18/07/2021

Crítica do filme: 'Meu Romance Perfeito'


A vida é mais do que planilhas. Na superfície da razão existencial do amor, sem pretensões, busca seu espaço de atenção do público quando aborda um assunto atual e de alguma forma explora alguns pontos de vistas sobre as tecnologias dos relacionamentos, Meu Romance Perfeito, disponível no catálogo da Netflix, é um singelo recorte sobre novas formas de amar.


Na trama, conhecemos Wes (Christopher Russell) um homem de negócios que assumiu o comando da empresa de tecnologia da família e ainda busca o respeito de todos pois muitos o acham um filhinho de papai que está no cargo por ser da família. A mãe dele, maior acionista da empresa, pressiona por melhores resultados. Certo dia, em uma reunião de novos negócios descobre que na sua empresa está em desenvolvimento um novo aplicativo de namoro chamado ‘Meu Match perfeito’, desenvolvido pela programadora de sistema Vivian (Kimberly-Sue Murray). Buscando sentido para o projeto, durante um programa de televisão badalado eles topam compartilhar suas aventuras nesse aplicativo, testando assim o próprio produto que acabaram de criar.


Cientistas do amor? Ou almas que não entendem nada do que propõem? Baseado na obra Fortune's Perfect Valentine escrita por Stella Bagwell e dirigido pelo cineasta Justin G. Dyck o filme percorre seu caminho em volta dos relacionamentos dos novos tempos sem deixar de tentar levantar questões sobre os relacionamentos tradicionais, aqueles da vida real. Mesmo que de maneira bem superficial na forma como mostra as questões familiares por exemplo, principalmente do lado de Wes, o filme parece ter uma essência sonhadora e pode agradar as que gostam de filmes românticos que vão direto ao ponto de seus reflexões.