Depois do ótimo Cinco
Anos de Noivado, o diretor Nicholas Stoller volta aos cinemas, dessa vez,
para estragar toda a simpatia dos cinéfilos que curtiram seu último trabalho.
Seu novo trabalho, Vizinhos, é um
show de futilidades, bizarrices e cenas impossíveis, do início ao fim. O
roteiro é fraquíssimo e as atuações beiram ao ridículo. Surpreende a excelente
atriz Rose Byrne fazer parte de um projeto tão tosco como esse, já que as
escolhas de Seth Rogen e Zac Efron são compreensivas.
Na trama, conhecemos o casal Mac (Seth Rogen) e Kelly (Rose
Byrne) que vivem tranquilamente com sua filhinha em um simpático bairro no
subúrbio dos Estados Unidos. Certo dia, o grupo de uma fraternidade aluga a
casa ao lado da deles, desencadeando uma série brigas e confusões em meio a
festas de grandes proporções.
Ereções expositivas, duelos de mijos e muito mais bobagens.
Até quando teremos que suportar essas historinhas infinitamente já batidas? O filme não parecer navegar em uma
lineariedade plausível em nenhum instante, o cúmulo de absurdos e os desfechos sem
noção (fruto de muitos improvisos dos atores em cena) atrapalham qualquer nota
favorável à produção. O diretor parece que reuniu um grupo de amigos, ligou a
câmera e gravou o que acontecia, sem se preocupar se havia qualidade naquilo. É
mais um blockbuster, boboca, norte-americano.
Vizinhos, é um
pipocão sem qualidade. Falta talento, criatividade, maturidade, bom senso, sal...
Você tem duas opções: assistir e desligar os neurônios durante 96 minutos ou
assistir a algum outro filme que realmente faça seu tempo e investimento valer
a pena, já que os cinemas brasileiros estão cada vez mais caros. Ah! Se seu
vizinho for um mala, mande-o assistir a esse filme.