Pô, sempre mais do mesmo! Onde esconderam a criatividade? Depois
de uma série de sucesso e filmes com nomes importantes do cinema mundial, As Panteras versão 2019 busca resgatar
a essência dos outros filmes com muita ação e cenas impossíveis, dessa vez um
roteiro modelado em arcos sem muita inspiração que em breve deve estar nas
sessões da tarde das televisões nacionais. Um blockbuster fraco filmado em
lugares lindos. Um grande sono chega, menos quando acordamos e percebemos
algumas boas reviravoltas, até o fim dos intermináveis 118 minutos.
Na trama, conhecemos as espiãs Sabina (Kristen Stewart) e Jane (Ella
Balinska), duas experientes agentes da equipe do misterioso Charlie que são
comandadas pela chefe Bosley (Elizabeth
Banks). Durante uma missão mais uma mulher com potencial de ser agente,
Elena (Naomi Scott), se junta a
elas. Aprendendo a ser espiã durante a missão para salvar sua própria vida,
Elena embarcará uma aventura que mudará para sempre sua maneira de ver o mundo
da espionagem.
Passando que nem uma flecha pelo circuito nacional de
exibição (graças a Deus), As Panteras busca nos plot twists algum oásis em meio
ao caótico roteiro que nos é apresentado. Mesmo com boas cenas de ação, os
arcos são confusos, principalmente os iniciais, deixando uma árdua tarefa
chegarmos ao desfecho com os olhos abertos. Com direção da atriz Elizabeth
Banks e orçado em inacreditáveis 90 milhões de dólares (imaginem quanto filme
bom poderia ser feito com esse valor), o projeto se encaixa no mais do mesmo de
tantos outros lançamentos lançados ano após ano.