A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento
envolvido e não na vitória propriamente dita. Dirigido pelo bom cineasta
islandês Baltasar Kormákur (O
Sobrevivente), o blockbuster Evereste
é o típico cinema pipoca onde se reúnem um grupo de atores, enchem de efeitos e
que acabam transmitindo um grupo de emoções muito rasa juntamente com não
preenchimentos de lacunas importantes para entendermos melhor os personagens.
O roteiro assinado por Simon Beaufoy e William Nicholson
foca mais na aventura do que na história. Para se chegar a uma modelagem de
roteiro perfeita, deveriam ter encaixado melhor os personagens coadjuvantes,
pois, esses preencheriam lacunas que ficaram soltas durante toda a trama. Como
vamos nos envolver com uma história se não sabemos direito certas
características dos personagens?
Falando em personagens: Jason Clarke é um dos protagonistas,
infelizmente não conseguem criar nenhum tipo de empatia para seu personagem. Jake
Gyllenhaal parece que nem está no filme, colocar o nome dele no crédito é quase
um absurdo. Josh Brolin, como quase sempre, parece interpretar o mesmo
personagem, impressionante, passa desapercebido quase a todo instante.
Estimado em cerca de 55 Milhões de Dólares, a fita
norte-americana ficou pouco tempo em cartaz aqui no Brasil. Parece que não fez
tanto sucesso. Porque será né?