17/01/2012

Crítica do filme - 'O Porto'

O representante da Finlândia, na tentativa de conseguir uma vaguinha no Oscar, trás um tema que já vimos nas salas de cinema esse ano, a problemática da imigração. Reunindo um elenco experiente e com uma condução do diretor finlandês Aki Kaurismäki bastante interessante, ‘O Porto’ tem muitas chances de ser indicado ao Oscar esse ano.

Na história, Marcel Marx um homem na faixa dos 60 anos de idade, vive uma vida simples trabalhando como engraxate, mora com sua mulher e sua cadelinha Laila. Sua pacata vida muda completamente com a chegada de Idrissa, um jovem imigrante ilegal que está precisando de ajuda para fugir da polícia que está atrás dele. Marcel e seus vizinhos decidem ajudá-lo a encontrar um familiar que mora em outro país e para isso enfrentam a força policial e o Comissário Monet que está encarregado do caso.

Uma relação paternal é vista pelos espectadores desde o início. Entre um cigarro e outro, o personagem principal dá a impressão de não se importar com o mundo até a chegada de Idrissa. Essa relação realmente muda essa primeira impressão. O longa é muito parecido, sua trama, com a produção italiana (que também tenta uma vaga entre os cinco filmes no Oscar deste ano) ‘Terraferma’.

O Comissário Monet é o personagem mais intrigante de toda a trama. Ele fica com um abacaxi para descascar quando o prefeito da cidade pede para ele ser o encarregado em achar o imigrante que fugiu do contêiner. Não sabemos se ele vai ou não ajudar em algum momento, deixando todos surpresos com o papel dele no desfecho da história. É uma ótima interpretação do ator francês Jean-Pierre Darroussin.

Mais nem tudo são flores, a lentidão e um certo vazio em algumas sequências podem atrapalhar a interação com o espectador.

É um prato cheio para todos que curtem os filmes denominados ‘cults’ e esse vem com uma novidade, um Rock and Roll idoso sensacional. Corra e confira! Dia 20 de janeiro nos cinemas!
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14/01/2012

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Crítica do filme - 'As Mulheres do Sexto Andar'

Com uma simpática trama e personagens carismáticos, o diretor ___ apresenta seu novo trabalho, ‘As Mulheres do Sexto Andar’. Contando com mais uma ótima atuação do veterano ator francês Fabrice Luchini (‘Confidências Muito Íntimas’), essa grata surpresa da terra dos perfumes vai fazer muito sucesso nos nossos cinemas a partir do dia 30 de janeiro.

Um homem de meia idade e sua ‘madame’ moram com os filhos em Paris, no início da década de 60. O casal mora em um prédio onde no sexto andar dormem todas as empregadas domésticas da vizinhança. Quando mandam a sua empregada (de anos na família) embora, resolvem contratar uma mais nova, recém chegada, de origem espanhola. Assim, um mundo novo começa a aparecer para o personagem principal desta história.

O personagem principal, Jean-Louis Jouberté é um homem detalhista e muito tradicional, infernizou a vida das duas empregas que teve para ter um ovo quente perfeito, segundo ele: “Um ovo perfeito e o dia será muito bom”. Exageros à parte, aos poucos, vai começando a entender melhor o drama daquelas mulheres que trabalham muito e nunca faltam ao serviço, que moram no mesmo prédio dele e o mesmo nem sabia. A cada novo drama com alguma delas, o agora bondoso e bem visto senhor ajuda a superar todos os problemas. Até na hora de investir o dinheiro, o economista faz com que todas entendam sobre o assunto e sejam ferrenhas leitoras das colunas financeiras dos jornais. Dança, canta e se apaixona e percebe que a felicidade estava mais perto do que imaginava.

‘O biquíni de bolinha amarelinho tão pequenininho de Ana Maria’ (em versão francesa, obviamente) é pano de fundo para uma cena bem legal logo no primeiro dia de trabalho da carismática Maria. A ótima trilha do longa é assinada pela chileno Jorge Arriagada.

Recomendo com louvor essa fita francesa animada e divertida, afinal, todos nós precisamos encontrar um sexto andar! 
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12/01/2012

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Dois Coelhos - Crítica de filme

Você já parou para pensar sobre o sentido de sua vida? O novo trabalho do diretor Afonso Poyart nos faz refletir sobre a sociedade e as conseqüências de nossos atos, através de seu personagem principal que possui um plano mirabolante para matar dois coelhos com uma cajadada só. Contornando a rota de colisão entre corruptos e criminosos, o longa aborda uma temática atual e possui muitos efeitos nas suas sequências de ação, com direito a cenas à laSucker Punch’ e outros filmes do gênero.

Na trama, um justiceiro nerd (Edgar, interpretado por Fernando Alves Pinto) elabora um plano nada trivial para acabar com bandidos e profissionais corruptos utilizando muita tecnologia. Aos poucos, vemos seus segredos sendo revelados montando assim um quebra-cabeça engenhoso, com um final surpreendente.

O roteiro boomerang tenta deixar todas as lacunas preenchidas, uma pena que chega a ser confuso em determinados momentos. A história vai se formando aos poucos, é muita informação no início do filme, isso atrapalha a ligação com o espectador.

Os personagens que contam essa história são bem ecléticos.

Francisco Alves Pinto tem a missão de dar vida à Edgar, nerd desde os tempos da escola, altamente ligado em vídeo-games e tecnologia. Conforme vamos conhecendo-o percebemos que um ato errado no passado pode mudar todo o sentido de sua vida.  Tem uma relação bastante próxima com todos os personagens da trama.

A personagem Júlia (Alessandra Negrini) é bastante referenciada. Promotora duvidosa, ‘Portadora’ da Síndrome do Pânico, faz uso de medicamentos fortes (sim, aquele remedinho bem famoso é citado em uma das cenas), está grávida e conhece o personagem principal num consultório médico.

Como toda boa trama de ação tem que ter um vilão competente, nesse caso a responsabilidade fica com Marat Descartes (que fez o ótimo ‘Trabalhar Cansa’) que interpreta Maicom, bandido cruel que adora perturbar suas vítimas com uma espada (bem parecida com aquele de ‘Kill Bill’). Completa o vértice do triângulo amoroso que se forma.

O trailer dessa produção rodou pela internet e agradou à muitos cinéfilos, fato que gera grandes expectativas. Isso, às vezes, pode se tornar uma coisa negativa se a fita não corresponder às expectativas que cada um criou. O filme também abusa dos efeitos. O grande barato dessa produção são as técnicas utilizadas na hora da ação, porém, como isso vira prática freqüente durante os 108 minutos de fita algumas pessoas podem sentir-se incomodadas. Exageros à parte... Vale pela originalidade.

Muito bom conhecermos novas idéias e diretores que seguem uma convicção, que acreditam ser o ideal para contar uma boa história.

Uma trama original e um desfecho explosivo aguardam o público nos cinemas a partir do dia 30 de janeiro.  
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11/01/2012

10/01/2012

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As Aventuras de Tintin – O Segredo de Licorne

Como está sua sede de aventura? Com uma história muito divertida, repleta de cenas de ação e peripécia, o diretor Steven Spielberg chega com uma das melhores animações de todos os tempos. Baseado na obra de Hergé, o personagem título é um simpático repórter que tem em seu ofício ir atrás de uma boa história. Repleto de figuras cativantes, ‘As Aventuras de Tintin – O Segredo de Licorne’, é um longa indicado para todas as idades.

Na trama, nosso ruivo e topetudo amigo é envolvido numa história de mistério e ação atrás de um dos maiores segredos da história. Para ter êxito nessa ‘caça ao tesouro’ conta com a ajuda de seu cãozinho Milu e do famoso Capitão Haddock. Enfrentando aviões desgovernados, uma longa caminhada no deserto e muitos perigos em um barco em alto mar, Tintin e sua turma precisam deter o inimigo da vez, Sakharine.

Na abertura já percebemos que teremos duas horas de muita diversão - é de tirar o fôlego! A produção milionária lançou mão de trajes com pontos eletrônicos para reproduzir os movimentos dos atores nos personagens digitais. O elenco conta com nomes conhecidos do grande público: o jovem Jamie Bell, que tem a responsabilidade de dar vida a Tintin, assim como Andy Serkis, Daniel Craig e Simon Pegg, que contribuem positivamente para a obra se tornar única entre as animações.

O longa impressiona pela qualidade: cada detalhe é muito bem feito, tornando impressionante o que vemos em cena. Além disso, o público que for ao cinema será contemplado com uma trilha sonora fantástica, do sempre brilhante John Williams.

Liguem os motores, virem a estibordo... O show vai começar! Dia 20 de janeiro nas salas de todo o Brasil. Embarque nessa aventura!




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08/01/2012

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Borboletas Negras - Crítica

Na história escrita por Greg Latter, a ficção e os fatos reais se misturam num clima literário e romântico. Com uma fotografia muito elogiada pela crítica e uma alta aceitação dos cinéfilos, ‘Borboletas Negras’ é aquele tipo de filme que todo mundo quer ver.

A trama conta a vida de uma Sul-Africana, com muitos problemas, que em seus momentos de lucidez é uma escritora muito famosa. Tem um relacionamento muito difícil com o pai (Abraham Jonker, muito bem interpretado pelo sumido Rutger Hauer), que começou a criação dela após a internação seguida de falecimento da mãe. Após ser salva no mar, bem no início do longa, começa um relacionamento com um escritor também muito famoso e juntos enfrentam os movimentos políticos da época, a bebida, o desejo sexual e a loucura que vão tomando conta da personagem principal de maneira intensa.

O longa dirigido pela cineasta Paula van der Oest é um drama carregado com base histórica. Em certos momentos a personagem principal, uma mulher muito a frente de seu tempo, perde um pouco de credibilidade com o público por conta dos seus atos. Com tantos problemas jogados na tela, o desfecho é eminente. É uma intensa, grandiosa e difícil atuação, méritos para a atriz Carice van Houten. Liam Cunningham faz Jack Cope, o amor da vida da jovem escritora. Faz de tudo para ajudá-la, até mesmo quando é abertamente prejudicado pelos atos impensáveis de Ingrid. É um amor de cinema, que eles vivem intensamente nas pouco mais de uma hora e meia de fita.

Com um orçamento que girou em torno de um milhão e duzentos mil dólares, a produção teve locações na Alemanha, na Holanda e na África do Sul. A beleza nas imagens se torna um dos pontos altos desse trabalho, tudo é muito bonito em cena.

Recomendado para aqueles que gostam de um bom filme do gênero drama.
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Julia

Até onde você iria para proteger seu filho? O filme de Erick Zonca, ‘Julia’, analisa essa questão de maneira invertida e coloca uma mulher, longe de ser a mulher mais perfeita do mundo, em uma situação onde sentimentos inexistentes nascem da maneira mais humana que existe, através do amor. A irresponsabilidade dos atos a levam num caminho árduo, tendo que superar obstáculos que ela mesma criou.

Julia é uma mulher amargurada pela vida. Busca compensação se divertindo, indo sempre muito arrumada aos bares populares e dormindo com homens que mal conhece. Vive a vida de maneira inconsequente, nutrindo cada dia que passa seu vício pelo álcool. Sem família e demitida do emprego, tem em seu único porto seguro a amizade com Mitc (Saul Rubinek), um homem também machucado por traumas que a bebida fez com seu passado. Aconselhada por esse amigo, Julia vai ao encontro dos Alcoólicos Anônimos e lá conhece uma jovem mexicana que a envolve numa história de seqüestro, roubo e muito drama, à procura de uma criança.

O longa consegue prender o espectador, mudando de foco a cada instante, provocando a análise dos diferentes prismas de um seqüestro. O comportamento da personagem principal (que dá nome a fita) é bastante polêmico e totalmente à margem de conseqüências. De Drama, a produção vira Thriller e, nesse ritmo alucinante imposto, o espectador não tira os olhos da telona. Com mais de duas horas e vinte de duração, algumas vezes vemos cenas desnecessárias, mas nada que incomode muito o público.

O grande destaque é para mais uma brilhante atuação da atriz Tilda Swinton. Impressionante o alcance emocional que consegue chegar com seus personagens, intensa e eletrizante nessa produção. Vale a pena ver todos os filmes dessa exuberante artista.

Altamente recomendado aos cinéfilos que gostam de filmes com muitas surpresas.


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06/01/2012

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Crítica do filme: 'Sentidos do Amor'

A grande virtude da humanidade é seguir em frente, haja o que houver. Com um raciocínio parecido com esse, o novo trabalho do diretor David Mackenzie explora ao extremo a maioria dos nossos sentidos, sob a ótica do amor. O comovente drama é um filme bastante original que leva o espectador a pensar em cima de tudo aquilo que está ocorrendo no planeta.

Na trama, uma cientista especialista em epidemias e um chef de cozinha (ambos vivendo na Inglaterra) começam a escrever uma história de amor após os traumas no passado de cada um deles. Porém, como prova dessa união, enfrentarão uma epidemia de escala global: as pessoas estão perdendo, um por um, os sentidos levando todos ao colapso de suas emoções. Será que esse amor é mais forte que tudo?

O ‘aprender a viver’ sob novas condições é o grande ponto de debate do filme escrito por Kim Fupz Aakeson. O primeiro sentido que se perde é o olfato, depois o paladar e os personagens ficam sem saber o que fazer. Alguns pensam positivamente, outros abandonam totalmente a ‘normalidade urbana’, um verdadeiro caos é montado em muitas cidades. Como Darwin falava em seus textos em séculos passados: Somente os mais fortes vão sobreviver. Mas será que há sobrevivência em um mundo sem sentido, literalmente falando?

Acompanhamos a história sob a ótica dos amantes Michael e Susan (Ewan McGregor e Eva Green). Assim que perdem o primeiro dos sentidos, mudanças ocorrem nas suas vidas. Oportunidades de conhecer novas coisas também, a cena na banheira onde comem creme de barbear e um sabonete exemplifica bem essa teoria. Conforme a raiva (sentimento que é uma espécie de interseção entre as perdas de sentido) chega, o casal apaixonado sabe que mais um sentido foi perdido e tem que recomeçar de novo, aprendendo novas maneiras de se viver.

A reflexão quando termina a fita é a prova que o filme toca em pontos importantes e de tamanho interesse pelo público. Não deixem de conferir a saga amorosa desses dois corações, aprendendo a viver num mundo sem sentido.


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05/01/2012

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Meu Querido Intruso

“Leve-me para a lua e Deixe-me brincar entre as estrelas, deixe-me ver como é a primavera, em Júpiter e Marte...” Quem de nós, meros mortais, já não sonhamos em voar até a lua? O longa de Lasse Hallstrom (diretor também do excelente ‘Regras da Vida’) nos aproxima dessa experiência ao som de uma canção muito famosa que se torna o grande destaque do filme. As confusões aprontadas por Sam são interpretadas de maneiras distintas pelo público, alguns entendem outros não.

Na trama, uma jovem sonhadora vai em busca de uma nova oportunidade de trabalho numa cidade longe de sua família. Como é muito ligada aos pais, se sente muito solitária no começo, até conhecer Sam, um homem mais velho e com ele viver uma intensa e divertida história de amor. No começo as experiências são positivas mas a peculiaridade de como Sam vive sua vida geram graves problemas de relacionamento com a família de sua noiva.

O grande ponto que o filme toca é o relacionamento familiar e a chegada desse novo membro à família. Muitos atritos, oriundos principalmente da ‘demasia do agrado’ imposta pelo novo genro, e confusões ganham contornos muitas vezes dramáticos. O longa escrito por Malia Scotch Marmo diverte e emociona ao mesmo tempo. O engraçado, para quem não leu a sinopse, é que o rumo da história em muitos momentos parece que será outro. O personagem excêntrico de Richard Dreyfuss gera uma certa incógnita durante boa parte dos 100 minutos de duração da fita.

Com um ótimo elenco e uma história cheia de amor e sentimentos, que giram ao redor de relacionamentos em tons de comédia e drama, ‘Meu Querido Intruso’ agrada a qualquer tipo de público. É uma ótima dica para alugar na locadora mais próxima!
  

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Woddy Harrelson! Ator que sempre consegue fazer o público se identificar com seus personagens

Hoje falaremos de um dos atores mais queridos pelos cinéfilos mundo à fora. Dono de uma técnica cênica bastante peculiar consegue fazer o público se identificar com seus personagens com uma facilidade impressionante. É defensor da legalização do uso da maconha e é militante em causas ecológicas, apoiando alguns grupos ambientalistas. Estamos falando do ator texano, Woddy Harrelson.

Woody nasceu em Midland, no Texas no final do mês de junho, no ano de 1961. Seu pai, Charles Harrelson Voyde, era um assassino de aluguel que foi preso pelo assassinato do juiz federal John H. Wood. Sendo condenado tempo depois, morreu durante a sua sentença de prisão perpétua. Que doideira não é mesmo pessoal? Daria um belo roteiro de filme essa história, não acham?

Em 1973 se mudou com sua mãe e seus irmãos para a cidade de Ohio. Estudou, viveu a adolescência e trabalhou em um parque de diversões. Em 1983 se tornou bacharel em Artes Cênicas e Inglês.
Seu primeiro trabalho de expressão na Tv foi no seriado ‘Cheers’, Sitcom americano que durou mais de 10 temporadas e revelou alguns atores para o cinema. Durante o tempo em que estivera trabalhando em ‘Cheers’, Harrelson começou a buscar uma carreira no mundo cinema. Seu primeiro trabalho foi há 25 anos atrás, em ‘Wildcats’, uma comédia de futebol que é do ano de 1986, onde contracenou com a famosa atriz Goldie Hawn. Após esse trabalho, fez seis filmes ‘Made for Tv’ até assinar para fazer o personagem Hank Gordon em ‘Dr. Hollywood’, comédia estrelado por Michael J. Fox.

Conforme o tempo ia passando, Woody Harrelson foi começando a fazer muitas amizades no mundo do cinema. Harrelson se tornou amigo de Wesley Snipes e em 1992 estrelaram o sucesso de bilheteria 'Homens Brancos Não Sabem Enterrar'. A comédia mostra a rivalidade entre brancos e negros nas quadras de basquete de Los Angeles. Até que uma dupla de jogadores (Woody Harrelson e Wesley Snipes) começa a aplicar vários truques durante as partidas. O longa rendeu muita visibilidade ao artista e a carreira no mundo cinematográfico estava começando a decolar. Logo depois da comédia de sucesso, em 1993, foi convidado para ser o par romântico de Demi Moore no filme ‘Proposta Indecente’. O público gostou mais a crítica caiu em cima do ator que até ganhou o indesejável Framboesa de Ouro na categoria ator coadjuvante.

O bacharel em artes não se abateu com as críticas e emendou 3 filmes no ano de 1994. O último deles, dirigido por Oliver Stone, se tornaria um marco em sua carreira, ‘Assassinos por Natureza’. A harmonia com Juliette Lewis em cena era demais, na história que falava sobre um casal altamente violento que rodou várias cidades fazendo dezenas de vítimas e virando assim atração da mídia sensacionalista. Um filme que vale a pena ser conferido pelos cinéfilos!

No ano seguinte voltou com a parceria com seu amigo Wesley Snipes e juntos protagonizaram mais um sucesso de bilheteria, ‘Assalto Sobre Trilhos’, filme que também tinha Jennifer Lopez no elenco.
Mas para Harrelson ser um astro de Hollywood, uma grande interpretação deveria fazer parte de seu currículo.  Dois anos mais tarde, sua obra-prima estava prestes a ser contemplada, o polêmico e eletrizante ‘O Povo Contra Larry Flint’. No filme, que é o melhor da carreira desse ótimo ator, Woody interpretou Larry Flint, homem que tornou a pornografia explícita de sua revista (Hustler) nos EUA dos anos 70. Esse filme cinéfilos, é pra ter na sua cabeceira! Até hoje não se sabe porque ele não venceu o Oscar daquele ano.
Indo para frente com sua carreira, após o grandioso sucesso de 1996, o ator fez bons filmes como: ‘Welcome to Sarajevo’, ‘Mera Coincidência’, ‘Crime em Palmetto’, ‘Além da Linha Vermelha’, ‘Ed TV’, ‘Tratamento de Choque’, ‘Onde os Fracos não Têm Vez’, ‘Sete Vidas’ e muitos outros.
Em 2009 voltou a figurar no gosto cinéfilo!  Concorreu ao Oscar por sua excelente interpretação no filme de Oren Moverman, ‘O Mensageiro’. Interpretou um maluco com pinta de super-herói no aclamado pelo público ‘Defendor’. Ainda, para fechar o ano com muito estilo, deu vida ao ótimo personagem Tallahassee no filme adorado por todos, ‘Zumbilândia’.

No ano passado (2011) estrelou o longa ‘Rampart’ (ainda não lançado no Brasil) que conta a história do veterano policial Dave Brown (Woody Harrelson), o último dos policiais renegados, que trabalha para cuidar de sua família, e luta pela sua própria sobrevivência. Esse é um filme aguardado por todos, mais uma explosiva atuação de Harrelson, não resta dúvidas.

Em 2012 será lançado o último filme que participou, ‘Jogos Vorazes’, longa que gera tremenda ansiedade dos cinéfilos por todo o planeta. O roteiro adaptado do livro de Suzanne Collins se passa em um futuro apocalíptico, onde dois adolescentes precisam competir em um reality show de sobrevivência.

É Aguardar para conferir!

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Sobre


O criador e único membro deste blog chama-se Raphael Camacho, analista de sistemas, economista, jornalista morador do Rio de Janeiro, tem 26 anos. Cinéfilo desde que se conhece por gente, tem esse blog a mais de três anos onde publica quase que diariamente.

Atualmente escreve sobre a sétima arte em algumas editorias de cinema na internet: Cinepop, Cinema.com.br, Salada de Cinema, Portal Plus TV, Infoco News e Revista Gypsy. Além de ter uma coluna mensal na revista da PUC-RJ (‘Pilotis’, até a presente data), ainda é colunista do Jornal ‘Folha Zona Sul’ e da Revista ‘Básica’. Publicou dois livros sobre a sétima arte: ‘Guia do Cinéfilo – Volume 1’ e ‘2’, respectivamente. Vendeu os dois volumes, todas as cópias, pela internet usando o grande volume de pessoas que o seguem nas redes sociais (mais precisamente: Twitter e Facebook).

Totalmente viciado em cinema europeu e asiático. Fã de David Lynch, Alexander Sokurov, Christopher Nolan, Darren Aronofsky e Gus Van Sant.

Entre seus preferidos: 'Um Sonho de Liberdade', 'A Vida Secreta das Palavras', 'A Regra do Jogo', 'Corações Livres', 'Um Lugar ao Sol', 'A Arca Russa', 'Veludo Azul', 'Brothers', 'Crepúsculo dos Deuses', 'Ben-Hur' e muitos outros.
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