Sir William John Neeson nasceu no ano de 1952, é um ator
irlandês. Filho de uma cozinheira e um zelador. Seu nome é a forma irlandesa e
escocesa, do nome William (Aqui no Brasil ele se chamaria William Neeson, por
exemplo). Vindo de uma família pobre,
com menos de dezoito anos já trabalhava como operador de grua ao mesmo tempo
que mantinha uma carreira de pugilista amador. Com 11 anos, Neeson andou pela
primeira vez no palco. Sua professora de Inglês lhe deu o papel principal numa
peça da escola, que ele aceitou porque a menina se sentiu atraído seria
protagonista. A partir de então, ele continuou atuando em produções escolares
para os anos seguintes.
Foi estudante de física e estudante de graduação de ciência
da computação na Universidade Queen de Belfast em Belfast, Irlanda do Norte,
antes de sair para trabalhar para a cervejaria Guinness. Ele descobriu um
talento para o futebol na Universidade de Queens, quase seguindo na carreira de
jogador profissional. Após alguns anos assim resolveu partir para a cidade
de Belfast para tirar o curso de
professor. Contudo, em 1976, sentindo-se tentado pela carreira de ator,
inscreveu-se numa companhia de teatro de Belfast.
Em 1980, o cineasta John
Boorman o vi no palco, atuando como Lennie Pequeno em “Of Mice and Men”, e ofereceu-lhe a parte de Sir Gawain no filme
Artur, “Excalibur”. Depois de “Excalibur”, Neeson se mudou para Londres, onde
continuou a trabalhar no palco, filmes de orçamento pequeno e séries de
televisão. Em 1987, Neeson tomou uma decisão consciente para ir para Hollywood,
a fim de estrela em papéis de alto perfil.
A grande oportunidade de Neeson surgiu quando Steven
Spielberg, de visita a Londres, ficou impressionado com o seu talento em palco
e com as suas aparências físicas com o personagem do projeto que tinha em mãos.
Imediatamente convenceu-o a aceitar o papel de Oskar Schindler, industrial
alemão que salvou perto de um milhar de judeus das garras dos comandantes SS
dos campos de concentração em “A Lista
de Schindler”, 1993. Após o grande trabalho nesse filme virou figurinha
carimbada de muitos filmes grandiosos e marcou de vez sua presença no
concorrido mundo Hollywoodiano.
Abaixo analisaremos os cinco melhores e os cinco piores
trabalhos desse ator que foi nomeado oficial da Ordem do Império Britânico por
Rainha Elizabeth II, na Lista de 1999. Serei muito breve nos comentários dos
filmes – assim, o artigo não fica muito grande e ninguém usa a desculpa de que
ficou com preguiça de ler (rs). Ainda assim, peço desculpas a todos.
Os 5 Melhores de Liam Neeson
A Lista de Schindler – Kinsey - Café da Manhã em Plutão - Rob Roy - Os
Miseráveis
5+ “Os Miseráveis” (Les Miserables, 2008) de Bille August
Uma das melhores adaptações do célebre livro de Victor Hugo.
Bille August tem uma direção muito inteligente e uma visão muito interessante
sobre essa história que está no imaginário de muitos. Liam Neeson é um ótimo Jean Valjean.
4+ “Kinsey - Vamos Falar de Sexo” (Kinsey, 2004) de Bill Condon
Um filme muito agradável que conta a história de Kinsey, levantou
dados sobre o comportamento sexual de milhares de pessoas. Liam dá um show no
papel do protagonista.
3+ “Café da Manhã em Plutão” (Breakfast on Pluto, 2004) de Neil Jordan
Um dos grandes trabalhos do excelente Cillian Murphy é essa fita dirigida pelo também competente Neil
Jordan. Contando a história do travesti amargurado ‘Kitten’, “Café da Manhã em Plutão” é um filme
sensível que precisa ser conferido por todos os cinéfilos.
2+ “Rob Roy - A Saga de uma Paixão” (Rob Roy, 1995) de Michael Caton-Jones
Na pele do herói escocês que dá nome ao filme de Michael
Caton-Jones, Liam Neeson provou mais
uma vez porque é um dos atores mais talentosos de sua geração. Seu dueto com Jessica Lange é inesquecível. Filme
para ver e rever.
1+ “A Lista de
Schindler” (Schindler's List, 1993) de Steven Spielberg
A obra-prima de Liam
Neeson. A principal atuação de sua carreira e sem dúvidas o melhor filme
que já participou. Uma obra inesquecível do diretor das multidões Steven Spielberg.
Os 5 Piores de Liam Neeson
Fúria de Titãs - Esquadrão Classe A – Cruzada - Um Tira à Beira de uma
Neurose - Fúria de Titãs 2
5- “Um Tira à Beira de uma Neurose” (Gun Shy, 2000) de Eric Blakeney
Misturando colapso
nervoso e sessões de psicologia, “Um
Tira à Beira de uma Neurose” tem um roteiro muito embolado. É o famoso caso
de ótimo material humano não muito bem aproveitado. Um dos piores filmes do
currículo de Liam.
4- “Cruzada” (Kingdom
of Heaven,2005) de Ridley Scott
Um terrível filme sobre o tema. Merece ser desossado e
analisado item por item mas não é o caso para agora. Umas das piores produções
de Ridley Scott. História tediosa
que não se encaixa, muito por conta da falta de carisma de Orlando Bloom.
3- “Fúria de Titãs 2”
(Clash of the Titans, 2012) de Jonathan Liebesman
Em tempos de guerra, se você tem poder, então você tem
dever. Seguindo essa linha de chamada de guerreiros que estavam aposentados,
temos o pontapé do novo trabalho do Sul-Africano Jonathan Liebesman (“Invasão
do Mundo: Batalha de Los Angeles”), “Fúria
de Titãs 2”. Na eminente guerra, onde Deuses e homens são afetados, quem
acaba sofrendo é o público com atuações muito fracas e uma história apenas
superficial. Pode ser até que vire um grande jogo de vídeo game, mas como filme
deixou, novamente, muito à desejar.
2- “Esquadrão Classe A” (The A-Team , 2010) de Joe Carnahan
Baseado em série de TV de sucesso, “Esquadrão Classe A”,
conta a história de um grupo de soldados que fora condenado por um crime que
não cometeram. Não dá para entender o que é pior no filme, as atuações ou a
direção. Até para quem gosta de filmes do gênero vira um programa tediante ver
esse filme.
1- “Fúria de Titãs” (Clash of the Titans, 2010) de Louis Leterrier
Tinha tudo para ser um dos grandes filmes sobre mitologia já
feitos, infelizmente passou longe disso e acabou se tornando um dos piores. Nada
se encaixa e a mitologia praticamente não existe. Lamentável em muitos
sentidos.
Menção Honrosa
ou Horrorosa: No filme "Simplesmente
Amor" o veterano ator homenageado nesse Top 5 mostrou toda habilidade emocional
cênica ao lado de outros grandes artistas.