07/08/2020

Crítica do filme: 'Virando a Mesa do Poder'

O mundo do poder é muito parecido em qualquer lugar do mundo. Disponível no catálogo da Netflix, o documentário Virando a Mesa do Poder nos apresenta mulheres inteligentes e com vontade de mudar a situação nas regiões onde vivem, decidindo se candidatar a uma vaga no congresso norte-americano. O documentário, importante principalmente sob o ponto de vista de abrir a mente dos jovens eleitores sobre as inúmeras possibilidades e da real importância do voto (que nos Estados Unidos não é obrigatório), é dirigido pela cineasta Rachel Lears. Lançado no início do ano passado, o filme não ganhou tanta repercussão. Mas vale a pena conferir.

Relatos fortes, impactantes, a maioria das candidatas que conhece mais de perto são mulheres, fortes e batalhadoras que abriram os olhos e não querem mais fechar. De Nevada até big apple, o case mais profundo chega da mais badalada cidade norte-americana, Nova Iorque, quando após 14 anos uma prévia para o senado acontece na cidade, tendo a debutante a uma vaga no congresso a ativista Alexandria Ocasio-Cortez. A campanha de todas as candidatas mostradas são baseadas em doações de outras pessoas, diferentes dos poderosos do outro lado que são impulsionados por outros já poderosos de grandes empresas. De maneira bem simples, o documentário passa um raio-x de como o poder é cheio de alianças polêmicas e somente a força de vontade do povo que pode algum dia mudar isso.

Engajamentos, lideranças femininas. Importante menções ao mais engajado universo de hoje em que vivemos, Virando a Mesa do Poder não deixa de ser uma série de relatos sobre como podemos todos juntos mudar um pouco sistemas tão do arco da velha.