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#cinemaeuropeu#afamiliaperfeita#netflix
Buscando resgatar as histórias do início da era vitoriosa de
um dos times de basquete mais famosos do mundo, os Los Angeles Lakers, Lakers: Hora de Vencer consegue de
forma muito dinâmica nos ambientar em uma época ainda de início da famosa NBA e
como essa liga se tornou uma das maiores ligas de esportes norte-americanos de
todos os tempos. A fama, as dúvidas, os conflitos, as escolhas, são muitas
variáveis que se encontram nesse ótimo seriado disponível na HBO MAX. Vale
também o destaque para a atuação impactante do grande ator John C. Reilly.
Nessa primeira temporada, que possui 10 eletrizantes
episódios com cerca de uma hora de duração, acompanhamos a trajetória quase
desorganizada de Jerry Buss (John C.
Reilly) um empresário quase fanfarrão que resolve do dia para a noite
comprar um time de basquete chamado Los Angeles Lakers, uma franquia na época
que não era tão vitoriosa dentro de uma liga, a NBA, que ainda começa a
engatinhar como força nos esportes norte-americanos. Assim, vamos acompanhando
a primeira campanha vitoriosa de um time que acabara de draftar (escolher
atletas dos esportes universitários) Magic Johnson (Quincy Isaiah), um astro do basquete que viria a se tornar uma
verdadeira lenda.
Nesse polêmico seriado, há a utilização constante do recurso
que mais aproxima a plateia de interagir criticamente com as ações dos
personagens: a quebra da quarta parede. Essa
forma de integrar a narrativa, mesmo em demasia nesse caso, acaba deixando a
trama mais dinâmica até com explicações que vão além das cenas. Nossos olhos
ficam em atenção à Jerry Buss, o grande narrador dessa história que possui
dentro de suas extravagâncias e ações megalomaníaca um enorme medo de seu
investimento o levar à falência rapidamente. Os dramas do mulherengo Buss são
vistos mais profundamente na relação com a mãe Jessie (Sally Field) e a filha Jeanie (Hadley
Robinson).
Dentro das quadras, e muito fora delas, vemos também um
desfile de astros do basquete que fizeram parte dessa enorme mudança na maneira
de jogar esse jogo tão legal. O carismático armador Magic Johnson e seus
primeiros momentos na principal liga de basquete do mundo ganham muito tempo de
tela e assim conhecemos melhor os medos, aflições, como lidava com a fama, além
de toda a dificuldade inicial de interagir ao seu jeito com um time de astros
que vão desde o ex-jogador Jerry West (Jason
Clarke) até o lendário pivô Kareem Abdul-Jabbar (Solomon Hughes). A comissão técnica também ganha forte presença com
a escolha de Jack McKinney (Tracy Letts)
para comandar o time em um primeiro momento e depois a chegada do vitorioso Pat
Riley (aqui interpretado pelo vencedor do Oscar Adrien Brody).
Muita gente pode se perguntar: Lakers: Hora de Vencer é feito apenas pra quem curte a NBA e conhece
os nomes que aparecem na tela? A resposta é não! A produção, que deve conseguir
alguma indicação nos próximos prêmios da televisão norte-americana é um recorte
profundo do início de uma dinastia ambientada em uma época que não volta mais.
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#luizmelodia#todasasmelodias#documentário
O acreditar nos sonhos de alguém que busca a felicidade. Em
seu quarto trabalho atrás das câmeras, o cineasta Ruben Alves (do ótimo A
Gaiola Dourada), de maneira leve e divertida, caminha em questões profundas
nos mostrando a saga de Alex, que tem o sonho de ser Miss França. O ator Alexandre
Wetter, modelo andrógino que se destacou no mundo da moda a trabalhar para
o estilista francês Jean-Paul Gaultier, foi indicado ao César, em 2021, como
revelação masculina mais promissora por seu papel nesse filme.
Na trama, conhecemos Alex (Alexandre Wetter) que desde adolescente tem um mesmo sonho. Após o
acidente com os pais quando era mais jovem, fora criado em orfanatos e hoje se
vê morando numa pensão, sem muitas pretensões profissionais. Mas Alex tem seu
sonho guardado com ele, ser Miss França, e a força de vontade de chegar até seu
objetivo transforma essa jornada colocando muitos obstáculos mas sempre indo em
frente. Assim, irá iniciar essa jornada contando com os próximos amigos que
moram com ele na pensão.
Um fórum para ideias políticas? Um símbolo do sexismo? De
maneira um pouco além do superficial, mas sem deixar de ser um tópico
importante, há um embate sobre a importância ou não do concurso de Miss, além
de seus critérios de seleção. Inclusive, um paralelo à realidade: no ano de
2021, o concurso Miss França foi processado por discriminação após selecionar
concorrentes com base nas suas aparências físicas, entre alguns outros critérios
considerados abusivos aos olhos da legislação trabalhista francesa.
Estimado em pouco menos de 5 milhões de euros, transitando
entre o drama e a comédia, Miss França
acende debates importante em um mundo ainda muito conservador. Explorando
também como uma pessoa se sente em relação ao próprio gênero (aqui exemplificado
na questão não-binário: pessoas que se identificam como homem e mulher, nenhum
dos dois, os dois ou nenhum gênero em especifico), navegamos por essa deliciosa
história, repleta de obstáculos para Alex e que ensina a cada nova chance de
levantar, erguer a cabeça a ir atrás dos sonhos.
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#dicadeserie#heels#starzplay
As maneiras de abraçar o mundo quando esse não quer deixar
ser abraçado. Selecionado para o Festival de Roterdã em 2021, A Felicidade das Coisas, longa-metragem
brasileiro de estreia da cineasta Thaís
Fuginaga, em menos de 90 minutos nos mostra alguns conflitos que aparecem
na frente da forte protagonista, gerando reflexões constantes do seu mundo ao
redor. Há um choque de gerações quando pensamos na questão da educação. Pelos
diálogos e assuntos não resolvidos, com pitadas de mágoas de ambos os lados,
percebemos uma constante crise na relação entre Paula e sua mãe. Essa última,
inclusive, rouba a cena em muitos momentos, figura emblemática dentro dessa história.
Exibido na Mostra de Tiradentes e também na Mostra de Cinema
de São Paulo, ambas no ano passado, o projeto segue a trajetória de Paula (Patrícia Saravy), uma mulher na casa
dos 40 anos que está à espera do seu terceiro filho. Durante as férias de seus
outros dois filhos, ela resolve chamar a mãe e viajar com todos eles para a
casa de praia da família onde está sendo construída um grande sonho das
crianças: uma piscina. Só que o tempo passa e algumas dificuldades financeiras
inesperadas atrasam a obra, deixando esse sonho em segundo plano. Assim, a
protagonista enfrentará conflitos que vão desde os embates com sua mãe, o
descaso do marido que está em São Paulo, os pensamentos sobre o futuro para seu
próximo filho, até as dificuldades de se entender com seu filho mais velho.
O roteiro encaixa uma situação para entendermos um todo. A
partir das dificuldades na compra do material da nova piscina, vamos caminhando
pelos conflitos que se seguem, esses na verdade chegam por meio de reflexões sobre
a vida e as dificuldades ligadas à responsabilidade. Mãe, mulher, grávida e muitas
vezes se sentindo sozinha, Paula se vê em dúvidas sobre como reagir a tudo que
passa como um nuvem carregada nesse momento de sua vida. Há um processo de
transformação da personagem como se a partir de tudo que está vivendo um forte
tom reflexivo se envolve nela definindo, talvez, até mesmo seus próximos passos
na maneira de lidar com sua vida.
Há um reflexo, que podemos enxergar como um paralelo a todo
o panorama político e econômico que se encontra o Brasil de hoje repleto de
crises sem fim que são despejados na população onde muitos sonhos ficam somente
na teoria.
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Quando a vingança é o único caminho de um destino. No seu
terceiro longa-metragem, o cineasta norte-americano Robert Eggers realiza uma obra-prima, profunda em seu refletir, que
nos apresenta desde uma história sangrenta de vingança até os laços familiares
corrompidos com pitadas de misticismo. Sem esquecer da ação na movimentação
desse enorme tabuleiro cheio de peças fascinantes somos envolvidos em um épico
quase shakespeariano que bebe também da fonte de Conan, o Bárbaro, repleto de entrechoques com elaborações de
metáforas por todos os lados com um trabalho primoroso de Eggers na direção. Esse
é um filme para ser visto em uma sala de cinema, fundamental para total
experiência.
Na trama, conhecemos Amleth (Alexander Skarsgård), num primeiro momento um jovem que vê seu
mundo se despedaçar ao assistir a morte violenta de seu pai, o rei Aurvandil (Ethan Hawke). Jurando vingança, ele
foge do lugar que conhecia como lar e passa por uma enorme transformação sem
deixar de se consumir por uma sede de retaliação que o faz retornar anos mais
tarde ao local onde nascera para confrontar, e até mesmo aterrorizar, os
responsáveis pela morte de seu pai. Mas nesse caminho, algumas variáveis
imprevisíveis surgem como por exemplo um sentimento que ele sempre se
confundiu, o amor.
O enredo é vagamente baseado na história de Amleth, que aparece
na coleção escrita pelo escritor e historiador dinamarquês medieval Saxo
Grammaticus, a Gesta Danorum. E sim, Amleth é muito parecido foneticamente com
Hamlet! Inclusive reza a lenda que Shakespeare se inspirou na saga de Amleth para
criar a famosa história do príncipe da Dinamarca. Em O Homem do Norte podem-se traçar inúmeros paralelos entre a
trajetória e até mesmo os obstáculos desses dois fascinantes personagens.
O conflitos familiares e suas surpresas levam o protagonista
a uma desconstrução impressionante mas que ao mesmo tempo, consumido pelo seu
único sentimento como foco, a vingança, navega pelo real e a crença para formar
sua personalidade em uma época de batalhas intensas e traições de deixar o
queixo caído. Há cenas impactantes que geram reflexões conflituosas, principalmente
quando a variável do amor é incluída no pensar de protagonista.
Muitas palavras podem definir esse longa-metragem. Épico é,
sem dúvidas, uma delas. Estimado em cerca de 60 milhões de dólares, o projeto é
ambientado durante a colonização inicial da Islândia, antes do ano 1000 D.C. ,
uma terra gelada, de difícil acesso. Em seu enredo e o modo como a história é
contada, dentro de uma narrativa simples mas com bastante intensidade nos
diálogos, nos leva a uma rica viagem sobre os costumes e cultura desse lugar, e
também dessas pessoas que ali habitavam.
E como é importante a área da pesquisa em um projeto cinematográfico!
É encantadora a riqueza dos detalhes da cultura Viking, desde os emblemáticos
cascos das embarcações com ar de umbratil até mesmo o modo de viver são fruto
da minuciosa pesquisa que a produção fez com historiadores e arqueólogos sobre
a história medieval.
O Homem do Norte é
um dos mais impactantes filmes lançados nos cinemas nos últimos anos. Uma aula
de história, uma fábula sobre vingança, a descoberta por muitos de uma cultura
extremamente dedicada à guerra e suas crenças míticas, uma produção impecável
que merece ser vista nos cinemas.
Episódio #109 do programa de entrevistas na TV Caeté, Programa Guia do Cinéfilo.
Nesse episódio, Raphael Camacho entrevista o crítico de cinema Humberto Silva.
O Programa Guia do Cinéfilo acontece toda terça-feira, ao vivo, no canal da TV Caeté no youtube.
#cinema#filmes#guiadocinefilo
A descida do salto alto rumo às descobertas da vida. Chegou
nesse primeiro semestre de 2022 no catálogo da Netflix, a comédia espanhola,
protagonizada pela atriz Belén Rueda, A
Família Perfeita. Repleto de resoluções simplistas, o longa-metragem dirigido
pela cineasta Arantxa Echevarría é
um show de mesmices dentro de uma fórmula de bolo sonolenta que busca refletir sobre
o recorte de uma passagem, uma transformação da vida cotidiana. Entre os pontos
positivos, temos a trilha sonora, com pelo menos duas canções brasileiras muito
conhecidas por nossos ouvidos, uma delas no abre alas inclusive.
Na trama, conhecemos Lucía (Belén Rueda), uma mulher com a vida equilibrada, rica que mora como
o marido, o astrônomo Ernesto (Gonzalo
de Castro) em um luxuoso apartamento na capital espanhola. Um dos seus
grandes sonhos é que seu filho Pablo (Gonzalo
Ramos) case com uma mulher que lhe agrade. Só que quando ele lhe apresenta
a pretendente, Sara (Carolina Yuste),
ela não gosta mas isso acaba ficando em segundo plano pois Lucía acaba se
apaixonando pelo pai de Sara, Miguel (Jose
Coronado). A partir dessa inusitada situação Lucía, a grande protagonista
dessa história, acaba embarcando em uma jornada de auto descoberta.
O paradoxo das auto descobertas aqui cabe como uma luva. A
transformação de Lucía é o ponto de análise mais evidente na fita,
principalmente quando buscamos a fundo os seus porquês. Dedicada ao marido e à
criação do único filho, abdicou de uma carreira promissora em um colégio. Após
uma traição (de sua parte), sua vida se transforma e passa a enxergar o mundo
ao seu redor de maneira mais ampla como se precisasse descer do salto para
entender como realmente é importante a dar valor para todas as batalhas do
cotidiano.
Parece que estamos assistindo dois filmes em um só. Como se
fosse que nem aquele LP antigo, com dois lados mas dentro de uma mesma
trajetória. Num primeiro momento vemos os desenrolar de uma família e os
conflitos que se seguem após a sogra conhecer a futura nora, sempre alinhado ao
humor. Num segundo momento, a busca por uma parte dramática mais profunda é
instaurada mesmo que não consiga fugir da superfície. O roteiro, assinado pela
produtora e roteirista Olatz Arroyo,
camufla a mais impactante trajetória dessa história que chega junto da
principal mensagem do filme, que o desabrochar pra vida/felicidade não tem
idade.
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