Custe o que custar, proteja sua família. Se chegam para você
e perguntam qual o filme que tem um show de bombas letais, explosões a todo
instante e muitos clichês, o que você responde? Transformers! Mas dessa vez, o “coitadinho”
do Michael Bay ganhou um forte concorrente na hora de encher lingüiça nas
emoções bombásticas em um roteiro de longa-metragem, Godzilla (2014). O novo
filme do horroroso monstrengo oriental deixa o espectador refém de um novo “Alien
vs Predador” e definitivamente prova que a história criada não é, nem de longe,
do tamanho do bichinho.
Nessa nova roupagem de Godzilla, somos enviados para a costa
do Japão ano atrás paa conhecermos Joe Brody (Bryan Cranston), um engenheiro
que vê sua família desmoronar por conta de uma tragédia inexplicável com os
reatores nucleares dos quais é o responsável. Anos se passam e o amargurado
engenheiro continua sua busca por explicações para a tragédia, dessa vez
acompanhado de seu filho Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson). O que ele não
esperava era ser surpreendido com a aparição de um enorme monstro e um outra
raça jamais vista na Terra.
Após o bom início o clima de descontrole do roteiro aliado
ao desespero cênico ds atores em seus respectivos personagens, deixam a
paciência de qualquer pessoa pelo limite. O filme decola em seu início mas de
repente cai em um limbo e não sai mais de lá. A história dos protagonistas é
muito mal costurada após a passagem de tempo. Aaron Taylor-Johnson e Elizabeth
Olsen, dois bons atores da nova geração, não encontram entrosamento entre seus
personagens.
Os pontos positivos (sim! Há alguns!) são os ótimos efeitos
especiais e a boa trilha sonora do craque Alexandre Desplat. Mesmo com esses
pontos sendo destacados, é muito pouco para uma história que sempre teve grande
potencial. Resumindo, em meio a essas palavras, a única coisa que temos certeza
é a de que Godzilla vai ser taxado como um super-herói sem partido político e
se ele não quiser...não teremos Copa! Cuidado Dilma!