A amizade pode existir entre as pessoas mais desiguais. Ela
as torna iguais. Depois de dirigir um dos filmes da franquia Atividade Paranormal (Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal),
o cineasta californiano Christopher Landon resolve falar do bastante
requisitado universo dos zumbis, pena que não acrescenta muita coisa e Como Sobreviver a um Ataque Zumbi acaba
no final das contas sendo mais um filme sobre mortos vivos. Por conta da
expectativa, principalmente, a produção não deixa de ser uma decepção para os
fanáticos por Walking Dead e filmes do gênero.
Na trama, conhecemos um trio de amigos, Ben (Tye Sheridan),
Carter (Logan Miller) e Augie (Joey Morgan) que são constantemente zoados por
fazerem parte do grupo dos escoteiros. Certo dia, após um bizarro/estranho acidente
em um laboratório da cidade onde vivem, um vírus que transforma as pessoas em
zumbis infecta toda a cidade e por incrível que pareça o trio de amigos pode
ser a única salvação de um grupo que está em uma festa e não sabe da notícia de
contaminação. Para chegarem em seus objetivos, o trio contará com a ajuda da
garçonete Denise (Sarah Dumont).
Cheio de momentos com interações usando sustos lógicos,
típicos de filmes do gênero, piadinhas sem graça, personagens sem carisma, Como Sobreviver a um Ataque Zumbi possui
um primeiro ato bem chato e mesmo melhorando um pouco com o passar dos minutos,
principalmente quando a ação chega na trama, não consegue se sustentar. O
roteiro é bem nos padrões de outras comédias ‘aterrorizantes’ norte-americanas,
nada de novo. Há um dinamismo apenas raso, a partir do segundo ato, que é
constantemente atrapalhado por diálogos levemente sem graça e litros e litros
de sangue que saem dos zumbis (alguns ninjas, outros com a língua grande).
Falta criatividade no filme. O longa é repleto de exageros,
alguns funcionam, outros nem tanto. Para quem ta precisando soltar uma risada
ou outra, Como Sobreviver a um Ataque
Zumbi pode até funcionar mas está longe de ser um bom filme.