidente da época George W. Bush. São relatos impactantes, alguns surpreendentes que mostram toda a loucura que foi aquele 11 de setembro de 20 anos atrás. Esse documentário está disponível na Apple TV+.


Durante o documentário, que possui passagens atuais e filmagens obtidas da época, vamos acompanhando todas as decisões do alto escalão do comando norte-americano em todas as horas seguintes ao atentado às torres gêmeas. O medo e a tensão tomam conta de boa parte do que vemos, inclusive para os jornalistas que sempre acompanhavam o presidente que à bordo de Força Aérea 1 (avião do Presidente dos Estados Unidos) decolagem a aterrissavam sem saber para onde iriam pois até o avião mais seguro do mundo poderia ser alvo dos terroristas naquele dia.


O foco acaba sendo na maior parte do tempo nas ações tomadas por George W. Bush e seu vice, Dick Cheney, o primeiro de dentro do avião presidencial, o segundo em uma sala reservada em Washington. A imprensa teve papel importante na questão da comunicação pois o presidente passou alguns períodos desse dia sem conseguir se comunicar de maneira sem interferência e algumas das coisas que souberam vieram pelas notícias que era exibidas nas televisões.


No cenário de medo e desespero que passaram todos que estavam nos Estados Unidos, e também nos quatro cantos do planeta, naquele dia, percebemos tragédias por todo os lados e histórias que nos emocionamos até hoje. Um dia que nunca vamos esquecer.

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26/09/2021

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Crítica do filme: ' Pode Guardar um Segredo?'


Nem tão água com açúcar assim. Seguindo na linha dos filmes românticos, nos encontros e desencontros de duas almas perfeitas um para o outro, o longa-metragem Pode Guardar um Segredo? tem tentativas de profundidade em assuntos ligados ao campo profissional e ao campo amoroso mesmo derrapando nos encontros com os clichês que são plantados pelo caminho. Protagonizado e produzido pela atriz nova iorquina Alexandra Daddario. O filme está disponível no catálogo da Amazon Prime Video.

Na trama, que tem direção de Elise Durán, conhecemos Emma (Alexandra Daddario) um jovem que trabalha como assistente de marketing em uma empresa em grande ascensão nos Estados Unidos. Mas ela não é nada feliz no seu trabalho e pra completar ainda vive um romance sem amor com Connor (David Ebert) um homem pra lá de chato. Mas sua vida da uma volta de 360 graus quando durante um voo acaba ficando nervosa por conta da tempestade que enfrenta o avião e conta todos os detalhes de sua vida para pessoa que está ao seu lado, Jack Harper (Tyler Hoechlin). Só que o que ela não sabia que essa pessoa pra quem contou tudo de sua vida na verdade é o dono da empresa onde ela trabalha. 

 

Baseado em um livro de muito sucesso da escritora Sophie Kinsella, o projeto fala sobre uma certa crise de meia idade que envolve muitos campos da vida de uma jovem indecisa sobre várias questões que aparecem na sua frente. Entendemos bem a personagem nas conversas da mesma com suas amigas de quarto, com sua relação conturbada em uma empresa que quase não a valoriza, e principalmente no campo amoroso e sobre as verdades e mentiras que podem acontecer quando há uma busca constante de realizar sonhos e desejos. O roteiro não se precipita, apresenta os personagens de maneira bastante detalhada e os conflitos buscam a essência da profundidade exatamente para buscar reflexões do espectador.  


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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #524 - Virginia (ou Deolics)


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nossa entrevistada de hoje é cinéfila, de Fortaleza (Ceará). Virginia (ou Deolics) tem 33 anos. Cearense, gosta de cinema desde sempre, vem atuando como Produtora e roteirista no coletivo 3x1 desde 2018, mas também manja um pouco de cenografia e câmera. Atualmente também se arrisca nas artes cênicas sendo aluna do curso de extensão  do CCBJ em parceria com a Ufc, também sendo pesquisadora no projeto de pesquisa do P.i experimental! Chamou pra aprender e com ela mesmo!

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Cinema do dragão, porque sempre tem filmes além dos comerciais.

 

2) Qual o primeiro filme que você  lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

A dupla vida de Veronique.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Deo Cardoso, Cabeça de nego

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Inferninho, porque é cinema cearense ué.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

E algo que vai se construindo e desconstruindo com o tempo.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Na verdade não, as pessoas acham que e sé filmar e jogar nas salas, esquecem que tem toda uma pré e pós produção.

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

NÃO.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Rodson ou (ONDE O SOL NAO TEM DÓ).

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Já estamos todos indo para a segunda dose, acho que essa pergunta nesse momento nem e mais válida.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Tem muita gente produzindo filme muito massa aqui, e o melhor fora do eixo  rio-sp.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Fernanda montenegro né,  e ELAAAAAAAAA BRASEEELLLL.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Tudo que se constrói nele e atemporal.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Fui chamada pra um teste, porque um amigo de um amigo disse que conhecia a pessoa perfeita para um papel e era eu (eu dentro do cinema e nem é literalmente).

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

E-P-I-C-O-O-O-O-O-O-O-O-O-O-O

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

PRA QUE NE?  CADA UM NA SUA.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

De verdade não sei. ESSE TIPO DE PERGUNTA E TAO CONTRADITORIA.

 

17) Qual seu documentário preferido?

O dilema das redes.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão? 

Sim!

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Motoqueiro fantasma.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

 

Adoro cinema.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Netflix.

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24/09/2021

E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #523 - Leandro Jozé


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso entrevistado de hoje é cinéfilo, do Rio de Janeiro. Leandro Jozé tem 43 anos. É formado em Artes Cênicas. Iniciou no teatro fazendo projeto escola aos 18 anos, e aos 22, deu os primeiros passos como ator de cinema no curta-metragem “DUDA A CARTEIRA”, de Mar’Júnior, direção de Priscila Moraes. Foi ator e produtor executivo do canal de humor KALANGO NU, e começou escrever roteiros de cinema em 2014, de forma amadora. Criou o programa DIVULGA MAIS TV, em 2017, no Youtube. Foi batizado como PALHAÇO ESTÚPIDO, no Circo Encantado, sob a direção de Fred Federicce, 2019, em São Paulo, e venceu o 2º lugar como roteirista no VI FBCI – Festival Brasil de Cinema Internacional, em Limeira, sob direção e curadoria de Nic Nilson, 2020. Foi agraciado com o TROFÉU BROTO na 10ª Edição do Festival de Cinema Universitário CAWCINE, como roteirista de série, 2021. Recentemente criou o projeto ESCRITA CRIATIVA, Sala de Roteiristas Independentes SérieLab, que vai inaugurar dentro de poucos dias, em parceria com o roteirista Paulo Fernando Mello, e com o apoio de uma outra pessoa que ainda estão mantendo em sigilo. Será uma surpresa...!

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação?

Detalhe o porquê da escolha. Eu particularmente gosto muito do KINOPLEX, porque tem boas acomodações e fica bem acessível dentro do Norte Shopping. Mas fui umas duas ou três vezes no ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA, em Botafogo e confesso que achei muito acolhedor... deu vontade de voltar mais!

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Faz muito tempo quando eu tinha uns 15 anos, num cinema em Campo Grande, aqui no Rio de Janeiro. O filme era: O DEMOLIDOR, com Sylvester Stallone e Wesley Snipes.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Meu diretor favorito sempre foi Steven Spielberg... e o filme favorito de infância ET, O EXTRATERRESTRE, nele a talentosíssima Drew Barrymore, era uma criança.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

NOSSO LAR, digo isso de olhos fechados, mas sou fã de uma boa comédia e QUEM VAI FICAR COM MÁRIO, sinceramente é muito gostoso de assistir e eu já vi duas vezes... uma no cinema e outra no Now.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É gostar de assistir filmes toda semana, ir aos cinemas com frequência e ter um acervo dos melhores filmes em sua estante... Eu cheguei a acumular mais de 250 títulos, mas fui me desfazendo aos poucos por conta das plataformas digitais que tem tudo hoje em dia!

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Sim! Acho que não teria como ser diferente... Senão a sétima arte não seria essa indústria tão criativa no mundo todo!

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Tomara que não! Mas é verdade que as plataformas digitais tão ganhando espaço, o que é ruim pra todos nós, independentemente de ser ou não artistas! Ir a uma sessão de cinema nos torna livres e os streaming nos prendem em casa tirando o convívio social.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram, mas é ótimo.

Maligno, de James Wan…Terror 2021. Com Annabelle Wallis, Maddie Hasson, George Young, Jacqueline McKenzie. Eu amo filme de terror e esse me surpreendeu muito...!

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

É uma questão delicada, porque tem vidas em jogo! Seria muito bom ter de volta as salas de cinema, mas quando olhamos para trás e vemos o rastro de vítimas da COVID19, temos que ter o mínimo de bom senso pela memória dos que se foram nessa pandemia.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Boa..., mas ainda tem que melhorar muito até nos igualarmos com as grandes criações internacionais...!

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Leandro Hassum... o cara é muito bom na comédia e eu não conheço um filme com ele, que seja ruim! Saiu um filme dele eu já corro pra assistir... ele foi meu professor de teatro por um dia lá no Miguel Falabella... rs

 

12) Defina cinema com uma frase:

A fantástica fábrica de sonhos em cores e movimentos...

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Foi em 2018, no Festival Brasil de Cinema Internacional, realizado no MAM RIO, quando trouxeram de surpresa a atriz Ruth de Souza, na cadeira de rodas para ser homenageada... Sei que é comum acontecer isso com os famosos em festivais, mas foi tão bonito e emocionante, que me marcou.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras:

Sinceramente..., nunca assisti, mas sei que foi um filme muito criticado no final dos anos 90... agora me bateu curiosidade e vou assistir para tirar minhas próprias conclusões. Depois eu conto a vocês...

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Tem que ser cinéfilo... tem que gostar de filmes senão você é um peixe fora d’água! A gente trabalha com cinema porque ama filmes, então não faz nenhum sentido não ser cinéfilo e querer ser diretor...

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

A Morte do Demônio, de 2013... Eu gosto de filmes de terror, mas esse eu não veria de novo, porque é chato!

 

17) Qual seu documentário preferido?

O Pantanal é Império Serrano, de Jorge Coutinho, 2017... Um filme lindo que conta uma história de amor entre dois jovens, fala do pantanal mato-grossense e da Escola de Samba Império Serrano. Esse filme é narrado por Milton Gonçalves, e o enredo “Meu quintal é maior do que o mundo”, é do poeta Manoel de Barros.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?

Sempre... acho que é automático bater palmas no cinema! A sétima arte tem que ser aplaudida em todos os lugares.  

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Sou fã dele e da atriz Meg Ryan, então nem preciso falar que meu filme favorito com Nicolas Cage, é CIDADE DOS ANJOS, né?

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Adoro Cinema! Acho que quando se fala em sites sobre cinema, esse é o mais popular e mais segmentado de todos.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Netflix e Amazon Prime! Estes estão na minha lista de melhores...

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