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Um poderoso recorte sobre a maternidade. Buscando trazer as
transformações do corpo e da vida de uma forte protagonista, a cineasta gaúcha Dainara Toffoli nos coloca diante de
várias questões que giram em torno da maternidade. Em dúvidas sobre quase tudo
que a cerca, a personagem principal, interpretada brilhantemente por Monica Iozzi, busca dar um passo de cada
vez dentro de um universo de possibilidades. Seu sofrer vira luto em uma virada
que a trama nos apresenta provocando um recorte cada vez mais íntimo de uma mulher
em busca das melhores soluções dentro das variáveis que estão no seu presente.
Na trama, conhecemos Manuela (Monica Iozzi), uma mulher independente, dedicada à carreira como
diretora de criação de uma empresa, que se aproxima cada vez mais de Beto (Rafael Losso) um colega de trabalho.
Certo dia, descobre que está grávida. Entre dúvidas e medos, dá andamento à
gravidez sempre com o apoio do pai da criança e tendo poucos amigos, de mais
próxima somente sua irmã Tetê (Gilda
Nomacce). Mas uma tragédia coloca todas as questões de seu atual momento em
grande conflito.
A construção do roteiro (assinado pela diretora e também por
Elaine Teixeira) vai florencendo
através de um cotidiano agitado na vida da protagonista e aos poucos nos
sentimos dentro de um ciclo, de início proposto, até o infinito. Em um primeiro
momento há um conflito quando sabe a notícia da gravidez e entra em um processo
de despir-se emocionalmente para rumar a uma aceitação que chega de encontro
também com as boas atitudes do seu parceiro. Quando o abalo emocional chega por
conta de um grave ocorrido há uma evidente solitude que fica mais necessitada
para a personagem após essa reviravolta de sua história. Nesse segundo ponto, há
uma dúvida para nosso refletir: se esse estado de privacidade é voluntário ou
imposto. Mas qualquer desses caminhos exploram as estradas muito íntimas de um
estado emocional em constante altos e baixos.
Muito mais que nove meses, uma vida toda a partir de um momento.
Na segunda parte da história, sim podemos dizer que após o plot twist há uma reinvenção
da personagem com seu novo cenário, novos conflitos chegam, como, por exemplo, a
relação com os avós paternos que querem influenciar onde o bebê nascerá num
primeiro momento, e depois, buscando se impor também em cima do cotidiano logo
após o nascimento da criança. Mais ainda, as noites mal dormidas, os embates
sobre as opiniões de terceiros, o impacto na dedicada vida profissional, as
dores de um trauma difícil de esquecer, as transformações do corpo, nesse
furacão de emoções para entender a nova vida, a nova rotina, a partir de suas
escolhas.
Mar de Dentro é
um fascinante retrato de uma mulher, suas dores, seus amores, suas reflexões,
seus medos, suas descobertas...dentro de seus encontros com as inúmeras formas
de lutar, fazer o seu melhor e acordar para viver novas emoções mais uma vez.
Episódio #101 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.
Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista o crítico de cinema Vitor Búrigo.
O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube.
#cinema#filmes#guiadocinefilo
Episódio #99 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.
Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista a pesquisadora e crítica de cinema Beatriz Saldanha.
O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube.
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Episódio #98 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.
Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista o cineasta Luiz Carlos Lacerda.
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Os paralelos com a realidade e as entrelinhas de uma
distopia. Em um clima bastante misterioso que deixa poucas informações ao
público, Caranguejo Negro, produção
sueca disponível na Netflix,acaba sendo muito objetivo, navega
pelas turbulentas estradas geladas de uma distopia sem definições de heróis ou
vilões mas batendo a todo instante na tecla do egoísmo humano. Dirigido pelo
cineasta Adam Berg, em seu primeiro
longa-metragem como diretor, conseguimos enxergar um profundo exercício de
reflexão sobre os momentos onde a humanidade de alguma forma percebe que está
em seu limite.
Na trama, conhecemos Caroline Edh (Noomi Rapace) uma mulher que fora separada abruptamente de sua filha
adolescente durante os desenrolares de um mundo pós-apocalíptico. O tempo passa
e Edh parece apenas buscar sobreviver indo de um lado ao outro, até que é
selecionada para uma missão suicida que consiste em atravessar patinando
quilômetros de uma região que virou gelo e que se tornou paralela aonde os
inimigos estão. Para tal façanha, dão a ela a esperança que alcançando o
objetivo ela consegue encontrar a filha que estaria nesse mesmo lugar.
A esperança como resgate para cumprir objetivos. A questão
da força da relação entre mães e filhos é aqui colocada como flecha de
esperança, dentro de um contexto de perda e eterno luto. A protagonista se vê
com as chamas novamente acesas, talvez o último impulso de um corpo e mente
cansadas pela loucura que se tornou viver em um mundo de guerra a cada metro
que anda. Nesse pensar do confronto, a obviedade é atravessada pois mesmo nos
finais do tempos o homem só pensa em destruir. Se agarrando no egoísmo que
beira inúmeros lares, infelizmente, pelo mundo a fora, o roteiro explora os
limites do refletir em personagens que são diferentes no modo de pensar.
O filme levanta as saídas, os argumentos do pensar em relação a contestação de ordens dentro de grupos militarizados. A questão da ordem
e os porquês dela acabam se localizando nas ações de um dos personagens em um
lugar de pensamento como um todo dentro de um esgotado estado emocional
provocado pelo caos, pelo medo, pela falta de esperança. O básico sinal de que cumpre ordens que não entende, o indivíduo escolhe a sua verdade.
Caranguejo Negro é
um profundo drama com pitadas generosas de ação. Dá pra se refletir muito, um
recorte bem amplo de uma sociedade (não muito diferente a da realidade) que vê
a união e harmonia bem na fronteira do caos e do confronto.
As variáveis incontroláveis dos relacionamentos. Chegou
recentemente ao catálogo da Netflix,
um filme italiano maduro e divertido que aborda questões bastante atuais. Aos
olhos de um adolescente de classe média alta na Itália que tem dois pais, vamos
acompanhando o cotidiano dessa família que passará por muitas mudanças e
algumas batalhas mas sempre na busca pela felicidade de todos. O direção é
assinada pelo cineasta Marco Simon
Puccioni.
Na trama, conhecemos Leone (Francesco Gheghi), um jovem estudante do ensino médio que resolve
fazer um documentário caseiro sobre a relação dos seus pais Paolo (Filippo Timi) e Simone (Francesco Scianna). Só que paralelo a
isso, diversas coisas acontecem, como: ele se apaixona, os pais rumam ao
divórcio, questões que levam o protagonista para um pensar mais reflexivo sobre
toda sua vida.
O olhar detalhista de um excelente roteiro deixando margem
para o refletir a todo instante é um dos méritos do filme. Os assuntos
abordados, e não são poucos, conseguem romper as barreiras da superfície e
trazendo ao diálogo questões importantes como a questão da paternidade dupla de
pais homossexuais e toda a luta para que isso fique registrado na certidão, as
razões da infidelidade em um casamento, o preconceito que filhos de pais (ou
mães) do mesmo sexo sofrem pela imaturidade de alguns, as dificuldades do
primeiro amor, entre outros.
Laços de Afeto
pode ser muito bem definido como uma deliciosa comédia familiar, um projeto que
alcança o nosso coração deixando lições por todos os lados.
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No meio da guerra urbana, quem é que tá seguro? Primeiro
lançamento nos cinemas da Manequim Filmes, novo selo da Vitrine Filmes para
longas comerciais, Alemão 2 nos leva
de volta ao famoso complexo localizado no Rio de Janeiro. Assim, acompanhamos
os dramas e escolhas de personagens que tem as vidas entrelaçadas por uma
operação policial não bem sucedida. Ambientada tempo depois (cerca de 9 anos),
da operação que buscava retirar a presença de bandidos do Complexo do Alemão,
voltamos a uma complexa problemática urbana ligada à bandidagem e a corrupção,
bem longe do discurso de ter uma política social digna que respeite em primeiro
lugar o cidadão. O filme é dirigido pelo cineasta
José Eduardo Belmonte.
Na trama, voltamos a encontrar policiais em uma operação que
acontece no Complexo do Alemão, dessa vez o objetivo é prender um chefe do
crime local, Soldado (Digão Ribeiro)
que conseguira escapar anos atrás em uma operação liderada por Machado (Vladimir Brichta). Agora, ao lado de outros
dois policiais, a novata Freitas (Leandra
Leal) e o inconsequente Ciro (Gabriel
Leone), Machado precisará lidar com muitos imprevistos em uma estratégia
que vai por água abaixo com a chegada de uma quadrilha rival. Mas será que
existe mais alguma força por trás de tudo o que acontece? Quem são os
verdadeiros chefes que comandam os peões?
O roteiro consegue preencher no campo da reflexão dentro dos
paralelos com a realidade, desde as burocracias ligadas à política de uma
corporação que deveria ter como princípio máximo defender a população, da
corrupção na corporação, até o lado emocional e psicológico de policiais à
beira de um colapso estressante colocando suas vidas em risco a cada movimento,
também deixa margens para o pensar sobre as operações policiais dentro das
favelas e as entrelinhas pouco noticiadas das derrotas das pacificações
(principalmente na questão das UPPs – Unidade de Polícia Pacificadora) em
pontos com passado e presente violentos e com a clareza de uma ideia totalmente
sucateada.
Os personagens são bem definidos. Por serem muito diferentes
por si só deixa inúmeras portas abertas sobre o que vai acontecer quando os
obstáculos chegarem. As inconsequências viram consequências dentre os vários
objetivos que cada um segue. Cada vez mais iminente o confronto, conflituosos
modos de agir deixam todas as resoluções entre tiros e violência, ultrapassando
linhas bem definidas sobre a questão dos direitos humanos.
Produzido pela RT Features, o filme, que estreou no Festival
do Rio de 2021, cumpre seu papel de mostrar o que acontece do lado de fora das
janelas de uma cidade que não encontra a paz. O cinema tem esse poder de trazer
pra tela feridas em aberto de uma sociedade quebrada, de um país cheio de
corrupção onde vidas inocentes são perdidas a todo instante.
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Dirigido pelo cineasta francês Christian Carion, My Son nos mostra o desespero de pais separados
que precisam lidar com o sequestro do filho, inclusive investigando seu
possível paradeiro. Mas como essa história é contada que nos prende aos
acontecimentos, nossos olhos acabam sendo um amargurado homem que se vê perdido
no seu pensar para lidar com a situação ao mesmo tempo em que se julga como um pai
ruim. O longa-metragem, disponível na Amazon prime Video, é cheio de assuntos
camuflados que se tornam reflexões constantes.
Na trama, conhecemos Edmond (James McAvoy), um homem que após ser avisado que seu filho, do
primeiro casamento, desapareceu larga tudo e vai até o local onde o garoto vive
com a ex-esposa Joan (Claire Foy) e
o padrastro Frank (Tom Cullen). Aos
poucos ele vai percebendo que tem algo estranho na investigação e ele resolve
por conta própria reunir as peças do quebra cabeça que vai encontrando pelo
caminho.
O recorte psicológico de Edmond e de Jane é impressionante. No
primeiro, vemos um desespero evidente que vira paralelo ao medo, em outra
vertente dentro do foco no mesmo personagem vemos pensamentos conflituosos
sobre os erros de ser um pai ausente e o quanto isso o afastou do filho. Na
segunda, vemos o caótico abalo emocional provocado pelo sequestro sem saber
lidar com os outros ao seu redor, principalmente seu distante ex-marido, se
deixando levar pelo desespero e não saber o que fazer.
Quando os olhos do público se voltam ao sequestro, o roteiro
se embaralha um pouco, as explicações ficam um pouco confusas mas como
enxergamos o desenrolar ao olhos de Edmond podemos entender algo proposital dentro
dessa linha de apresentação dos fatos e suas conclusões.
Episódio #97 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.
Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista a cineasta Maria Clara.
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#cinema#dicadefilme#ambulânciaumdiadecrime
Quando um embolado roteiro nos levam a respostas vagas. Uma
das estreias no universo dos seriados no ano de 2022, Suspicion, disponível no catálogo da Apple TV + é um drama misturado com suspense que mostra o poder de
uma chantagem e as consequências que sobram para muitas pessoas que acabam
envolvida. Buscando ser profunda nas razões e completamente rasa nas questões
políticas envolvidas, o seriado se perde em muitos momentos, abrindo portas que
ficam sem respostas talvez focando em próximas temporadas com mais respostas do
que perguntas. O problema é que o grande atrativo desse projeto acaba sendo a
questão de quem é que está por trás do sequestrado que ronda a mente dos
envolvidos, muito pouco para prender a atenção por completo.
Na trama, conhecemos a magnata das comunicações Katherine (Uma Thurman), uma poderosa mulher que vê
seu mundo revirar quando seu filho é sequestrado em um hotel nos Estados Unidos
por pessoas mascaradas. Logo, os criminosos começam a fazer ameaças expostas ao
público colocando a personagem em uma situação complicada por conta de questões
do passado. Paralelo a isso, a polícia acaba encontrando alguns suspeitos que
recentemente viajaram da Inglaterra para os Estados Unidos e assim vamos
acompanhando os dramas desses personagens em fuga sem sabermos se algum deles é
realmente culpado por alguma parte desse sequestro.
O mistério por trás do sequestro acaba sendo o grande ponto
chamativo de um roteiro preguiçoso que busca em uma criatividade confusa
confundir o público com as ações inconsequentes de seus personagens. Optando por
uma profundidade rasa quando o assunto é política, fica difícil de entendermos
os motivos por completo, como se dessem uma chave de uma porta para nós que
simplesmente não abre. O papel da polícia nessa história é quase um show de
comédia, a junção entre autoridades da Inglaterra e dos Estados Unidos
conseguem perder seus investigados a todo instante e ficam mais perdidos que o público
nesse embaralhado de cartas.
Pode ser que as próximas temporadas desse seriado
apresentem, enfim, respostas mais concretas sobre os porquês de algumas ações
dos personagens. Até lá, a temporada terminou e tudo continua muito complicado.