Falando sobre amizade e a descoberta da maturidade na
adolescência, além dos mais primitivos instintos de sobrevivência, a nova
animação da Disney O Bom Dinossauro é
mais um daqueles filmes lindos usando a técnica de animação que comovem e fazem
os olhinhos da criançada brilhar. O Bom
Dinossauro dirigido pelo cineasta Peter Sohn, em seu primeiro
longa-metragem, possui um roteiro bem básico, seguindo as regras de sucesso de
outras animações. O longa-metragem, que estreou no circuito na última
quinta-feira (07) não apresenta nada de novo, nem impactante, mas não perde o
brilho e a emoção, características básicas das animações da Disney.
Na trama, ambientada dentro da hipótese de que na fase
pré-histórica do planeta Terra um asteróide não caiu por aqui e os dinossauros
não foram extintos, conhecemos a família do jovem dinossauro Aldo que luta
diariamente para sobreviver em paz em um planeta selvagem cheio de animais
enormes. Certo dia, o pai de Aldo acaba falecendo numa situação extrema e o
jovem dinossauro resolve fazer uma expedição para conhecer melhor o planeta
onde vive. Buscando uma coragem que não sabia que tinha e fazendo novas
amizades, principalmente com o humano Spot, Aldo amadurecerá bastante nessa
longa caminhada de descobertas.
O longa-metragem, que teve uma troca na direção, atrasando o
filme em quase um ano, é um bom filme. Mesmo quando prefere não tentar atingir
ao espetacular, adotando a não profundidade nos personagens e acreditando
buscar pontos de interação através da fofura dos animais que percorrem todo o
filme. Mesmo assim, a animação lançada no último dia (07) é repleta de emoção
sugando todo o carisma de Arlo, o atrapalhado mini Dino protagonista.
Produzido por John Lasseter, diretor de animações da sequência
Carros, o filme expõe boas lições
sobre amizade, família e coragem. Fora do Oscar deste ano, O Bom Dinossauro é fofinho mas pode ser que seja facilmente
esquecido, não possui nenhum características para ser marcante, mesmo assim é
um bom filme.