27/07/2019

Crítica do filme: 'MIB: Homens de Preto – Internacional'


Porque o dinheiro vale tanto e a criatividade nada? Buscando resgatar uma franquia de sucesso (na verdade um Spin-Off), o ótimo diretor F. Gary Gray (O Vingador, A Negociação) teve a árdua missão de criar elementos novos dentro de um universo já consagrado, correndo o sério risco de tudo dar errado. Infelizmente é exatamente isso que acontece. Roteiro sem criatividade, cenas que não empolgam e atores que não se encaixam nos seus papéis. Além disso, por mais absurdo que pareça, falta muito carisma em cena, talvez, a principal marca dos últimos três filmes desse universo MIB.

Na trama, conhecemos uma jovem (Tessa Thompson) que após um acontecimento marcante quando criança, possui um único e objetivo quando adulta: descobrir quem eram aqueles homens de terno e óculos escuros que com um flash de luz apagaram as memórias recentes de seus pais após um acontecimento alienígena na sua casa. A agência Homens de Preto agora é internacional, cuidando de acontecimentos extraterraquios que acontece pelo mundo. Assim, agora Agente M, precisará conhecer aos poucos todas as manhas desse trabalho, e contará com a ajuda do experiente e muitas vezes atrapalhado Agente H (Chris Hemsworth).

Sabem quando falta inspiração? Exatamente isso o que acontece ao longo de todo o filme. Com linhas de diálogos sonolentas, contexto absurdos, tiradas já vistas nos outros filmes da franquia encaixadas de modo jogado, e piadas que muitas vezes não funcionam, o projeto vem se tornando mais desinteressante a cada cena, correndo o risco de ser indicado por nossa memória cinéfila, no fim do ano, como um dos piores trabalhos que foram exibidos nos cinemas mundiais em 2019. Nem as cenas de ação funcionam, desperdiçando o talento de Thompson e Hemsworth que vem de um grande sucesso recente no universo Marvel como Valquíria e Thor, respectivamente.

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13/07/2019

Crítica do filme: 'O Que as Pessoas Vão Dizer?'


Os homens fazem a sua própria história, mas não o fazem como querem, a tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos. Escrito e dirigido pela cineasta Iram Haq, o poderoso drama Hva vil folk si, no original, é uma jornada em torno das escolhas possíveis de uma jovem descendente de paquistaneses que vive na Noruega envolta de rígidas regras impostas pelo pai por conta de tradições de sua família. Conforme os minutos passam, as tensões aumentam entre os dois levando a um desfecho impactante.

Na trama, conhecemos a jovem Nisha (Maria Mozhdah), que vive com sua família na Noruega. Eles são descendentes de paquistaneses e vivem uma vida simples, onde o pai, Mirza (Adil Hussain) tem uma pequena mercearia que vai indo bem e Nisha, além de viver como uma jovem longe das tradições familiares quando está com os amigos, se dedica aos estudos sendo uma das melhores de sua turma. Mas essa relação entre pai e filha fica bastante turbulenta quando, em uma noite, Nisha é flagrada pelo pai no quarto de sua casa com um namorado. A partir daí a trajetória da jovem de 16 anos muda radicalmente.

O filme chega em seu clímax exatamente quando há um extremo choque entre esses dois mundos vividos por Nisha. Completamente confusa sobre o que fazer de sua vida, se aceita as tradições familiares ou luta para viver como uma jovem em busca de seus próprios caminhos e decisões, vemos aos poucos até onde um pai pode ir para manter as tradições de sua família. O título do filme diz muito sobre como pensa Mirza, a opinião dos outros envoltos com sua cultura diz muito, o que as pessoas vão dizer se Nisha se relaciona com um namorado que nem é seu marido?

As atuações são parte dos inúmeros pontos altos do filme, Adil Hussain e seu olhar impactante marca sua bela passagem nesse belo trabalho com uma âncora onde todos os olhos o acompanham surpresos pelas atitudes de seu duro personagem.

Exibido no importante Festival de Toronto de dois anos atrás, O Que as Pessoas vão Dizer? É um filme forte e importante principalmente para nós do lado de cá entendermos o que acontece do outro lado do continente.

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12/07/2019

Crítica do filme: 'John Wick 3: Parabellum'


O herói ou anti-herói que empolga as poltronas de todo o mundo. Com um faturamento até agora de cerca de 250 milhões de bilheteria ao longo de toda sua franquia, mais um capítulo eletrizante da saga do carismático personagem John Wick voltou aos cinemas de todo mundo pouco tempo atrás para desbancar outros champions de bilheteria. Dirigido pelo mesmo cineasta dos outros filmes da franquia, Chad Stahelski, John Wick 3, segue a mesma fórmula e consegue ser ainda melhor que os outros filmes da franquia. Um projeto explosivo para amantes dos filmes de ação.

Na trama, acompanhamos a correria na vida do assassino John Wick (Keanu Reeves) que está em luta, desde o fim do filme anterior, para sair de Nova York quando um baita contrato de 14 milhões de dólares faz dele o principal alvo do mundo dos assassinos. Para tentar uma chance nessa loteria mortal, Wick precisará restabelecer contatos de seu passado e contar com muito gás e explosão para seguir vivo.

John Wick 3 chegou aos cinemas brasileiros semanas atrás e para, pasmem, surpresas de muita gente, virou líder de bilheteria em pouco tempo no circuito durante um certo período mesmo com altas concorrências. Mas porquê? Simples, é uma franquia adorada por muitos cinéfilos e também pelo público que vai pouco ao cinema; tem no seu protagonista, interpretado com maestria e dedicação pelo astro Keanu Reeves, o retorno do heróis ou anti-heróis dos anos 90; as cenas de ação são espetaculares e o roteiro com muito ritmo e com altas tiradas de humor sangrento. Conseguiram encaixar uma fórmula fantástica, sempre com finais abertos para o próximo filme.

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10/07/2019

Crítica do filme: 'Atentado ao Hotel Taj Mahal'

Os horrores do fanatismo e as guerras onde sofrem coadjuvantes. Recriando fatos reais que aconteceram no ano de 2008 na Índia e que causaram dor e sofrimento para centenas de pessoas, o cineasta Anthony Maras chega aos cinemas essa semana com o tenso e angustiante Atentado ao Hotel Taj Mahal. A modelagem do roteiro segue o padrão de filmes com várias pontos de vistas, subtramas, histórias que se preenchem com o assunto tema de background.  Alguns arcos não se definem por completo mas o clima de tensão funciona, envolvido em uma ótima trilha sonora.

Na trama, conhecemos primeiramente o jovem, esforçado e pai de família Ariun, um homem humilde que trabalha como garçom no luxuoso restaurante do Hotel Taj Mahal. Certo dia, um grupo islâmico executa ataques mortais pela cidade de Mumbai e parte de seus elementos conseguem entrar no hotel Taj Mahal. Assim, Ariun e o conhecido chef Hermant Oberoi tomam a frente na liderança e proteção aos hóspedes, junto a eles se encontra um casal que se arrisca ao máximo para chegar ao seu filho recém nascido que está no quarto com a babá.

O clima de tensão, envolvida em uma ótima trilha, é o ponto alto da trama. As cenas são muito bem feitas e há ótimas atuações do vasto elenco. Recriar realidades é sempre complicado, taí a maior dificuldade desse projeto, não conseguir arcos bem estruturados, se perde em alguns momentos por conta das diversas linhas de acontecimentos instantâneos. Mesmo com essa observação, curiosamente, a evolução do filme anda no tom certo criando o elogiado clima em forma de vários momentos de climax.

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05/07/2019

Crítica do filme: 'A Espiã Vermelha'


A vida é uma caixinha de surpresas. Dirigido pelo cineasta britânico Trevor Nunn (Noite de Reis), A Espiã Vermelha é uma história de idas e voltas, repleta de paixões e principalmente escolhas. Com a grande atriz Judi Dench no papel da protagonista mais velha, o filme cresce nas poucas cenas em que aparece mas o grande ping pong de informações, as entrelinhas de espionagem não funcionam de modo objetivo confundindo muito o tempo todo. De qualquer forma, quem curte filmes de espionagem pode ser que achem mais pontos positivos.

Na trama, conhecemos a senhora Joan Stanley (Judi Dench), de cerca de 80 anos, que é formada em física pela faculdade de Cambridge e acaba sendo presa inesperadamente no meio de uma tarde acusada de ser convocada pelos comunistas de Stalin para ser uma espiã. O filme vai e volta em sua linha temporal tentando explicar os porquês e as escolhas de Joan ao longo do tempo.

O roteiro, assinado por Lindsay Shapero baseado no livro Jennie Rooney, é bastante confuso (o livro é bem melhor e você encontra pelas livrarias brasileiras se interessar). As escolhas provocadas pelas emoções e principalmente pelos amorosos casos que teve se tornam um grande enigma até a hora que o filme desabrocha e começa uma nova visão sobre os fatos. Se nos apegarmos à ótica das surpresas que o filho de Joan, e seu advogado, transparece com as revelações de sua mãe, algumas premissas do filme se tornam mais aceitáveis e compreensíveis.

Fazendo um pequeno mas importante sucesso no circuito brasileiro, muito por conta de nesse filme estar uma das atrozes veteranas mais fantásticas do cinema, A Espiã Vermelha deve ser encontrado em breve nas plataformas de streaming e canais de tv.

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Crítica do filme: 'Espírito Jovem'


Sonhos só são realizados quando corremos atrás. Com uma passagem meteórica pelo circuito exibidor brasileiro desse ano, Espírito Jovem, filme de estreia na direção do ator Max Minghella (filho do ganhador do Oscar Anthony Minghella), é uma jornada rumo a novas oportunidades através do sonho de uma jovem descendente de poloneses que vive em uma pequena ilha britânica. Muito parecido com alguns filmes que falam sobre o tema do estrelato/mudança radical de vida, Teen Spirit, no original, consegue avançar nas profundidades que todo o contexto pessoal e emocional da protagonista. É um filme bastante objetivo, com apenas 90 minutos de projeção.

Na trama conhecemos a tímida e introvertida Violet (Elle Fanning), uma jovem que vive seus dias ajudando a mãe nas finanças da casa e possui um sonho quase secreto em se tornar uma cantora profissional. Certo dia, vê um anúncio sobre uma seleção a um famoso programa que encontra talentos musicais pela Inglaterra. Destemida e vendo que essa pode ser sua última chance de conseguir viver do que ama, Violet, por ações do destino, encontra um mentor, o ex-tenor Vlad (Zlatko Buric) que a orienta e a encoraja a acreditar em seu maior sonho.

O roteiro, também assinado por Minghella, usa recortes do dia a dia da protagonista para contextualizar seus sofrimentos, suas angústias, sua solidão evidente, fatos que refletem nas letras de músicas que compõe. O leque de artistas é ótimo, com destaque para a participação especial da excelente atriz polonesa Agnieszka Grochowska, além da boa atuação de Elle Fanning no papel de Violet.

Espírito Livre saiu dos cinemas rapidamente e poucos tiveram a chances de conferir o filme, mas em breve já deve estar em plataformas de streaming. É um projeto sem muita ambição e que marca com pé direito de Max Minghella na função que consagrou seu pai.

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04/07/2019

Crítica do filme: 'Democracia em Vertigem'


As verdades só se tornam realmente verdades quando nós mesmos sentimos o que vivemos. Um dos documentários que mais trouxeram discussões nos últimos tempos, Democracia em Vertigem, que está disponível na plataforma de streaming Netflix, é uma saga sobre os rumos políticos do Brasil nos últimos anos e a troca do poder da esquerda para a direita. Abordando relatos pessoais em paralelo com a cronologia de queda da ex-presidente Dilma Rousseff, a competente cineasta Petra Costa narra essa trajetória de sua vida que se torna um espelho do que acontece nos bastidores do poder ao seu redor.

Com imagens e alguns relatos de muitas figuras políticas brasileiras, Petra vai da ascensão à queda do PT, e nas entrelinhas, expõe sua visão pessoal sobre toda essa situação. A vida da cineasta é aberta, como nos seus relatos sobre ser parente de um dos criadores de uma das maiores construtoras do país e os momentos que seus pais viveram lutando contra a ditadura.

Considerado um dos melhores documentários do ano pelo 'New York Times', Democracia em Vertigem, assim como o Brasil se encontra ultimamente, vai ter gente que não vai querer assistir por ser de direita e poderá ser louvado por muitos do outro extremo. De qualquer forma, torcemos para todo mundo assistir e tirarem suas próprias conclusões. Pra mim, é um belo trabalho dessa grande cineasta brasileira.

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02/07/2019

Crítica do filme: 'Free Solo'


Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida. Contando a impressionante saga, e o grande desafio, de um dos mais habilidosos escaladores solo do mundo, Free Solo, o documentário vencedor do último Oscar é uma jornada eletrizante por dentro das emoções de um homem e seu desejo peculiar. Tudo é muito bem feito nesse filme, as imagens são de tirar o fôlego, você se emociona, se diverte e não consegue tirar os olhos para saber como termina essa impressionante aventura. Um dos melhores documentários dos últimos tempos, vencedor de 23 prêmios internacionais.  

O enredo desse Doc. é simples, somos apresentados a Alex Honnold, um escalador norte americano que pratica a escalagem sem cordas por meio de diversas paisagens enormes do chão ao topo. O sonho desse corajoso jovem é escalar ‘solo’, sem qualquer outro equipamento de segurança, as falésias de granito do El Capitan, no Parque Nacional de Yosemite que fica nas montanhas da Serra Nevada, na Califórnia, EUA. Mas a missão não será nada fácil, acompanhando o preparo mental e físico de Alex ao longo de um grande período, além do seu recente relacionamento que modifica demais o pensar do protagonista, o filme vai nos guiando em uma aventura inesquecível.

Os componentes que envolvem essa saga são de, seus amigos, sua família e sua namorada vão preenchendo as lacunas que ficam soltas, já que Alex é uma pessoa muito tímida e que pouco se abre. A partir do novo relacionamento com sua namorada, parece que há uma mudança no modo de pensar, medos inexistentes começam a surgir bem claramente a sua frente e por um triz todo o projeto de realizar essa escalada não tem um desfecho mais triste.

Produzido pela National Geographic, Free Solo, é antes de mais nada uma grande experiência, não só marcante na vida de Alex mas também para aqueles que tiverem a oportunidade de assistir a essa história marcante.

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16/06/2019

Crítica do filme: 'Dumbo'


A amizade está contida em qualquer lugar onde tenha boas almas que busquem o sonhar. Baseado no livro de Helen Aberson, que foi imortalizado pelo famoso desenho de décadas atrás que conquistou plateias de todo o mundo, Dumbo, agora dirigido pelo genial Tim Burton, consegue manter a mesma atmosfera emocionante adicionando um tom equilibrado entre as alegrias e a tristeza que o pequeno elefantinho e seus amigos vivem ao longo de toda a aventura. Burton consegue novamente criar um filme empolgante e com mensagens tão lindas para todas as gerações.

Na trama, acompanhamos o retorno ao Circo, após a guerra, de Holt Farrier (Colin Farrell) onde vive com os filhos após o falecimento da esposa. O circo está passando por grandes dificuldades e Farrier acaba sendo designado para cuidar de um elefante recém-nascido com orelhas enormes. Sem saber direito como ajudar, junto com seus filhos, descobrem que o pequeno e carismático animal pode voar, se tornando em pouco tempo uma grande sensação do circo.

Um dos fatos inusitados desse belo trabalho é quem assina o roteiro, Ehren Kruger, conhecido pelos roteiros de O Chamado e outros filmes e seriados do universo do terror/suspense. Todas as linhas de suas escritas viram mágica nas mãos do inspirado Burton. Os atores também conseguem cumprir, cada um à sua maneira, para que a história mantenha um ótimo ritmo, indo e voltando em temas importantes como o maus tratos aos animais, a ganância, a amizade, a força da família e muitos outros.  

Com um orçamento de 180 milhões de dólares, Dumbo foi um sensação nos cinemas de todo o mundo e deve ficar pra sempre na memória dos que já o conheciam e dos que foram ao cinema conhecê-lo.

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15/06/2019

Crítica do filme: 'Stan & Ollie - O Gordo e o Magro'


O objetivo mais alto do artista consiste em exprimir na fisionomia e nos movimentos do corpo as paixões da alma. No ano de 2018, quase desapercebido, um grande retrato íntimo e muito carinhoso de dois grandes atores do cinema ganharam as telonas de alguns lugares do mundo. Stan & Ollie - O Gordo e o Magro além de um roteiro primoroso baseado na obra de 'A.J.' Marriot ('Laurel & Hardy - The British Tours'), conta com duas inspiradas atuações dos ótimos atores Steve Coogan, John C. Reilly. Esse último, inclusive, indicado ao Globo de Ouro desse ano por esse grande papel. Quando a comédia em forma de arte se introduz em paralelo aos dramas da vida, o projeto consegue criar uma fórmula mágica de emoção não deixando o espectador tirar os olhos da tela.

Na trama, começamos essa jornada nos anos dourados da dupla ‘O Gordo e o Magro’ quando após anos de sucesso nos Estados Unidos, embarcam em sua turnê pelo Reino Unido em 1953, buscando colocar suas carreiras novamente nos holofotes apesar dos efeitos da Segunda Guerra Mundial. O sonho deles, além de continuarem brilhando no teatro, é cada vez mais estarem fazendo filmes, grande prazer da dupla. Mas a jornada acaba sendo uma grande despedida pois Babe, como Laurel carinhosamente chamava Hardy, começa a ter a saúde bastante debilitada.

Para quem não conhece, Laurel e Hardy foi uma famosa dupla de comediantes e dois dos rostos da comédia mais populares do cinema dos Estados Unidos, em atividade desde o cinema mudo até meados da Era de Ouro de Hollywood. Geniais e empolgantes, lotaram enormes teatros e salas de cinema durante muito tempo e em muitos lugares do mundo. Stan & Ollie - O Gordo e o Magro busca um recorte da intimidade atrás das cortinas desses dois ícones do cinema mundial, e consegue com louvor emocionar, nos fazer rir muito por conta da dedicação e brilhante interpretação dos dois atores principais em cena.

Você ri, se emociona e ainda recebe bons argumentos para críticas importantes sobre a indústria do cinema que desde os primórdios privilegiava mais que produzia do que os próprios donos e executores magistrais das lindas cenas que guardamos em nossas memórias para sempre.

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