Pense na beleza de tudo a seu redor... e seja feliz. Para
alegria de Milhares de leitores mundo a fora, chega aos cinemas o filme A Culpa é das Estrelas, baseado no Best-seller
homônimo de John Green. Com direção de Josh Boone (do ótimo Ligados pelo Amor) e com jovens rostos,
da nova geração de atores hollywoodianos, o aguardado longa-metragem é uma
grande aula carismática de como combater as tristezas. Os atores doam-se ao
máximo para manter o carisma dos personagens das folhas do livro tão famoso de
Green. A emoção toma conta a todo instante do ambiente, é um filme forte,
praticamente sem saída para um final feliz.
Na trama, conhecemos uma simpática jovem chamada Hazel Grace
(Shailene Woodley) , uma universitária que tem câncer em estágio avançado.
Hazel resolve freqüentar um grupo de apoio à doença e nessa reunião de jovens
com problemas parecidos, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort). O entrosamento
logo de cara é maravilhoso, ambos se apaixonam perdidamente e juntos precisam
enfrentar as tristezas e armadilhas do destino.
O mundo não é uma fábrica de desejos, tristezas farão parte
de toda nossa trajetória. A história é muito profunda quando aborda esses
desalentos. Assistindo Alien ou Buffy – A Caça Vampiros, entendendo
melhor a relação dos pais dos protagonistas, conhecendo outros personagens
fascinantes, uma enxurrada de particulares emoções é transmitida ao público de
maneira simples sem ser em nenhum momento indelicado ou exagerado. Quando acaba
a sessão, a vontade de ler o livro de novo, ou pela primeira vez, será imensa.
A produção do filme é inteligente quando consegue explorar
todo tipo de assunto em uma história tão popular como essa. A maneira como é desenvolvida
essa linda fábula sobre o amor e amizade pode até ter muitos elementos
necessários em filmes do gênero mas percebemos um grande esforço de todos os
envolvidos em recriar o máximo do que acontece no livro nas telonas. Com
certeza John Green deve estar orgulhoso de todo o trabalho feito por Boone,
Woodley e Elgort, principalmente.
A amizade levou ao amor. O amor os levou a uma eternidade,
algo como um pequeno infinito. Quem não vai se emocionar com algo assim tão
profundo e bonito? Preparem os lenços a história tem uma alta capacidade de
enternecer. O filme não vai ganhar o Oscar, nem Cannes, nem Berlim. Ele vai ganhar
seu coração! Não percam. O.K?