01/05/2021

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Crítica do filme: 'Olla'


A independência do feminismo contra o machismo descarado. Escrito e dirigido pela cineasta grega Ariane Labed, Olla é um curta-metragem que deixa sua marca com paralelos importantes ligados à luta das mulheres e sua liberdade contra o conservadorismo, o pensamento machista, quase um desabafo do que se pode encontrar na realidade dos quatro cantos do planeta. Exibido no Festival de Cannes em 2019, em Clermont-Ferrand e Sundance em 2020.


Na trama, conhecemos Olla (Romanna Lobach), uma jovem que vem de uma parte menor da Europa, no leste e acaba conhecendo virtualmente através de um anúncio o francês Pierre (Grégoire Tachnakian), logo sem seguida a protagonista vai morar com Pierre e a mãe dele em uma casa pequena no subúrbio mas nada sai conforme o planejado, nem na visão de um, nem na visão da outra.


Limitada ao conservadorismo, Olla sente a liberdade quando está sozinha, seu ponto de reflexão, quase um desabafo de uma indomável mulher à frente do seu tempo que após entender toda a situação que vive resolve tomar atitudes que a fazem mais feliz. Seu contra golpe contra a violência e o machismo desenfreado é emblemático. O roteiro é objetivo, afinal são menos de 30 minutos, mas é preciso uma lida rápida na sinopse para se situar em pequenas referências que aparecem em quase escondidas entrelinhas.