27/08/2020

Crítica do filme: 'A Caverna' (2017)


Quando o roteiro viaja para mais longe do que o próprio tempo. Sem querer (ou por querer, já que o filme é de 2017), surfando na onda de ficções científicas e filme de viagem no tempo que fizeram sucesso recentemente, inclusive uma seriado alemão sensacional nesta mesma plataforma que se encontra essa obra que estamos falando, A Caverna busca provocar sensação de enigmas mas se complica demais na hora de mostrar suas conclusões e ainda por cima não consegue entregar personagens intrigantes. Dirigido pelo dupla Mark Dennis e Ben Foster (com roteiro assinado pelo primeiro) produz pistas que não conseguem chegar ao apse da curiosidade de quem assiste do lado de cá da tela. Confuso durante seus cerca de 90 minutos, busca com câmeras focadas mostrar pistas que não levam a lugar nenhum. Às vezes a simplicidade dentro de um contexto complicado de explicar nos entregam bons filmes, mas não é esse o caso nessa produção da Netflix.  

Na trama, conhecemos um grupo de jovens que rumam ao desconhecido, e resolvem ir atrás de pistas sobre o paradeiro do professor e arqueólogo Hopper (Andrew Wilson) que desapareceu misteriosamente. Assim conseguem encontrar uma misteriosa caverna onde logo percebem que está tudo muito confuso quando a partir de situações que vivem lá dentro acabam descobrindo qe o espaço tempo está sofrendo um grande avanço na normalidade do tempo. Assim, buscando uma saída e tentando entender esse fenômeno que estão vivendo, eles precisam se unir para enfrentar situações para lá de inusitadas.

Espaço tempo, ficção, viagem no tempo, vida longe da Terra. A batida do liquidificador de Dennis possui tantos elementos complicados de explicar que o resultado acaba saindo de forma meio louca. O que vemos no desenrolar dos personagens é algo difícil de nossa mente processar, mas com curtos pensamentos e argumentos básicos de física já encontramos falhas ou questões que nos afastam das razões lógicas conclusiva que é apresentada, talvez somente não no engenhoso e surpreendente desfecho que nos faz franzir a testar e virar a cabeça pro lado.