As impossibilidades de viver em uma loucura e a insanidade
de um argumento que não existe. Em seu segundo longa como diretor, o cineasta Lorcan Finnegan consegue reunir toda
uma insana trama, jogar dentro de um processador críticas sociais, no que vale
a intimidade de um casal, e, como cereja do bolo, uma série de cenas sem pé nem
cabeça fazendo o espectador perder mais de uma hora e meia do seu precioso tempo.
Tudo dá errado em Vivarium!
Depois de estrear no Festival de Cannes ano passado, e um
dos filmes transferidos da janela cinema para o streaming por conta da pandemia
desse ano, Vivarium é o tipo de
filme que ou você ama ou você odeia. É uma trama muito complicada de explicar
sem causar spoilers mas podemos afirmar que a excentricidade rola solta e o
espectador fica a todo tempo tentando buscar referências/argumentos para o que
capta na tela. Tentando ir a fundo na questão existencial de um casal, o filme
passa por metáforas recriadas do absurdo e seus desenrolares.
Olha, tá pra existir um filme mais louco do que esse nesse
século. As peças não se encaixam, a direção é fraca, tudo é muito artificial.
Nada faz sentido quando você abre a ótica fora relacionamento entre o casal e
os atritos dentro do imaginário mundo criado. Você se sente jogando The Sims
com extensão em filmes de terror a todo tempo. Uma perda de tempo.