16/12/2021

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Crítica do filme: 'Drive my Car'


O que se deve fazer da vida e do amor? Buscando por perguntas sobre a existência e entregando respostas em forma de diálogos e situações do cotidiano, o longa-metragem japonês e provável indicado ao Oscar 2022 na Categoria Melhor Filme Estrangeiro Drive my Car flerta com a metalinguagem em sua narrativa de pausas e longos diálogos,  principalmente quando colocamos o sujeito sob a ótica de estarmos presenciando uma adaptação de um famoso conto do mais famoso médico e escritor que rompeu as barreiras do drama no universo teatral, Anton Tchekhov. Um trabalho fabuloso de Ryûsuke Hamaguchi, um cineasta que sempre precisamos estar de olho.


Ao longo de quase três horas de projeção, com alguns avanços na sua linha temporal, acompanhamos a história de Yûsuke (Hidetoshi Nishijima) um ator e diretor teatral que já passou por muitas dificuldades na sua trajetória, como o entender o porquê da traição da esposa Oto (Reika Kirishima). O tempo passa e Oto falece, vítima de uma hemorragia cerebral. Mais tarde, Yûsuke é chamado para dirigir a peça Tio Vânia de Anton Tchekhov, e assim se muda durante um período para a cidade de Hiroshima onde precisa escolher o elenco, ensaiar. Assim, acaba conhecendo Misaki (Tôko Miura), sua motorista na cidade. Enfrentando suas dúvidas e a incrível analogia que há entre a arte que ama e seus pensares ele busca retornar a enxergar algum sentido sobre a vida que o trouxe até esse momento.


Nomeado à Palmo de Ouro em Cannes (2021) e vencedor do prêmio de melhor roteiro no mesmo festival, o projeto nos proporciona gamas de reflexões sobre o existencial, sobre como podemos seguir em frente e vencer as dores de um passado que com muita dificuldade conseguimos acessar. O protagonista é um homem triste, amargurado, um sujeito frustrado com a própria história pois após uma tragédia nunca mais soube como lidar de forma positiva a todos os lados em sua relação com a esposa, o medo de desempenhar o próprio eu o afastava de alguma forma das interpretações de Tchekhov, por exemplo. Tudo muda em sua vida quando o destino trás a sua história personagens que navegam em linhas distantes mas nem tanto assim.


O inusitado uso dos créditos inicia ao 40 minutos de projeção pode ser uma forma que o que acompanhamos até ali é um prólogo bem construído, como se precisássemos daqueles sequencias anteriores para chegar num entendimento sobre as dores e obstáculos do protagonista. O roteiro tem uma primorosa sensibilidade em conseguir aproximar a arte da realidade, os paralelos com o clássico do médico e escritor russo Anton Tchekhov, Tio Vânia, acaba sendo um pano de fundo para ao longo dos maravilhosos minutos de projeção (que nem sentimos passar) nos façam, sim nós mesmos os espectadores, refletir sobre uma história que poderia ser muito bem vista do lado de cá da tela. Belíssimo filme! Bravo!

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #552 - Andrea Pavez


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nossa convidada de hoje é cinéfila, de Sorocaba (São Paulo). Andrea Pavez tem 54 anos. Desde 1967 aproveitando o que a vida lhe dá, agradando a alguns, perturbando a outros, mas sendo ela mesma sempre!! Duela a quien le duela!!!

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Cinépolis VIP- Shopping Iguatemi- Porque passa os filmes legendados.

 

2) Qual o primeiro filme que você  lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Fúria de Titãs.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Quentin Tarantino - Django Livre.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Minha mãe é uma peça. Porque o filme nacional para mim tem que ser leve, não exagerado em palavrões como a maioria é.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

Ser aficionado em filmes e tela grande????????

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece  possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Não.

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Não.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo

 

Big eyes do Tim Burton

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Não.

 

10) Como voce enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Melhorou bastante.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Paulo Gustavo.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Hora de viajar sem sair do lugar.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema

A poltrona ser tão leve e ter lançado a criança pra cima fazendo chuva de pipoca pois ela não soltou o balde hahaha

 

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Um filme feito só para dizer que fez porque a personagem principal era "famosa".....Aliás nem tinha conhecimento desta aberração de filme até ler esta questão, ...tive que ir atrás para responder.....

 

15) Muitos diretores de cinema  não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Não.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Muitos, mas destaco Avatar e Um drink no inferno

 

17) Qual seu documentário preferido?

Cuba e o cameramen.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?  

Não.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Pig

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Filmelier, Adoro cinema

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Amazon Prime e Netflix

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Pausa para uma série - Dopesick


A prova de quando a ganância não tem limites. Baseada no livro Dopesick: Dealers, Doctors and the Drug Company that Addicted America, de Beth Macy, Dopesick é um filme denúncia, um projeto que grita aos nossos olhos, que nos mostra como a ganância de uma empresa farmacêutica que criou um poderoso opioide, medicamentos prescritos para o tratamento e alívio da dor, altamente viciante, que mata mais que armas de fogo nos Estados Unidos, mais forte da mesma classe da morfina e da heroína. Os absurdos de todo o processo burocrático de legalização, campanhas mentirosas de marketing, as dores de quem fica viciado são bem detalhados nos seis únicos episódios dessa intensa minissérie. Michael Keaton e Kaitlyn Dever, foram indicados ao Globo de Ouro 2022 por suas impecáveis atuações.


Na trama, que possui dinâmicas passagens de tempo, acompanhamos o surgimento de um medicamento que impactaria negativamente a sociedade norte-americana (depois a mundial), o OxyContin, e toda a veia de destruição em famílias do interior dos Estados Unidos que buscando alívio para suas incansáveis dores acabam entrando em uma dependência a esse fármaco opioide analgésico potente, análogo semi-sintético da morfina (duas vezes maior que a mesma).


Do lado jurídico vemos a saga dos procuradores adjuntos Rick (Peter Sarsgaard) e Randy (John Hoogenakker) em busca de reunir provas contra a Purdue Pharma, pertencente a membros da rica família Sackler por conta de mentiras na aplicação de validações a circulação de um remédio que causa uma dependência e que é causa de morte de muitas pessoas. Os doutores que eram convencidos pelos representantes de venda da Purdue são aqui representados pelo Dr. Samuel (Michael Keaton) um viúvo que praticamente é o único médico de uma cidadezinha. Uma das pacientes de Samuel, Betsy (Kaitlyn Dever), nos mostra os horrores de um viciado a uma medicamento e toda a dor e tristeza que causa não só a si mas a todos que estão ao seu redor. Bridget Meyer (Rosario Dawson) é a personagem que nos insere nas agências de controle, a DEA e a FDA, travando batalha poderosas em busca de provas que possam ajudar a conter o medicamento em circulação. Richard (Michael Stuhlbarg), é o médico responsável pelas estratégicas do medicamento e parte da família Sackler que enfrenta embates internos para ter cada vez mais poder e controle.


A roteiro caminha pela narrativa não linear (com muitas passagens ida e volta no tempo) o que de fato faz muito sentido com a edição certeira.  A dor é o elemento de interseção entre todas as subtramas, por ela passam os objetivos de uma empresa gananciosa e nada boazinha que encontra um caminho mortal no sofrimento dos outros para inserir na sociedade um medicamento que causa dores e horrores até hoje. Absurdamente, esse remédio ainda é vendido em alguns lugares de maneira bem menos restritiva do que deveria. O projeto tem o poder de denúncia e tomara que sua mensagem bem forte e clara seja ouvida!

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Programa #71 Guia do Cinéfilo - Tom Leão


 Episódio #71 do meu programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.

Nesse episódio entrevisto o jornalista Tom Leão. O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube. #cinema​ #entrevistas​ #programaguiadocinefilo
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15/12/2021

E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #551 - Rafael Argemon


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso convidado de hoje é cinéfilo, de São Paulo. Rafael Argemon é jornalista e crítico de cinema com pouco mais de 20 anos de carreira. Atualmente toca o perfil O Cara da Locadora (@caradalocadora) no Instagram e é Repórter Especial no site Tangerina (que estreia em janeiro de 2022).

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Cinemateca, Cinisesc e IMS (Instituto Moreira Salles. Infelizmente, a Cinemateca, como todos sabemos, está fechada e sucateada por conta deste governo horroroso. Já a sala do IMS está fechada desde o começo da pandemia e ainda não reabriu. Ou seja, atualmente, a melhor opção é o Cinesesc. O Cinesesc traz uma série de mostras/festivais, sessões especiais e uma programação que foge do normal do circuitão.

 

2) Qual o primeiro filme que você  lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Uma sessão que me marcou muito no cinema foi a de Os Intocáveis. Eu tinha 11 anos. Não era lá uma idade muito adequada para ver Os Intocáveis, né. Mas foi inesquecível. Vi em uma sala imensa na minha cidade natal, Santos, o Roxy. É o único cinema de rua que ainda sobrevive lá, mas o que naquela época era uma sala só, gigantesca, se transformou em um "multiplex" de umas quatro salas. O público aplaudiu de pé o filme no final e aquilo me marcou muito. Foi uma experiência de histeria coletiva que eu nunca tinha sentido antes.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Sergio Leone. Três Homens em Conflito.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

O Assalto ao Trem Pagador (1962). Sei que não é o melhor filme brasileiro de todos os tempos, mas é o meu preferido. Acho que até hoje é o filme que melhor retrata o Brasil em todos os sentidos.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É amar cinema sem restrições. Não importa gênero, país de origem, se é mais voltado ao puro entretenimento ou mais cabeção.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece  possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

As salas que não são de rede (com pouquíssimas exceções, pois ainda existem cinemas de rua com programação mais "comercial" em SP), sim. Mas elas não são maioria. Mesmo assim, há, além das que eu já citei (Cinemateca, Cinesesc e IMS), o Centro Cultural Banco do Brasil e Centro Cultural São Paulo. Pena que essas duas últimas possuem salas muito ruins, Ou apertada demais, ou com cadeiras ruins, som não tão bom, essas coisas.

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Não acredito nisso. Podem diminuir drasticamente em quantidade. Eu digo "podem". É só um palpite. Mas acabar, duvido. Há muitas outras alternativas além de apenas exibir lançamentos.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Um Plano Simples (1998)

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Mas já temos vacina. Aliás, mais do que uma.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Tem a mesma qualidade do cinema de qualquer outro país. Cinema é cinema em qualquer lugar.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

João Miguel

 

12) Defina cinema com uma frase:

Cinema devia fazer parte da cesta básica.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema

Não foi algo que eu presenciei em um cinema, mas... Fui com um amigo em uma exibição (no mínimo) diferente em uma edição da Virada Cultural de São Paulo. De Nosferatu (1022), musicada ao vivo, em um cemitério. Detalhe: esse amigo estacionou o carro dele, sem querer, em cima de uma macumba. Estamos bem.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Não é uma obra de arte, mas já vi filmes bem piores. É divertido, pelo menos. E isso é muita coisa.

 

15) Muitos diretores de cinema  não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Não precisa. Referências demais às vezes atrapalham mais do que ajudam.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Sinédoque, Nova York (2008) e Mãe! (2017). Não consigo decidir qual é o pior.

 

17) Qual seu documentário preferido?

 

Um Homem com uma Câmera (1929)

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão? 

Sim. Levado pelo frenesi coletivo daquela sessão de Os Intocáveis que eu falei antes.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Coração Selvagem (1990)

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

IndieWire

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

HBO Max

 

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14/12/2021

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Crítica do filme: 'Encontros'


As linhas interpretativas entre o certo e o errado. Chegou na Amazon Prime Video, o drama com pitadas de thriller Encontros. Dirigido pelo cineasta Michael Pearce, sem seu segundo longa-metragem como diretor, o projeto é uma inteligente jornada rumo aos paralelos que a vida nos traz depois que passamos por traumas profundos e sofrimentos não estancados. Testemunhamos um homem desesperado com informações que o deixam longe de alguma normalidade, seja o que isso for. O roteiro é detalhista mostra com muita força os conflitos de um protagonista que vê sua inconsequência pela vertente de um abalado psicológico, ao mesmo tempo é uma reconstrução de relação entre um pai e seus filhos, ligados por um espírito de aventura. Mais uma baita atuação do ator Riz Ahmed.


Na trama, conhecemos o militar Malik (Riz Ahmed), que foi criado em um orfanato, virou fuzileiro naval indo em mais de dez missões mas acabou sendo levado à corte marcial por agredir seu capitão. Um homem alucinado e obsessivo por uma praga alienígena que pode estar contaminando pessoas em todo o mundo. Ele vai em uma missão de resgate dos dois filhos para levá-los a um lugar seguro. Desesperado atrás de alguma solução ou de pelo menos entender a situação que está, ele e os filhos, embarcam nessa jornada de auto descoberta. Um colapso nervoso? Alienígenas em forma de invertebrados com exoesqueleto quitinoso? Ele está vendo coisas que não existem? É uma história que vamos entendendo aos poucos. Há um clima de tensão bem presente em grande parte do filme. A trilha sonora é eletrizante, vai de Phil Collins à Iron Maiden.


Não sabemos ao certo se tudo que o protagonista fala é verdade, desesperado atrás de alguma solução refletimos sobre outra questões e outros pontos de vista. Quando testemunhamos a força da mentira aos olhos de uma criança diálogos fortes se sucedem. Um pai de família, que não interage com os filhos faz anos. Aos olhos da experiente agente de condicional vemos o conflito sobre o benefício da dúvida por acreditar num condenado mas ter muitas dúvidas sobre isso tempos depois. Navegando na psicologia mais profunda, o foco e as linhas de entendimento chegam no que podemos chamar de resposta mental, que envolve emoções, pensamentos e comportamentos mais específicos, também conhecido como gatilhos emocionais.  


Encontros é um dos melhores lançamentos da Amazon Prime Video desse ano de 2021. Não perca!

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #550 - Marcos Kligman


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso convidado de hoje é cinéfilo, de Porto Alegre (Rio Grande do Sul). Marcos Kligman tem 44 anos. É ator desde os oito anos, tem uma produtora chamada Olho Mágico filmes e um canal sobre cinema no Youtube chamado Canal Audiovisual. É professor de cinema na Elite escola de Artes e trabalha essencialmente com cinema há mais ou menos vinte e poucos anos.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação?

O melhor cinema de Porto Alegre é o Capitólio, um cinema de rua, dos antigos, completamente restaurado, público, que não só tem uma programação fora do comercial como também recupera películas e armazena filmes para a posteridade.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Quando tinha 18, 19 anos e fui ver filmes alternativos na casa de amigas e amigos.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Buñuel e o Discreto Charme da Burguesia

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Terra em Transe, porque me mostrou uma maneira nova de ver cinema.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É conseguir extrair mais informações de um filme do que a média a partir do seu conhecimento sobre cinema.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Não concordo, a maioria dos cinemas visa o lucro e os critérios são meramente comerciais e não artísticos.

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Se o telégrafo, o rádio e o jornal impresso não acabou, os cinemas não vão acabar.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Sweet Movie.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Já estão abertos, não é? O que muda é apenas a consciência do público. Pode ir em cinema, mas vá de Pff2 e verifique que está bem vedada. De barba não adianta.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Fazemos filmes bons, mas em um número muito pequeno. Os curtas são experimentais, não conhecemos as técnicas ainda.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Não tenho isso, procuro filme não pelo artista.

 

12) Defina cinema com uma frase:

São imagens em movimento.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

O pedaço do telhado de um cinema muito ruim desabou. Da sala de projeção veio um grito: "Dá nada, segue o baile".

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Não vi.

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Precisa sim, é preciso ter repertório e referências. Não precisa ver MUITOS filmes, mas precisa ver bons e variados estilos.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Não lembro (ainda bem).

 

17) Qual seu documentário preferido?

Teste de Elenco, de Marcos Kligman.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?

Sim, em A Hard Days Night.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Cidade dos Anjos.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Canal Meus 2 centavos.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Stremio.

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13/12/2021

E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #549 - Rafael Ferraz


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nosso convidado de hoje é cinéfilo, de Macaé (RJ). Rafael Ferraz tem 31 anos. Engenheiro de profissão e cinéfilo de nascimento. Apaixonado por literatura, filosofia e colaborador do Papo de Cinemateca onde compartilha através dos seus textos esse sentimento maravilhoso que é pensar o cinema.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Na minha atual cidade infelizmente não há muitas opções, porém, uma das melhores experiências que já tive em relação a isso foi o Reserva Cultural em Niterói. Um local que exala amor pela sétima arte.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Com aproximadamente 10 anos assisti Matrix e minha visão sobre o cinema nunca mais foi a mesma.

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Clint Eastwood - As Pontes de Madison

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

O Auto da Compadecida. Uma combinação de drama e comédia na medida certa regado a muita brasilidade!

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

Nao apenas gostar, mas amar o cinema!

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece  possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Não, mas entendo que as mesmas precisam se garantir comercialmente e o cinema independente também se sustenta disso.

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Não, nunca. Podem se reinventar, mas acabar acho pouco provável

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Mary and Max. Se trata de uma animação australiana com uma mensagem bonita, impactante e necessária.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Não.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Como todos os cinemas do mundo, cheio de altos e baixos

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Wagner Moura

 

12) Defina cinema com uma frase:

A realidade e o faz de conta em perfeita harmonia.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Todos de pé, chorando e aplaudindo o final de O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Vergonha alheia... rs

 

15) Muitos diretores de cinema  não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Na minha visão o processo criativo exige entrega, que por sua vez demanda uma carga de identidade muito grande com o que se faz, logo, talvez haja a possibilidade de fazer mas ao mesmo tempo creio que o resultado final não seja o ideal. Isso serve para tudo ligado a arte.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

"Cada um tem a gêmea que merece"

 

17) Qual seu documentário preferido?

Tiros em Columbine

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão? 

Vários! O último foi em O Irlandês, no cinema da UFF em Niteroi.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

O recente PIG.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

O Papo de Cinemateca, do qual tenho a honra de fazer parte

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Netflix.

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12/12/2021

11/12/2021

'Escape Room' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme 'Escape Room'.

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #548 - Thaís Mendonça


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nossa convidada de hoje é cinéfila, de Catanduva (São Paulo). Thaís Mendonça tem 34 anos. É Engenheira Agrônoma e apaixonada por filmes! Hoje assiste bastante pela Netflix e Prime Video, mas nada substitui a sensação de ir ao cinema. Seus gêneros preferidos são comédia romântica e terror.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Em Catanduva não há muita opção de sala de cinema. Tem apenas a Cinemas Lumière, que é bem confortável e a qualidade da exibição é muito boa.

 

2) Qual o primeiro filme que você  lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Eu curto cinema desde criança. Lembro que o primeiro filme que assisti foi "Xuxa: Lua de cristal", mas não foi ele que me atraiu para o cinema não. Haha. O cinema se mostrou um lugar muito especial quando assisti "O Rei Leão".

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

É o Tarantino e o filme Django, que além de uma excelente direção tem um elenco maravilhoso.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Minha mãe é uma peça. É uma filme que me faz dar muita risada e também me emociona. Já assisti várias vezes.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É ser amante do cinema. O cinéfilo não vai ao cinema apenas por ir, ele entende que é uma arte e aprecia.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Eu acho que não. A maioria dos cinemas exibe filmes que acreditam que trarão muita bilheteria e com isso há filmes que nem vemos em cartaz.

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Acredito que não. Acho que vai ser o mesmo que aconteceu com o rádio: falaram que ia acabar e está aí, firme e forte.

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Precisamos falar sobre Kevin. Existem vários filmes que contam histórias de psicopatas, mas esse dá bastante ênfase no que acontece com a mãe dele e como é a relação familiar. Muito bom!!

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Agora com a vacina, já vemos os cinemas reabrindo. As pessoas ainda sentem um certo receio de voltar, mas aos poucos deve se normalizar. Eu não vejo problema, desde que seja permitida a entrada de um número menor de pessoas e sejam seguidos os protocolos para evitar a transmissão da Covid.

 

10) Como voce enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

O cinema brasileiro melhorou muito!! Antigamente era sinônimo de sexo e palavrões. Hoje temos filmes de excelente qualidade, com ótimos atores e diretores.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Wagner Moura. Excelente ator e merecedor das oportunidades no cinema internacional. O filme que mais gosto dele é O Homem do Futuro.

 

12) Defina cinema com uma frase:

Cinema é a arte nos levando para outros mundos.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema:

Estava assistindo Annabelle quando, do nada, um rapaz levanta e fala: "Fica aparecendo o Diabo? Eu vou embora!". E foi embora mesmo. Hahaha O cinema todo caiu na risada.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Acho que nem tem muito o que falar. Esse filme é uma piada. Como tiveram essa brilhante ideia...

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Eu acho que não precisa porque não é isso que define se um diretor é bom ou não.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

A caixa. Assisti no cinema e no dia também estava em cartaz "Como treinar seu dragão". Que arrependimento!

 

17) Qual seu documentário preferido?

Os segredos de Saqqara. Este documentário está na Netflix. Para quem gosta de assuntos relacionados ao Egito, é muito interessanfe e fala sobre escavações em detalhe.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?

Sim! Vingadores Ultimato.

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

A Outra Face. Ele protagoniza com o John Travolta e aí não tem erro.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Site Adoro Cinema. Porém, acompanho mais informações sobre cinema através do Instagram.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Assisto pela Netflix e acho que está com produções cada vez melhores.

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10/12/2021

'Suk Suk' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme 'Suk Suk'.

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E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #547 - Liliane Lima


O que seria de nós sonhadores sem o cinema? A sétima arte tem poderes mais potentes do que qualquer superman, nos teletransporta para emoções, situações, onde conseguimos lapidar nossa maneira de enxergar o mundo através da ótica exposta de pessoas diferentes. Por isso, para qualquer um que ama cinema, conversar sobre curiosidades, gostos e situações engraçadas/inusitadas são sempre uma delícia, conhecer amigos cinéfilos através da grande rede (principalmente) faz o mundo ter mais sentido e a constatação de que não estamos sozinhos quando pensamos nesse grande amor que temos pelo cinema.

 

Nossa convidada de hoje é cinéfila, de São Paulo. Liliane Lima tem 39 anos. Professora de língua portuguesa na rede pública e privada, cinéfila, pesquisadora na área de literatura, frequentadora assídua de shows de rock, administradora da página " Cinema em poucas palavras" no Instagram.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Aqui em São Paulo, gosto muito de frequentar o Espaço Itaú de Cinema, tanto da Augusta quanto do Shopping Bourbon, o espaço é confortável, oferece mais opções de filmes que vão do comercial ao cult e com opção de cópias legendadas e dubladas.

 

2) Qual o primeiro filme que você  lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente.

Minha infância está pautada em "Os caçadores da arca perdida".

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Difícil escolher apenas um, pois cada um tem um estilo, um modo de contar as histórias, um gênero a que mais se debruça, mas fico com Alfred Hitchcock que é o cineasta cuja filmografia assisti praticamente toda (falta alguns da era muda) e para fugir do óbvio, dos grandes clássicos que ele produziu durante as décadas de 40 e 50, fico com "A Dama oculta"(1939). Filme divertido e inteligente que já carrega quase todos os elementos que viriam a definir sua filmografia nas décadas seguintes com charme, ironia, enigmas e seu gosto por ambientes fechados, como os trens.

 

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Rio, 40 graus. Marco do Cinema Novo que é antes de tudo uma crítica à desigualdade social atrelada a "paixão nacional" que é o futebol e as relações interpessoais dentro desse contexto, pessoas tentando sobreviver sem perder a esperança. Impressiona como esse tema continua atual.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

Ser cinéfila me define, me moldou como pessoa, como profissional, me salvou de um mundo acostumado a nos criar pré-conceitos e estereótipos.

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece  possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

A maioria das salas de cinemas estão voltadas para a programação comercial, que pode ou não ser frequentada por pessoas que entendem, sou consumidora de blockbusters também, acredito que o importante é apreciar, afinal todos precisamos começar de alguma forma, por que não com o cinemão?

 

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Não (espero).

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

A sorridente madame Beudet - Germaine Dulac (1922).

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

As salas de cinema não deveriam reabrir enquanto há ameaça de contágio, mesmo com as três primeiras doses da vacina, ainda não fui ao cinema.

 

10) Como voce enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Atualmente, o cinema brasileiro, assim como todo o setor cultural, sofre com a falta de verbas, incentivo, fomento o que acaba impedindo uma produção em larga escala e consequentemente a possibilidade de filmes para diferentes gostos com qualidade, além do fato do cinema comercial estar nas mãos de praticamente uma empresa, a Globo Filmes, o que torna a maior parte dos filmes extensões de suas novelas.

Contudo existem cineastas como Kleber Mendonça Filho, Karim Ainouz,José Padilha, Fernando Meirelles, Anna Muylaert que são muito relevantes e nos salvam da mesmice.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

João Miguel.

 

12) Defina cinema com uma frase:

É onde a realidade torna-se tudo aquilo que sonhamos.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema

Uma vez fui ao cinema com uma amiga e o filme que queríamos assistir estava esgotado, então compramos ingresso para outro que não fazíamos ideia do que se tratava, demos uma volta no shopping e constatamos que não queríamos ver aquilo, nem lembro o que era, como ainda não havia caixas de auto atendimento, pegamos mais uma vez a fila e pedimos para o caixa devolver nosso dinheiro, e foi extremamente constrangedor o atendente contando centavo por centavo do dinheiro enquanto a fila atrás se estendia. Parece bobo, mas foi engraçado, nunca mais esquecemos e ainda damos muitas risadas com isso.

 

14) Defina 'Cinderela Baiana' em poucas palavras...

Não assisti.

 

15) Muitos diretores de cinema  não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Acredito que quando um cineasta é também um cinéfilo, sua paixão transborda na tela e nós, espectadores, conseguimos perceber, o filme fica mais belo e sensível.

 

16) Qual o pior filme que você viu na vida?

Velozes e furiosos (o primeiro porque os outros nem tentei).

 

17) Qual seu documentário preferido?

Não costumo assistir documentários, então não tenho um preferido.

 

18) Você já bateu palmas para um filme ao final de uma sessão?  

Já bati palmas...

 

19) Qual o melhor filme com Nicolas Cage que você viu?

Gosto muito de "Feitiço da Lua", mas ele não é exatamente o protagonista, então gosto de citar "A outra face" do John Woo.

 

20) Qual site de cinema você mais lê pela internet?

Leio pouca coisa em sites. Costumo ler IMDB.

 

21) Qual streaming disponível no Brasil você mais assiste filmes?

Sou assinante da Netflix e da Oldflix.

Continue lendo... E aí, querido cinéfilo?! - Entrevista #547 - Liliane Lima

09/12/2021

'McQuade - Lobo Solitário' - Análise Curta em Vídeo


Nesse vídeo, Raphael Camacho analisa de forma curta e objetiva o filme 'McQuade - O Lobo Solitário'.

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