As facetas do mal. Lançado nos cinemas brasileiros em meados
do ano passado, Ted Bundy: A
Irresistível Face do Mal é um recorte da vida do famoso serial killer que
aterrorizou os Estados Unidos décadas atrás, Ted Bundy. No papel principal, o
surpreendente Zac Efron se dedica
bastante ao papel nesse suspense psicológico onde tentamos decifrar a mente
conturbada do assassino. A narrativa é feita sob a ótica da mulher que Ted teve
um extenso relacionamento, Liz Kendall (Lily
Collins). O roteiro é repartido em arcos bem definidos mas não alcança a
profundidade em suas subtramas. É um filme apenas Ok, que está disponível no
catálogo da Netflix.
Na trama, conhecemos Liz (Lily Collins) uma jovem e esforçada trabalhadora, mãe solteira, que
durante a ida a um bar na cidade que recém chegara acaba conhecendo Ted (Zac Efron), um homem charmoso com quem
logo tem um intenso relacionamento. Mas tudo vai por água abaixo quando Ted é
acusado de assassinar dezenas de mulheres pelas cidades que passou. Sem saber
em quem acreditar, Liz entra em um estado de depressão mas sempre em busca de
encontrar a verdade sobre o homem que ama.
Tudo que envolve Ted Bundy é cruel e sanguinário. Um
psicopata dos mais perigosos que os Estados Unidos já ouviu falar. No longa-metragem,
a abordagem mais branda chega por conta da ótica de terceiros sobre tudo que
Ted fazia naquela época tão nebulosa. Envolvida pelo amor que sente, Liz e
outras centenas de mulheres caíram no golpe do charme de Ted, deixando sempre
em dúvida e alegando inocência a cada audiência. A parte do julgamento final do
protagonista, na Flórida, com John Malcovich no papel do juiz é muito bem feita
e mostra um pouco do circo midiático que foi esse julgamento.