O segredo da felicidade é escolher a comédia e largar o
drama. Dirigido pela debutante dupla John Francis Daley e Jonathan M. Goldstein,
Férias Frustradas é quase uma
espécie de continuação do homônimo clássico dos anos oitenta estrelado pelo
lendário Chevy Chase. Dessa vez, com muitas situações constrangedoras, diálogos
que vão ao extremo em segundos e uma série de sequências muito loucas, essa
comédia parece não ter tanta personalidade como o primeiro filme mas com
certeza faz o espectador rir bastante durante toda a fita.
Na trama, somos rapidamente apresentados ao casal Rusty
Griswold (Ed Helms) e Debbie Griswold (Christina Applegate) que resolvem viajar
de férias com os dois filhos para um lugar que nunca foram. Ao longo dessa
jornada, vão se meter em muitas confusões com direito a natação no esgoto, um
inusitado resgate de uma montanha russa e diversas situações constrangedoras.
Férias Frustradas
(2015) é o tipo de tentativa de voltar com as antigas narrativas de filmes
de comédia onde tudo dá errado no objetivo dos personagens e várias cenas que
envolvem constrangimentos e situações sem noção. É um molde que conhecemos
também como ‘filmes sessão da tarde’, em sua maioria, produções feitas para
você se divertir sem pensar.
Estimado em mais de 30 Milhões de Dólares, a comédia, que
estreou no Brasil esse mês, é o típico filme do gênero ‘enlatado norte-americano
de fazer rir’. Só que nesse caso (e ainda bem) há uma empatia pelos personagens
captada logo de início. Isso faz com que o filme tenha um certo sentido, por
incrível que pareça. Talvez seja pelas expressões dos protagonistas, talvez
seja pelo trivial roteiro que nos leva a uma série de situações inusitadas que fogem
muito de uma comum realidade. É uma fórmula que funciona mesmo que não tanto quanto
no clássico dos anos 80.