O novo e futurístico filme do californiano Len Wiseman (diretor do filme "Duro de Matar 4.0" e de dois
filmes da saga "Anjos da Noite")
trás tatuagens neon, mãos-telefone, arma Beto Carrero (uma pistola que dispara
laços magnéticos), carrinhos do Speed Racer, a volta dos três peitos e uma dinâmica
de videogame, fazendo com que parte do público (talvez mais o segmento ‘Nerd’)
se aproxime da trama aguardando os novos movimentos do “jogador”. As
mentirinhas que vemos ao longo da história (que são como abelhas à procura de
mel), não atrapalham a diversão do espectador.
Na trama conhecemos Douglas Quaid, um operário de uma
fábrica que tem sérios problemas para dormir. Um dia, impulsionado pelas
palavras de um conhecido, resolve ir até uma empresa que oferece implantes de
memórias falsas de uma futura e improvável vida (uma espécie de Brilho eterno
de uma mente ‘com’ lembranças). Porém, durante o experimento algo dá errado e
ele começa a ser perseguido e deduzir que não é quem imagina. Assim, descobertas
e mais descobertas dão ritmo à esse eletrizante filme de ação.
As cenas de luta são muito bem feitas e filmadas, adrenalina
à flor da pele principalmente na cena “Sr
e Sra. Smith”/ “Dormindo com o Inimigo”.
O diretor tem experiência com filmes de ação, o que provavelmente ajudou no
processo construtivo de cada sequencia. O único personagem que foge um pouco da
compreensível realidade é Lori Quaid (interpretada pela bela artista Kate Beckinsale), às vezes paranóica leva
a sério uma obsessão de uma falsa casada provavelmente treinada pelo Jet Li.
Falando sobre mais personagens, Colin Farrell interpreta o
protagonista e tenta passar um ar de surpreso com seu confuso personagem. Tem
química na jogada chama o Bryan Cranston.
O veterano ator californiano (que interpreta o químico Walter White no mega
sucesso da televisão “Breaking Bad”)
faz o vilão da trama que parece conhecer muito mais do personagem principal do
que o mesmo.
O Vingador do Futuro
(2012) é um grande pipocão sem muitas pretensões de ser bem aceito por
todos, somente vem com a proposta de ser melhor que a primeira versão.