30/09/2012

Crítica do filme: 'Aí Vem o Diabo'


Dirigido e escrito pelo espanhol Adrián García BoglianoAí vem o Diabo” é antes de qualquer coisa um filme que não se encaixa em nenhum gênero. Tem cenas que lembram clássicos trash de décadas passada mas longe de ser uma homenagem ao gênero. É difícil o espectador ir até o fim, quando muitas cenas em que eram para dar medo as pessoas começam a rir, tem alguma coisa de errado. Mas, o maior de todos os pecados que o longa comete é tentar ser um filme de terror.

Na trama, conhecemos uma família que vive feliz em uma cidade com algumas lendas nas montanhas. Um dia, após um passeio por essas montanhas os dois filhos do casal somem, deixando os pais aterrorizados com o que poderia ter acontecido com eles. Horas mais tarde e depois de acionarem o xerife local, as crianças são encontradas e logo começam a agir de maneira esquisita. Assim, os pais resolvem investigar o que de fato ocorreu naquelas horas em que eles ficaram perdidos nas montanhas.

A fita tem muitas cenas de sexo picante. Para o que se propõe (encaixar-se no gênero terror) tem climas sexuais demais não? O roteiro é terrível, os atores não estão bem e a direção não ajuda na hora de juntar as peças e apresentar ao público. Tentaram recriar alguns efeitos de atividade paranormal, só que não conseguem, não há talento para isso. O ‘zoom’ nas expressões dos personagens parecem com aqueles momentos impactantes cômicos que vemos nos finais das novelas. É uma mistura de filmes do Zé do Caixão com aqueles que passem em alguns canais da Tv a cabo após às 00:00. Nada que se tenta no longa dá certo, é praticamente uma comédia trash de erros, misturados a uma direção bem abaixo do esperado.

Quando forem marcar seus longas para ver no Festival do Rio 2012, lembrem: cuidado! Aí vem o filme ruim!
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Crítica do filme: 'Tudo o que Você Tem'


Triste e profundo quanto algumas músicas do Radiohead

Sem ligações humanas a vida não tem sentido. O longa canadense “Tudo o que Você Tem” é um drama nada superficial sobre erros de um passado triste. O filme, que é dirigido por Bernard Emond, invoca a alma dramática e a questão existencialista. Durante os poucos mais de 90 minutos de fita vamos passeando pela tristeza do protagonista e entendendo aos poucos o porquê de tamanha solidão.

Na trama, somos apresentados a Pierre Leduc um professor universitário que abandonou a arte de lecionar para traduzir a obra de um poeta polonês chamado Edward Stachura. Sujeito pacato, mal humorado, Pierre parece que traz alguns traumas do passado para seu presente triste. Sua vida nunca esteve bem, O pai (que sacaneia todo mundo a mais de 40 anos) está morrendo de câncer (os médicos não dão mais de 3 meses a ele) e quer lhe deixar uma fortuna que Pierre insiste em não aceitar. Um dia, uma garota que alega ser sua filha o procura. Pode ser que a luz no fim do túnel vem em forma de relação paternal. Mas será?

Encontrando uma razão de viver que talvez tenha posto em um bolso furado. As citações do autor polonês vão guiando a trajetória de redescoberta desse solitário ser humano. O personagem parece sentir necessidade de ficar sozinho, passou metade da vida dentro de livros, chega a ser tão triste e profundo quanto algumas músicas do Radiohead. Pequenos raios de felicidade começam a aparecer em sua vida, principalmente com a chegada de sua filha de 13 anos que ele nunca procurou (o gosto pela literatura é um elo que aos poucos vai unindo essas duas almas). Essa nova relação mexe com ele e o leva a forçar uma mudança que novamente o levará ao passado mas dessa vez para tentar trilhar um novo caminho.

Pequenos flashbacks no passado confuso de Pierre vão tentando preencher lacunas e direcionando os caminhos do seu destino ao público. É um típico filme Cult, muita gente vai gostar muito gente vai se entediar. Tudo que você leitor tem é a chance de conferir esse bom trabalho que está em cartaz em algumas sessões do Festival do RJ 2012. 
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29/09/2012

Crítica do filme: 'Encontrarás Dragões'


Encontrarás Thalia

Escrito e dirigido pelo famoso diretor inglês Roland Joffé (“A Missão”), “Encontrarás Dragões” é uma fita que fala sobre a religião e o conflito em uma Espanha devastada pela guerra civil. O contexto (premissa) é interessante mas infelizmente Joffé não consegue criar uma boa diversão. O filme tem ritmo de trailer, não há profundidade em nada. O grande vazio existencial vai de encontro ao extremismo do drama, parece que estamos em uma novela mexicana. Aquelas mesmo que passavam de tarde e de noite naquela emissora paulista que conhecemos. A trilha mal encaixada tira o sentido de quase todas as cenas do filme. É um trem sonoro desgovernado que acompanha a história do início ao fim. O que perguntamos é o porque não desligaram a discoteca das cenas?

Na trama, nesse encontro entre a fé e a guerra, somos guiados para uma outra época por Roberto Torres (Dougray Scott), um jornalista e escritor que percorre a Europa em busca de informações sobre uma figura religiosa emblemática que está para ser canonizado. Já investigando a história, no passado desse homem, descobre que seu próprio pai o conheceu e tem muitos segredos para contar sobre aquela época, auge do conflito civil que ocorreu na Europa em décadas passadas. Entre confissões e relatos emocionados Roberto cada vez mais é forçado a tentar uma reconciliação com o pai que não vê faz oito anos.

Aos poucos a trama tenta se encaixar mas mesmo assim tudo fica muito confuso como se não houvesse uma ordem específica, com certeza apresenta problemas sérios na montagem. No ritmo de novela mexicana, o filme tinha que se chamar “Encontrarás Thalia”. Tudo é muito exposto, sem explicações, rasas são as características dos personagens que deixam o público confuso em cada corte de cena. A amizade que existia entre Josemaría Escrivá e Manolo Torres é pouco explorada ficando difícil juntar as peças para aquele desfecho de demonstração de amizade.

Sobre o fundador da “Opus Dei”, pelo filme, sabemos apenas que enfrentou problemáticas cristãs e sofreu perseguição dos rebeldes esquerdistas na Espanha de outrora.  Sobre a instituição hierárquica da Igreja Católica apenas uma menção já no desfecho da trama, o que é um não atrativo aos cinéfilos, já que a maioria das pessoas se interessará pelo filme por conta da menção dessa instituição.

Resumindo, não houve encaixe e sim muito de nada. Nesse caso, é melhor encontrar a Thalia do que dragões.

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Crítica do filme: 'Celeste e Jesse para sempre'


Com uma abertura trivial mas criativa “Celeste e Jesse para sempre” dava a entender que seria mais um filminho bobinho sobre casais e seus problemas amorosos afetivos. Bem, se enganará quem pensar assim. O novo trabalho do cineasta Lee Toland Krieger é um drama com pitadas de humor mais profundo do que parece a princípio. Existem histórias de amor ‘cult’ comuns e outras apenas ‘light’, essa fita se encaixa eu todas essas características pois tem um roteiro maduro que transforma os personagens ao longo da fita.


Na trama, conhecemos a relação de divórcio esquisita entre ex-pombinhos Celine e Jesse que estão se separando mas vão juntos a todos os lugares, fora as brincadeirinhas infantis típico de muitos relacionamentos. Celeste é uma mulher bonita, inteligente que é analista de tendência e possui uma empresa de marketing. Já Jessie é um designer que não gosta muito de trabalhar  e adora ficar em casa, abrindo salgadinhos embalados e chorando vendo os ‘Vt’s’ das olimpíadas de Pequim. Com o passar do tempo e com novas pessoas circulando na vida social da dupla, perguntas e muitos conflitos vão começando a se formar. Ao subestimar a relação de anos em que vivia Celeste aos poucos percebe que cometeu um erro e tenta consertá-lo a todo instante. Entre um encontro e outro o espectador fica com um leque aberto de opções para chegar até o desfecho.


Esse filme marca a volta dos videokês às comédias românticas. Foi uma boa sacada, combina com o filme, o casal está sempre cantando alguma canção. Tem méritos, por isso não cai nas armadilhas dos clichês de outras comédias românticas. Não é a visão do casal que fica em evidência, a vida conturbada da protagonista toma conta da história. Rashida Jones e Andy Samberg conseguem um belo entrosamento em cena, ótimo trabalho da dupla. Na primeira, percebemos uma curiosidade, em alguns takes parece e muito com a também atriz Catherine Zeta-Jones.


Não vai agradar aos mais superficiais. Tem cinéfilo que só curte tramas e historinhas batidas, é a tal da comodidade, vício no respirar cinema. Esse longa é mais profundo, tem diálogos mais inteligentes e maduros. Uma ótima sugestão para quem está no Rio de Janeiro nessa semana, o filme está passando no Festival do Rio 2012. Afinal, que não gosta de uma boa comédia dramática romântica? Fica a dica!



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28/09/2012

Crítica do filme: 'Um Ano a Mais' (Another Year)


O consultório carismático de um casal gente boa

O que fazer para manter a felicidade tão próxima por tanto tempo? O longa inglês “Um Ano a Mais” é um filme muito simpático que tem diálogos sensacionais, fato que faz lembrar de cara no clássico “Invasões Bárbaras”. Assim começamos relatando a primeira impressão que fica desse trabalho do famoso cineasta Mike Leigh (diretor dos excelentes: “O Segredo de Vera Drake” e “Segredos e Mentiras”).

Na trama, um casal muito gente boa (interpretados pelos ótimos: Jim Broadbent e Ruth Sheen) sempre tentam ajudar amigos a saírem de problemas. Durante um período, que definimos como ciclos em estações do ano, a casa deles vira um verdadeiro consultório para ajuda  e conselhos que contam com diálogos muito bem escritos e interessantes. Mas quem rouba a cena é Leslie Manville, uma dessas “pacientes” (talvez a pior de todas) consegue dar um ritmo alucinante a sua personagem e ao mesmo tempo a torna muito carismática. Ótimas risadas, naquela linha de piadas inteligentes que Leigh escreve com maestria.

A originalidade desse ponto de visto familiar é a grande chave para o sucesso da trama. O filme tem um ritmo próprio, que às vezes é lento, isso pode atrapalhar a conexão com alguns cinéfilos impacientes. Mas quem conseguir entrar de cabeça na história sairá do cinema leve e descontraído e falará dessa fita nas rodinhas cinéfilas.

Sem dúvidas é um longa, com a cara da Academia (Oscar). Baixo orçamento, atores experientes, que dão a dinâmica na medida certa para o andamento da história. Todos esses elementos poderiam ser brindados com algumas indicações, e sem querer ser exagerado, até para melhor filme, porque não?! Mas como sabemos, filmes de baixo orçamento geralmente só tem uma única vaga na lista dos 10 melhores, no ano em que podia concorrer, ficou com “Minhas Mães e meu Pai” (que é bastante super estimado pela mídia).

Dê uma chance a esse consultório carismático de um casal muito gente boa! Confira nos cinemas! 
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Sobre o Autor

Me chamo Raphael Camacho, tenho 27 anos e larguei uma vida de gente rica para poder fazer o que amo e mais gosto que é ajudar, empreender e falar sobre cinema.

Isso não quer dizer que não serei rico novamente, isso quer dizer apenas que serei rico da maneira que meu coração sempre desejou, fazendo o que ama.

Viva o cinema!
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27/09/2012

Crítica do filme: 'Magic Mike'


Quando a mágica faz todo mundo querer sair correndo do cinema


Qual o objetivo de um filme que não tem um objetivo? Dirigido pelo experiente cineasta Steven Soderbergh, “Magic Mike” em poucas sequências prova que é possível você não gostar de um filme com apenas 10 minutos de projeção. Não há nada de interessante relacionado à cinema nessa fita. Tudo é muito ruim: direção, atuações, trilha sonora, diálogos fúteis e indigestos. O que adianta reunir uma nova geração de atores que estão em ascendência em Hollywood se não há talento para segurar uma história?

Na trama, conhecemos Magic Mike (interpretado por Channing Tatum) um rapaz que vive uma vida agitada conquistando mulheres e ganhando dinheiro sendo stripper em um clube comandado Dallas (papel de Matthew McConaughey). Certo dia, Mike conhece Adam (Alex Pettyfer), rapaz que está procurando um rumo para sua vida e encontra em Mike um professor que lhe ensina como ganhar dinheiro e conquistar lindas mulheres através de um clube de strip.

É muito difícil analisar um longa desses com tantos problemas de interação. Para ser pior só faltava o Nicolas Cage. Aliás, como que esse roteiro terrível não passou nas mãos de quem adora escolher as piores produções do ano? Os cinéfilos não merecem. É uma produção feita para o universo feminino por conta da exposição dos corpos dos jovens atores. A profundidade dos personagens não existe, tudo é fácil e simples. A tentativa de ser uma comédia fracassa quando há também uma tentativa de ser um drama. Impressiona como conseguiram juntar tanta gente e fazer uma grande confusão, ninguém se entende em cena.

O grande desafio cinéfilo é conseguir ficar acordado até o final dessa fraquíssima trama. Um dos piores filmes do ano, sem dúvida.
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25/09/2012

Crítica do filme: 'Argo'


O dia em que o cinema salvou vidas

O que pensar de um filme que verdadeiramente salva pessoas? Baseado em fatos reais, “Argo”, é uma história inacreditável que mistura piadinhas hollywoodianas à uma tensão política que ocorreu entre Irã e EUA no final da década de 70 e início dos anos 80. Dirigido pelo ator e também diretor (graças a Deus) Ben Affleck, o drama consegue prender a atenção do público, do início ao fim, nos poucos mais de 110 minutos de fita e tem tudo para ganhar muitos Oscars na próxima cerimônia dessa grande festa.

Na trama, somos guiados para o dia 4 de novembro de 1979 quando a embaixada americana no Irã foi atacada por militantes, fazendo inúmeros reféns. No meio desse caos, seis americanos conseguiram fugir por uma saída secreta e se refugiaram na casa do então embaixador canadense. Após acharem fotos de todos que estavam na embaixada, os militantes descobrem que faltam 6 pessoas e vão à caça dos mesmos. A CIA, sabendo disso, chama o especialista em "exfiltração" Tony Mendez (Ben Affleck) que arruma um plano incrível, inventar a gravação de um filme (uma ficção científica, à la “Duna”, talvez) e fazer os seis se passarem por parte dessa produção e assim retirar todos dessa zona de perigo.

Quem diria que um filme dentro de uma guerra gerasse uma trama tão inteligente inserido nessa revolta mundial. O país todo dependia daquele ato, só alguns sabiam. O roteiro é bem amarrado, consegue utilizar clichês mas de maneira superficial, o que ajudará o longa a ter muita aceitação do mundo cinéfilo. O público não tira os olhos da telona, torce a cada instante para um desfecho positivo sempre guiados, dentro dessa tensão, pela fabulosa trilha sonora do genial Alexandre Desplat. Entre partidas de xadrez, cigarros e discussões a tensão aumenta a cada dia na vida daquelas seis pessoas. Os dramas individuais vão se unificando, totalmente reféns daquela situação que não tem fim. Destinam suas vidas a um homem com uma ideia mirabolante, fato que os deixam preocupados e em saber que decisão tomar (também, não era pra menos , né?).

Além de problemas políticos, vidas em risco, Cia, Governos, Eua e Irã, o filme tem um grande espaço para falar sobre cinema. Nessa ótica temos que aplaudir esse terceiro filme dirigido por Affleck e toda sua produção que fora impecável na retratação dessa grande história, principalmente o lado em que bate nessa grande indústria e seus envolvidos. Falando nisso, precisamos destacar os excelentes John Goodman e Alan Arkin. O primeiro interpreta o lendário John Chambers, artista famoso no mundo do cinema (ganhador do Oscar de melhor maquiagem por "Planeta dos Macacos" em 1968) que tem papel primordial para que a missão aconteça. Goodman consegue dar uma veracidade impressionante ao personagem sempre com ótimas sacadas. Já o segundo interpreta Lester Siegel, produtor famoso de décadas atrás, que junto com Chambers eram os únicos civis que sabiam de todo o plano. Arkin dá um show, humor, tensão e excelentes diálogos, merece todos os prêmios de coadjuvante no ano que vem. As duas atuações, marcantes, junto com o roteiro e a direção são os grandes pilares do filme.

Com tantos elogios, está feito o convite. O cinema salva vidas! Você duvida? Vá conferir nos cinemas!
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24/09/2012

Crítica do filme: 'Moonrise Kingdom'


O pequeno Harry Potter e a menina do binóculo em um ótimo conto de fadas cinematográfico

O que fazer quando você perde tudo mas só tem pouca idade? Escrito por Wes Anderson, Roman Coppola, “Moonrise Kingdom”, acima de tudo, é um longa deveras inteligente. É uma história que não foca mas fala de amizade, companheirismo, coragem e sobretudo de família. Entre muitos destaques, a trilha sonora é entusiasmada e acaba virando um personagem coadjuvante em muitas sequencias. A apresentação dos personagens é muito criativa, levando o público a uma perspectiva diferente dessa peculiar narrativa.

Na trama, conhecemos Sam e Suzy dois jovens bem diferentes que começam uma grande amizade e unem seus destinos na fuga de suas vidas sem sentido. Um certo dia, essa pequena dupla resolve ir embora sem rastros, deixando a cidade virada de cabeça pro alto à procura desses dois. Inicia-se então uma grande busca organizada pelo chefe da polícia local (interpretado por Bruce Willis) e pelo chefe dos escoteiros (papel de Edward Norton), sempre acompanhados dos pais complicados da menina e uma assistente social que pousa na trama perto do desfecho. Assim, utilizando técnicas de escoteiros a todo instante, a jovem e apaixonada dupla começa uma aventura de descobertas e surpresas.

A pequena Suzie e seu inseparável binóculo (mais tarde acompanhada também de um brinco de besouro e uma tesoura). Um esperto menino que perdeu os pais a pouco tempo e se vê sem rumo em sua triste vida. Esses dois destinos se encontram justamente por estarem, ou se sentirem, fora do vinculo social existente na cidade. Sem amizades por perto, um enxerga no outro uma razão para viverem juntos uma grande aventura.

O filme diverte, é pensado e executado de maneira inovadora, bastante original. Uma marca desse grande diretor. Seus filmes parecem iguais em sua essência, porém, cada um deles tem detalhes que os diferenciam. Menções engraçadas e criativas a uma eminente tecnologia, a profundidade dos excêntricos personagens, a narrativa esperta não deixando o público tirar os olhos da telona são algumas boas razões para você conferir esse novo trabalho de Anderson.

O espectador é apresentado a uma trama leve com pitadas de humor inteligente, não chega a emocionar mas o sentimento trivial está contido em cada diálogo dessa ótima fita. O novo trabalho do cineasta texano Wes Anderson vem forte para ser um dos destaques do Festival do RJ de cinema desse ano.

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