13/06/2020

Crítica do filme: 'Caçada Brutal'


A dura constatação da repetição. Com filmagens que duraram menos de duas semanas (um péssimo indício?) está disponível na Amazon Prime o longa-metragem de ação Caçada Brutal, mais um filme com Bruce Willis no elenco (dessa vez como coadjuvante de luxo). Dessa vez, tudo parece fora de sincronia, do roteiro às atuações. Talvez pela pressa em ter que rodar o filme rapidamente, esqueceram-se de elementos básicos de uma boa narrativa para um filme que se propõe ser somente um projeto do gênero ação. No papel principal, Hayden Christensen, que não adiciona absolutamente nada. Um filme sofrível do início ao fim.

Na trama, conhecemos Will (Hayden Christensen), um pai que busca melhorar sua relação com o filho e o projetar para a valentia e coragem levando-o para aprender a atirar numa cidadezinha onde Will tem boas memórias. Durante o passeio, eles acabam sendo testemunhas de uma tentativa de assassinato oriunda de um assalto à banco mal resolvido. Assim, lutando contra o tempo, Will precisará proteger sua família dos bandidos.

É muito triste ver um filme de ação, com Bruce Willis no elenco, sem total inspiração. O roteiro não tem pé nem cabeça, se bobear até erros de continuidade acharemos numa análise mais detalhada. Da pra perceber desde o primeiro arco que tudo foi feito às pressas, sem o carinho necessário para se produzir um bom produto de entretenimento ao público. A direção assinada por Steven C. Miller é muito fraca, não prende a atenção do espectador em nenhum momento. Resumindo: um filme instantaneamente esquecível.